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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

OITAVA DO NATAL

Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja celebra a Oitava do Natal, ou seja, nesses oito dias vive-se a exultação da grande Festa do Nascimento de Jesus como um dia só. 

Oitava tem dois sentidos no uso litúrgico cristão. No primeiro, é o oitavo dia após uma festa, inclusivamente, de forma que o dia sempre caia no mesmo dia da semana que a festa original. A palavra é derivada do latim octava (oitavo), com “dies” subentendido. O termo é também aplicado para todo o período de oito dias, durante o qual as ditas festas passam a ser observadas também. 

O Natal não é apenas a celebração do aniversário de Jesus, é memória da nossa redenção. São Leão Magno um pai do século V, afirma que, com o nascimento de Jesus, “brilhou para nós o dia da nossa redenção”.

Destacam-se o Dia do Natal com sua oitava, a Epifania e o Batismo do Senhor. No dia do natal, celebramos a humilde presença de Deus na terra, adoramos o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. É a festa da Divina solidariedade. Na epifania, conhecida como festa dos reis magos, celebramos a sua manifestação a todos os povos do mundo. O Batismo de Jesus no Jordão é a sua manifestação, no início da sua missão. Ele, o Servo da simpatia do Pai, destinado a ser luz das nações.

É importante resgatar a dimensão pascal do natal. O presépio, as encenações, os gestos e os cânticos do Natal e da epifania devem nos ajudar a celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da gruta, na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na manifestação a seu povo, no Jordão. Os ofícios de vigília, com o simbolismo da luz, retomam, de modo especial, o clarão da vigília pascal: lembram o nascimento e a manifestação do Senhor Jesus qual luz a iluminar os que andavam nas trevas. O Rito da aspersão, especialmente na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na divindade do Cristo, do mesmo modo como ele mergulhou em nossa humanidade.

A prática da celebração das oitavas pode ter tido suas origens na celebração de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo do Antigo Testamento. Porém, o número “oito” também pode ser uma referência à ressurreição, que na igreja antiga era geralmente chamada de “oitavo dia”.

Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma de oitavas. As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e, no oriente, a Epifania. Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para os conversos terem um alegre retiro.

O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente. Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários. O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo, São Lourenço e Santa Inês. A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância dos oito dias intermediários, além do oitavo. Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.

Fonte: Mons. Carlos


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A LITURGIA DAS HORAS

 Catequistas em Formação

Formação para Catequistas




LITURGIA DAS HORAS

Introdução

A Liturgia das Horas, também chamada de Ofício Divino, é a oração pública e comunitária oficial da Igreja católica. O nome “Liturgia das Horas” veio da reforma litúrgica pós-Concílio Vaticano II. Exprime ao mesmo tempo uma ação litúrgica da Igreja, e que, portanto, torna presentes os mistérios da salvação; e o seu objetivo peculiar de santificar as diversas horas do dia.

Já a palavra Ofício vem do latim "opus" que significa "obra". É o momento de parar em meio a toda a agitação da vida e recordar que a Obra é de Deus O nome foi utilizado durante séculos, até ao Concílio Vaticano II, e exprimia o carácter de obrigatoriedade (ofício) desta oração para os clérigos. Ao mesmo tempo, remetia para o dever de rezar, dado por Deus aos seus fiéis.

.A liturgia das horas consiste basicamente na oração quotidiana em diversos momentos do dia, através de Salmos e cânticos, da leitura de passagens bíblicas e da elevação de preces a Deus. Com essa oração, a Igreja procura cumprir o mandato que recebeu de Cristo, de orar incessantemente, louvando a Deus e pedindo-Lhe por si e por todos os homens.

O livro da Liturgia das Horas

O livro que contém os textos da liturgia das horas chama-se, Breviário. O nome provém do século XI, quando apareceu um livro que condensava num só volume o que até então se encontrava repartido por vários livros. Por ser mais “breve” e prático, passou ser conhecido por esse nome, que se manteve até à última reforma litúrgica para designar cada um dos volumes (Breviarium Romanum).

Quando o Ofício divino se organizou, foram necessários livros que contivessem os diversos textos utilizados para a sua celebração. Assim, surgiram vários livros, cada um contendo um determinado tipo de texto: o Saltério (para os salmos), o Antifonário (para as antífonas), o Hinário (para os hinos), o Leccionário (para as leituras), etc. Esse conjunto de livros era utilizado na celebração comunitária, que inicialmente era a mais comum.

