CONHEÇA!

sábado, 30 de junho de 2018

ENCHARQUE SEU CORAÇÃO NAS ÁGUAS DE DEUS...


Dinâmica para momento orante

Orar é deixar-se encharcar pelas "águas de Deus"... Vocês já ouviram isso? 

As "águas de Deus"... A gente logo imagina o mover de Deus, a unção, o avivamento, o derramar do Espírito em nós. Isso tudo é verdade, Deus tem um rio de águas vivas para cada um de nós, Ele deseja que sua igreja esteja mergulhada na unção, encharcada pelas águas do Espírito. A água é símbolo de purificação, de vida e de refrigério.

Vamos fazer esta experiência? Então vamos lá!

- Compre aquele pano vermelho riscadinho de vermelho que a gente usa para limpar a pia. Em alguns lugares chama-se "perfex", "limpex", "limpano", parece um TNT listado.



- Recorte pequenos corações nele, escreva o nome dos catequizandos ou do grupo de catequistas.



- No momento orante do encontro, convide cada um a pegar seu "coração" (o nome estará nele), olhar para ele e observar que ele é "furadinho". Por que será? (deixe um momento para reflexão e se alguém quiser dizer alguma coisa, deixe fluir...)

- Ofereça uma pequena bacia com água e peça a todos que "encharquem" seus corações na água e depois vejam o quando ele aumentou e ficou mais "pesado", maior e capaz de carregar o líquido precioso da vida: a água/amor.

REFLEXÃO: Porque assim como o tecido tem a capacidade de absorver a água, o nosso coração tem a capacidade de "absorver" muita coisa: alegria, sofrimento, dor, ódio e, sobretudo, o amor ... e absorvendo o amor ele fica "encharcado" de Deus, tornando-se maior, "cheio" e capaz de depois levar esse amor/água para todas as pessoas que passam por nós.

- Como nosso pequeno coração "encharcado", vamos encharcar nosso espírito do amor de Deus rezando... 

- Pai Nosso que estais no céu...

(Helena Okano - Adaptação: Ângela Rocha)

sexta-feira, 29 de junho de 2018

HOMILIA DO DOMINGO: O PAPA, O MISSIONÁRIO E A COMUNIDADE


                            HOMILIA: 13° DOMINGO DO TEMPO COMUM

                              SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS

Popularmente, a festa de hoje é chamada o Dia do Papa, sucessor de Pedro. Mas não podemos esquecer que ao lado de Pedro é celebrado também Paulo, o Apóstolo, ou seja, missionário, por excelência. No evangelho, o apóstolo Simão responde pela fé de seus irmãos. Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro. Este nome é uma vocação: Simão deve ser a “pedra” (rocha) que deve dar solidez à comunidade de Jesus (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: as “portas” (cidade, reino) do inferno não poderão nada contra a Igreja, que é uma realização do reino “dos Céus” (= de Deus). A 1ª leitura ilustra essa promessa: Pedro é libertado da prisão pelo anjo do Senhor. Pedro aparece, assim, como o fundamento institucional da Igreja.

Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático. Sua vocação se dá na visão de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, ele se transforma em apóstolo e realiza, mais do que os outros apóstolos inclusive, a missão que Cristo lhes deixou, de serem suas testemunhas até os extremos da terra (At 1,8). Apóstolo dos pagãos, Paulo torna realidade a universalidade da Igreja, da qual Pedro é o guardião. A 2ª leitura é o resumo de sua vida de plena dedicação à evangelização entre os pagãos, nas circunstâncias mais difíceis: a palavra tinha que ser ouvida por todas as nações (v. 17). Não esconder a luz de Cristo para ninguém! O mundo em que Paulo se movimentava estava dividido entre a religiosidade rígida dos judeus farisaicos e o mundo pagão, cambaleando entre a dissolução moral e o fanatismo religioso. Neste contexto, o apóstolo anunciou o Cristo Crucificado como sendo a salvação: loucura para os gregos, escândalo para os judeus, mas alegria verdadeira para quem nele crê. Missão difícil. No fim de sua vida, Paulo pode dizer que “combateu o bom combate e conservou a fé/fidelidade”, a sua e a dos fiéis que ele ganhou. Como Cristo – o bom pastor – não deixa as ovelhas se perderem, assim também o apóstolo – o enviado de Cristo – conserva-lhes a fidelidade.

Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja universal. Esta complementariedade dos carismas de 

Pedro e Paulo continua atual na Igreja hoje: a responsabilidade institucional e a criatividade missionária. Pode até provocar tensões, por exemplo, uma teologia “romana” versus uma teologia latino-americana. Mas é uma tensão fecunda. Hoje, sabemos que o pastoreio dos fiéis – a pastoral – não é monopólio dos “pastores constituídos” como tais, a hierarquia. Todos fiéis são um pouco pastores uns para com os outros. Devemos conservar a fidelidade a Cristo – a nossa e a dos nossos irmãos – na solidariedade do “bom combate”.

E qual será, hoje, o bom combate? Como no tempo de Pedro e Paulo, uma luta pela justiça e a verdade em meio a abusos, contradições e deformações. Por um lado, a exploração desavergonhada, que até se serve dos símbolos da nossa religião; por outro, a tentação de largar tudo e de dizer que a religião é um obstáculo para a libertação. Nossa luta é, precisamente, assumir a libertação em nome de Jesus, sendo fiéis a ele; pois, na sua morte, ele realizou a solidariedade mais radical que podemos imaginar.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

FONTE: Franciscanos.org

terça-feira, 26 de junho de 2018

ROTEIRO DE ENCONTRO: SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO



Hoje partilhamos com vocês o encontro com o tema: Solenidade de São Pedro e São Paulo, evangelho de Mateus 16, 13-19.

Silvana Chavenco Santini e Regina Celia Fregadolli Auada   
Paróquia São José Operário – Maringá PR.

AMBIENTE:

Organizar o ambiente de maneira especial, utilizando vários símbolos:

- Bandeirinhas: para lembrar as festas juninas;
- Espada de plástico: para representar São Paulo;
- Chave feita de EVA: para representar São Pedro;
- Imagens dos santos se for possível (com os símbolos que os representam);
- Toalha de TNT vermelha: para representar o sangue dos santos mártires;
- Foto do Papa Francisco, que em nossos dias tem a missão de conduzir a Igreja.






Assim que os catequizandos entram na sala, já é possível perceber os olhares curiosos. Inicie pedindo para que eles observem tudo o que há de diferente no ambiente, como forma de mergulhar no assunto.

DINÂMICA: 

Usar massinha de modelar (comprar aquelas caixinhas simples que vem com 12 unidades coloridas).

Entregar uma massinha para cada catequizando. Pedir a eles que construam com a massinha, uma figura igual ao modelo.

Este modelo pode simples, como de um animal (Ratinho, por exemplo), quando o grupo for grande, usa pouca massa e não é tão fácil. Mas, o ideal é escolher um modelo como: um homem, uma mulher ou uma casa. Teria um significado muito mais rico, pois eles estariam construindo a "pessoa" ou a casa de todos nós, que é a Igreja, utilizando um determinado modelo.

 

O objetivo da dinâmica é mostrar que com um “modelo” a ser seguido, tudo se torna mais fácil. Encerrar a dinâmica sem muitos comentários. Recolher as massinhas para finalizar o momento de distração. Ao final do encontro, a dinâmica fará sentido.

SILENCIAMENTO:

Fazer um pequeno silenciamento utilizando a figura da chave. Agora essa chave representava a chave do nosso coração, e o momento era de abri-lo, e deixar Jesus entrar nele e ali fazer sua morada. Lembrar ao final, na reflexão do Evangelho que a “chave” também é o símbolo de São Pedro.

