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sábado, 30 de maio de 2015

LIDERANÇA X INVEJA - PARTE II

Ilustração: Dinha Claudia Pinheiro
Alguém já leu ou ouviu esta afirmação? Pois bem, vamos conhecer uma historinha pra entender melhor essa afirmação:

“Sem qualquer razão aparente, a serpente começou a perseguir o vagalume que, cheio de medo tentava fugir, mas a serpente não desistia e continuava “correndo” atrás dele. A perseguição durou uns três dias, até que vagalume, já sem forças, decidiu parar e perguntar à serpente:
– Desculpe, mas posso lhe fazer-te três perguntas?
– Bem, não costumo abrir esse precedente, mas já que vou te devorar, pode perguntar…
– Eu, por acaso, pertenço à sua cadeia alimentar?
– Não.
– Em algum momento eu lhe fiz algum mal?
– Não.
– Então por que quer acabar comigo?
– Porque eu não suporto ver você brilhar!”

A inveja nada mais é do que um “Certificado de Incompetência”, porque leva o invejoso a dedicar tempo e energia para cobiçar e prejudicar o espaço e a luz dos outros, ao invés de reconhecer o valor que possui, e assim fazer brilhar a sua própria luz. Por isso, o invejoso é alguém que fica mais feliz quando consegue ofuscar a luz alheia, do que quando faz brilhar a sua própria luz, mesmo porque tem pouco tempo para brilhar, já que está sempre ocupado na tentativa de evitar que outros brilhem.

Isso faz da inveja um dos sentimentos mais prejudiciais a qualquer ambiente onde as pessoas se reúnam, porque quebra a relação de confiança, cria competição onde deveria haver colaboração, leva líderes a impedir o crescimento de seus liderados por não aceitar que estes brilhem mais do que eles, enfim, é um dos piores venenos do mundo, e o grande problema é que a maioria dos invejosos não percebe que, de fato, estão bebendo do seu próprio veneno, esperando que os outros “morram”.

Enfim, a inveja deriva, muitas vezes, de um sentimento que é possível de ser revertido: a INSEGURANÇA. Normalmente o invejoso não acredita em si mesmo.

É impossível impedir que sentimentos negativos cheguem até nós, incluindo a inveja, contudo é plenamente possível desprezar ou substituir os sentimentos que nos limitam, por aqueles que nos potencializam, e isso é uma escolha. E estamos num ambiente em que esta escolha se chama simplesmente “amar ao outro” e a “si mesmo”. Isso não lembra um mandamento de Jesus? Pois é... quem se ama, sabe amar ao outro.

Todos nós temos luzes e sombras, pontos fortes e fracos, virtudes e defeitos. Nossa luz, nosso brilho e nossa influência serão tão fortes quanto nossa capacidade de reconhecer estes dois lados, e então trabalhar com disciplina para potencializar os pontos fortes e melhorar os pontos fracos. A disciplina dói menos que a inveja e o arrependimento. Se você é humano, é bem provável que sentimentos de inveja busquem dominá-lo em alguns momentos, contudo, escolha substituí-la por sentimentos que o levem a expandir a sua própria luz e o seu próprio brilho, ao invés de deixar que ela ocupe a sua mente e o seu coração em tentar ofuscar a luz alheia.


É bem mais fácil crescer “junto” do que sozinho, não é mesmo? E é preciso valorizar e potencializar nossos dons e talentos e daqueles que nos cercam. E isso nos lembra de Jesus em várias parábolas... Mas, sobre dons e talentos cabe outra reflexão, numa outra oportunidade.








Ângela Rocha
Catequistas em Formação

segunda-feira, 25 de maio de 2015

ROTEIRO DE ENCONTRO – SANTÍSSIMA TRINDADE

Pois é gente, está chegando a Festa da SANTISSÍMA TRINDADE, e precisamos falar dela aos nossos catequizandos...

Não como "dogma" da Igreja Católica ou matéria do CIC - Catecismo da Igreja Católica (nossos pequenos ainda não estão maduros para entender a complexidade da doutrina da nossa Igreja), mas, como verdade intrínseca da nossa Fé. Pois cremos que Pai, Filho e Espírito Santo habitam uma só essência. É o Deus Trindade que, apesar de parecer ser fruto de consenso humano, é a conclusão óbvia da longa história da Salvação experimentada pelo Povo de Deus e pela Igreja primitiva, chegando até os nossos dias.

Vale lembrar às nossas crianças já batizadas que a participação na vida da fé em nossa Igreja tem início quando escutamos o nosso nome e em seguida a frase: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". Mesmo que a gente nem lembre, este dia foi decisivo! Pelo Batismo cada um de nós foi mergulhado na longa experiência de Salvação do Pai que nos deu seu Filho no Espírito Santo.

A fé no Deus único no foi dada por Abraão, já a fé de que este Deus é as três pessoas divinas (Pai, Filho e Espírito Santo) nos foi comunicada pela experiência dos primeiros cristãos em Jesus Cristo, Senhor Nosso. Deus assim quis se manifestar a nós! Em sua bondade, mostra ao ser humano que é comunidade de pessoas.