Contudo, com a difusão da recitação privada, tornou-se clara a desvantagem de ter uma multiplicidade de livros. Foi-se então reunindo os materiais em volumes isolados, até que, no século XI, surgiu um só livro em que todos os textos necessários se encontravam compilados, aparecendo assim um volume que abreviava todos os outros: o Breviário. Tal livro destinava-se à recitação privada e a situações de viagem, ou semelhantes.

A reforma litúrgica tridentina consagrou o breviário como livro litúrgico para o Ofício divino, e assim permaneceu até aos nossos dias. Chamava-se então Breviário Romano (Breviarium Romanum) e apresentava-se geralmente em quatro volumes. São Pio X o reformou em 1 de novembro de 1911, com a bula Divino Afflatu, facilitando a recitação do saltério. Continuando essa reforma iniciada por São Pio X, a Sagrada Congregação dos Ritos simplificou as festas dos santos, com o decreto de 23 de março de 1955. A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II manteve a forma externa do livro litúrgico, modificando apenas o conteúdo.

Basicamente, a Liturgia da Horas se apresenta em quatro partes, cada uma destinada a uma determinada época do ano litúrgico:

1.   Advento e Natal.
2.   Quaresma, Tríduo Pascal e Tempo Pascal.
3.   Semanas 1 a 17 do Tempo Comum.
4.   Semanas 18 a 34 do Tempo Comum.

Ofício Divino das Comunidades 

Durante a reforma litúrgica do  Concílio Vaticano II, percebeu-se como oportuna a devolução deste costume a todos os membros da Igreja. Porém, a versão oficial da oração dista-se muito da realidade latino americana. Na década de 90, um grupo de liturgistas elaborou uma versão inculturada para uso das Comunidades Eclesiais de base, que foi chamada de Ofício Divino das Comunidades. O primeiro texto foi publicado em 1988.

O Ofício Divino das Comunidades, é uma modalidade de inculturação da Liturgia, que adapta a tradição litúrgica romana à realidade cultural e religiosa dos católicos brasileiros e latino-americanos. O Ofício Divino é uma oração para ser rezada pelos católicos durante três momentos do dia: Ofício de Vigília, da Manhã e da Tarde. Cada hora é composta por uma oração invitatória, recordação da vida, hino, salmo, leitura breve, meditação silenciosa, preces, Pai-nosso e bênção. A estrutura da oração é cristocêntrica e ecumênica. É uma forma de oração cantada por ser um ofício de louvor. A referência bíblica dessa oração são os salmos.

A Celebração da Liturgia das Horas

O Mistério de Cristo, principalmente a sua Encarnação e a sua Páscoa, que os católicos celebram na Missa, penetra e transfigura o tempo de cada dia pela celebração da Liturgia das Horas. Esta celebração, em fidelidade às recomendações apostólicas de “orar sem cessar” (Ef. 6-18) “Está constituída de tal modo que todo o curso do dia e da noite seja consagrado pelo louvor de Deus” (SC 84). Ela constitui “oração pública da Igreja”, na qual os fiéis (clérigos, religiosos e leigos) exercem o sacerdócio régio dos batizados.

Celebrar a Liturgia das Horas exige não somente que se harmonize a voz com o coração que reza, mas também “que se adquira um conhecimento litúrgico e bíblico mais rico, principalmente dos Salmos”. Os hinos e as ladainhas da Liturgia das Horas inserem a oração dos salmos no tempo da Igreja, exprimindo o simbolismo do momento do dia, do tempo litúrgico ou da festa celebrada. Além disso, a leitura da Palavra de Deus a cada hora (com os responsos* ou os tropários** que vêm depois dela) e, em certas horas, as leituras dos Padres da Igreja e dos mestres espirituais revelam mais profundamente o sentido do mistério celebrado, ajudam na compreensão dos salmos e preparam para a oração silenciosa. A Lectio divina, em que a Palavra de Deus é lida e meditada para tornar-se oração, está assim enraizada na celebração litúrgica. A Liturgia das Horas, que é como que uma antecipação para a celebração eu8carística, não exclui, mas requer de maneira complementar, as diversas devoções do Povo de Deus, particularmente a adoração e o culto do Santíssimo Sacramento.

Na Liturgia da Horas, o próprio Cristo “continua a exercer sua função sacerdotal por meio de sua Igreja” (SC 83); cada um participa dela segundo seu lugar próprio na Igreja e segundo as circunstâncias de sua vida: os presbíteros, enquanto dedicados ao ministério da palavra; os religiosos e as religiosas, pelo carisma de sua vida consagrada; os leigos, segundo suas possibilidades. “Os pastores de almas cuidarão que as horas principais, especialmente as vésperas, nos domingos e dias festivos mais solenes, sejam celebradas comunitariamente na Igreja. Recomenda-se que os próprios leigos recitem o Ofício divino, ou juntamente com os presbíteros, ou reunidos entre si, e até cada um individualmente”. (SC 100).

