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sexta-feira, 17 de março de 2017

JESUS E A MULHER SAMARITANA

O encontro de Jesus com a Samaritana é uma catequese grandiosa sobre a Nova e Eterna Aliança que Deus sela conosco pelo Dom do Espírito Santo, na Ressurreição de Jesus. A Samaritana é figura simbólica de Israel, e Jesus encontra-a “junto ao poço”… Encontrar “junto ao poço” é o símbolo bíblico mais antigo para falar do desposório, da Aliança. Sempre que alguém se encontra “junto ao poço”, na bíblia, casa-se! Assim é também aqui…

Em Jesus, o Cristo, Deus encontra de novo o Seu Povo “junto ao poço”, desposa-o de novo e para sempre numa Aliança que não mais acabará. A infidelidade está revelada na linguagem dos “maridos”… Os cinco são exatamente os cinco grandes impérios sob os quais Israel tinha estado oprimida até então, “e o que tens agora também não é teu” (o império romano).

O Dom do Espírito, por Jesus, é um Dom de Libertação do nosso Deus, cura das nossas infidelidades, perdão das nossas idolatrias, libertação das nossas submissões. Por isso a mulher pode “deixar o cântaro para trás” e renascida da Água Viva do Poço da Aliança correr a dar testemunho. 


O testemunho que dá é o do encontro surpreendente com Jesus que se vai conhecendo progressivamente. Começa por chamá-lo “Tu, judeu”… Depois, “Vejo que és um Profeta”… Depois ainda, “Não será ele o Messias?!” Por fim, todos ao encontrarem Jesus pelo intermédio do testemunho da mulher exclama: “É o Salvador do Mundo!”

É sempre uma história de amizade e revelação o que iniciamos quando nos aproximamos também do Poço da Aliança, da Fonte da Água Viva do Espírito Santo que é Jesus. Deus está permanentemente disposto a renovar todas estas experiências conosco. SEMPRE! Que esta “quarentena” que temos o privilégio de viver nos encontre mais disponíveis a este “encontro junto ao poço”, a este diálogo de Jesus conosco, do que a outras “preocupações quaresmais” que a nossa vida já nos provou, ano após ano, não mudarem rigorosamente nada dentro de nós…


Porque a mudança acontece quando podemos proclamar como aquela mulher: “Encontrei-o! Conheceu-me! Disse-me tudo o que eu fiz! E sem me julgar, amou-me assim.” 

Pe. Rui Santiago

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