Desta experiência brota a profissão de fé cristã, que pode ser dividida em duas partes principais:
- Cremos em um só Deus;
- Que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Estas duas partes da fé no deus cristão não podem jamais estar separadas. Deus é um só. Mas, este UM é o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Parece difícil, um absurdo até: um em três. Mas não é matemática. É Fé. E quem começa a querer contar, começa a errar...

Por isso é bom não se ater a matemática humana com as crianças, nela um é um e três são três. É impossível três laranjas serem uma laranja e nem uma maçã ser ao mesmo tempo três maças...

Mas a TRINDADE não se trata de matemática. Trata-se de fé. Deus está muito acima de nossos pensamentos, de nossa matemática, de nossa razão e de nossa ciência. A Trindade não é uma verdade para ser entendida com a razão, mas para experimentarmos e sentirmos com o coração. Foi assim que ela foi descoberta pela nossa Igreja e é assim que acolhemos esta verdade em nosso coração. É "mistério".

E mistério aqui não significa coisa oculta e que não se pode compreender. Pelo contrário, ela deriva da palavra grega "myein", que significa "lábios fechados".

De fato, nosso Deus Trindade se revela a nós assim: compreendemos em nosso coração Quem Ele é, mas se tentarmos falar e explicar, não conseguimos. As palavras são insuficientes, é melhor fecharmos nossos lábios e apenas louvar. É como o amor que as mães sentem pelos filhos: não se explica, entende-se melhor quando se experimenta. Assim, a nossa Igreja denomina "mistérios" as realidades acerca da nossa fé, que embora a gente conheça e precise dizer algo sobre elas, nossas palavras não bastam para exprimir o que de fato significam, pois são inacessíveis às razões humanas, ao nosso ser "racional". Só as conhecemos porque Deus as quis revelar, portanto entende-se melhor pela experiência do que pela especulação intelectual.

Não procuremos então, entender, procuremos experimentar, sentir e louvar. Neste momento, nossos catequizandos precisam somente "sentir" em seus corações como nossa Fé é forte e verdadeira. E como se trata do "mistério dos mistérios", é importante ter os seguintes cuidados:

- HUMILDADE: é importante entender que nossa linguagem é humana e limitada. Jamais conseguiremos dizer com exatidão o que deus é. Deus está além de todo nosso pensar e não cabe em nossa inteligência;
- COMPARAÇÕES: contudo, é preciso falar de alguma forma sobre o Deus Uno e Trino, tendo em vista nosso esforço catequético. E esta fala só é possível por meio de comparações e analogias. A trindade jamais será compreendida pela nossa mente humana e limitada;
- CONVERSÃO: somente com a transformação da vida de acordo com o Evangelho é possível sentir e saber sobre a Trindade. Só quem ama pode entender como Três pessoas podem ser ao mesmo tempo um só SER.

E uma das comparações que podemos usar com as crianças é unir a chama de três velas que, separadas são três coisas distintas, juntas, formam uma só chama. As chamas se unem e dão origem ao fogo da Trindade Santa.

Também podemos trabalhar com comparações da natureza, como de uma árvore: suas raízes, que dão alimento e sustentação (Deus), invisível ao homem; seu tronco que aparece da terra (o Filho) para trazer a nós os frutos e folhas (Espírito Santo) que nos dá seus dons e energia para enfrentarmos qualquer coisa.

DINÂMICA SUGERIDA:

Ainda trabalhando uma árvore pode-se montá-la com três corações, grudando-as num molde onde só existe o tronco.  Para isso é necessário confeccionar vários corações, pintando-os de cores diferentes (três para cada catequizando escrito em um Pai, no outro Filho e no outro Espírito Santo), e um molde da árvore para cada um também (se forem muitos pode ser realizado em dupla).

As árvores podem ser grudadas nas paredes da sala em locais diferentes. Os corações com os nomes (da Trindade) podem ficar espalhados sobre uma mesa decorada com a cruz, vela, bíblia, água benta...

Depois da explanação sobre a Santíssima Trindade (como o texto acima), pode-se pedir a eles que façam memória das muitas vezes que usam o "nome do Pai" (persignação). . Somos batizados em nome da Santíssima Trindade. Por isso o sinal da cruz é uma profissão de fé. Fé na Santíssima Trindade, fé no mistério da Encarnação e da Redenção. Mostrar como devem ser feitos os gestos corretamente, devagar e pronunciando a profissão de fé “Em nome do Pai (na testa), do Filho ( no peito), do Espírito Santo ( primeiro do lado esquerdo e depois do direito)”. Este não é um mero ritual mas, o sentido Sagrado de que acreditamos na Trindade.