A "Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas" recomenda que “a Liturgia das Horas, tal como as demais ações litúrgicas, não é ação privada, mas pertence a todo o corpo da Igreja, manifesta-o e o afeta.” (nº 20). Por esse motivo, a Igreja recomenda que seja celebrada comunitariamente, pois assim se exprime melhor a sua essência intrínseca. Sempre que seja possível, a celebração em grupo, comunitariamente, é preferível à celebração individual. No entanto, a celebração individual continua a estar inserida na oração de toda a Igreja, pelo que toda a celebração da Liturgia das Horas é sempre a seu modo comunitária.

A Liturgia das Horas sendo uma ação que pertence a toda Igreja, possui um ministro delegado para isso. Para a celebração comunitária, ter-se-á um diácono ou o próprio padre. Nos mosteiros, pode celebrá-la o superior; sendo assim, até um bispo. Para a celebração individual ou comunitária quando somente leigos participam, o próprio fiel pode celebrá-la. A diferença reside no fato de se tratar de uma obrigação para os ministros ordenados (diáconos, presbíteros, bispos, arcebispos, cardeais e até do Papa) celebrar o Ofício Divino em todas as suas horas (Laudes, Hora Média, Vésperas e Completas), enquanto não é obrigação dos leigos celebrar o Ofício Divino em todos o seus momentos.

A Liturgia das Horas e sua história

O costume dos cristãos rezarem regularmente em diversos momentos do dia tem origem no costume judaico. Os judeus, no tempo de Jesus Cristo, tinham uma oração pública e privada perfeitamente regulamentada quanto às horas, composta de salmos e de leituras do Antigo Testamento. Jesus Cristo, enquanto judeu, certamente praticou este tipo de oração, e o mesmo terão feito os Apóstolos. Os cristãos continuaram com esse costume, praticamente nos mesmos moldes, dando-lhe, claro, um sentido cristão, pelo que às leituras do Antigo Testamento cedo se juntaram leituras dos Evangelhos e das Epístolas.

Jesus Cristo, ao longo dos Evangelhos, aparece frequentemente em oração, que aparece como parte essencial do seu ministério terreno. Do mesmo modo, recomenda aos seus discípulos que façam o mesmo e que “orem sem cessar”. Por esse motivo, os primeiros cristãos levaram a sério esta recomendação, pelo que tinham a oração regular como elemento essencial da sua vida cristã. Assim, encontramos nos Atos dos Apóstolos frequentes referências à oração dos primeiros cristãos e as horas determinadas em que essa oração era praticada, sempre com a intenção de cumprir o mandamento de Cristo.

Desde os primeiros séculos o Ofício Divino era guardado com esmero pela vida monástica. No quinto século da era cristã, São Bento estruturou o Ofício Divino em oito períodos, incluindo um no meio da noite especificamente para os monges. A Regra de São Bento se tornou um dos documentos mais importantes na formação da cultura ocidental. Com o aparecimento do monarquismo***, a oração regular passa a fazer parte integrante da vida consagrada. O fato de ser realizada por pessoas que dedicavam grande parte do seu dia à oração levou essa oração a se desenvolver e sua prática aumentar, incluindo várias horas durante o dia, além das tradicionais de manhã e à tarde.
Mais elaborada e comprida, a oração monástica acabou por influenciar a oração das catedrais, que integrou horas tipicamente monásticas.

No início, a oração da Igreja era presidida pelo Bispo, rodeado pelos seus presbíteros e diáconos e pelo povo cristão. Ora, com o desaparecimento dos diáconos e o envio dos presbíteros para zonas mais distantes da dioceses, onde se estabeleceram como enviados do bispo, tal celebração comunitária acabou por cair em desuso. Os presbíteros passaram então a rezar privadamente as diversas horas.

Além disso, a oração da Igreja foi-se tornando progressivamente desconhecida para o povo cristão, pelo fato de ser mantida em latim, língua que o povo do Império Romano foi progressivamente abandonando e deixando de entender. Isto motivou o Ofício Divino a se tornar uma prática quase só reservada aos clérigos, mentalidade que se enraizou na consciência dos cristãos e que se mantém até hoje, apesar de não ser o seu sentido original, que era de uma Oração de todo o povo de Deus.

