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domingo, 17 de agosto de 2025

EVANGELHO DOMINICAL: O FOGO QUE JESUS VEIO TRAZER

20º Domingo do Tempo Comum – Ano C
17 de agosto de 2025
Evangelho: Lucas 12, 49-53 - O fogo que Jesus veio trazer

Eu vim lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que já estivesse aceso! Tenho de receber um batismo, e como estou angustiado até que se realize! Pensais que eu tenha vindo trazer a paz sobre a terra? Não, eu vos digo, mas sim a divisão. Pois, doravante, estarão cinco divididos numa só casa: três contra dois e dois contra três; estarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra.” Palavra de salvação.

(Bíblia de Jerusalém)

Reflexão

Este é um Evangelho que causa desconforto à primeira vista. Jesus, o Príncipe da Paz, declara que veio trazer fogo, divisão, conflito… Como entender essa mensagem?

Jesus está falando do fogo do Espírito Santo, aquele que purifica, transforma e inflama o coração dos que decidem segui-Lo de verdade. Ele está dizendo que o Evangelho é exigente e que nem todos estarão dispostos a aceitá-lo. Por isso, surgem divisões, inclusive dentro das famílias.

Ser cristão não é buscar uma vida tranquila e sem confronto, mas uma vida coerente com o Evangelho. Essa coerência muitas vezes nos coloca em choque com os valores do mundo. É isso que Jesus está nos alertando: o discipulado exige coragem, postura, fidelidade… até quando isso nos custa.

Aplicação para a catequese / vida

  • Como cristãos, muitas vezes teremos que nos posicionar com firmeza: dizer “não” à injustiça, à mentira, à corrupção, mesmo que isso nos afaste de certas amizades ou do “grupo”.
  • É preciso viver com autenticidade a fé, mesmo quando isso parecer estranho ou impopular.
  • O fogo que Jesus veio trazer é transformador – ele queima o que é superficial e acende em nós a paixão pelo bem, pela justiça, pela verdade.

Sugestão de gesto/compromisso

Durante a semana, pense em uma situação em que você precisa ser firme na sua fé. Pode ser uma escolha, um comportamento ou um posicionamento. Coragem: Jesus está contigo!

Ângela Rocha - Catequista e formadora



segunda-feira, 11 de agosto de 2025

MÊS DA BÍBLIA – ATIVIDADES PARA A CATEQUESE

Setembro é o mês dedicado à Palavra de Deus, um tempo especial para mergulharmos nas Escrituras e fortalecer nossa fé. Pensando nisso, preparamos uma apostila exclusiva para ajudar catequistas a viverem intensamente este momento com seus grupos.

A apostila "MÊS DA BÍBLIA – ATIVIDADES" traz um conjunto rico de materiais práticos e criativos, incluindo:

✅ Roteiros de encontros catequéticos inspirados na Carta aos Romanos (tema escolhido pela CNBB para este ano).

✅ Dinâmicas e jogos bíblicos para envolver crianças, adolescentes e adultos.

✅ Sugestões para Feiras Bíblicas, encenações e atividades em grupo.

✅ Reflexões e orações que ajudam a aproximar a Palavra de Deus da vida cotidiana.

O conteúdo foi preparado com base em subsídios da CNBB, Paulus, Paulinas e, claro, na própria Sagrada Escritura, com o carinho e a experiência de quem vive a catequese no dia a dia.

💰 Valor: R$ 30,00 (arquivo PDF)

📲 Como adquirir: Envie PIX para (41) 99747-0348 e receba o material no seu e-mail ou WhatsApp.

📌 Não deixe o Mês da Bíblia passar em branco! Inspire, motive e conduza seus  Catequizandos a uma verdadeira experiência de encontro com a Palavra.




domingo, 10 de agosto de 2025

EVANGELHO DOMINICAL: SEDE VIGILANTES E FIÉIS

 

EVANGELHO – 10 DE AGOSTO DE 2025

19º Domingo do Tempo Comum – Ano C - Lucas 12, 32-48

“Estai preparados, porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos esperardes.”