E a Trindade se entende com amor. E o amor é representado pela imagem de um coração. E na mesa temos vários corações. Peça aos catequizandos que venham, cada um de uma vez, pegar seus três corações. E com este "amor" em "três" pedaços, façam dele um SÓ! E que façam isso montando estes corações nas pequenas árvores espalhadas pela sala... Árvores formadas por várias partes mas que, juntas, formam um só ser...

Os corações devem ser postos conforme o esquema desenhado.

Depois que todos tiverem colado os corações nas árvores, peça a todos que escrevem no tronco o que ela significa: "Santíssima Trindade".

Encerre o encontro com um canto ou uma oração e, no final que todos façam o sinal da cruz, dizendo em voz alta: "Em nome do Pai, do Filho... " molhando a ponta dos dedos na água benta.


(Baseado no texto de Pe. Alexsander Cordeiro Lopes).

ANEXOS:
 
 




Ângela Rocha
Catequista

terça-feira, 19 de maio de 2015

LITURGIA DE PENTECOSTES

Algumas dicas para a nossa liturgia



A cor de Pentecostes é o vermelho




O espaço deve ser expressão da Páscoa do Senhor, destacando o círio Pascal, a mesa da Palavra, a mesa da eucaristia e a pia batismal. 


Antes do início de celebração pode-se cantar um canto do Espírito Santo e 7 pessoas com velas acesas entram, representando os 7 dons. Preparar com antecedência um lugar para por as velas. 

No ato penitencial pode ser feita a aspersão lembrando nosso batismo, utilizando um canto próprio para o momento. 

Nesta solenidade a liturgia traz a sequência. A "sequência" é um hino que surgiu por volta do século IX. De forma lírica e expressiva, fala sobre determinado tema da devoção cristã. Este hino é cantado antes da aclamação ao Evangelho. Deve ser valorizado. 


Na profissão de fé, pode-se renovar as promessas do batismo. Nas preces, lembrar todos os jovens que recebem o sacramento do crisma nesse ano. 

No final da celebração, após a oração pós-comunhão, pode ser realizado o rito de apagar o Círio Pascal. É importante que antes de iniciar o rito, o presidente da celebração ou o animador, oriente os celebrantes explicando porque o Círio Pascal é retirado da assembleia. 

A comunidade poderá ser motivada assim: 

"Na noite da Vigília Pascal, aclamamos Cristo nossa Luz e acendemos o Círio Pascal. A luz do Círio nos acompanhou nestes cinqüenta dias do Tempo Pascal. No dia de Pentecostes, ao concluir o Tempo da Páscoa, o Círio será apagado. Este sinal nos é tirado para que, educados na escola pascal do mestre Ressuscitado, nos tornemos a “luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, para iluminar os irmãos e irmãs e guiá-los no êxodo definitivo rumo ao céu."

* * * * *
A "sequência": O que é?

Nas festas da Páscoa, Pentecostes, Corpus Christi e Nossa Senhora das Dores, o missal romano prevê para, logo após a segunda leitura da Missa, um hino chamado “Sequência”.

A origem da “Sequência” está ligada a um costume medieval de acrescentar à vogal final do aleluia solene – antes  da  proclamação do Evangelho – uma série de notas que se desdobravam num longo vocaliza chamado por muitos de “jubilus do Aleluia” ou “sequência”.

Essa jubilação aleluiática, com o passar do tempo, atingiu um grau de complexidade técnica tão elevado, que somente profissionais do canto (solistas, coros...) poderiam executá-la. Numa tentativa de favorecer a participação do povo, ao longo dos séculos, foram introduzidos textos sob o “jubilus” do aleluia. Estes, aos poucos, forma ampliados e ajustados com um formato de extensos hinos chamados “Sequencia”.

A “sequência” é um hino que canta loas – de forma lírica e expressiva –  sobre determinado  tema  da  devoção  cristã.  Esse  gênero musical surgiu por volta do século IX. Sua popularidade foi tamanha que, dois séculos depois, já havia um número aproximado de 5000 “sequências”. Praticamente, para cada festa ou outra circunstância, existia uma “sequência” própria.

O Papa Pio V (Século XVI), conservou no seu missal somente cinco sequencias, a saber: Victmae paschalli laudes (Páscoa); “Veni Sancte Spiritus” (Pentecostes); Lauda Sion Savatorem (Corpus Christi); Stabat Mater Dolorosa (N. Sra das Dores); Dies Irae (Missa dos fíéis defuntos).

O missal romano pós- Vaticano II deixou de fora a Dies irae e manteve as outras quatro “sequências”. Porém são de uso obrigatório apenas duas: a da Páscoa e a de Pentecostes. 

* Texto extraído do livro: Cantando a Missa e o Ofício Divino, Joaquim Fosneca, OFM. Ed. Paulus

ESCUTE:


Veni Sancte Spiritus, também chamada de “Sequência de Pentecostes”, é a sequência prescrita para a Missa de Pentecostes na liturgia romana. É atribuída ao Papa Inocêncio III ou ao Arcebispo de Canterbury Estêvão Langton (Stephen Langton), que a teria composto por volta de 1200. Veni Sancte Spiritus é uma das quatro Sequências medievais que foram preservadas no Missal Romano publicado em 1570, fruto do Concílio de Trento (1545-63). É utilizada ainda hoje.