As diversas horas litúrgicas

A essência da Liturgia das Horas é a santificação das horas do dia do cristão, através das várias horas canônicas. Após a reforma promovida pelo Concílio Vaticano II existem cinco ou sete horas canônicas. São elas: 

Ofício das Leituras, para ser recitado de madrugada, contudo, reconhecendo as necessidades de adaptação do homem moderno, a Igreja diz que pode ser recitado ao longo do dia, desde que se mantenha o caráter de vigília.

Laudes ou Oração da Manhã, que é uma oração de louvor dado a Deus pela vida recebida. Atualmente composta de um Salmo, um hino do Antigo Testamento e um Salmo de louvor, de onde provém o nome. Existem alguns outros elementos nessa oração, mas o coração é este mencionado. É nesta hora canônica que se recita o Benedictus ou o Cântico de Zacarias.

Hora média, que pode se desdobrar em mais três: Tércia ou Terça próxima das 09h00, Sexta, próxima do meio dia e Noa ou Nona, próxima das 15h00. Elas podem ser recitadas como sendo uma só, para não multiplicar excessivamente os horários canônicos.

Vésperas ou Oração da Tarde, composta por dois Salmos e um hino do Novo Testamento. Recita-se nessa hora o Magnificat, que é o Cântico de Nossa Senhora.

Por fim, as Completas ou Oração da Noite, composta por um Salmo e o hino de Simeão.

Esta é a essência das cinco horas canônicas da Liturgia das Horas que pode e deve ser recitada por todos os fiéis. Contudo, existem algumas pessoas que são obrigadas a rezá-las. É o caso dos sacerdotes e dos religiosos, mas nada impede que todos a recitem.

Composição das principais horas:

 

Laudes:

A hora das Laudes é a primeira oração do dia. É feita de manhã e significa "louvor", de modo que nessa hora é privilegiado o louvor a Deus pelo início de mais um dia e o recomeço do trabalho; sendo assim, o rito das Laudes é solene e reúne:

Invitatório:
Presidente: Abri os meus lábios, ó Senhor!
Resposta: E minha boca anunciará Vosso louvor!

·         Hino:
Para cada dia e cada momento do mesmo há um hino diferente.

·         1ª Salmodia:
Nas Laudes, a Salmodia é composta por dois salmos de louvor, intercalados pelo Cântico.

·         Cântico:
Sempre do Antigo Testamento.

·         2ª Salmodia:
Segundo e último salmo de louvor nas Laudes.

·         Leitura breve (e, se oportuno, faz-se a Homilia):
Breve momento em se ouve e, em seguida, medita-se a Palavra de Deus.

·         Resposta breve à Palavra de Deus:
Aqui, usa-se uma antífona para a resposta.

·         Cântico Evangélico:
Nas Laudes, o Cântico Evangélico será sempre o Benedictus, que é o Cântico de Zacarias narrado no Evangelho de São Lucas 1, 68-79.

·         Preces para consagrar o Dia e o Trabalho a Deus:
Para cada prece, assim como na Missa, há uma resposta da assembleia.

·         Oração do Senhor (Pai Nosso).

·         Oração conclusiva:
Para cada dia há uma oração própria. 



Hora Média (ou Meridiana)

A Hora Média pode ser celebrada às 9h00 (chamada de "Tércia" ou "Terça"), às 12h00 ("Sexta") e/ou às 15h00 ("Noa" ou "Nona"). Nessa hora, agradece-se pela manhã que está sendo vivida e pelos trabalhos que nela estão sendo realizados (9h00); agradece-se pela manhã que passou e pelo almoço, além de agradecer pela tarde que vai começar (12h00); agradece-se pela tarde que está sendo vivida e pelo trabalhos que nela estão sendo realizados (15h00). É composta essa hora dos seguintes elementos:

·         Inviatório:
P.: Vinde, ó Deus, em meu auxílio!
R.: Socorrei-me sem demora!

·         Hino:
Para cada dia e cada momento do mesmo há um hino diferente.

·         Salmodia:
Na Hora Média canta-se três salmos, podendo ser de louvor ou de súplica.

·         Leitura breve:
Momento breve em que se ouve e medita-se a palavra de Deus. Se for oportuno, pode-se guardar um momento de silêncio e, em seguida, faz-se o Responso.

·         Resposta breve à Palavra de Deus:
Ocorre das mesma maneira que nas Laudes.

·         Oração conclusiva:
Geralmente, toma-se a mesma oração que foi feita nas Laudes.