32 “Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino. 33 Vendei os vossos bens e dai-os em esmola. Fazei bolsas que não envelhecem, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega e a traça não rói. 34 Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. 35 Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas. 36 Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar das núpcias, para lhe abrirem logo que chegar e bater. 37 Felizes os servos a quem o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á, fá-los-á sentar à mesa e, passando entre eles, os servirá. 38 E se vier pela segunda ou terceira vigília e assim os encontrar, felizes serão eles! 39 Ficai sabendo que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não deixaria arrombar a sua casa. 40 Estai também vós preparados, porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos pensais.” 41 Disse-lhe Pedro: “Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos?” 42 O Senhor respondeu: “Quem é, então, o administrador fiel e prudente, que o senhor porá à frente da sua casa para distribuir a ração de trigo, no tempo oportuno? 43 Feliz o servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim! 44 Em verdade vos digo: fá-lo-á administrador de todos os seus bens. 45 Mas se aquele servo disser consigo: 'O meu senhor tarda a vir', e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, 46 o senhor daquele servo virá no dia em que ele não espera e na hora que ele não sabe; expulsá-lo-á e dar-lhe-á o destino dos infiéis. 47 Aquele servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou nem fez segundo a sua vontade, receberá muitos açoites; 48 o que, porém, não conhecia essa vontade, mas fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. A todo aquele a quem muito foi dado, muito será pedido; e ao que muito confiaram, mais será exigido.”  Palavra de Salvação. 

Glória a vós, Senhor.

(Bíblia de Jerusalém)

REFLEXÃO:

SEDE VIGILANTES E SEDE FIÉIS

Neste trecho do Evangelho, Jesus continua sua longa catequese sobre o verdadeiro tesouro e a vigilância interior. Ele nos convida a viver com o coração voltado para o alto, não presos ao que é passageiro, mas atentos ao que é eterno.

É bonito ver como Jesus começa este evangelho dizendo: “Não tenhais medo, pequeno rebanho!” — é um consolo para nós, catequistas e cristãos, que muitas vezes nos sentimos frágeis diante das dificuldades e da missão. Ele nos lembra que já temos o Reino! O desafio é vivê-lo com fidelidade, vigilância e serviço.

O evangelho traz ainda a famosa imagem do senhor que chega de viagem e encontra seus servos acordados. O espanto vem quando Jesus diz que o senhor irá servir os servos! Um Deus que se coloca à mesa conosco, que inverte papéis, que se faz dom... Isso não pode passar despercebido!

E na catequese?

Quantas vezes nós, catequistas, nos preocupamos com os conteúdos, os temas, os horários... e nos esquecemos da atitude interior de quem serve por amor? Catequese é serviço fiel, vigilante, constante.

E para os nossos catequizandos? Podemos falar sobre estar preparados para o bem, atentos às necessidades dos outros, disponíveis para ouvir, perdoar, recomeçar. Ser vigilante não é ter medo de Deus, é viver com responsabilidade e esperança.

E mais: o evangelho termina com um alerta — “a quem muito foi dado, muito será pedido.” Uma palavra forte, especialmente para nós, que recebemos o dom de anunciar. Que saibamos viver com leveza, mas também com seriedade nossa missão.

Para refletir e partilhar com o grupo:

  • O que significa “estar preparado” para mim, hoje?
  • Como posso ajudar meus catequizandos a viverem a fé com atenção e vigilância?
  • Tenho sido um servo fiel? Ou ando meio adormecido na caminhada?

 

Ângela Rocha – Catequista e Formadora

Graduada em Teologia pela PUCPR



terça-feira, 5 de agosto de 2025

TRAGÉDIAS MIGRATÓRIAS: O IMPACTO DE UM MUNDO EM CRISE

No último domingo tivemos notícia de mais uma tragédia migratória. Até agora, 76 migrantes morreram e dezenas são considerados desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação que transportava principalmente migrantes etíopes na costa do Iêmen. Calcula-se que havia 157 pessoas no barco e só 32 sobreviveram.

A escolha do Iêmen como destino por migrantes africanos ilegais, especialmente da região do Chifre da África (principalmente da Etiópia e da Somália), é surpreendente, dado o contexto crítico do país. No entanto, isso se explica por uma combinação de geografia, rotas migratórias históricas e desinformação.

🛶 1. Por que migrantes africanos ilegais escolhem o Iêmen como destino?

Geografia e proximidade

  • O Iêmen está a apenas 30 km da costa de Djibuti, do outro lado do estreito de Bab al-Mandab, o que facilita travessias rápidas por barco, muitas vezes em condições precárias.
  • Essa rota é considerada mais acessível e barata do que atravessar o Saara em direção à Líbia, onde há riscos maiores de escravidão, tráfico humano e violência armada.