LEITURA DO EVANGELHO Mt 16, 13-19

SUGESTÃO PARA REFLEXÃO:

Em um diálogo com os discípulos, Jesus questiona sobre a sua identidade. Primeiro pergunta o que os outros estão dizendo sobre Ele. É evidente que Jesus sabia, mas, deu aos discípulos a oportunidade de partilhar. E foram várias as opiniões. Depois pergunta de forma direta aos discípulos: “E para vocês, quem sou eu? ”. Pedro, em nome dos discípulos dá a resposta que se torna a grande profissão de fé: “Tu és o Cristo (Messias), o Filho do Deus vivo”. Por esta demonstração de fé e intimidade com Deus, Jesus lhe disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. 

Hoje Jesus continua a nos fazer a mesma pergunta: “E para você quem eu sou? ” O catequista pode completar:
- Que importância Jesus tem na sua vida? Que lugar Ele ocupa?
- Estou disposto a enxergar as minhas falhas e mudar a minha vida?
- Entender quem é Jesus exige um compromisso. Não é possível estar perto de Jesus e não lutar pela construção do seu Reino. Não é possível conhecê-lo e guardá-lo somente para nós. O que você vai responder?

Lembrar ao final da reflexão do Evangelho que a “chave” também é o símbolo de São Pedro.

ATIVIDADE PARA PARTILHAR E CELEBRAR:

São Pedro e São Paulo são os principais pilares do cristianismo.

Vamos então conhecer mais a vida destes santos?

Levamos um pequeno material sobre a vida de São Pedro e São Paulo. Dividir a turma em 2 grupos, cada um fica responsável por um santo. Orientar os grupos a ler o material. Depois cada grupo partilha com os amigos aquilo que achou interessante.

TEXTO SOBRE SÃO PEDRO

Pedro nasceu em Betsaida, na Galileia. Era um pescador e foi o primeiro dos discípulos de Jesus. Se chamava Simão e era filho de Jonas e irmão de André que também se tornou um dos primeiros discípulos de Jesus e também um dos doze apóstolos.
Em seu primeiro encontro com Jesus, ouviu-o dizer: “Tu é Simão, filho de João; serás chamado Cefas (que quer dizer pedra) ”. Dar-lhe um novo nome queria indicar-lhe a missão a que estava destinado. Deixou tudo para seguir Jesus.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus por 3 vezes. Foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor.


TEXTO SOBRE SÃO PAULO

São Paulo se chamava Saulo. Nasceu na cidade de Tarso. Era soldado romano e um grande perseguidor dos cristãos. Era um homem muito estudado e inteligente. Saulo se converteu quando ia para a cidade de Damasco. No caminho, Jesus apareceu para ele em forma de uma luz muito forte que o cegou e o derrubou do cavalo. Ali ele se converteu e começou a pregar o Evangelho depois que recuperou a visão.

São Paulo teve um papel importantíssimo na difusão do Evangelho pelo mundo, pois como era de origem romana tinha livre acesso a todos os lugares dominados pelos romanos (diferente dos outros apóstolos que eram judeus).

ENCERRAMENTO:

Hoje somos convidados a modelar as nossas vidas assim como fizemos na dinâmica com a massinha (lembra como foi fácil fazer o ratinho observando o modelo?). Os santos foram pessoas humanas como nós, tiveram muitas falhas, cometeram erros, mas encontraram Jesus e tomaram a decisão de mudar de vida e de ajudar as outras pessoas a seguir o caminho certo. Quando Jesus nos chama, ele não olha o nosso passado, mas sim o nosso desejo de sermos pessoas melhores. Assim como São Pedro e São Paulo, nós também podemos ser luz e levar a salvação a muitas pessoas. Vamos tentar?
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!



segunda-feira, 25 de junho de 2018

ROTEIRO ENCONTRO:CATEQUESE E COPA DO MUNDO

OS CRAQUES DE JESUS

* Este encontro é uma colaboração da catequista Gorete Aquino, da Paróquia São Judas Tadeu,  Lavras- MG. Ela conta para nós como foi o encontro que  fez com seus catequizandos sobre a Catequese e a Copa do Mundo. 

