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quarta-feira, 21 de abril de 2021

PARTE V - CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA (CIgC) FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS

“EU CREIO, NÓS CREMOS...”

 

“Creio para compreender, e compreendo para crer melhor”. (Santo Agostinho de Hipona - Séc. V) 


Iniciamos agora a leitura da PARTE I - Segunda Seção do Catecismo sobre a "Profissão de fé". Isto requer uma leitura prévia desta parte no CIgC. Estamos falando dos itens 185 a 231. Os itens anteriores (Primeira Seção), referente a "Revelação", veremos junto com a "Trindade" na VI PARTE do nosso estudo.



CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

PARTE I – A PROFISSÃO DE FÉ

Segunda Seção


A profissão da fé cristã e os símbolos da fé

 

No decorrer da história da salvação, encontramos muitas profissões de fé, isto é, declarações que fiéis fazem sobre suas crenças como pessoas e povos que, com alma incansável na busca do bem, escolhem vivenciar suas virtudes a partir do seguimento de Cristo (Mt 10,32; Rm 10,9-10). A profissão de fé expressa uma postura doutrinal, apresentando os princípios fundamentais de convicções religiosas e de aspectos da fé a serem reverenciados e vivenciados dentro de determinadas crenças. 

Na Igreja Católica Romana, a profissão de fé, sinal (símbolo) de identificação dos cristãos que resume as principais verdades da fé, é conhecido popularmente como Credo ou Creio. Isso não apenas pelo fato de começar pela palavra “Creio” mas, também, por ser teologicamente denominado “Símbolo da fé”, como um sumário das principais verdades da fé cristã. Utilizado nos primeiros séculos na Igreja de Roma, liderada por Pedro, o Credo que recitamos na missa, resume a fé dos apóstolos sendo chamado também de Símbolo dos Apóstolos, já que apresenta um resumo do pensamento, das atitudes, das pregações e da fé dos apóstolos de Cristo. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “desde a origem, a Igreja apostólica exprimiu e transmitiu a sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos. Mas bem cedo a Igreja quis também recolher o essencial da sua fé em resumos orgânicos e articulados, destinados sobretudo aos candidatos ao Batismo” (CIgC 186).

Ao longo dos séculos, dependendo das necessidades e das diferentes épocas, inúmeras foram as profissões ou símbolos da fé: os símbolos das diferentes Igrejas apostólicas e antigas, o símbolo de Santo Atanásio, as profissões de fé de alguns concílios ou de alguns papas.  Nenhum deles foi inútil ou é ultrapassado, todos ajudam a abraçar e aprofundar a nossa fé.  

Entre todos os símbolos da fé, há dois que têm um lugar muito especial na vida da Igreja:

O Símbolo dos Apóstolos: assim chamado porque se considera, com justa razão, o resumo fiel da fé dos Apóstolos. É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma. A sua grande autoridade vem do fato de ser o símbolo adotado pela Igreja romana, aquela em que Pedro, o primeiro dos Apóstolos, teve a sua cátedra, e para a qual ele trouxe a expressão da fé comum.

O Símbolo Niceno-Constantinopolitano: que deve a sua grande autoridade ao fato de ser proveniente dos dois primeiros concílios ecumênicos, de Niceia em 325 e de Constantinopla em 381. Ainda hoje continua a ser comum a todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente.

O Catecismo de São Pio X, dá a seguinte tradução (texto) do Credo dos Apóstolos. Em sua argumentação do Credo, o Catecismo mantém a divisão tradicional dos doze artigos (lembrando os 12 apóstolos) fazendo ocasionais referências ao Credo Niceno-Constatinopolitano.

 

Credo Símbolo dos Apóstolos

1. Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra;

2. E em Jesus Cristo, um só seu Filho (seu único Filho), Nosso Senhor,

3. Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem;

4. Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;

5. Desceu ao reino dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia;

6. Subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,

7. De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

8. Creio no Espírito Santo,

9. Na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos,

10. Na remissão dos pecados,

11. Na ressurreição da carne,

12. Na vida eterna.

Amém!


O Credo Niceno-constantinopolitano resultou dos dois primeiros concílios da Igreja: em Nicéia (ano 325) e em Constantinopla (ano 381). Seu conteúdo é mais explícito e mais detalhado.

 Credo Niceno-Constantinopolitano

 Creio em um só Deus,Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra

De todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
Gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos céus. 

E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria. E Se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras;
e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo. Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas.