Rota de passagem (não destino final)

  • Para muitos, o Iêmen não é o destino final, mas sim um ponto de trânsito. O objetivo de muitos migrantes é chegar aos países do Golfo, como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Catar, onde acreditam que terão oportunidades de emprego em construção civil ou serviços.

Falta de informação ou desinformação

  • Muitos migrantes são enganados por traficantes de pessoas, que prometem uma "vida melhor" do outro lado do mar, sem revelar o verdadeiro estado do Iêmen.
  • Há relatos de migrantes que não sabiam que o Iêmen está em guerra civil.

Custo mais baixo

  • A travessia para o Iêmen custa bem menos do que outras rotas migratórias, o que a torna "viável" mesmo para os migrantes mais pobres.

2. Como é o governo e a vida no Iêmen?

⚔️ Governo e conflito

  • O Iêmen está mergulhado em uma guerra civil desde 2015. Há dois principais lados em conflito:

-  Governo reconhecido internacionalmente, com apoio da Arábia Saudita.

-  Rebeldes houthis, apoiados pelo Irã.

  • Isso resultou em um Estado fragmentado, com governo fraco ou inexistente em muitas regiões.

Condições de vida

  • O Iêmen é considerado uma das piores crises humanitárias do mundo:

-  Fome extrema e insegurança alimentar.

-  Colapso do sistema de saúde.

-  Falta de acesso à água potável e saneamento.

  • Muitos migrantes acabam em campos de detenção, são explorados, forçados ao trabalho escravo ou mortos na travessia.

Direitos humanos e acolhimento

  • O país não tem estrutura para acolher migrantes.
  • Muitos são detidos, deportados ou abandonados à própria sorte.
  • Grupos armados e até forças de segurança abusam dos migrantes, há registros de tortura e extorsão.

Rota Migratória: Chifre da África → Iêmen → Golfo

Imagine esse trajeto:

1. Partida: Etiópia ou Somália

  • Migrantes viajam a pé ou em caminhões clandestinos até Djibuti (ou Somália, via Bossaso).
  • São explorados por traficantes de pessoas, que cobram por transporte e travessia.

2. Travessia pelo Mar Vermelho

  • De Djibuti ou Bossaso, atravessam o Estreito de Bab al-Mandab em barcos superlotados e precários.
  • Muitos morrem afogados na travessia.

3. Chegada: Sul do Iêmen (litoral de Aden, Lahij ou Shabwa)

  • Ao chegar, enfrentam forças armadas locais, milícias ou redes de tráfico.
  • São levados para campos, forçados a trabalhar, presos ou largados em áreas desertas.

4. Tentativa de entrar na Arábia Saudita

  • Se conseguem, seguem a pé até o norte do Iêmen, rumo à fronteira com a Arábia Saudita.
  • A travessia da fronteira é extremamente perigosa: muitos são baleados por guardas sauditas ou morrem no deserto.

Mapa

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

Relatos reais de migrantes africanos no Iêmen

1. Morte no mar

“O barco virou no meio do caminho. Eu vi meninas se afogarem. Os contrabandistas não pararam para ajudar.” Menina etíope, 17 anos.

2. Tráfico humano e abuso

“Eles nos prenderam num galpão. Disseram que se a família não enviasse dinheiro, iriam nos torturar. Um amigo foi espancado até morrer.” Rapaz somali, 20 anos.

3. Tiro na fronteira com a Arábia Saudita

“Chegamos à fronteira e vimos corpos pelo caminho. Alguns foram baleados pelos soldados sauditas enquanto tentavam atravessar.” Testemunho à Human Rights Watch, 2023. 

Dados de organismos internacionais

  • Segundo a OIM (Organização Internacional para as Migrações), mais de 200.000 migrantes atravessaram essa rota nos últimos anos.
  • Há relatos contínuos de execuções sumárias, estupro, tortura e extorsão.
  • A Human Rights Watch documentou em 2023 o uso de fuzis automáticos e artilharia pesada contra migrantes na fronteira norte do Iêmen.

Por que as pessoas buscam saídas do Chifre da África?

As pessoas migram do Chifre da África — uma região que abrange principalmente Somália, Etiópia, Eritreia e Djibuti — por uma combinação de fatores estruturais graves, que envolvem conflitos armados, repressão política, fome, secas extremas e pobreza generalizada. Um resumo dos principais motivos:

1. Conflitos armados e perseguição política

  • Somália: sofre há décadas com a ausência de um governo central forte e o domínio de milícias extremistas como o Al-Shabaab.
  • Etiópia: enfrentou uma guerra devastadora na região de Tigre entre 2020 e 2022, com violações graves dos direitos humanos.
  • Eritreia: é governada por um regime altamente autoritário, onde o serviço militar obrigatório é por tempo indefinido e há pouca liberdade de expressão. Muitos jovens fogem para escapar disso.