Vinde Espírito Criador

Vinde Espírito Criador,
Visitai as almas vossas,
Enchei da graça do alto,
Os corações que criastes.

Sois chamado Consolador,
O dom de Deus Altíssimo,
Fonte viva, fogo, caridade,
E unção espiritual.

Sois formado de sete dons,
O dedo da direita de Deus,
Solene promessa do Pai,
Que inspira as palavras.

Iluminai os sentidos,
Infundi o amor nos corações,
Fortalecei nossos corpos,
Virtude firmai para sempre.

Afastai o inimigo,
Dai-nos a paz sem demora;
E assim guiados por Vós,
Evitaremos todo o mal.

Fazei-nos conhecer o Pai,
E revelai-nos o Filho;
Para acreditar sempre em Vós, Espírito
Que de ambos procedeis.

Glória seja dada ao Pai,
E ao Filho que da morte
Ressuscitou, ao Espírito Paráclito
Pelos séculos dos séculos.

Amém

segunda-feira, 18 de maio de 2015

DONS DO ESPÍRITO SANTO



A Tradição cristã costuma enunciar sete dons do Espírito, baseando-se no texto de Isaías 11,1-3 traduzido para o grego na versão dos LXX: 


“Brotará uma vara do tronco de Jessé e um rebento germinará das suas raízes. E repousará sobre ele o espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e entendimento, Conselho e fortaleza, Ciência e temor de Deus, Piedade…” 



1. Fortaleza 

Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, A fraqueza diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. A fidelidade à vocação cristã depara-se com obstáculos numerosos, alguns provenientes de fora do cristão; outros, ao contrário, do seu íntimo ou das suas paixões. Por isto diz o Senhor que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11, 12).Foi, com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, e ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. O Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que encontraram a morte!

2. Sabedoria

O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. 

3. Ciência

Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, aplaude nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.Pelo dom da ciência cristão penetra na realidade deste mundo sob a luz de Deus,  vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como aceno ao Supremo Bem.

4. Conselho

Permite à pessoa o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem. É sob a influência deste dom que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo. Por este dom, o Espírito Santo, em seu divino estilo, inspira a reta maneira  de agir no momento oportuno e exatamente nos termos devidos.

5. Entendimento ou inteligência

A palavra “inteligência” é, segundo alguns, derivada de intellegere = intuslegere, ler dentro, penetrar a fundo. O dom do entendimento faz entender, penetrar, ler no íntimo das verdades reveladas por Deus, é ter a intuição do seu significado profundo. Pelo dom do entendimento, o cristão contempla com mais lucidez o mistério da SS. Trindade, o amor do Redentor para com os homens, o significado da S. Eucaristia na vida cristã. 

6. Piedade

É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Um dom do Espírito que orienta divinamente todas as relações que temos com Deus e com o próximo, tornando-as mais profundas e perfeitas. São Paulo implicitamente alude a este dom quando escreve: “Recebestes o espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: “Abá, ó Pai” (Rm 8, 15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos, reconhecer Deus como Pai. 

7. Temor de Deus

Para entender o significado desde dom, distingamos diversos tipos de temor: a) o temor covarde ou da covardia; b) o temor servil ou do castigo; c) o temor filial. Este consiste na repugnância que o cristão experimenta diante da perspectiva de poder-se afastar de Deus; brota das próprias entranhas do amor. Não se concebe o amor sem este tipo de temor. Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. 


quarta-feira, 6 de maio de 2015

A mulher/mãe e as mudanças na sociedade

O texto abaixo é um pouco longo, mas, acredito que a leitura atenta dele vale a pena. É uma reflexão bem séria sobre o papel da mulher/mãe na sociedade. E no quanto a mudança desse papel tem refletido no comportamento e nas ações dessa sociedade. Percebo isso na catequese. No quanto a "terceirização" da maternidade tem determinado o comportamento completamente alheio às coisas de Deus, em algumas crianças e jovens. Já não existe mais ternura, afeto, valorização do outro. É tudo tão mecânico, desinteressado...


Um pouco mais de ternura... e respeito!

* Sueli Caramello Uliano

Grande e internacional é a mulher do oito de março; poética e carinhosamente ovacionada, a do segundo domingo de maio. Duro mesmo é brilharem as duas em uma só estrela, no miúdo dia-a-dia. Mulher e mãe parecem constituir realidades inconciliáveis. Pior: conflitantes. Grave conflito este que opõe realidades profundamente associadas na dimensão da pessoa-mulher. E uma vez que se perdeu a noção da pessoa integral, talvez se tenha criado um dos maiores obstáculos para obter, com o movimento feminista, autênticas conquistas. 