Vésperas:

As Vésperas são as orações do fim da tarde, podendo ser celebrada já no poente como no começo imediato da noite. Da mesma maneira como nas Laudes, as Vésperas agradecem ao Senhor, por sua vez e momento, o fim do dia e dos trabalhos. Ora, se de manhã, nas Laudes, agradecemos o começo do dia, agora, nas Vésperas, agradeceremos o fim do dia. Compõem as Vésperas os seguintes elementos:

·         Inviatório:
P.: Vinde, ó Deus, em meu auxílio!
R.: Socorrei-me sem demora!

·         Hino:
Para cada dia e cada momento do mesmo há um hino diferente.

·         Salmodia:
Nas Vésperas, temos dois salmos e, em seguida, o Cântico.

·         Cântico:
Sempre do Novo Testamento.

·         Leitura Breve (e, se oportuno, faz-se a Homilia):
Breve momento em se ouve e, em seguida, medita-se a Palavra de Deus.

·         Resposta breve à Palavra de Deus:
Aqui, usa-se uma antífona para a resposta, ou seja, ocorre das mesma maneira que nas Laudes.

·         Cântico Evangélico:
Nas Vésperas, o Cântico Evangélico será sempre o Magníficat (o Cântico de Maria), do Evangelho de Lucas, 1- 46-55.

·         Preces ou Intercessões:
Agradecem a Deus pelo dia terminado e pedem por todo o Povo de Deus, pela Igreja e, na última prece, pelos falecidos.

·         Oração do Senhor (Pai Nosso).

·         Oração conclusiva:
Uma oração para cada dia litúrgico, sempre diferente da oração que foi feita nas Laudes.


Completas:

A hora das Completas é rezada à noite, à preparação para dormir. É tomada como a última oração do dia e é composta dos seguintes elementos:

·         Inviatório:
P.: Vinde, ó Deus, em meu auxílio!
R.: Socorrei-me sem demora!

·         Ato de Contrição:
Pede-se perdão a Deus pelos pecados cometidos através do Ato de Contrição.

·         Hino:
É usado um hino próprio do ordinário, ou seja, um mesmo hino para essa oração; porém, tem-se duas opções para serem cantadas fora do Tempo Pascal e uma única opção para ser usada dentro do Tempo Pascal.

·         Salmodia

·         Leitura breve

·         Resposta breve à Palavra Deus:
Ocorre das mesma maneira que nas Laudes.

·         Cântico Evangélico:
Nas Completas, usa-se o Cântico de Simeão Nunc Dimítis, do Evangelho de São Lucas 2, 29-32.

·         Oração conclusiva:
Usa-se todos os dias a mesma oração:
O Senhor todo-poderoso nos conceda uma noite tranquila e, no fim da vida, uma morte santa. Amém.

·         Antífonas finais de Nossa Senhora:
Por fim, canta-se ou reza-se uma das antífonas propostas no ordinário, entre elas a Salve Rainha e, no Tempo Pascal, a Regina Coeli.

Considerações finais:

O Concílio Vaticano II incentivou a que, cada vez mais, se recite a Liturgia das Horas com a comunidade dos fiéis, para que esse tesouro da Igreja não fique reservado somente aos padres, mas que seja distribuído também aos fiéis, para que possam santificar o dia por meio da oração.

Para a oração, nada melhor do que utilizar a própria Palavra de Deus para falar com Ele. Por isso, a recitação da Liturgia das Horas é uma escola de oração. Jesus Cristo recitou também os Salmos. Os Apóstolos igualmente. Da mesma forma, a Igreja continua recitando esta belíssima liturgia ao longo dos séculos.

O Papa Paulo VI ao promulgar a reforma da Liturgia das Horas, através da Constituição Apostólica Laudis Canticum, iniciou-a com uma frase que oferece a nota teológica da Liturgia das Horas. Ele disse:

O CÂNTICO DE LOUVOR que ressoa eternamente nas moradas celestes, e que Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, introduziu nesta terra de exílio, foi sempre repetido pela Igreja, durante tantos séculos, constante e fielmente, na maravilhosa variedade de suas formas.”
Assim, quando se recita as orações da Liturgia das Horas louva-se a Deus, na terra, fazendo um louvor que no céu é incessante. Na santificação do dia, das horas, no tempo, a realidade da eternidade se faz presente. Também nós queremos, por meio do louvor, transformar a nossa vida em história de salvação.”

* Responso: Palavras pronunciadas ou cantadas nos ofícios da Igreja católica.
** Tropário: poema presente nos rito das Igrejas do Oriente, tocado como forma do louvor.
*** Monaquismo: forma de vida cristã totalmente consagrada a Deus no retiro, no silêncio.


FONTES CONSULTADAS:

Catecismo da Igreja Católica CIC. São Paulo: Loylola, 2000.

