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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

HOMILIA: 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A




Como foste fiel na administração de tão pouco, vem participar de minha alegria.
A parábola dos talentos que hoje ouvimos no Evangelho é a continuidade da parábola das dez jovens (32º domingo). A parábola das dez jovens como a parábola dos talentos estão relacionadas com a segunda vinda do Senhor. Havia, sobretudo na Galileia, pessoas ricas que eram donos de pequenos latifúndios.
O patrão tinha seus empregados para cuidar das plantações de trigo ou cevada, oliveiras ou vinhas. Segundo a parábola, o patrão viajou para o estrangeiro, talvez para Roma. Antes de se ausentar, chamou seus empregados para lhes confiar a administração das riquezas que havia acumulado. “A um deu cinco talentos, a outro dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com sua capacidade”. Um talento era uma medida de peso com valor aproximado de 34 kg. Tratava-se de peso em ouro ou prata.
O primeiro trabalhou com os cinco talentos e lucrou mais cinco. Da mesma forma, o segundo que recebeu dois talentos, lucrou outros dois. Os dois primeiros foram ousados, até com o risco de perderem tudo, mas dobraram a quantia recebida. O terceiro, que recebeu apenas um talento, com medo de perder o valor recebido, enterrou seu talento até que o patrão viesse.
Após muito tempo, o patrão voltou da viagem e chamou os empregados para prestarem conta dos talentos recebidos. Os dois primeiros se apresentaram com alegria por terem dobrado o valor recebido com seu trabalho. A esses o patrão diz: “Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria”. O terceiro empregado trouxe apenas o talento que havia enterrado e o devolveu ao patrão, desculpando-se porque tinha medo dele por ser severo e explorador do trabalho dos empregados. O patrão o chamou de “servo mau e preguiçoso” e mandou tirar dele o talento e entregar ao empregado que dobrou os cinco talentos.
A parábola dos talentos levanta algumas questões: Por que o patrão não entregou a mesma quantia para os três empregados? Por que o talento do terceiro empregado foi entregue que tinha lucrado cinco talentos? Considerando que a parábola fala do Reino de Deus, os talentos confiados aos empregados de acordo com a capacidade de cada um nos levam aos talentos que Deus nos confiou.
Com qual dos três empregados eu me assemelho? Faço render os talentos que Deus me confiou para a glória de Deus e em favor de meus irmãos? Sou parecido com a mulher sábia da 1ª leitura, que fez valer seus talentos em benefício de sua família e dos pobres? Na comunidade escondo meus talentos?

Franciscanos.org

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