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quarta-feira, 31 de maio de 2023

A SANTÍSSIMA TRINDADE: ROTEIRO DE ENCONTRO


O DOMINGO DA SANTISSÍMA TRINDADE, exige que falemos dela aos nossos catequizandos...

Não como "dogma" da Igreja Católica ou matéria do CIC - Catecismo da Igreja Católica,  nossos catequizandos ainda não estão maduros para entender a complexidade da doutrina da nossa Igreja), mas, como verdade da nossa Fé. Pois cremos que Pai, Filho e Espírito Santo habitam uma só essência. É o Deus Trindade que, apesar de parecer ser fruto de consenso humano, é a conclusão óbvia da longa história da Salvação experimentada pelo Povo de Deus e pela Igreja primitiva, chegando até os nossos dias. 

Vale lembrar às nossas crianças já batizadas que a participação na vida da fé em nossa Igreja tem início quando escutamos o nosso nome e em seguida a frase: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". Mesmo que a gente nem lembre, este dia foi decisivo! Pelo Batismo cada um de nós foi mergulhado na longa experiência de Salvação do Pai que nos deu seu Filho no Espírito Santo.

A fé em um Deus único no foi dada por Abraão, já a fé de que este Deus são as três pessoas divinas (Pai, Filho e Espírito Santo) nos foi comunicada pela experiência dos primeiros cristãos em Jesus Cristo. Deus assim quis se manifestar a nós! Em sua bondade, mostra ao ser humano que é comunidade de pessoas. 

Desta experiência brota a profissão de fé cristã, que pode ser dividida em duas partes principais: 

- Cremos em um só Deus;

- Que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 

Estas duas partes da fé no Deus cristão não podem jamais estar separadas. Deus é um só. Mas, este UM é o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Parece difícil, um absurdo até: um em três. Mas não é matemática. É Fé. E quem começa a querer contar, começa a errar... 

Por isso é bom não se ater a matemática humana com as crianças, nela um é um e três são três. É impossível três laranjas serem uma laranja e nem uma maçã ser ao mesmo tempo três maças... 

Mas a TRINDADE não se trata de matemática. Trata-se de fé. Deus está muito acima de nossos pensamentos, de nossa matemática, de nossa razão e de nossa ciência. A Trindade não é uma verdade para ser entendida com a razão, mas para experimentarmos e sentirmos com o coração. Foi assim que ela foi descoberta pela nossa Igreja e é assim que acolhemos esta verdade em nosso coração. É "mistério". 

E mistério aqui não significa coisa oculta e que não se pode compreender. Pelo contrário, ela deriva da palavra grega "myein", que significa "lábios fechados". 

De fato, nosso Deus Trindade se revela a nós assim: compreendemos em nosso coração Quem Ele é, mas se tentarmos falar e explicar, não conseguimos. As palavras são insuficientes, é melhor fecharmos nossos lábios e apenas louvar. É como o amor que as mães sentem pelos filhos: não se explica, entende-se melhor quando se experimenta. Assim, a nossa Igreja denomina "mistérios" as realidades acerca da nossa fé, que embora a gente conheça e precise dizer algo sobre elas, nossas palavras não bastam para exprimir o que de fato significam, pois são inacessíveis às razões humanas, ao nosso ser "racional". Só as conhecemos porque Deus as quis revelar, portanto entende-se melhor pela experiência do que pela especulação intelectual. 

Não procuremos então, entender, procuremos experimentar, sentir e louvar. Neste momento, nossos catequizandos precisam somente "sentir" em seus corações como nossa Fé é forte e verdadeira. E como se trata do "mistério dos mistérios", é importante ter os seguintes cuidados: 

- HUMILDADE: é importante entender que nossa linguagem é humana e limitada. Jamais conseguiremos dizer com exatidão o que deus é. Deus está além de todo nosso pensar e não cabe em nossa inteligência;

- COMPARAÇÕES: contudo, é preciso falar de alguma forma sobre o Deus Uno e Trino, tendo em vista nosso esforço catequético. E esta fala só é possível por meio de comparações e analogias. A trindade jamais será compreendida pela nossa mente humana e limitada;

- CONVERSÃO: somente com a transformação da vida de acordo com o Evangelho é possível sentir e saber sobre a Trindade. Só quem ama pode entender como Três pessoas podem ser ao mesmo tempo um só SER. 