Constituição Sacrossanctum Concilium. Documentos do Concílio Vaticano II: constituições, decretos, declarações. Petrópolis: Vozes, 2002.

Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas. São Paulo: Paulinas, 2010.

MELO, Agostinho de Vieira et al. Ofício Divino das Comunidades. São Paulo: Paulus, 1994.


Paulo VI. Constituição Apostólica Laudis Canticum. 1970.



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Você pode acompanhar a LITURGIA DAS HORAS, em qualquer das “horas” do dia no site:



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ANEXO 01


O USO DO OFÍCIO DIVINO (LITURGIA DAS HORAS) NA CATEQUESE

Uma das maneiras de celebrar a catequese é usando um modelo de celebração semelhante à do Ofício Divino. É envolvente, bastante orante e participativo. Mas é importante, antes de tudo, esclarecer o que significa Ofício Divino.

O Ofício Divino é herança dos judeus

O Ofício Divino é uma herança dos judeus muito bem acolhida pelos cristãos desde o início do Cristianismo. É o método privilegiado de oração dos padres e religiosos desde muito tempo e, após um impulso do Concílio Vaticano II, também muitos leigos, individualmente ou em comunidade, encontraram nele um jeito muito especial de fazer suas orações. Os judeus costumavam fazer a memória do Deus criador e libertador, cantando os Salmos, em algumas horas fixas do dia. Desse modo, renovavam sua fidelidade ao Deus da Aliança e ofereciam a Ele toda a sua vida.  O Salmo 55 faz uma referência clara a esse costume: “De manhã, de noite e ao meio dia oro ao Senhor minha lamentação e Ele escuta a minha voz”(55,17).

Jesus, como judeu fiel às tradições do seu povo, conheceu esse costume de orar três vezes ao dia e, certamente, o realizou com muita alegria. Inclusive, recomendou aos discípulos que rezassem permanentemente (cf. Lc 18,1;21.36). Por isso, podemos dizer que essa oração do povo de Deus é a oração do próprio Jesus Cristo, ao qual as primeiras comunidades seguiram fielmente.

Por que esse nome: Ofício Divino?

O Ofício Divino é mais conhecido como Liturgia das Horas, porque é rezado em determinadas horas do dia, com a finalidade de santificá-lo e consagrar o tempo a Deus, numa total disposição para realizar a sua vontade. Cada dia é visto como uma bênção especial de Deus, e precisa ser bem vivido, numa dimensão de louvor e gratidão. Por isso, pedimos sempre ao Senhor: “ensinai-nos a bem contar nossos dias, para que tenhamos um coração sábio” (Sl 90, 12).

O nome “Ofício Divino” surgiu num período da história da Igreja em que ao povo já ficava difícil parar com as suas atividades tantas vezes ao dia, para a oração comunitária (em alguns lugares tornou-se costume rezar até seis vezes ao dia!). A oração da Liturgia das Horas foi ficando restrita aos monges e padres, como um ministério (daí a expressão “ofício”) de orar em nome de toda a Igreja, para que o louvor de Deus não parasse no tempo. Se, por um lado, essa maneira especial de rezar foi se estruturando, se organizando melhor, por outro lado, o povo foi se distanciando desse bonito costume.

A reforma do Concílio Vaticano II insistiu no resgate da Liturgia das Horas (SC 83-101), sobretudo com a intenção de devolver ao povo essa tradição tão especial que lhe pertencia como oração de todos os fiéis, e não somente do clero ou dos religiosos.

No Brasil, o Ofício Divino das Comunidades surgiu como uma maneira criativa, simples e bem inculturada de rezar a Liturgia das Horas. As experiências crescentes das comunidades espalhadas pelo país afora tem legitimado a sua prática e ajudado muito na divulgação desse método importante de oração. Quando as comunidades entoam os salmos, escutam a Palavra e a confrontam com os fatos da vida, meditam e oram – sobretudo em pequenos grupos – elas alimentam sua fé e se encorajam para o testemunho do projeto libertador de Jesus.

Na catequese, o Ofício Divino também tem seu lugar. Pode ser uma importante “escola de oração”, pois, enquanto se celebra o Ofício com as crianças, ao mesmo tempo em que rezam, elas também aprendem um método eficaz e prazeroso de falar com Deus e experimentar a presença amorosa d’Ele em suas vidas.

Ofício Divino na catequese: iniciação aos sinais sagrados

O Ofício Divino, já faz parte de experiências feitas por algumas comunidades catequéticas, que têm rezado com os catequizandos a partir do esquema básico do Ofício Divino, suprimindo ocasionalmente alguma parte dele, mas com uma intenção precisa de ajudá-los na assimilação teórica e prática da simbologia litúrgica. Ao mesmo tempo em que a criança exercita o método proposto pelo Ofício, aprende o sentido dos sinais sagrados que são mais comuns nas celebrações litúrgicas, sobretudo da Missa.