2. Crises humanitárias e fome

  • A insegurança alimentar é gravíssima. A região enfrenta secas recorrentes devido às mudanças climáticas e ao fenômeno El Niño.
  • Agricultores e pastores perdem seus meios de sustento, o que leva à migração forçada em busca de alimentos e sobrevivência.
  • Segundo a ONU, milhões estão em situação de fome extrema, especialmente na Somália e Etiópia.

3. Mudanças climáticas

  • O Chifre da África é uma das regiões mais vulneráveis do mundo à crise climática.
  • As chuvas são cada vez mais imprevisíveis. Há alternância entre secas severas e inundações, o que destrói lavouras, gado e infraestrutura básica.
  • Isso causa deslocamentos internos e transfronteiriços. 

4. Pobreza extrema e falta de oportunidades

  • A maioria da população vive com menos de 2 dólares por dia.
  • O acesso a educação, saúde e emprego é extremamente limitado.
  • A juventude, especialmente, busca escapar do ciclo de miséria e vê na migração uma esperança de futuro.

5. Tráfico de pessoas e rotas migratórias já estabelecidas

  • Muitos são aliciados por traficantes de pessoas que prometem viagens fáceis para o Golfo Pérsico, Europa ou Israel, passando por Sudão, Egito ou Iêmen.
  • Essas rotas são perigosas, mas já fazem parte de uma rede migratória consolidada, o que encoraja outros a tentar.

Situação geral:

  • A região está entre as mais instáveis do planeta.
  • Milhões de refugiados vivem em campos ou como deslocados internos.
  • Apesar da ajuda humanitária internacional, a situação continua crítica e sem solução a curto prazo.
Ângela Rocha - Catequista e Formadora

FONTE: VaticanNews e outras.



domingo, 3 de agosto de 2025

O EVANGELHO DOMINICAL NO ENCONTRO DE CATEQUESE: ANTES OU DEPOIS DO DOMINGO?

Imagem: IA

 O EVANGELHO DO DOMINGO É USADO NO ENCONTRO DE CATEQUESE?

QUANDO? ANTES OU DEPOIS DO DOMINGO?

Andei perguntando por aí (com segundas intenções, confesso!) como — e se — é feito algum trabalho com a Liturgia Dominical ou com o Evangelho nos encontros de catequese. Aproveitei a interação nos grupos de catequistas do Facebook para levantar essa questão.

Fora o fato de que (cada vez mais!) me convenço de que alguns catequistas entram em grupos de catequese meio sem saber por quê (porque nunca respondem, comentam ou curtem o que quer que seja), descobri que esse é um assunto que não parece preocupar muita gente. Num universo considerável de, digamos, umas DUAS MIL PESSOAS, eu recebi resposta de VINTE E SEIS! Ou seja, 1%... UM POR CENTO! E a maioria delas, negativa.

E agora faço uma pergunta retórica, antes de entrar no assunto de verdade...

— Sendo assim, dá pra vocês reclamarem se só 1% das suas crianças frequentam a missa? Heim?

E antes que comecem a considerar que eu sou tão “desinteressante” quanto a missa parece ser para as crianças, vamos à nossa questão!

Primeiro: por que trabalhar a liturgia dominical nos encontros de catequese?

Por falta de assunto? Se for por isso, até que é uma ótima solução! E algumas paróquias usam mesmo o Evangelho do domingo como base para o roteiro de catequese.

Mas vamos ao “porquê dos porquês”.

Precisamos trabalhar a liturgia dominical nos encontros porque a nossa catequese PRECISA ser LITÚRGICA — ou seja, deve conduzir à liturgia e ao grande mistério da nossa fé, "contado" na Mesa da Palavra e vivido na Mesa do Pão, todos os domingos.

Segundo o DNC, a proposta ideal é de uma catequese litúrgica, que leve para os encontros a reflexão e os ensinamentos do Evangelho Dominical, prolongando-os na vida de cada um.