E uma das comparações que podemos usar com as crianças é unir a chama de três velas que, separadas são três coisas distintas, juntas, formam uma só chama. As chamas se unem e dão origem ao fogo da Trindade Santa. 

Também podemos trabalhar com comparações da natureza, como de uma árvore: suas raízes, que dão alimento e sustentação (Deus), invisível ao homem; seu tronco que aparece da terra (o Filho) para trazer a nós os frutos e folhas (Espírito Santo) que nos dá seus dons e energia para enfrentarmos qualquer coisa. 

DINAMICA SUGERIDA: 

Trabalhamos uma árvore e a montamos montá-la com três corações, grudando-as num molde onde só existe o tronco.  Para isso é necessário confeccionar vários corações, pintando-os de cores diferentes (três para cada catequizando: escrito em um Pai, no outro Filho e no outro Espírito Santo, e um molde da árvore para cada um também (se forem muitos pode ser realizado em dupla.

As árvores podem ser grudadas nas paredes da sala em locais diferentes. Os corações com os nomes (da Trindade) podem ficar espalhados sobre uma mesa decorada com a cruz, vela, bíblia, água benta... 

Depois da explanação sobre a Santíssima Trindade (como o texto acima), pode-se pedir a eles que façam memória das muitas vezes que usam o "nome do Pai" (persignação). . Somos batizados em nome da Santíssima Trindade. Por isso o sinal da cruz é uma profissão de fé. Fé na Santíssima Trindade, fé no mistério da Encarnação e da Redenção. Mostrar como devem ser feitos os gestos corretamente, devagar e pronunciando a profissão de fé “Em nome do Pai (na testa), do Filho ( no peito), do Espírito Santo ( primeiro do lado esquerdo e depois do direito)”. Este não é um mero ritual mas, o sentido Sagrado de que acreditamos na Trindade. 

E a Trindade se entende com amor. E o amor é representado pela imagem de um coração. E na mesa temos vários corações. Peça aos catequizandos que venham, cada um de uma vez, pegar seus três corações. E com este "amor" em "três" pedaços, façam dele um SÓ! E que façam isso montando estes corações nas pequenas árvores espalhadas pela sala... Árvores formadas por várias partes mas que, juntas, formam um só ser... 

Os corações devem ser postos conforme o esquema desenhado. 



Depois que todos tiverem colado os corações nas árvores, peça a todos que escrevem no tronco o que ela significa: "Santíssima Trindade".
 

Encerre o encontro com um canto ou uma oração e, no final que todos façam o sinal da cruz, dizendo em voz alta: "Em nome do Pai, do Filho... " molhando a ponta dos dedos na água benta. 

(*) Baseado no texto de Pe. Alexsander Cordeiro Lopes.

MOLDES:

 




Árvore pronta

Se preferir explicar a Santíssima Trindade como uma "árvore", ainda pode usar a seguinte imagem:



Ângela Rocha
Catequistas em Formação










 

sábado, 27 de maio de 2023

A RESSURREIÇÃO E O SEGMENTO - REFLEXÃO DO EVANGELHO

 João: 20: 19-23

Nesse trecho do Evangelho de João, o apóstolo do amor nos conta sobre os primeiros acontecimentos logo após a crucificação e ressurreição de Jesus. Um período de muita tensão e perigo para os seguidores do caminho, a ordem era para prender todos que seguiam o Jesus subversivo da Galileia. Por isso, muitos estavam escondidos e com medo, certamente por serem testemunhas oculares dos horrores da tortura seguida de morte ao qual Jesus sofreu, também sobre a ameaça de prisão, pois havia muitos judeus fundamentalistas, que por ódio, estavam dispostos a entregar os discípulos e discípulas aos poderes dominadores e opressores que estavam centrados em Roma e Jerusalém.