As orações acontecem de acordo com a programação de cada comunidade, semanalmente ou em ocasiões especiais. Em alguns lugares, pelo menos uma vez ao mês, todas as crianças deixam o encontro costumeiro da catequese para um momento celebrativo, tendo como roteiro o Ofício Divino. Catequistas, crianças e pais se encontram para, juntos, celebrar a caminhada, ouvir a Palavra de Deus, cantar os Salmos e aprender, rezando.

Elementos básicos do Ofício Divino na Catequese

A estrutura do Ofício Divino rezado na catequese praticamente segue o esquema do Ofício Divino das Comunidades. Algumas partes são abreviadas ou suprimidas, sem prejuízo para o método celebrativo. Outros elementos são acrescentados, sobretudo a explicação catequética e a vivência simbólica.

Preparação: O ambiente seja devidamente preparado, de modo acolhedor e convidativo à oração. Haja um lugar especial para a Bíblia (pode ser uma estante ou pano decorativo). Folhas de canto, símbolos e outros materiais devem ser providenciados com antecedência e com muito carinho. De preferência, faça-se sempre em círculo, com os símbolos ao centro.

Mantra: é um refrão meditativo, a ser cantado repetidamente, o que auxilia bastante na criação de um clima tranquilo e sereno, sobretudo interior. São João Crisóstomo já dizia: “não se põe incenso em carvão apagado”.

Abertura: consta de versos que são entoados por um solista e repetido pela assembleia orante. Quase sempre são tirados de textos bíblicos ou inspirados neles. No Ofício Catequético, os versos da abertura fazem referência ao tema e símbolo litúrgico escolhido para aquele momento celebrativo.
            
Recordação da vida: os fatos e acontecimentos do dia-a-dia, desde aqueles mais próximos da realidade dos catequizandos (família, bairro, cidade) até os mais distantes, são evocados para que a vida concreta seja rezada, celebrada. São recordados acontecimentos bons e ruins, sinais de alegria e também de tristeza. Afinal, tudo é vida, tudo é conteúdo de oração.

Salmo: elemento essencial do Ofício, um salmo é sempre cantado. De acordo com a possibilidade da assembleia, seja cantado por todos, de preferência em dois coros; outro modo de rezar o salmo é respondendo a um refrão, entre estrofes entoadas por um solista. O salmo também é escolhido de acordo com o tema do dia. O Ofício das Comunidades traz versões bem populares e práticas para a celebração. De acordo com a idade das crianças, preferência seja dada a salmos simplificados, com poucas estrofes e com palavras bem compreensíveis.

Texto bíblico: seguindo o tema proposto para a celebração, um texto bíblico é escolhido e solenemente proclamado. Pode ser precedido por um canto de escuta e aconselha-se que sempre seja seguido de um tempo de silêncio, partilha ou brevíssima reflexão.

Reflexão catequética: para aprofundar o sentido do tema escolhido, aqui é o momento apropriado para um comentário sobre o símbolo litúrgico. Essa reflexão visa a ajudar os catequizandos na compreensão simbólica, o que facilitará imensamente posteriores experiências com esse símbolo, sobretudo na Missa.

Prece, louvor, ação de graças: nesse momento, o grupo é convidado a fazer eco da Palavra e do tema já desenvolvido desde o início da celebração, fazendo orações espontâneas ou previamente preparadas. É interessante concluir esse momento de oração com a oração por excelência, o Pai-Nosso. Bem motivado, esse momento acontece de modo muito bonito, pois as crianças sabem ser muito sinceras e espontâneas!

Oração final e conclusão: uma breve oração e o pedido das bênçãos de Deus encerram o Oficio catequético.

Pe. Vanildo Paiva
Especialista em Catequese e Liturgia


ANEXO 02:

DICAS DE LEITURA:


Ofício Divino de Adolescentes e Crianças
Paulus:

Ofício Divino de adolescentes e crianças é uma adaptação do já popular Ofício Divino das Comunidades, preparado exclusivamente para as novas gerações que iniciam seu caminho de fé. Assim como aprendemos a nos comunicar prestando atenção e repetindo falas e gestos que ouvimos e vemos, trata-se de possibilitar aos adolescentes e às crianças o acesso à linguagem comunitária da fé, com seus salmos, hinos, gestos, orações, silêncios...