Um dos motivos dessa dissociação e conflito deveu-se ao fato de o feminismo, tal como o conhecemos no fim do século XX, ter situado fora do lar as possibilidades de verdadeira realização da mulher. Mas, se não há dúvida de que querer espaço para estudar e trabalhar é reivindicação justa, nada justifica o patrulhamento ideológico que visou a convencer a mulher de que dedicar-se a filhos seria abortar a sua vida profissional.

Com reiterada insistência investiu-se contra os anseios de maternidade, como se no exercício da função materna não pudesse existir uma profissional, e de altíssimo gabarito! Assim como se os específicos valores de ternura, delicadeza e sensibilidade da mulher-mãe não devessem ser exercitados num trabalho profissional fora do lar. Provocou-se, com essas manipulações, um claro e feroz reducionismo, dirigido a limitar a mulher enquanto mulher. Afinal, se para afirmar-se, ela pretende apenas imitar o homem, o que na verdade está latente é uma revolta contra o modo de ser feminino, um verdadeiro complexo de inferioridade, uma inveja injustificável em face do sexo oposto... Ora, não precisamos de heroínas feministas para, simplesmente, assumir papéis masculinos. Isso é caricatura de mulher.

Não é difícil, no entanto, compreender por que a maternidade passou a carecer de respaldo popular, nestes tempos de aversão ao esforço e sacrifício. Não há naturezas especiais. Quem julga que há mulheres que se levantam à noite para atender aos pequenos e durante o dia não têm sono se engana. Da mesma forma, nunca será fácil abrir mão de gostos pessoais para dedicar mais tempo aos filhos e ao marido. E todas sentem uma rejeição natural em levantar-se da mesa para atender ao chamado do caçula: "Mãe, vem me limpar!" O que existe é um esforço de superação porque se quer o bem dos filhos mais do que o próprio bem. O que é, aliás, pressuposto para exercer a autoridade sem despotismo no lar, e exercício de domínio interior para exercê-la, também, em circunstâncias profissionais variadas. 

Por outro lado, se a executiva da grande empresa não consegue sucesso no lar, corre o risco de estar revelando aqui, no miúdo dia-a-dia, a incompetência para a função que exerce lá. E mesmo que as aparências enganem, em vista da compensação financeira que cega, impossível evitar a frustração decorrente de sentir-se mancando, porque a pessoa é una, apesar das funções diferentes que exerce. Em outras palavras, quem está falhando não é a grande executiva na tarefa de ser esposa e mãe, mas a pessoa-mulher, no conjunto das suas atribuições. Eis que se identifica aqui o velho vício: o ser feminino, na ânsia por afirmar-se, o faz assumindo os erros de comportamento masculino. Quantos grandes executivos não foram acusados pela sua mulher como omissos na educação dos filhos e indiferentes à ternura solicitada por ela? 

Integridade, portanto, é o ponto de partida. Com um evidente agravante, no entanto: é no lar que a figura da mulher, como esposa e mãe, torna-se insubstituível. Como são, aliás, insubstituíveis, os filhos e o marido! Não é uma questão de favores, mas de carinho! É na família, quando se procura agir com retidão, que se vai descobrindo que a grande expectativa de felicidade do coração humano não se preenche com o que obtemos dos outros, mas, justamente, com o que nos esforçamos por dar-lhes. E na mulher, especialmente, pela sensibilidade que preside seu modo de ser, a felicidade está ancorada no dom sincero de si mesma. Opções que desrespeitem esse pressuposto instalam um conflito íntimo constante e acabam constituindo um obstáculo para a felicidade. Logicamente, todos devemos poder optar, mas... há opções equivocadas! 

E as opções equivocadas tornam-se mais freqüentes quando se permite a manipulação, o tal patrulhamento a que nos referimos acima. Dividida nas suas aspirações mais profundas, a mulher viu-se insegura e temerosa diante da própria fertilidade, que a impediria de ascender profissionalmente. E não houve feminismo honrado que a defendesse dessa violência e influenciasse a opinião pública e pressionasse as empresas para que a mulher tivesse meios de conciliar a vida profissional e a vida familiar.

Paradoxalmente - ou talvez nem haja paradoxo porque em ambos os casos a ênfase está no desrespeito à vida - manipularam-se ao extremo as ânsias de maternidade, e, como fazendo um favor para as que caíram na mediocridade de querer filhos, desenvolveram-se técnicas de fertilização com requintes macabros. Ninguém desconhece os casos em que se procede a uma múltipla concepção para garantir ao menos um filho e depois providenciasse a redução da gravidez. Redução da gravidez: um eufemismo a mais na lista dos que se referem ao aborto. Penso nos casais submetidos ao conflito de fazer a "escolha de Sofia". Lembram-se do filme de Alan J. Pakula? Sofia, uma imigrante polonesa vivida por Meryl Streep, é obrigada por um oficial nazista a escolher qual de seus dois filhos sobreviverá. Fica com o menino e vê a menina, que grita desesperadamente, ser levada para nunca mais voltar... Jamais Sofia se livrará dessa lembrança. Há também as possibilidades de produção independente, sem valores de família, sem aconchego de verdadeiro lar, acintosa brincadeira com a vida. Como não se percebe que os filhos estão sendo usados como mercadoria para construir a própria felicidade, depois de terem sido evitados ao longo de anos, de décadas? Os estragos psicológicos diagnosticados nesses frutos das clínicas de fertilização que agora chegam à adolescência falam por si.

Mal compreendida a essência da mulher... mal compreendida a essência materna. Se fosse diferente...! Se a nossa época pudesse voltar a se inclinar sobre as mulheres para aprender delas os verdadeiros valores da maternidade..., penso que não haveria tanta violência nos lares, nas ruas, no lazer, nos meios de comunicação! Haveria, com certeza, sentimento de entrega, de doação desinteressada... Haveria ternura! Até que ponto as dores da humanidade não são decorrentes da ausência das mães nos lares? Ou até que ponto os traumas da civilização pós-moderna não decorrem da manipulação da sensibilidade feminina, ultrajando-a na sua peculiar e exclusiva capacidade de acolher a vida? 

* Sueli Caramello Uliano, mãe de familia, pedagoga, Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho da ONG Família Viva, Colunista do Portal da Família e consultora para assuntos de adolescência e educação. É autora do livro Por um Novo Feminismo pela QUADRANTE, Sociedade de Publicações Culturais.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

NOVENA DE PENTECOSTES


Que a Paz de Cristo Ressuscitado e os preciosos dons do Divino Espírito Santo estejam com todos nós! SABEDORIA - ENTENDIMENTO - CONSELHO - FORTALEZA - CIÊNCIA - PIEDADE - TEMOR DE DEUS

O Tempo Pascal completa-se com a Festa de Pentecostes, Festa dos dons do Espírito Santo. É tradição da Igreja Católica unir-se em oração, durante os nove dias que a antecedem, para implorar a graça de acolhê-los. Cada dom tem um fruto, isto é, uma virtude correspondente.

Pentecostes será celebrado no domingo, dia 24 de maio. Muitos participam da novena com sua comunidade de fé. Há livretos e folhetos. Em anexo há um roteiro para novena, contemplado os dons e os frutos do Espírito Santo. Pode ser adaptado para vosso uso.

Que o Coração de Cristo Ressuscitado os abrace na Sua Paz e Alegria! Rezamos para que você tenha a graça de retornar à Igreja e receber os Sacramentos da Confissão e Eucaristias, caso não o tenha feito, durante o Tempo Pascal, conforme a Igreja recomenda:Confessar-se e comungar, pelo menos uma vez ao ano, pela Páscoa"

Que nossa alma e espírito também recebam os cuidados com alimentação, remédio, higiene e beleza, que demos para o corpo. Verifique se, pelo menos 20% das publicações em sua residência são de assuntos de formação humana e espiritual.
Que nossas famílias sejam santuários de alegria, vida e graça!

Ir. Zuleides Martins de Andrade, ASCJ
Comunicação para a Pastoral
Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus
www.apostolas-pr.org.br
comunic@apostolas-pr.org.br


O Tempo Pascal completa-se com a Festa de Pentecostes. É tradição da Igreja Católica unir-se em oração, durante os nove dias que a antecedem, para implorar a graça de acolher os dons do Espírito Santo. Cada dom do Espírito Santo tem um fruto, isto é, uma virtude correspondente.


NOVENA DE PENTECOSTES

Introdução para todos os dias – Um canto ao Espírito Santo:

Dirigente: Como os Apóstolos em Jerusalém, entremos no Cenáculo de nossa Comunidade, na expectativa da vinda do Divino Espírito Santo. Com Maria, invoquemos:

Lado 1: Ó Espírito de Luz, abre os nossos corações para que tenhamos fé nas verdades divinas!

Lado 2: Move os nossos corações para vivermos de acordo com nossa fé!

TODOS: Derrama, ó Deus, por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo e realiza o coração de todos as maravilhas que operaste no início da pregação do Evangelho.

Dirigente: Expressemos a nossa Fé com a recitação do CREIO:

1º DIA DA NOVENA: Dom da SABEDORIA - Fruto: AMOR

Canto: Senhor, vem dar-nos Sabedoria que faz ter tudo como Deus quis. E assim faremos da Eucaristia o grande meio de ser feliz. Dá-nos Senhor estes dons, essa luz e nós veremos que Pão é Jesus!

Com.: O rei Salomão ao iniciar o seu reinado, em Israel, pediu a Deus o dom da SABEDORIA para bem dirigir o povo, e Deus lhe concedeu este dom.
Pelo dom da Sabedoria buscamos não a sabedoria do mundo, mas aquela Verdade que se identifica com o Sumo Bem e que nos torna felizes, porque enche de alegria o nosso coração, como disse Jesus: “Quando fordes presos não vos preocupeis nem com a maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer. Naquele momento vos será inspirado o que haveis de dizes. Porque não sereis vós quem falareis, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós” (MT. 10, 19-20). Para refletir: 1 Reis 3, 4-15.

2º DIA DA NOVENA: Dom do ENTENDIMENTO – Fruto: ALEGRIA

Canto: Senhor, vem dar-nos Entendimento, que tudo ajuda a compreender. Para nós vermos como é alimento o Pão Vinho que Deus quer ser. Dá-nos Senhor estes dons, essa luz e nós veremos que pão é Jesus!

Com.: Os discípulos têm dificuldade de entender algumas coisas que vivenciaram com Jesus; não entendem os anúncios da Paixão. A Ressurreição e a luz do Espírito é que mostrarão aos discípulos quem era mesmo esse Jesus com quem conviveram tão de perto. Jesus disse: “Estas coisas vos tenho dito estando entre vós, mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu disse.” Pelo dom do ENTENDIMENTO aceitamos as verdades reveladas por Deus; mesmo não compreendendo todo o mistério, entendemos que ali está a certeza de nossa salvação, porque a Verdade procede de Deus infalível. Disse Deus pelo Profeta; “Eu vos darei um coração capaz de conhecer-me e de saber que sou eu o Senhor. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus, porque de todo coração se voltarão para mim” (Jr. 24,70). Para refletir: Jo. 14,24-26

3º DIA DA NOVENA: Dom do CONSELHO - Fruto: PAZ

Canto: Senhor, vem dar-nos o teu Conselho, que nos faz sábios para guiar: homem, mulher, jovem e velho, nós guiaremos ao santo altar. Dá-nos Senhor estes dons, essa luz e nós veremos que pão é Jesus!

Com: O dom do CONSELHO é necessário em nossas comunidades, em nossa vivência pessoal. O dom do Conselho é a luz que o Espírito Santo nos dá para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim, orientarmos nossa vida e a de quem nos pede uma orientação. Como nos faz bem quando estamos num impasse e alguém, cheio do Espírito Santo, fala-nos aquilo que Deus quer que ouçamos. Jetro orientou seu genro, Moisés, na liderança do Povo de Deus. Para refletir: Ex. 18, 1-27

4º DIA DA NOVENA: Dom da FORTALEZA - Fruto: PACIÊNCIA

Canto: Senhor vem dar-nos a Fortaleza, a santa força do coração. Só quem vencer vai sentar-se à mesa, para quem luta, Deus quer ser Pão. Dá-nos Senhor estes dos, essa luz e nós veremos que pão é Jesus.

Com: O dom da Fortaleza é dado ao fiel, para que não esmoreça nas lutas da vida. Quando a força de Deus está em nós, o inimigo é vencido, porque Deus combate em nosso favor. Esse dom dá coragem para se viver a fé até diante do martírio. Viver bem o cotidiano e alcançar a meta final, apesar de todas as dificuldades e obstáculos que encontramos no caminho, eis o fruto principal deste dom.
Para refletir: Ef. 6, 10-20

5º DIA DA NOVENA: Dom da PIEDADE - Fruto: BENIGNIDADE

Canto: Dá-nos Senhor, filial Piedade a doce forma de amar enfiam; para que amemos quem na verdade, aqui amou-nos até o fim. Dá-nos Senhor estes dons essa luz e nós veremos que Pão é Jesus.

Com: Pelo dom da PIEDADE o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. A Piedade é uma virtude muito nobre, que exprime serviço e respeito aos pais, aos parentes e irmãos. O dom da Piedade conduz-nos à experiência da filiação divina em Cristo Jesus. O homem piedoso tem relações de fraternidade com o mundo que o rodeia e o Espírito Santo lhes dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Para refletir: Tobias 4, 1-23

6º DIA DA NOVENA: Dom da CIÊNCIA - Fruto: TEMPERANÇA

Canto: Senhor vem dar-nos divina Ciência que como o eterno faz ver sem véus. Tu vês por fora, Deus vê a essência, pensas que é pão, mas é o nosso Deus. Dá-nos Senhor estes dons, essa luz e nós veremos que pão é Jesus.

Com.: O dom da CIÊNCIA nos torna possível discernir e julgar retamente. Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus, a Verdade que é Vida. Por esse dom, o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização de nossa vocação. O dom da Ciência torna possível discernir e julgar retamente sobre as coisas criadas, permitindo-nos penetrar-lhes o sentido à luz de Deus. Assim as ciências não afastam as pessoas de Deus, mas ao contrário, elas lhes falam Dele. Aqui a ciência se coloca a serviço da fé. Com este dom, o Espírito nos abre para o novo mundo científico, que não abala nossa fé, mas a reforça. Para refletir: 1 Cor. 12, 1-11

7º DIA DA NOVENA: Dom do TEMOR DE DEUS – Fruto: BONDADE

Canto: Dá-nos enfim, Temor sublime de não amarmos como convém. O Cristo-Hóstia que nos redime, o Pai celeste que nos quer bem. Dá-nos Senhor estes dons essa luz e nós veremos que Pão é Jesus.