“A catequese como celebração da fé e a liturgia como celebração da fé são duas funções da única missão evangelizadora e pastoral da Igreja.” (DNC 120)

Vamos considerar outro ponto: se não for pelas leituras ou pela menção do Evangelho nos encontros, ele nem seria conhecido — já que a maioria das nossas crianças NÃO VAI À MISSA!

Entre as respostas negativas que recebi, muitos disseram que não trabalham o Evangelho do domingo porque já há, nos roteiros, leituras indicadas para os encontros (e tomara que isso fosse realidade em todas as paróquias!).

Ok, isso é um fato. Mas não penso que a “memória” da missa dominical vá causar algum “desarranjo” no nosso encontro. Muito pelo contrário: vai é arranjar as coisas! Porque, de um jeito ou de outro, os Evangelhos são sempre tema da nossa catequese. Às vezes só não estão na mesma ordem que o índice do nosso livrinho. Por isso a importância de adaptar os temas ao calendário litúrgico.

Antes de falar sobre o “antes ou depois”, quero lembrar um dos nossos dilemas: o que fazer para que nosso catequizando participe da missa... (e nem coloco ponto de interrogação, porque perguntar já não adianta mais).

Mas certamente a resposta não é “exigir” que vá à missa se nem sequer falamos de um dos pontos centrais dela: a Liturgia da Palavra! O fato é que nossos catequizandos não percebem ligação entre a catequese semanal e a missa dominical.

— Já não basta ir ao encontro? Pra que ir à missa? (muitos de perguntam, e não é só coisa de catequizando e pais...).

Outra coisa: nossos catequizandos da Eucaristia (e essa é a grande “massa” dos nossos catequizandos) participam da Liturgia Eucarística como ouvintes, não como participantes. Eles ainda não participam do banquete. Estão se preparando para ele. Como? Ouvindo as leituras dominicais e fazendo catequese, até que estejam prontos, preparados e eleitos.

Então, vamos achar um espacinho de tempo para lembrar da Liturgia Dominical na catequese! Sempre! E não só nas festas ou eventos especiais.

Se na missa é difícil fazer uma leitura orante, a catequese nos permite. Pelo menos aquele momento de ler novamente, com calma, refletindo.

— Ah! Não dá tempo! É muita coisa!

Numa catequese de uma hora, realmente não dá. Pense em conversar com sua coordenação sobre o tempo de duração dos encontros.

Mas e aí: falamos do Evangelho antes ou depois do domingo?

O ideal é que o encontro fale do Evangelho do domingo anterior ao encontro. Isso porque, tendo participado da celebração e ouvido as leituras e a homilia, o catequizando trará consigo reflexões, perguntas e opiniões (assim esperamos!) — riqueza para ele e para o grupo!

Imagem: IA

Além disso (e essa nem precisava de justificativa), vale refletir: se estamos desesperados para que as crianças participem da Missa Dominical, contar antes o que vai acontecer lá pode ser um excelente motivo para elas acreditarem que não precisam ir! Afinal, já sabem o que vai ser lido e a catequista até já fez a “homilia”!

E aí viram pro canto, puxam as cobertas e dormem mais um pouquinho!

“A liturgia é lugar privilegiado de educação da fé. Por isso, a catequese deverá ajudar os fiéis a tomar consciência do sentido das celebrações litúrgicas, da Palavra de Deus nelas proclamada, dos sinais e gestos que as compõem, para que participem delas de forma consciente, ativa e frutuosa. A proclamação da Palavra na liturgia torna-se, para os fiéis, a primeira e fundamental escola da fé, pois nela Deus fala ao seu povo, que escuta e responde com cantos, orações, compromissos.” (DNC, 118)

Ora, se ela é a “primeira”, por que vamos antecipá-la na catequese? O encontro, nesse caso, serve para aprofundar essa educação.

Outra pergunta: quem é o “nosso” catequista na paróquia? (Catequista dos catequistas?)

Imagem: IA
Pelo menos na dimensão bíblica, é o PADRE. É na reflexão e na homilia dele que a primeira catequese se faz — inclusive para o próprio catequista!

Eu uso a homilia dele para complementar a minha catequese. Não faço “homilia” antes dele. Até porque posso correr o risco de falar sem o devido preparo. Os nossos presbíteros são preparados para isso: têm conhecimento bíblico, oratória, e sua missão é conduzir o rebanho. A mim cabe, depois dele (com mais tempo e sem estar presa ao rito), rememorar a liturgia, para que ela realmente permaneça e se torne parte da vida do catequizando.