Instrução geral sobre a Liturgia das Horas
Comentários de José Aldazábal

Paulinas:



A obra quer levar a uma melhor compreensão e celebração da Liturgia das Horas, para que os que oram - tanto pessoal quanto comunitariamente - conheçam as motivações do que fazem; que não apenas saibam em cada momento como oram, mas também, e sobretudo, o que oram e por que ou para que oram com estes determinados elementos, e qual seu sentido espiritual. O livro traz comentário no pé da página com as referências internas ou "lugares paralelos" dos diversos temas e um índice analítico que pode ajudar ainda mais a relacionar os vários subtítulos ou veios que aparecem na referida Instrução.



https://www.paulinas.org.br/loja/instrucao-geral-sobre-a-liturgia-das-horas


ANEXO 03



ESTRUTURA DO OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES

1. Chegada – silêncio, oração pessoal (criar um clima de recolhimento com a repetição de um mantra em melodia de salmo).
2. Abertura – canto feito por repetição (solista e coro).
3. Recordação da vida – pedir que os irmãos e irmãs lembrem fatos, pessoas ou situações que marcaram a semana que passou.
4. Hino – canto que marca a hora do dia, o tempo litúrgico corrente ou a festa litúrgica, de santo, do padroeiro.
5. Salmo – escolher um salmo apropriado para o que querem celebrar.
6. Leitura bíblica – leitura do dia ou do Evangelho do domingo seguinte.
7. Meditação – silêncio, partilha, repetir refrões que chamaram a atenção.
8. Cântico evangélico – para manhã (Lc 1,68-79 – cântico de Zacarias); para fim da tarde ou noite (Lc 1,46-55 – cântico de Maria)
9. Preces – podem ser espontâneas
10. Pai-nosso
11. Oração final: pode ser rezada a oração do dia
12. Bênção

Três pessoas conduzem o ofício: o dirigente introduz a recordação da vida, introduz as preces, convida à meditação, ao Pai-nosso, faz a oração final e a bênção; o leitor faz as preces e proclama a leitura, e o cantor entoa a abertura, o hino, o salmo e o cântico evangélico.

OFÍCIO PARA O TEMPO COMUM

ABERTURA (para manhã):

Estes lábios meus, vem abrir, senhor, (Bis)
Cante esta minha boca sempre o teu louvor. (Bis)
Venham, adoremos a nosso Senhor, (Bis)
Com a Virgem Maria, mãe do Salvador! (Bis)
Vibra de alegria o meu coração, (Bis)
Ao meu Senhor e Rei eu canto esta canção.(Bis)
Teu ouvido inclina, vê teu Rei, Senhor (Bis)
Com tua formosura Ele se encantou. (Bis)
Vão lembrar teu nome gerações inteiras, (Bis)
Vão te louvar os povos, de toda maneira. (Bis)
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. (Bis)
Glória à Trindade santa, glória ao Deus bendito. (Bis)
Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis);
Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação. (Bis)

OU:

Estes lábios meus, vem abrir, Senhor, (Bis)
Cante esta minha boca sempre o Teu louvor! (Bis)
Venham e cantemos com muita alegria, (Bis)
Espírito Divino brilhou neste dia! (Bis)
O amor de Deus em nós derramado, (Bis)
Qual Mãe consoladora já nos foi doado. (Bis)
Teu divino Espírito a nós enviando (Bis)
De toda a terra a face Tu vens renovando. (Bis)
Brilhe a Tua face sobre nós, Senhor, (Bis)
Conheça o mundo inteiro Teu imenso amor. (Bis)
Vibre de alegria o universo todo; (Bis)
Nosso Senhor é justo e conduz seu povo. (Bis)
Que os povos todos vos celebrem, Deus! (Bis)
Tragam todos os povos os louvores seus! (Bis)
Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos, (Bis)
Cantemos com alegria nossa louvação! (Bis)

OU (para a tarde ou noite):

Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (Bis)
Cantemos Aleluia! Resplandece a luz! (Bis)
Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (Bis)
Ao Deus do universo venham festejar! (Bis)
Seu amor por nós, firme para sempre, (Bis)
Sua fidelidade dura eternamente! (Bis)
Venham e cantemos com muita alegria, (Bis)
Espírito divino brilhou neste dia! (Bis)
O amor de Deus em nós derramado, (Bis)
Qual Mãe consoladora já nos foi doado. (Bis)
Tua Luz, Senhor, clara como o dia (Bis)
É chama que incendeia e traz alegria. (Bis)
Suba nosso Incenso a Ti, Ó Senhor! (Bis)
Nesta Santa Vigília, oferta de louvor! (Bis)