Com: Temer a Deus não é ter medo dele, mas sim amor reverencial. Esse dom nos ajuda a termos para com Deus uma relação filial, amorosa e respeitosa; uma confiança reverencial, temor filial; implica docilidade ao Espírito que nos move a reverenciar Deus Pai e a Ele nos submetermos. O temor filial dá-nos certeza da fidelidade de Deus, como o revelou no Antigo e no Novo Testamento.
Para refletir: Sl 24

8º DIA DA NOVENA: O Espírito Santo autor da Santidade - Fruto: MANSIDÃO

Canto: “Vem, vem, vem! Vem Espírito Santo de amor. Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor.” (bis).

Com: No crescimento espiritual é Cristo que cresce em nós. O Espírito se manifesta em nós levando-nos a um compromisso de tudo o que é nobre, justo, verdadeiro e puro, instaurando o Reino de Deus entre os homens e sendo um fator de paz, perdão e esperança no mundo. Não existe outra receita para tornar eficaz nossa vida apostólica a não ser a santidade e o testemunho. Para refletir: 1Pd 1, 13-24; Fil. 2, 14-16

Canto: Cantar a beleza da vida, presente do amor sem igual: missão do teu povo escolhido, Senhor vem livrar-nos do mal. – Vem dar-nos teu Filho, Senhor, sustento no pão e no vinho e a força do Espírito Santo, unindo o teu povo a caminho.
Falar do teu Filho às nações, vivendo como Ele viveu: missão do teu povo escolhido, Senhor, vem cuidar do que é teu!

9º DIA DA NOVENA: Maria, a mulher acolhedora do Espírito Santo - Fruto: HUMILDADE

Canto: Maria cheia de graça não teme o que possa vir. Palavra de Deus não passa sem antes tudo florir. Na casa de Nazaré um SIM ecoou sereno. Na casa de Nazaré, Deus mesmo se fez pequeno! José não temeu agrura, Maria foi sempre forte e Deus encontrou ternura, o povo uma nova sorte.

Com: Onde está Maria está o Espírito Santo e onde está o Espírito Santo há novidade, de onde desabrocha a vida. É na presença de Maria, na vida quotidiana de Nazaré, que Jesus cresce forte e cheio de sabedoria. A Mãe de Jesus ensina-nos a reconhecer o tempo de Deus, o momento favorável em que Ele passa em nossa vida e pede uma resposta imediata e generosa. Maria, Mãe da Igreja, nos ajuda-nos a sermos fiéis à presença do Espírito Santo em nós. Para refletir: Lc 1, 26-38

Canto Final: 
Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém, 
pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem.
Ninguém pára esse vento passando, 
ninguém vê ele sopra onde quer; 
força igual tem o Espírito quando faz a Igreja de Cristo crescer...
Feita de homens a Igreja é divina, 
pois o Espírito Santo a conduz, 
como um fogo que aquece e ilumina, 
que é Pureza, que é Vida, que é Luz.
Sua imagem são línguas ardentes, 
pois Amor é comunicação. 
E é preciso que todas as gentes, saibam quanto felizes serão.


ORAÇÃO FINAL para TODOS OS DIAS:

Ladainha ao Espírito Santo

Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, Tende piedade de nós!
Pai Onipotente e Eterno, tende compaixão de nós!
Jesus, Filho Eterno do Pai e Redentor do mundo, salvai-nos!
Espírito do Pai e do Filho, Amor Eterno de um e de outro, santificai-nos!
Espírito Santo que procedeis do Pai e do Filho - Vinde a nós!
Divino Espírito, igual ao Pai e ao Filho - Vinde a nós!
Dom de Deus Altíssimo - Vinde a nós!
Raio de Luz celeste - Vinde a nós!
Autor de todo o bem - Vinde a nós!
Fonte de Água viva - Vinde a nós!
Fogo consumidor - Vinde a nós!
Unção espiritual - vinde a nós!
Espírito de Amor e Verdade - Vinde a nós!
Espírito de Sabedoria - Vinde a nós!
Espírito de Conselho e força - Vinde a nós!
Espírito de Ciência e Piedade - Vinde a nós!
Espírito de Temor do Senhor - Vinde a nós!
Espírito de Graça e Oração - Vinde a nós!
Espírito de Confiança - Vinde a nós!
Espírito de Doçura e Humildade - Vinde a nós!
Espírito de Paz e paciência - Vinde a nós!
Espírito de Modéstia e pureza - Vinde a nós!
Espírito Consolador - Vinde a nós!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

FONTE: Livro Os Dons do Espírito Santo, Martinez, Ed. Paulinas.


Pentecostes é a Festa dos dons do Espírito Santo. Continuemos a pedir os dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus!
E os FRUTOS desses dons: Amor, Alegria, Bondade, Benignidade, Continência, Humildade, Mansidão, Fidelidade, Modéstia, Paciência, Paz, Temperança...



Ângela Rocha