Havia também um certo desânimo e muitas incertezas. Jesus não estava mais entre eles, estevam inseguros, os discípulos e discípulas ainda permaneciam, de certa maneira incrédulos quanto à ressurreição de Jesus, não acreditaram de fato nas palavras de Jesus que disse anteriormente que haveria de ressuscitar ao terceiro dia. Por isso estavam escondidos e com medo dos judeus, como nos conta esse trecho do Evangelho.

De forma inesperada Jesus entra no esconderijo e todas e todos se alegram. Extraordinário! Ora, em meio a uma forte tensão, dúvidas, insegurança, perseguição e medo, em um contexto totalmente desfavorável aos seguidores e seguidoras de Jesus, que estavam sob ameaça de prisão, tortura e morte, assim como ocorreu com seu mestre, Jesus trás uma saudação de paz. Disse: “a paz esteja com vocês! Essa paz anunciada por Jesus trouxe acalento, coragem e esperança para o grupo.

Em seguida, para confirmar e fortalecer suas palavras sobre a ressurreição, mostrou-lhes as mãos e os lados do seu corpo, onde estavam as marcas dos pregos e perfurações de lança, ferimentos no processo de tortura em sua crucificação e morte. Essa aparição de Jesus aos discípulos e discípulas lhes deu muito ânimo e força para prosseguir na missão libertadora, estes, deveriam seguir o caminho, no seguimento do Jesus de Nazaré. Jesus reforça a importância da missão. “Assim como o Pai me enviou, eu os envio “. Daquele dia em diante com a ajuda do Espírito Santo.

Hoje, urge dar continuidade ao seguimento de Jesus de Nazaré. Sua ressurreição é motivo de ânimo, é tempo de esperançar. Nos múltiplos desafios da vida, o Espírito Santo nos orienta e ajuda a prosseguir, muitas são as trincheiras nas lutas libertadoras, são grandes os desafios, escutar Deus e agir se faz necessário. Em nosso país, o tempo em que vivemos é de reconstrução e de luta pelos direitos e liberdade, não devemos nos esquecer do espírito profético na missão, pois os que se calam são colaboradores da injustiça. O Espírito de Jesus continua soprando, fortalecendo e iluminando os discípulos e discípulas de hoje. Amém, Axé, aleluia, oxente!

(Marcos Aurélio dos Santos, teólogo popular. CEBI-RN)


quinta-feira, 18 de maio de 2023

O QUE SÃO ESCRUTÍNIOS E EXORCISMOS

Imagem: Google.
O QUE SÃO ESCRUTÍNIOS E EXORCISMOS
Catequese catecumenal

A Quaresma é um tempo propício para renovar a comunidade dos fiéis e os catecúmenos pela Liturgia, pelos exercícios quaresmais, pela preparação para o Batismo, pela penitência.

No Catecumenato (Catequese) com Adultos, o Rito da Eleição (celebrado no 1º Domingo da Quaresma) assinala a entrada neste tempo forte, no qual são celebrados os Escrutínios (no 3º, 4º e 5º Domingos da Quaresma).

“Os escrutínios, solenemente celebrados aos Domingos, têm em vista (…) descobrir o que houver de imperfeito e fraco no coração dos eleitos, para curá-los; e o que houver de bom, forte, santo, para consolidá-lo.” (RICA 25)

Escrutínio é na verdade, um exame minucioso no coração de cada um, quanto as suas disposições em abraçar a fé cristã. Em cada celebração, os eleitos são chamados a examinar sua consciência para identificar tudo o que os afasta da proposta de vida oferecida por Jesus. É convidado a discernir suas escolhas à luz da Palavra de Deus e a reconhecer sua fragilidade como pessoa humana e acolher a graça divina que lhes é oferecida.