Finalizando, respondo à minha pergunta:

Sim, eu uso o Evangelho Dominical na catequese. Às vezes com mais profundidade, se estiver ligado ao tema do encontro; outras vezes de forma mais leve, apenas para recordar aquilo que ouvimos e que deve nos conduzir pela vida. Sempre depois. Porque, como os discípulos de Emaús, primeiro eu escuto, deixo arder o coração... depois ensino e faço ecoar a mensagem que aprendi.

Ângela Rocha
Catequista e Formadora – Graduada em Teologia pela PUCPR.




sábado, 2 de agosto de 2025

O RICO INSENSATO - REFLEXÃO: LUCAS ANO C

 

O Evangelho de Lucas 12,13-21, nos apresenta a parábola do rico insensato, um texto forte e cheio de ensinamentos sobre o desapego dos bens materiais, a falsa segurança nas riquezas e o valor das coisas eternas.


Lucas 12,13-21 (Bíblia de Jerusalém).

13 E alguém da multidão disse-lhe: "Mestre, manda ao meu irmão que reparta comigo a herança." 14 Jesus respondeu-lhe: "Homem, quem me constituiu juiz ou árbitro sobre vós?" 15 E acrescentou: "Vede, e guardai-vos de toda a avareza, porque a vida do homem não consiste na abundância dos bens que possui." 16 E contou-lhes esta parábola: "Um homem rico tinha uma terra fértil que deu boa colheita. 17 E pensando consigo mesmo, disse: ‘Que farei, pois não tenho onde guardar os meus frutos?’ 18 E acrescentou: ‘Já sei o que hei de fazer: demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde possa recolher todo o trigo e os bens, 19 e direi à minha alma: Alma, tens bens em abundância guardados para muitos anos; repousa, come, bebe, regala-te!’ 20 Mas Deus lhe disse: ‘Louco, esta mesma noite te hão de reclamar a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?’ 21 Assim é quem ajunta para si riquezas, e não é rico para com Deus." Palavra de Salvação.

REFLEXÃO

Trecho do Evangelho (Lc 12,13-21)

Jesus conta a parábola após alguém da multidão pedir que Ele intervenha em uma disputa de herança. Ele responde com um alerta:

"Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui." (v.15)

A seguir, Jesus narra a história de um homem muito rico, que colheu tanto que não tinha onde guardar tudo. Ele decide construir celeiros maiores e diz a si mesmo:

"Descansa, come, bebe, aproveita a vida!" Mas Deus lhe diz: "Louco! Ainda nesta noite pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que acumulaste?"

Pontos de Reflexão

1. O problema não é ser rico: A parábola não condena a riqueza em si, mas a ganância e o egoísmo. O homem rico não agradece, não compartilha, não pensa no outro — pensa apenas em si.

2. A falsa segurança: Ele se esquece de que a vida é frágil e passageira. Sua segurança está em celeiros, não em Deus. A parábola nos lembra que o essencial é invisível aos olhos.

3. "Para quem ficará tudo isso?": Essa pergunta ecoa nas nossas escolhas diárias: estamos acumulando bens ou virtudes? Estamos vivendo para o agora material ou para a eternidade?

4. Ser rico para Deus: Jesus conclui: "Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus." (v.21).
O verdadeiro tesouro está em amar, servir, partilhar e confiar em Deus.

Dica para Catequese ou Reflexão Pessoal:

Atividade simples: peça para os participantes desenharem ou escreverem "o que eles têm acumulado": coisas, atitudes, mágoas, bens, etc. Depois, refletir: isso tem valor diante de Deus?

Versículo para guardar no coração: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Lucas 12,34).


Ângela Rocha - Catequistas em Formação.




sábado, 26 de julho de 2025

O EVANGELHO DO PAI NOSSO - LUCAS 11, 1-13

Todos os anos precisamos fazer a o Rito de Entrega da Oração do Senhor. Mas não podemos mudar a liturgia dominical, exceto no Ano C de Lucas, que temos no final de julho o Evangelho de Lucas 11, 1-13. Ocasião perfeita para a entrega.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas - 11,1-13

Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos". Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei:

Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação". 

E Jesus acrescentou: "Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães' - eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.

Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.

Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!". Palavra da Salvação.

