Como foste fiel na
administração de tão pouco, vem participar de
minha alegria.
A parábola dos talentos que
hoje ouvimos no Evangelho é a continuidade da parábola das dez jovens (32º
domingo). A parábola das dez jovens como a parábola dos talentos estão
relacionadas com a segunda vinda do Senhor. Havia, sobretudo na Galileia,
pessoas ricas que eram donos de pequenos latifúndios.
O patrão tinha seus empregados
para cuidar das plantações de trigo ou cevada, oliveiras ou vinhas. Segundo a
parábola, o patrão viajou para o estrangeiro, talvez para Roma. Antes de se
ausentar, chamou seus empregados para lhes confiar a administração das riquezas
que havia acumulado. “A um deu cinco talentos, a outro dois e ao terceiro, um;
a cada qual de acordo com sua capacidade”. Um talento era uma medida de peso
com valor aproximado de 34 kg. Tratava-se de peso em ouro ou prata.
O primeiro trabalhou com os
cinco talentos e lucrou mais cinco. Da mesma forma, o segundo que recebeu dois
talentos, lucrou outros dois. Os dois primeiros foram ousados, até com o risco
de perderem tudo, mas dobraram a quantia recebida. O terceiro, que recebeu
apenas um talento, com medo de perder o valor recebido, enterrou seu talento
até que o patrão viesse.
Após muito tempo, o patrão
voltou da viagem e chamou os empregados para prestarem conta dos talentos
recebidos. Os dois primeiros se apresentaram com alegria por terem dobrado o
valor recebido com seu trabalho. A esses o patrão diz: “Muito bem, servo bom e
fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito
mais. Vem participar da minha alegria”. O terceiro empregado trouxe apenas o
talento que havia enterrado e o devolveu ao patrão, desculpando-se porque tinha
medo dele por ser severo e explorador do trabalho dos empregados. O patrão o
chamou de “servo mau e preguiçoso” e mandou tirar dele o talento e entregar ao
empregado que dobrou os cinco talentos.
A parábola dos talentos levanta
algumas questões: Por que o patrão não entregou a mesma quantia para os três
empregados? Por que o talento do terceiro empregado foi entregue que tinha
lucrado cinco talentos? Considerando que a parábola fala do Reino de Deus, os
talentos confiados aos empregados de acordo com a capacidade de cada um nos
levam aos talentos que Deus nos confiou.
Com qual dos três empregados eu
me assemelho? Faço render os talentos que Deus me confiou para a glória de Deus
e em favor de meus irmãos? Sou parecido com a mulher sábia da 1ª leitura, que
fez valer seus talentos em benefício de sua família e dos pobres? Na comunidade
escondo meus talentos?
Franciscanos.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário