ROTEIRO BÁSICO PARA
INICIANTES
PRIMEIRO ENCONTRO
(03 horas – intervalo de
20 minutos)
Instruções gerais:
-
Antes de cada encontro, preparar um ambiente propício. A Cruz de Jesus, uma
Bíblia e uma vela a ser acesa, é sempre parte do encontro.
-
Iniciar o encontro com uma Oração Cristã
Roteiro da oração:
- Começa com a acolhida e um rito inicial que pode
ser um simples Sinal da cruz;
- Prepara-se o espírito: pode ser com uma música ou
um salmo;
- Um texto bíblico (sempre, não existe oração sem o
texto bíblico, pode até ser um só versículo);
- Um texto reflexivo (se houver);
- Preces (brotam do texto bíblico);
- Oração do Pai Nosso (sempre);
- Despedida em forma de benção (Louvado seja N.S.J,
por exemplo)
A verdadeira Oração Cristã sempre é feita a partir de
um texto bíblico, de preferência com uma vela acesa.
EU, CATEQUISTA...
Sou chamado a ser catequista: entender o
que é vocação, chamado e encontro.
Sou convidado a saber sendo discípulo e
aprendendo com o mestre Jesus: Formação e estudo.
Sou enviado a saber fazer em comunidade
na Igreja para a missão: serviço da catequese.
(1ª
parte) - Motivação
Ponto
de referência: A importância da
motivação inicial
-
Desejo de servir
“Sentir-se chamado a ser catequista e
receber da Igreja esta missão...”
-
Viver o batismo
-
Os segredos do chamado
-
A experiência do encontro com o Senhor
- Ser anunciador do Plano de Deus
-
Qual é o Plano de Deus?
-
O desejo de ser um revelador do Plano de Deus
Reflexão:
Quais foram os pontos que mais tocaram e ajudaram você a tomar consciência de
ser um revelador do Plano de Deus e cultivá-lo a cada dia?
(Trabalhar
as respostas oferecidas na ficha de inscrição: “Descreva em poucas palavras a
sua motivação para estar fazendo essa formação”).
Resumindo: É desejo de Deus...
- Incentivar para que todos conheçam o Plano de Amor do Pai
e busquem a Ele que nos amou primeiro para reconhecer a sua ação na
história.
- Orientar para que todos se tornem discípulos e
missionários para continuar a obra de Jesus Cristo para que todos tenham
acesso à Salvação.
- Comprometer todos para que vivam (testemunho) segundo o
Espírito Santo colocando seus dons a serviço da Igreja especialmente aos
mais necessitados.
(2ª parte) - Vocação
Ponto de referência: O
chamado a ser catequista
- O que é vocação?
Vem
do latim vocatio, ação de chamar.
Duas
liberdades: a iniciativa de Deus que chama e a liberdade humana de responder a
esse chamado.
-
Será essa a minha vocação?
- Encontro pessoal com Cristo (a
experiência de Moisés, dos profetas, dos discípulos, da Samaritana, de Zaqueu).
Reflexão:
O que é ser catequista para você? O que faz um catequista na Igreja?
Resumindo:
Ser catequista é viver uma vocação característica dentro da Igreja. Ela
é uma realização da Vocação batismal. Pelo batismo, todo cristão é mergulhado em Jesus Cristo ,
participante de sua missão profética: proclamar o reino de Deus. Pela crisma, o
catequista é enviado para assumir sua missão de dar testemunho da palavra com
força e coragem. (CNBB. Formação de catequistas: critérios Pastorais, 44).
Considerações:
- Todo o encontro deve ser conduzido com DIÁLOGO.
Sempre buscando o máximo de interação possível com quem está ouvindo. O
catequista iniciante deve ser incentivado a mostrar-se como ser humano, deve dar
testemunho e relatar experiências. Ligar sua vida à vida na Igreja. Esse
primeiro encontro é um “reconhecimento” de terreno. Deve despertar no
vocacionado questionamentos a respeito do chamado. Ele deve ser “provocado” a
mostrar a que veio. Incentivar perguntas.
- Se possível chamar outros catequistas para dar
testemunho.
- Deixar claro ao catequista iniciante que a formação
não é para “enchê-lo” de “conteúdo”. Não se ensina a ser catequista. A
catequese é uma opção pessoal. Você é catequista “sendo”, “desenvolvendo” e
“crescendo”. Ou seja, pegue tudo de bom que existe em você, desenvolva
“atitudes” e procure crescer na vocação, aprimorar seus conhecimentos e buscar
todas as oportunidades de aprendizado possíveis. Isso só se faz participante
ativamente da catequese, amando a catequese e colocando-se sempre a “serviço”.
SEGUNDO ENCONTRO
(03 horas – intervalo de 20 minutos)
Eu, Catequista...
- Perfil
Ponto de referência: Ser,
saber, saber fazer em comunidade (DNC 262-276)
1) O ser do
catequista, seu rosto Humano e cristão (Ser)
·
Características
de sua personalidade
·
Relação consigo
mesmo
·
Relação com a
Igreja
·
Relação com a
catequese
·
Ser catequista:
sua identidade
·
Ser catequista:
seus valores
·
Ser catequista:
inserido na caminhada
·
Ser catequista:
responsabilidades
2) O catequista se construindo (Saber)
·
A Palavra de
Deus: intimidade com a Bíblia
·
As referências
doutrinais da Igreja: Catecismo da Igreja Católica;
·
As referências
de orientação: DNC e outros documentos que norteiam a atividade catequética;
·
A realidade: ter
sempre presente quem são os destinatários da catequese e o contexto social em
que estão inseridos
3) O catequista desenvolvendo o seu saber
(Saber fazer)
·
Relacionamento:
saber dialogar com maturidade
·
Pedagogia; se
inspira no Mestre, toca a vida das pessoas
·
Comunicação:
saber comunicar a palavra com entusiasmo e vida. Aproveita os recursos
existentes: internet, TV, DVDs, músicas, imagens;
·
Metodologia: tem
claro um caminho inspirador recorrendo às orientações da Igreja e ás ciências
auxiliares como a Pedagogia e a Psicologia;
·
Planejamento:
sua atividade não é improvisada, mas nasce da reflexão e da programação.
Considerações:
É
importante observar que o catequista que se sentiu chamado à missão, precisa
ter algumas características em sua personalidade como: ser uma pessoa simples,
capaz de receber a todos, ser atencioso, acessível, disponível, paciente,
animador, unificador, ser exemplo e ser autêntico. Assim ele pode desenvolver
atitudes de acolhida, atitudes de escuta e atitudes de serviço. Sendo e
desenvolvendo isso ele pode crescer: na consciência da importância da vocação
de ser catequista, na percepção que é agente de transformação e instrumento na
mão de Deus, para sem medo colocar os próprios dons a serviço da evangelização, crescer no saber
através do estudo e na constante procura de formação, na consciência de ser
enviado a uma missão, a um ministério em nome de Jesus Cristo na comunidade
eclesial e no saber fazer, sempre presente nos planejamentos, preparando os
encontros sem esquecer da caminhada catequética na ação pastoral de conjunto da
sua comunidade.
Angela Rocha
Formadora
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