 

PALAVRAS DO PAPA

Reza-se com coragem, porque quando rezamos temos uma necessidade, normalmente. Deus é um amigo, um amigo rico, que tem pão, que tem aquilo de que nós precisamos. É como se Jesus dissesse: “Na oração, sejam insistentes, não se cansem”. Não se cansar de quê? De pedir. Peçam e lhes será dado. Porque é um trabalho, um trabalho que nos pede vontade, nos pede constância, nos pede para sermos determinados, sem vergonha. Por quê? Porque estou batendo à porta do meu amigo. Deus é um amigo, e com um amigo eu posso fazer isso. Uma oração constante, insistente. Pensemos em Santa Mônica, por exemplo. Quantos anos ela rezou, até com lágrimas, pela conversão de seu filho. O Senhor, no final, abriu a porta.

(Papa Francisco, Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 11 de outubro de 2018)




segunda-feira, 21 de julho de 2025

MÊS VOCACIONAL 2025: PEREGRINOS PORQUE CHAMADOS



 MÊS VOCACIONAL 2025 - APOSTILA DIGITAL

✨"Peregrinos porque chamados"

✔ 50 páginas em PDF

✔ Propostas de encontros vocacionais

✔ Atividades para adolescentes, jovens e grupos pastorais

✔ Inspiração bíblica e dinâmica para cada encontro

💰 Valor: R$ 30,00

📲 Contato e pedidos: (41) 99747-0348

📩 Entrega por WhatsApp ou e-mail

📌 Organização: Ângela Rocha – Catequistas em Formação

🟡 Ideal para quem deseja viver agosto com sentido missionário e vocacional!





domingo, 20 de julho de 2025

O CRENTE SE PARECE COM UM LÁPIS...

Uma dinâmica simples, mas cheia de significado!

Catequizar é também encontrar formas criativas de despertar nos catequizandos reflexões profundas sobre a fé e a vida cristã. A dinâmica que trazemos hoje é daquelas que encantam pela simplicidade e surpreendem pelo impacto. Utilizando apenas um lápis, ela nos convida a olhar para dentro de nós mesmos e descobrir como podemos ser, à nossa maneira, instrumentos nas mãos de Deus. Venha conhecer e aplicar com sua turma!

O crente se parece com um...  

MATERIAL:

- Diversos lápis com grafite preto, porém com cores externas diferentes.

- Um lápis barato e simples.

- Uma lapiseira cara e luxuosa.

- Um lápis-borracha.

- Um lápis com o nome do fabricante impresso.

- Um lápis sem borracha em uma das pontas.

- Um lápis usado, já pequeno.

- Um lápis novo e comprido.

- Um bloco pequeno para escrever.

TEXTO PARA MEDITAÇÃO:

1 Coríntios 1, 26-29:

²⁶ Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. ²⁷ Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. ²⁸ Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, ²⁹ para que ninguém se vanglorie diante dele.

(outros versículos mencionados no texto).

LIÇÕES:

O que eu tenho aqui comigo hoje? (Mostre vários lápis) Sim, são lápis. Eles são diferentes por fora, mas todos possuem uma única função: escrever. E todos possuem o mesmo conteúdo: grafite.

1. Os lápis são fabricados, eles não nascem. Alguém já viu uma árvore de lápis? Assim são os cristãos: eles também não nascem nos solos, são feitos por Deus (Efésios 2,10).

2. Como são fabricados os lápis?  São todos fabricados do mesmo material. Corta-se uma árvore e sua madeira é trabalhada até que seja completamente transformada. Deus tem que nos transformar em novas criaturas (2Cor 5,17). Uns têm a aparência bonita (“formosos” – 1 Coríntios 1, 26), outros nem tanto. Assim também são os cristãos: uns bonitos, outros não. Mas, assim como o valor do lápis está no grafite, o conteúdo! Assim também são os cristãos: o valor está no que carregam dentro de si.  

3. Os lápis são identificados com a marca do fabricante (mostre no lápis a marca do fabricante impressa nele). O fabricante se orgulha em colocar sua marca, seu nome, em um lápis de boa qualidade. O Senhor Jesus dá seu nome a cada crente, e por isso esse crente poderá ser chamado de “Cristão” ou seguidor de Jesus Cristo, ou “Filho de Deus”. Você se orgulha em ser chamado de cristão? Deus nos identifica de uma forma muito especial. Somos selados com o Espírito Santo de Deus, em cada um de nós (Ef 1, 13). O Espírito Santo é a “marca” de Deus em nós, é o “certificado de garantia” de que pertencemos a Deus.