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo Para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e vida do mundo que há-de vir.

Amém.

 

Nos primeiros séculos, os cristãos deviam aprender de memória o Credo. Este lhes servia de oração diária, para não esquecerem o compromisso assumido com o Batismo. Na Carta “A Porta da Fé" de Bento XVI lemos (pg. 13) uma citação de Santo Agostinho instruindo durante a Entrega do Credo:

 

“O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós o recebestes e o proferistes, mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele.”

 “Professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos”, cita ainda Bento XVI, no item 10. O papa emérito afirma que é importante conhecer os conteúdos da fé para aderir plenamente com a inteligência e vontade ao que propõe a Igreja, através do Catecismo da Igreja Católica. Ressalta ainda (item 4), que os conteúdos essenciais: “Necessitam ser confirmados, compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado”.

Creio é a síntese da crença católica, que ajuda o crente a viver a obediência de fé católica


PROFESSANDO A  NOSSA FÉ...

A primeira profissão de fé de fé do cristão é feita no Batismo, e uma vez que ele é dado “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19), as verdades da fé professadas, estão intimamente ligadas às três pessoas da Santíssima Trindade (CIgC 189).

Segundo o CIC (item 190) o Credo é basicamente dividido em 03 partes: Crer em Deus Pai, em seu filho Jesus e na sua história e no poder do Espírito Santo responsável pela Igreja e a santificação de todos, em analogia à Trindade. 

Recitando a 1ª Parte:

 EU CREIO... que Deus é amor (1Jo 4, 8-16), vem ao nosso encontro, revela-nos o seu ser e o seu plano de salvação “Deus quer que todos se salvem” (1Tm 2, 4). Deus se revela através dos acontecimentos (sonhos, prodígios, envio de líderes, etc.) e palavras (profecias, promessas, boas notícias, etc.). A Revelação de Deus condensada na Escritura continua acontecendo na história, continua dando vida para as pessoas/povos. Pela fé o ser humano acolhe a revelação, ouve, aceita e passa a pôr em prática a Palavra de Deus. OUVIR vem da palavra obediência (latim: ob-audire), para a fé é muito importante que haja escuta. Quem não se dispõe a escutar, quem não faz silêncio interior, quem já se acha dono da verdade, terá muita dificuldade no campo da fé.

 EM DEUS PAI... Até a metade do século passado, correspondendo a uma pedagogia autoritária e repressora, Deus era visto como patriarca autoritário, patrão cruel. Hoje se vê um Deus Pai amoroso, mas, também exigente, condescendente com nossas fraquezas mas, estimulador de nossas capacidades. Porque seguimos a Jesus, podemos chamar Deus de Pai, ter uma relação afetuosa com este Deus-Pai, visto como amparo e segurança. Se somos filhos do mesmo Pai, somos irmãos, daí, o despertar para a tolerância, o respeito às diferenças individuais, a solidariedade. Amar como o Pai ama é colaborar com Ele na instauração do seu  Reino a fim de que todos os seus filhos possam viver com dignidade. Crer em Deus Pai é denunciar as idolatrias do mundo!

 TODO PODEROSO, CRIADOR DO CÉU E DA TERRA... A criação é o transbordamento do amor divino. Qual a atitude dos cristãos diante do mundo criado por Deus? Contemplação: para reconhecer a beleza da criação;  trabalho: em que usamos nossa inteligência para transformar a natureza em favor da vida, mas sem usar e abusar das coisas do mundo. Nossa missão é espelhar a bondade criadora e o amor salvador de Deus Pai. No Batismo recebemos a função de ser como Jesus: Rei-Pastor.

Recitando a 2ª parte:

CREIO EM JESUS CRISTO... “ Este é o meu Filho, o escolhido, escutai-o” (Lc 9,35), manifesta-se Deus Pai. No Rio de Janeiro, o Papa Francisco (JMJ), pede que não se esprema a Fé, não se faça “espremedura” de fé como há espremedura de laranja, etc. A fé em Jesus Cristo não é uma brincadeira, é a fé no Filho de Deus feito homem, que amou e morreu por nós. O papa recomenda que se leia as Bem-aventuranças como Plano de Ação e o capítulo 25 de Mateus que é o regulamento segundo o qual vamos ser julgados.  Jesus nos traz a Deus e nos leva a Deus, deixe-se amar por Jesus, é um amigo que não decepciona, garante o papa. Ele nunca decepciona ninguém, só em Cristo morto e ressuscitado encontramos a salvação e a redenção. O papa desafia perguntando: Qual você quer ser? Quer ser como Pilatos, que não tem a coragem de ir contra a corrente, para salvar a vida de Jesus, e lava as mãos?  Jesus está olhando agora para você e lhe diz: quer ajudar-me a levar a Cruz?- Crer em Jesus é aderir a Ele como único salvador (Rm 10, 9-10), o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,5). Jesus parte para o céu e envia o Espírito Santo fundando a Igreja missionária com o mandado: “ Ide e fazei discípulos todos os povos.... Batizai...” garantindo que estará conosco até o fim dos tempos!           

