sexta-feira, 30 de setembro de 2022
SUGESTÃO DE FILMES E SÉRIES BÍBLICAS
sábado, 24 de setembro de 2022
REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DOMINGO: UMA NOVA DIVISÃO DE CLASSES
26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – Lc 16, 19- 31
Conhecemos a parábola. Um rico despreocupado que festeja
esplendidamente, alheio ao sofrimento dos outros, e um pobre mendigo a quem
ninguém dá nada. Dois homens separados por um abismo de egoísmo e pela falta de
solidariedade que, segundo Jesus, pode se tornar definitivo, por toda a
eternidade.
Vamos mergulhar um pouco no pensamento de Jesus. O rico da parábola não
é apresentado como um explorador que oprime sem escrúpulos seus servos. Esse
não é o seu pecado. O rico é condenado simplesmente porque desfruta
descuidadamente de sua riqueza, sem se interessar ou aproximar do pobre Lázaro.
Esta é a profunda convicção de Jesus. Quando a riqueza é exclusivo gozo
da abundância, não ajuda a pessoa no seu processo de crescimento, mas a
desumaniza, pois a torna indiferente diante da desgraça alheia.
A grave crise econômica está dando origem a uma nova divisão de classes:
a classe dos que têm trabalho e a classe dos que não o têm; aqueles dentre nós
que podem continuar a aumentar seu bem-estar e aqueles que estão ficando mais
pobres; aqueles que exigem uma remuneração cada vez maior e acordos cada vez
mais vantajosos e aqueles que não podem mais exigir nada.
A parábola do rico e do pobre Lázaro é um desafio à nossa vida
satisfeita. Podemos ainda organizar os nossos jantares de fim de semana e
continuar a desfrutar com alegria do nosso bem-estar quando o espectro da
pobreza já ameaça muitos lares?
Nosso grande pecado é a indiferença. O desemprego tornou-se algo tão
normal e cotidiano que já não nos escandaliza nem nos fere tanto. Fechamo-nos
cada qual em nossa vida e permanecemos cegos e insensíveis perante a
frustração, a crise familiar, a insegurança e o desespero desses homens e
mulheres.
O desemprego não é apenas um fenômeno que reflete o fracasso de um
sistema socioeconômico radicalmente injusto. Os desempregados são pessoas
concretas que agora mesmo necessitam da ajuda daquelas de nós que desfrutam da
segurança de um emprego. Daremos passos concretos de solidariedade se nos
atrevermos a responder a estas perguntas: necessitamos realmente de tudo o que
compramos? Quando termina a nossa necessidade e quando começam nossos
caprichos? Como podemos ajudar os desempregados?
Texto: José Antonio Pagola
Tradução de Antonio Manuel Álvarez Perez
Fonte: CEBI.ORG.BR
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
A MISSA: GESTOS E POSIÇÕES
UNIR AS MÃOS: As mãos juntas: significam recolhimento interior. Mostra fé, súplica e confiança. É atitude de profunda piedade.
- No Pai Nosso;
- Enquanto reza ao chegar na igreja;
- Na oração após a comunhão - ou seja, nos momentos oracionais.
BATER NO PEITO:
No “mea culpa” (“por minha culpa, minha tão grande culpa”) no Ato Penitencial.
– Ao
sair do banco para deixar a Igreja
- Em
frente ao Santíssimo Sacramento e ao sacrário.
REVERÊNCIA: feita de pé, abaixando-se a cabeça, é atitude de veneração ao altar. Então, ao entrarmos na Igreja se o Sacrário estiver localizado no seu interior fazemos a genuflexão em sua direção; se não estiver, reverenciamos o altar.
FAZER INCLINAÇÃO DE CABEÇA:
– Quando o crucifixo na procissão de entrada passa (caso tenha Bispo, quando ele passar);
- Para o altar quando entrar na Igreja, quando não há sacrário ou não é visível;
- Ao altar toda a vez que passar por ele;
– Quando o sacerdote faz genuflexão após a consagração de cada espécie.
FICAR EM PÉ: demonstramos respeito e consideração, indicando prontidão e disposição para obedecer:
– Para o Evangelho;
– Para o Credo;
– Quando o sacerdote disser “Orai, irmãos e irmãs…”;
- Na liturgia eucarística até o final do “Santo, Santo, santo”;
– No Pai Nosso.
– Nos ritos finais.
– Na leitura das escrituras;
– Na homilia;
– No ofertório;
– Após a oração depois da comunhão.
FICAR DE JOELHOS: declaramos nossa adoração e total submissão a Deus e à Sua vontade:
– Ao chegar no banco para
oração privada antes do início da Missa.
– No Natal e na anunciação
durante a oração do Credo
– Depois do Santo, Santo,
Santo ficando de joelhos durante toda oração eucarística
– Antes de senta-se, depois
de receber a comunhão para oração privada
– Quando o sacrário é aberto (ou em pé);
– Depois da missa para oração privada.
OUTROS GESTOS E POSTURAS
Impor as mãos (pelo sacerdote) –
usado em todos os Sacramentos. É um sinal de bênção, reconciliação e
transmissão de missão ou função.
Prostração: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes
se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das
Oliveiras. Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na
ordenação sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma
vida nova e uma nova missão.
Silêncio – indica
respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de Deus.
Na celebração eucarística, deve ser praticado durante o ato penitencial e após
o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da
comunhão, todos são também convidados a observar o silêncio sagrado. ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé.
Fazer silêncio também é necessário para interiorização e meditação.
Incensar – (O incenso) simboliza a oração elevada a Deus.
Um dos maiores gestos e de grande
importância é depois de cada celebração, quando devemos voltar ao nosso
ambiente levando o próprio Jesus em nosso sacrário interior. Temos a missão de
testemunhá-Lo, anunciá-Lo e irradiar a Sua luz. Que possamos viver em nosso dia
a dia àquilo que celebramos. Louvando a Deus por tudo que somos e temos;
acolhendo; perdoando como somos perdoados; vivenciando e anunciando a Palavra
refletida e respondendo com gestos e atitudes concretas ao que Deus nos pede.
Sejamos no mundo discípulos missionários promotores da paz, da igualdade, da
fraternidade, da partilha, da justiça e do serviço doação.
FONTE: Missal Romano, Sagrada Congregação
para o Culto Divino (IGMR).