Em tempos de Copa do Mundo, evento que mexe com a emoção da maioria da população, a catequese não poderia ficar indiferente a esse acontecimento. Uma ótima oportunidade para se trabalhar valores, falar sobre violência entre as torcidas e mesmo entre jogadores, e muito mais. 

Foi esse o tema do meu encontro com as crianças. Semana passada motivei-os para o encontro e senti uma grande vibração entre as crianças. Discutimos sobre os ídolos, sobre preferências e, é claro, que fui interagindo com os valores cristãos,como ética e o respeito às diferenças. 

Parti do Evangelho Mt 10,1-4. Concluí o encontro dizendo que hoje o time de Jesus é formado por todos os cristãos. Gratuitamente o Senhor nos chama para o seu time, a Igreja, e cuida de nós, alimentando- fortalecendo-nos. É graça e dom fazer parte da seleção de Jesus, mas também é encargo, compromisso e responsabilidade. E que cada jogador desse time é motivado a dar o máximo de si em sua tarefa específica. 

O time de Jesus deve estar em todas as partes do mundo, ,pois foi Ele mesmo que disse; "ide e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mt 28,19). 

Gorete Aquino - Paróquia de São Judas Tadeu - Lavras - MG Diocese de São João Del Rei - MG.
                                                   
OBJETIVO:
O objetivo principal é a enculturação, ou seja, a catequese não pode se prender meramente na transmissão de doutrinas, mas, sobretudo, despertar a consciência cristã levando a criança, o adolescente e porque não, também o adulto, a experimentar uma conversão, uma proximidade maior com sua Igreja a partir das realidades vividas por cada um. Comece surpreendendo a curiosidade dos catequizandos com dados históricos e culturais, e passe a bola para o grupo. Faça um paralelo também sobre torcedores e a violência nos estádios.

Lembrar-se da união e o envolvimento dos países, das nações e das raças, bem como seus costumes, crenças e religiões. Não esquecer também da alienação do povo diante da copa, os interesses sociais, políticos e econômicos que envolvem o evento. Convide-os para fazer bandeirinhas, decorar a sala de catequese, não esquecendo jamais da Bíblia, dando-lhe um destaque maior. Promova uma partida de futebol entre as turmas ou entre pais e filhos, organize torcida, faça faixas, mas não esqueça o sentido cristão.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES
  • A origem do futebol foi o treinamento dos exércitos para a defesa dos imperadores. Onde entrou o papel das religiões dos grandes impérios?
  • A violência dos jogos na antiguidade tem semelhança com os fatos atuais?
  • Trabalhar na perspectiva time/comunidade: treinador Jesus, jogadores/discipulado, explorando as funções/dons de um e sua importância para que o time jogue bem, ou seja, para contribuirmos na construção do Reino.
  • Faça um paralelo também sobre torcedores e a violência nos estádios. Lembrar-se da união e o envolvimento dos países, das nações e das raças, bem como seus costumes, crenças e religiões. Não esquecer também da alienação do povo diante da copa, os interesses sociais, políticos e econômicos que envolvem o evento. Convide-os para fazer bandeirinhas, decorar a sala de catequese, não esquecendo jamais da Bíblia, dando-lhe um destaque maior. Promova uma partida de futebol entre as turmas ou entre pais e filhos, organize torcida, faça faixas, mas não esqueça o sentido cristão.
  • Trabalhar a figura do "ídolo" - Quem são os ídolos da copa? Por que são considerados ídolos? E Jesus é um ídolo? Refletir sobre a efemeridade desses ídolos e a permanência de Jesus em nossas vidas. Também é interessante discutir o dinheiro que esses ídolos ganham e a gratuidade de Cristo.

ATIVIDADES PARA PEQUENOS GRUPOS OU DUPLAS

Seria interessante talvez fosse fazer com que cada grupo ou dupla trabalhasse dois ou três temas sugeridos abaixo e no final se fizesse uma apresentação e um painel para divulgação.

• Qual significado da presença de povos e culturas de toda a Terra?

• A Copa do Mundo contribui para o encontro e para a convivência entre os povos? Por quê?

• Onde foi realizada a última copa do mundo?