Recitando a 3ª parte:

 CREIO NO ESPÍRITO SANTO... Nos evangelhos  vemos a ação do Espírito Santo. Em João é o sopro de Jesus que quer nos insuflar seu amor, para que possamos senti-lo fisicamente, ter consciência dele em cada respiração; para que possamos abrir nossas portas fechadas (ver Jo 20,19) e nos abrirmos para outras pessoas. Em Jo 20, 22s o Espírito Santo se expressa no perdão. O Espírito Santo flui em nós como uma fonte (Jo 7, 38) que nos capacita a enfrentar nossa vida sem medo. João  ainda coloca o Espírito Santo como o advogado que está ao nosso lado: nos acompanha, luta por nós e nos protege. Para Lucas o Espírito Santo é confiança, capacita a falar do seu interior, do coração, expressar sentimentos. Para Lucas é o  Espírito Santo que nos dá a possibilidade de agir como Jesus. Paulo na Carta aos Coríntios, fala dos muitos dons do Espírito Santo (1Cor 12, 8-10) assim como Isaías 11,2s que  cita os sete dons que transforma o que é terreno em divino. Viver a partir do Espírito é um desafio a adotar novas formas de comportamento. Paulo ainda em 2 Cor 3,17 coloca a liberdade como sinal mais importante do Espírito: “O Senhor, porém, é o Espírito, e ali onde o Espírito do Senhor está presente existe liberdade”. E da ação do Espírito Santo, surge a IGREJA EM QUE CREMOS!

Na sequência recitamos...

CREIO NA SANTA IGREJA... Igreja designa o Povo de Deus, assembleia dos que pela fé e pelo batismo se tornam filhos e filhas de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo. Jesus compara com a videira (Jo15,5-6) dizendo: “Eu sou a videira e vós, os ramos.” São Paulo  compara com o corpo: Cristo é a cabeça que vivifica o corpo chamado “Místico”, sobrenatural. A Igreja como a Trindade, é família. É a Igreja querida e fundada por Jesus, uma Igreja de comunicação e participação.

A Igreja é santa porque Cristo entregou-se por ela e para fazer dela santificadora. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. Nós pecadores temos a santidade por vocação.

Por meio da Igreja, Sacramento de Cristo, temos os sacramentos que nos possibilitam a salvação, são sinais de Cristo que nos abrem as portas do céu. O céu é o estado de felicidade suprema e definitiva, não é um lugar físico como muitos imaginam. Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade ( 1Tm 2,4), mas não impõe. Amor não se impõe, se propõe! E a partir daí, vem a crença na santificação, comunhão, remissão dos pecados, ressurreição e vida eterna.


CAROS CATEQUISTAS:

LER: Itens 185 a 231 do CIgC, fazer suas ponderações e expor suas dúvidas nos comentários! Aos participantes que fizerem a atividade, será enviado um arquivo com material mais completo sobre o CREDO.



CATEQUESE DE SÃO CIRILO DE JERUSALÉM SOBRE CREDO


“Abraça, cuidadoso, unicamente a fé que agora a Igreja te entrega para aprendê-la e confessá-la, protegida pelos muros de toda a Escritura. Já que nem todos podem ler as Escrituras, uns por falta de preparo, outros por qualquer ocupação que os impede de conhecê-la, para que não pereçam por ignorância, encerramos nos poucos versículos do Símbolo todo o dogma da fé.

Exorto-te a tê-lo como viático durante a vida inteira e não admitir nenhum outro mais. Nem se nós próprios, tendo mudado, dissermos algo contrário ao que ensinamos agora, nem mesmo se um anjo adverso, transfigurado em um anjo de luz, te quiser arrastar ao erro. Pois ainda que nós ou um anjo do céu vos anuncie coisa diferente do que agora recebestes, vos seja anátema (Gl 1,8).

Ouves neste momento apenas simples palavras, mas guarda na memória o símbolo da fé. Em tempo oportuno receberás a confirmação de cada versículo tirado das Sagradas Escrituras. Porque não foi a bel-prazer dos homens que este resumo da fé foi composto, mas selecionados dentre toda a Escritura, os tópicos mais importantes perfazem e abraçam a única doutrina da fé. Da forma como a semente de mostarda num pequenino grão contém muitos ramos, assim este símbolo em poucas palavras encerra como num seio materno o conhecimento de toda a religião contida no Antigo e no Novo Testamento.

Considerai, portanto, irmãos, e mantende as tradições que recebestes agora e gravai-as no fundo de vosso coração. Observai-as religiosamente, não aconteça que o inimigo em qualquer lugar venha a espoliar os covardes e negligentes, ou um herege alterar algo do que vos foi entregue. A fé é depositar no banco o dinheiro que vos confiamos. Mas Deus vos pedirá contas do depósito. Peço-vos, assim diz o Apóstolo, diante de Deus, que tudo vivifica, e de Cristo Jesus, que deu seu belo testemunho sob Pôncio Pilatos (1Tm 6,13), que conserveis imaculada esta fé entregue a vós, até que apareça nosso Senhor Jesus Cristo.

Agora te foi dado o tesouro da vida. O Senhor exigirá seu depósito por ocasião de seu aparecimento, que no tempo preestabelecido o bem-aventurado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, manifestará. Ele, o único a possuir a imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem ninguém jamais viu nem pode ver (1Tm 6,15-16). A ele glória, honra e império pelos séculos dos séculos. Amém”.


Das Catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo do século IV.




FONTES DE PESQUISA:

Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 1993.

Bento XVI. Carta  apostólica Porta Fidei. Roma, 2011.

Cirilo de Jerusalém. Catequeses Mistagógicas de São Cirilo de Jerusalém. Encontrado em: https://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s-cirilo-de-jerusalem-catequeses-mistagogicas.html . Acesso 12 de abril 2021.

 

 

11 comentários:

Cileine Silva disse...

Angela, achei muito interessante a contextualização , principalmente essa explicação das duas versões do Credo.
Procuro passar essa mensagem na catequese, que o Creio é uma oração para ter no dia a dia e guardar em nossos corações. É um desafio passar ao catequizando de nossos dias(nova geração) que não é só conhecer o Creio para o dia da Primeira Eucaristia, mas compreender que é uma manifestação de lealdade da nossa fé. Agradecida. Cileine Silva _ BH-MG - Comunidade Sto Afonso.

Glória Santos disse...

Muito pertinente o argumento do Credo, onde no Catecismo mantém essa divisão dos doze artigos, lembrando os doze apóstolos. O Credo dos Apóstolos rezamos mais vezes, na vida cotidiana e na liturgia da missa. Já o Credo Niceno – Constantinopolitano rezamos uma vez ao ano na liturgia da missa. Muitas vezes, Catequistas não sabem do que se trata esse Símbolo. Ele aparece no DNC item 130. Símbolo é a nossa oração, a profissão de fé (credo).

Sabrina Pedrotti Oliveira disse...

*Não entendi muito bem o item 194 onde diz: "Ele é o símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela na qual Pedro, o primeiro entre os Apóstolos, teve sua SÉ e para qual ele trouxe a comum expressão da fé (setentia communis)".

*Também fala sobre a identidade de Deus, porém Ele se revela como "Eu Sou". Então o nome DEUS, é uma dedução/compreensão da tradução dos Setenta e da Tradição da Igreja?

Jin disse...

Sobre item 187: sendo o CREIO a profissão de fé por que Simbolos da fé (no plural) Seria devido aos 12 artigos ou teriam outeos simbolos da fé?
Num encontro um catequizando pergunta quem criou Deus. Eu só pude responder que Deus não foi criado porque se fosse criado seria criatura ao invés de criador. Teria uma resposta melhor ou mais correta?
Jin Hee Kim - Paróquia Nossa Senhora da Conceição Arquidiocese de São Paulo

Ju Lima disse...

O Creio é expressão da fé viva da igreja,pois fé não é uma ideia,ela é vida;é uma afirmação pessoal,pois é professada na primeira pessoa do singular:Creio.A identidade do cristão católico está em professar o Creio sendo verdadeiro nas palavras e ações,e não fazer por mecanismos ou rituais nas celebrações .