4. Todo lápis necessita de uma borracha. Quando escrevemos, sempre existe a possibilidade de cometermos erros, e convém ter à mão uma borracha. Alguns lápis já vêm com uma borracha em uma das pontas, como este aqui. (Mostre o lápis com borracha em uma das pontas.) Na vida cristã, infelizmente, também cometemos erros, e precisamos do mesmo meio de apagá-los (1 João 1:9). Quando erramos, costumamos apagar logo o possível. Mas se for acumulando, vamos confessá-los logo que os cometemos, e assim receber o perdão que Deus nos oferece.

5. Os lápis são fabricados com um propósito: são feitos para escrever, para comunicar uma mensagem. (Escreva no bloco de papel: DEUS AMA VOCÊ, e mostre essa mensagem às crianças.) Deus nos criou e nos tornou Seus filhos para que a Sua mensagem de amor e salvação possa chegar a outras pessoas que ainda não O conhecem (Efésios 2:10; 2 Coríntios 5:20). Você tem cumprido este propósito para o qual foi criado?

6. Um lápis não pode escrever por si mesmo. Foi a mão que o fez e o segura que escreve com a sua ponta no papel. Assim é a nossa vida. Sozinhos, não podemos fazer a vontade de Deus. O Senhor Jesus disse em João 15, 5 – “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”

7. A cor externa do lápis não faz nenhuma diferença. (Mostre os lápis com diferentes cores externas.) Estes lápis são diferentes por fora, porém todos escrevem. Para Deus também não há diferença: Ele ama a todos igualmente e pode usar a todos, sem distinção de raça, cor, condição social etc., para levar a Sua mensagem.

8. Quando tentamos escrever com a parte de trás do lápis, não conseguimos. (Mostre alguém tentando escrever com o lado oposto à ponta.) Com Deus não é diferente: Ele não faz distinção ou diferença; Ele quer usar, está disposto a usar tanto o mais pobre como o mais rico (Atos 10, 34-35).

9. Existem lápis verdadeiros e outros que são apenas imitação. Quem quer escrever uma mensagem com este lápis? (Mostre o lápis-borracha.) Qual é o problema? Ele parece um lápis na aparência, mas não tem grafite e por isso não escreve. E isso é uma advertência para nós. Existem pessoas que se dizem cristãos, às vezes até mesmo frequentam igrejas, mas não têm Cristo em suas vidas. Que triste! Jesus quer viver em nós! A Bíblia diz que “O Senhor conhece os que são seus” (2 Timóteo 2:19). Deus realmente deve ser o Senhor Jesus na vida da pessoa, pois do contrário...

10. Para que seja útil, o lápis tem que estar preparado, com a ponta, o grafite, bem apontado. (Mostre um lápis bem apontado.) Às vezes temos vários lápis em casa ou no estojo, mas na hora em que precisamos não há nenhum que possamos usar, pois não estão preparados, estão com a ponta quebrada. Deus quer nos usar, e devemos estar sempre prontos e dispostos, preparados por meio da leitura e estudo da Palavra de Deus, da oração, da frequência à igreja, para aprender cada vez mais sobre Deus e estar prontos para nas nossas vidas sermos usados.

11. Este lápis (mostre o lápis grande), ao contrário do outro, vai ser útil por muito tempo. Ele representa todas as pessoas que estão sendo usadas na obra do Senhor, para que Ele as utilize já. São as crianças e adolescentes que estão se interessando em servir desde agora ao Senhor Jesus (Eclesiastes 12:1). Que você seja também uma dessas crianças e peça a Deus que Ele use a sua vida. Peça ao Senhor que o prepare e, no momento certo e na hora certa, que neste exato momento, Ele possa usá-lo, para a glória dEle mesmo.

12. Os lápis são instrumentos de comunicação e de aprendizado. (Mostre a lição escrita ou impressa e diga: “Isto foi escrito com lápis.”) O cristão também precisa deixar sua marca, escrever uma boa história com sua vida. Você tem deixado marcas boas ou ruins? Que tipo de mensagem os outros têm lido através da sua vida? Deus é quem quer escrever com o “lápis” que é o cristão. Mas, para isso, o lápis precisa estar nas mãos do Senhor, assim como um crente nas mãos do Espírito Santo de Deus. 

Autor Desconhecido – Adaptado

FONTE: APEC/ABC. Revista “O Evangelista”. Jul/ago/set 1999. Adaptado. Disponível em
https://catequesematerial.wordpress.com/wp-content/uploads/2022/06/dinamica-o-crente-e-parecido-como-um-lapis.pdf