• Procurar conhecer a cultura e a religião de cada país

• O que vocês sabem a respeito da seleção brasileira? Quantos títulos mundiais conquistados?

• Será que nossos jogadores jogam por garra ou por interesse financeiro?
Existe harmonia ou rivalidade entre os jogadores?

• Em sua opinião, porque muitos vão jogar fora do país?

• Será que esses jogos unem as pessoas, as raças, os credos de todos os países envolvidos?

A PALAVRA DE DEUS ILUMINA NOSSA VIDA

Em sua vida pública, Jesus escolheu pessoas para conviver mais de perto com Ele. Ouçamos o que nos diz a Palavras de Deus em Mt 10,1-4

REFLETINDO:

Hoje esse time de Jesus é formado por todos os cristãos. Gratuitamente o Senhor nos chama para o seu time, a Igreja, e cuida de nós, alimentando-nos e fortalecendo-nos. Ele nos treina com seus critérios.

É graça e dom fazer parte da seleção de Jesus, mas também é encargo, compromisso e responsabilidade. O time de Jesus é rico em variedade de dons. Cada “jogador” é motivado a dar o máximo de si em sua tarefa específica. Exemplos: ativamente das missas aos domingos e dias Santos de Guarda; procurar amar o outro e ajudá-lo a ser feliz; não brigar com coleguinha, amar e respeitar os pais, professores e demais pessoas. Ele cumpre a sua missão com zelo e competência, mas ao mesmo tempo, tendo uma visão de conjunto. Ele apoia, busca harmonia, trabalha em equipe. O time de Jesus deve estar em todas as partes do mundo, pois Ele disse: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mt 28,19).

PARTILHA

Diante do texto bíblico, podemos dizer que Jesus formou um time e foi Ele mesmo o técnico. Mas um técnico diferente: não ficava apenas sentado no banco dando ordens, jogava junto com seu time em favor da vida. Eram muitos os seus ensinamentos, as exigências, as repreensões, os estímulos. A lei maior era o amor e o serviço.
  • Será que o critério usado por Jesus na escolha de seu “time” é o mesmo usado pelo técnico da nossa seleção? A seleção de Jesus tinha doze homens. Será por quê? Quem eram eles?
  • Como eles se relacionavam?
  • E hoje? Quem está na seleção de Jesus? (incentivar a partilha de ideias)

Trabalhar a figura do "ídolo" - Quem são os ídolos da copa? Por que são considerados ídolos? E Jesus é um ídolo? Refletir sobre a efemeridade desses ídolos e a permanência de Jesus em nossas vidas. Também é interessante discutir o dinheiro que esses ídolos ganham e a gratuidade de Cristo.


AVALIAÇÃO

Ao final dos encontros, concluir com orações pela paz nos estádios e fora deles. O que vocês pretendem fazer agora para continuar jogando na seleção de jesus?
Terminar encontro rezando de mãos dadas a oração universal: Pai Nosso.

FONTES:

Blogs: 
E outros. 


Adaptado por:
Gorete Aquino - Lavras MG.

sábado, 23 de junho de 2018

HOMILIA DO DOMINGO: A NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA


                       HOMILIA DO 12° DOMINGO DO TEMPO COMUM

A festa da natividade de João Batista assemelha-se às festas da infância de Jesus. O espírito é nitidamente “lucano”: evoca a manifestação da graça e bondade de Deus. O lema é a frase de Zacarias: “João é seu nome” (evangelho). Esta frase é uma mensagem da gratuidade e bondade de Deus. O próprio nome Yohanan significa “Deus se mostrou misericordioso”. João é um dom gratuito de Deus. Isto mostra-se de diversas maneiras: a idade avançada de seus pais, o fato de ninguém na família se chamar assim, o fato de Deus “soltar a língua” de Zacarias para que ele possa dizer: “João é seu nome”.
Ora, quando se trata de Deus, “gratuidade” significa: não ser condicionado por cálculos humanos. João, criança que encarna a gratuita bondade de Deus, pertence completamente a Deus. É “profeta do Altíssimo”. Seu modo de viver lembra Elias, o profeta que vivia no deserto, impelido pelo Espírito. Aliás, em Lucas o anjo anuncia que João andará no espírito de Elias, o mais típico “homem de Deus” no A.T.
A pertença a Deus faz de João uma nova realização do “Servo de Deus” (1ª leitura), um homem cuja palavra é como uma espada afiada, incômoda para quem não quer saber de Deus em sua vida. A história de João prova isso. Hoje agradecemos a Deus um “homem difícil”. Pois são muitas vezes as pessoas difíceis que mais nos ajudam na vida. Suas palavras incômodas nos fazem ver com maior clareza nossa situação. Neste sentido, João é uma luz (Is 49,6 fala de “luz das nações”), embora ele não seja a luz definitiva, mas antes, a testemunha da luz; ou, já que falamos em termos figurativos, ele é como a lua que desaparece quando cresce a luz do sol.
João é luz, ou testemunha da luz, sobretudo por ter apontado Cristo no meio da humanidade. O querigma apostólico, o anúncio de Cristo, começa com João. Para isso, há uma razão teológica: João encarna, por assim dizer, Elias, que era esperado voltar antes da “visita” de Deus. Jesus identifica João com Elias. Mas há também uma razão histórica: Jesus iniciou, de fato, sua pregação do Reino no ambiente “pré-aquecido” pela pregação do Batista.
Isto contém uma profunda lição. Mesmo no ponto culminante de seu agir salvífico, Deus não despreza a preparação humana. Deus não dispensa “o maior dos profetas”, embora o menor no Reino dos Céus seja maior do que ele. João encarna, por assim dizer, a plenitude do A.T. e de qualquer outra preparação para o Evangelho.
À primeira vista, falta na liturgia de hoje o “Benedictus”, o canto de ação de graças de Zacarias quando do nascimento de João, cortado fora da perícope evangélica (talvez porque a liturgia foi composta por monges, que rezam esse cântico cada manhã no divino ofício e acharam que ele sobrecarregaria a missa). Ora, nada impede de usá-lo como salmo responsorial ou como canto da comunhão (que cita um versículo dele como antífona).
Quanto à atualidade que vivemos, a presente festa oferece uma ocasião para iluminar os profetas de hoje, essas pessoas “difíceis”, cujo nascimento foi uma graça que agradecemos a Deus.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

Fonte: Franciscanos.org

CATEQUESE FAMILIAR: KIT PARA ORAÇÃO EM FAMÍLIA

KIT DE ORAÇÃO EM FAMÍLIA

Sugestão da catequista Denise Martinelli da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Barro Vermelho - São Gonçalo - RJ
Um projeto que visa envolver as famílias em oração!!!!!


O objetivo do projeto é evangelizar também a família, usando como incentivo para a Oração e Leitura Bíblia uma sacola com material para a leitura e oração e orientação a respeito. A "sacola da fé" é enviada a cada semana para uma família dos catequizandos da turma. O revezamento é feito a critério do catequista. O conteúdo deve ser acondicionado numa pequena sacola em TNT, tecido ou outro material. Importante o catequista providenciar uma folha com as orientações à família, outra com as orientações do terço e uma com as orientações para a leitura bíblica. Importante também providenciar uma Bíblia (pode ser que a família não tenha) e, além do terço para a oração, um terço para presentear a família.

ORIENTAÇÃO PARA AS FAMÍLIAS:

REGRAS PARA UM BOM DESEMPENHO NO TRABALHO CATEQUÉTICO:

- Ter o máximo de cuidado com todo o material;
- Não pode rasgar, danificar ou rasurar;
- Cuidar para que não molhe ou suje;
- Lembre-se que as outras crianças também vão utilizar esse material;
- Lembre-se que os nossos Encontros da Catequese são uma vez por semana. E você tem uma semana para realizar este compromisso junto com a família.

AOS RESPONSÁVEIS:

A sacolinha contém materiais que fazem parte de um KIT DE ORAÇÃO EM FAMÍLIA:

- Um Terço;
- Uma Bíblia;
- Uma pasta de registro (Família e catequizando);
- Uma sacola em TNT;
- Instruções aos responsáveis:

Como esse projeto é interativo entre a família e o catequizando, deve ser reservado um momento para a leitura orante da Bíblia. Em seguida, o catequizando contará aos responsáveis o que entendeu da leitura orante da Palavra de Deus. Depois de refletir a leitura bíblica é interessante que o adulto relate como foi a participação do catequizando no espaço de Registro do Adulto responsável.

O Espaço de Registro do Catequizando é destinado a expressão livre dele sobre a leitura orante da Bíblia, porém supervisionada por um adulto. O Catequista dá a sugestão da leitura (capítulo e versículo), mas, durante toda a semana a família poderá fazer o uso da Bíblia fazendo outras leituras.

* Não esqueça que a Bíblia é a Palavra de Deus e que devemos criar o hábito de ler e meditar todos os dias.

Paz e Bem!

MODELO DE REGISTRO:


AOS CATEQUISTAS:  

É interessante promover um encontro com as famílias e os catequizandos para passar as orientações do projeto e como deve ser feito o registro da Oração em Família.

ORIENTAÇÃO PARA O TERÇO EM FAMÍLIA:

A ORAÇÃO DO TERÇO

A Santa Igreja sempre nos ensinou que o Terço, é uma oração completa, pois abrange a oração vocal, a meditação e a contemplação dos mistérios de Deus.

Oferecimento

Divino Jesus, eu Vos ofereço este Terço que vamos rezar contemplando os mistérios de nossa Redenção. Concedei-me, pela intercessão de Maria, Vossa Mãe Santíssima, as virtudes que me são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganhar as indulgências anexas a esta devoção. Ofereço-Vos particularmente este Terço...(seguem as intenções).

Como rezar:

- Inicia com o Creio.
- Segue-se um Pai Nosso, três Ave Marias e um Glória, em honra da Santíssima Trindade.

- Antes de cada dezena, faz-se a contemplação do mistério, reza-se o Pai Nosso e em seguida  dez Ave Marias e o Glória.
- No fim de cada dezena reza-se a oração que o anjo ensinou às crianças na aparição de Nossa Senhora em Fátima:
"Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu,
principalmente as que mais precisarem".

MISTÉRIOS DO TERÇO:

Segundas feiras e sábados:
MISTÉRIOS DA ALEGRIA (Gozosos)
1º Mistério – A anunciação do Anjo a Maria
2º Mistério – A visita de Maria a sua prima Isabel
3º Mistério – O Nascimento de Jesus
4º Mistério – A apresentação de Jesus no Templo
5º Mistério – A perda e o reencontro do menino Jesus em Jerusalém

Terças e sextas feiras:
MISTÉRIOS DA DOR (Dolorosos)
1º Mistério – A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras
2º Mistério – A flagelação de Jesus atado à coluna
3º Mistério – A coroação de espinhos
4º Mistério – Jesus carrega a Cruz para o Calvário
5º Mistério – Crucificação, sofrimento e morte de Jesus

Quartas feiras e domingos:
MISTÉRIOS DA GLÓRIA (Gloriosos)
1º Mistério – A Ressurreição de Jesus
2º Mistério – A Ascensão de Jesus ao Céu
3º Mistério – A descida do Espírito Santo sobre os apóstolos
4º Mistério – A assunção de Maria ao Céu
5º Mistério – A coroação de Maria como Rainha do Céu

Quintas feiras:
MISTÉRIOS DA LUZ (Luminosos)
1º Mistério – O Batismo no rio Jordão
2º Mistério – A auto-revelação nas Bodas de Caná
3º Mistério – O anúncio do Reino com o convite à conversão
4º Mistério – A transfiguração no Monte Tabor
5º Mistério – A instituição da Eucaristia

Final:
- No final do terço reza-se a Salve Rainha, que poderá ser precedida do agradecimento seguinte:

"Infinitas graças Vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de Vossas mãos liberais. Dignai-Vos, agora e sempre, tomar-nos debaixo de Vosso poderoso amparo, e para mais Vos obrigar, Vos saudamos com uma Salve Rainha".