Unknown disse...

A resposta do homem ao Deus que se revela: Eu creio.
O credo, creio, é o resumo das verdades de fé do cristão católico. Símbolo apostólico, ou seja advindo das pregações e fé dos apóstolos. Artigo 1 do capítulo III do CIgC Eu Creio, adesão pessoal, batismo; artigo 2, Nos cremos, ninguém pode crer sozinho, assim como ninguém vive sozinho, é a fé confessada pelos bispos em concílio e pelos crentes em assembleia litúrgica.
Professar a fé é dar adesão ao que crê. Carla Bassoto - Paróquia São Judas Tadeu e São Dimas/Bauru- SP

Márcio disse...

Realizar e não apenas falar, nossa Profissão de Fé é dificil, ainda mais nos dias de hj, mas qdo entregamos nossa vida a Jesus, o caminho fica mais leve, não fica fácil, mas conseguimos suportar o trajeto com a ajuda Dele, e portanto, quando minha boca confessar que Jesus é o Senhor, e sem em meu coração eu crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serei salvo (Rm10,9), pois crendo de coração e fazendo minha profissão de fé tentarei chegar a minha salvação.

São doze pontos que devo meditar e olhar para ver se o que digo creio, vivo e faço o que estou dizendo.

miraci mota queiroz disse...

O creio é a nossa expressão de fé viva da igreja. A nossa identidade de cristão católico. Professar e viver através de ações. É uma oração para ter e fazer no cotidiano da vida nao com mecanismos mas com o coração. Viver, manifestando a lealdade da fé professada. Eu creio, nós cremos pois ninguém crer sozinho é uma fé confessada pelos bispos em concílio. Vamos professar a nossa fé com adesão ao que cremos para chegar a nossa salvação.
São 12 pontos para serem bem retirados, escutados, vividos e olhados sendo verdadeiros em palavras e ações.

Mônica Konzen disse...

Item 186, o Credo comparado ao pequeno grão de mostarda, para significar que neste símbolo que fazemos oralidade, estão contidos todos os mistérios que encontramos na Sagrada Escritura. Analogia riquíssima, que nunca tinha ouvido. Item 188, que lindo a significação da palavra Symbolon, do grego. Cremos na comunhão. Se juntarmos a unidade de nossa fé, no creio , somos o Povo de Deus, e podemos dizer: Nós que cremos, reconhecemos o amor de Des para conosco. 1Jo, 4,16 . Gosto muito de pensar na primeira profissão bíblica da fé em um Único Deus, em DT 6, 20-24. No item 200 do CIgC, afirma em consonante que nossa fé cristã continua em Deus Único e fiel, revelado em Jesus (202).Eu sou aquele que Sou - Javé.
Estou encantada com as citações bíblicas no catecismo. O nosso Credo é muito bonito, e ele me torna feliz, ao poder compartilhar na catequese tanta Bondade de Deus para conosco.

Elano disse...

Boa noite Ângela . Desculpa pela demora em participar do curso.
Professar a nossa fé talvez seja até fácil. Difícil é a pratica dessa profissão.
O creio e o resumo de nossa fé, em tempos atuais, precisamos lutar muito pra continuar tendo a mesma fé. O dia a dia diante de tantas informações, de uma correia louca que temos, corremos o risco de nem rezar como rezávamos antes ( falo por mim) está sendo uma luta.
Confesso que esfriei um pouco na fé. Tenho rezado o credo sempre olhando para um crucifixo, principalmente na missa.

No Parágrafo 203. Deus revelou-Se ao seu povo Israel, dando-lhe a conhecer o seu nome. O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido da sua vida. Deus tem um nome. Não é uma força anónima. Dizer o seu nome é dar-Se a conhecer aos outros; é, de certo modo, entregar-Se a Si próprio, tornando-Se acessível, capaz de ser conhecido mais intimamente e de ser invocado pessoalmente.
Chamar alguém pelo nome é sinônimo de amizade, de conhecer o outro, ter intimidade. Acho maravilho esse parágrafo. Porque podemos chamar Deus pelo nome, ou seja somos amigos, conhecemos um ao outro.
Este estudo está me ajudando muito.

Ângela Rocha disse...

Cileine, Glória Santos, Sabrina, Jin, Juu Lima, Carla, Marcio, Miraci, Monica e Elano... caso ainda não tenham a nossa apostila sobre o CREDO, por favor entrem em contato comigo pelo Whats (41) 99747-0348.