"Salve, Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria".
V.: Rogai por nós Santa Mãe de Deus...
R.: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


(Denise Martinelli - São Gonçalo - RJ).


MODELO EM TEXTO:



PROJETO ORAÇÃO EM FAMÍLIA


Paróquia: _________________________________

Família: ________________________________________________

Passagem Bíblica sugerida: _______________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

Registro da Família (adultos responsáveis):

Nome: ________________________________________________________
Data: ____/____/_______

Como foi a participação do (a)Catequizando(a):
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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O que achou do Projeto CATEQUESE EM FAMÍLIA? (Adulto responsável):
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Registro do (a) Catequizando (a):
O que você achou do momento de oração com a família?
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(Adaptação: Catequistas em Formação)

ORIENTAÇÃO PARA A LEITURA ORANTE DA BÍBLIA (*Catequistas em Formação):
   

USANDO O MÉTODO DA “LEITURA ORANTE”!

A Leitura Orante da Bíblia é como um colírio: limpa os olhos embaçados, para que se comece a enxergar com os olhos de Deus. Não é um momento de estudo, nem um tempo para preparar um trabalho pastoral: é um momento de leitura da Palavra de Deus e de escuta do que ela nos diz pessoalmente, para melhor viver o Evangelho de Jesus.



1º Passo - LEITURA: ler, ler, ler...
"O QUE O TEXTO DIZ EM SI MESMO?"

Conhecer, respeitar, situar o texto. Leitura lenta e atenta; reler, repetir, recordar de memória, relembrar em voz alta; ver o que o texto diz perceber os verbos, as palavras chaves, as ideias centrais; averiguar a geografia, o contexto, as circunstâncias, as passagens do texto, os personagens com suas atitudes, seus gestos; ler com atenção, respeito, amizade, interesse, dedicação, como se faz num encontro com um amigo; ler não é estudar, discutir, pesquisar, nem aumentar conhecimentos e teorias. É escolher, escutar, interiorizar a Palavra.




2º Passo - MEDITAÇÃO: ruminar, mastigar, revolver na memória
"O QUE O TEXTO ME (NOS) DIZ HOJE?"

Meditar é guardar no coração e deixar-se amar; meditar é aplicar o texto em nossa vida e realidade; ver o que a Palavra diz para mim; procurar atualizar a Palavra hoje; perceber as inspirações, os apelos, os afetos, as revelações, as iluminações do texto lido; interiorizar, ingerir a mensagem; acolher outros significados do texto; aplicar na realidade pessoal, comunitária, social; deixar-se afetar pela Palavra; acolher o toque da graça.



3º Passo - ORAÇÃO: louvar, agradecer, pedir
" O QUE O TEXTO ME (NOS) FAZ DIZER A DEUS?"

É o momento da resposta, do diálogo, do encontro mais pessoal, do relacionamento com Deus. É expressar os sentimentos de perdão, louvor, intercessão, súplicas. Abrir o coração, envolver-se na presença de Deus, acolhendo a realidade e os apelos dos irmãos; fazer atos de perdão e reconciliação, rezar salmos, hinos em relação com o texto meditado. Conversar com Deus profunda e intimamente.



4º Passo – CONTEMPLAÇÃO
"O QUE O TEXTO ME (NOS) LEVA A VIVER?"

É saborear, degustar, deixar-se envolver pela Palavra. É silenciar, estar quieto, em descanso sob o olhar amoroso de Deus. Sentir-se tocado, envolvido, amado, aceito, acolhido, perdoado, pacificado. Permanecer na presença, em receptividade, na atenção amorosa, nos braços do Pai; dar espaço para Deus, para o irmão e para a realidade da vida, afetivamente. Toda contemplação é para ser comunicada e vivida, em vista da transformação pessoal, comunitária e social. A contemplação leva a viver a própria Palavra. Levar o que se conheceu na Palavra para a vida.