As celebrações dos escrutínios são, portanto, momentos de discernimento, na oração, sobre a situação de conversão de cada um e de estímulo a uma vida verdadeiramente unida a Cristo. Junto, a comunidade, também é enriquecida pela escuta e meditação da Palavra, sendo chamada a examinar sua vida e a crescer no seguimento de Jesus.

Na celebração dos escrutínios há dois “momentos” fortes: a oração de exorcismo e a imposição das mãos.

§  O objetivo da oração é pedir que o Espírito Santo ajude os catecúmenos em seu crescimento interior e que eles se coloquem abertos à ação do Espírito.

§  O gesto de impor as mãos sobre os catecúmenos que acompanha a oração de exorcismo significa a vinda do poder de Deus, isto é, de seu Espírito sobre eles – para libertá-los de toda incredulidade e de toda dúvida e fortificá-los na virtude da fé, da esperança e da caridade.

Exorcismos

A palavra vem do grego, ex-orkizein (conjurar, lançar fora). O Evangelho, relata, com frequência, episódios em que Jesus, com o seu poder, liberta os possessos do demônio. Esse mesmo encargo foi transmitido aos discípulos, no dia da Ascensão: “Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demônios em meu nome…” (Mc 16,17).

O exorcismo é uma ação, como a bênção, constituída de palavras e gestos – insuflação, imposição das mãos, sinal da cruz ou aspersão com a água benta –, pela qual a Igreja, em nome de Deus, liberta e protege do mal. Não é um sacramento, mas sim um sacramental que se aplica a uma pessoa ou a uma coisa (exorciza-se a água, os óleos, os lugares), que transmite o poder salvador e a vitória pascal de Cristo, libertando-as da influência do demônio (cf. Lc 8,26-39; Jo 12,31).

No novo Ritual do Batismo de Crianças, o exorcismo usa a forma de súplica: a oração dos fiéis prolonga-se com uma oração que pede fortaleza para as crianças no caminho da vida, e proteção contra todo o mal. Este exorcismo está acompanhado pela unção pré-batismal no peito, ou, se parecer melhor, a imposição das mãos sobre a cabeça, significando, em ambos os casos, a fortaleza que se pede a Deus para esta luta.

No Ritual de Adultos fala-se, para o tempo do catecumenado, de uns “primeiros exorcismos” ou “exorcismos menores”, que se realizam com as mãos estendidas sobre os catecúmenos, pedindo a força de Deus para “a luta entre a carne e o espírito” e mostrando a necessidade e a confiança do auxílio divino (RICA 101 e 109-118). Depois, na Quaresma, na celebração dos escrutínios, volta-se a repetir este gesto:

No rito do exorcismo, celebrado pelos sacerdotes ou pelos diáconos, os eleitos, já instruídos pela Igreja sobre o mistério de Cristo que salva do pecado, são libertados das consequências do pecado e da influência diabólica, são robustecidos para prosseguirem a sua caminhada espiritual, e abrem o coração para receberem os dons do Salvador” (RICA 156).

A oração deste exorcismo é muito expressiva (cf. RICA 164). Num tempo em que a figura do demônio é objeto de dúvidas e discussões, o exorcismo é um ato de fé no Mistério Pascal de Cristo e a aplicação da sua força vitoriosa na luta contra o mal.

Escrutínios

A palavra “escrutínio” vem do latim, scrutari (esquadrinhar, examinar). Aplica-se o termo, por exemplo, à recontagem de votos nas eleições. No mundo cristão, dá-se este nome às provas e celebrações – feitas de oração, leitura e exorcismos – que se fazem sobretudo no caminho do catecumenado batismal.

No Ritual da Iniciação Cristã de Adultos explica-se a razão de ser destes escrutínios, na Quaresma que precede o Batismo (RICA 154-159). A sua finalidade é purificar as almas e os corações, proteger contra as tentações, retificar a intenção, conseguir um sério conhecimento de si mesmo e promover a vontade a seguir, fielmente, a Cristo (RICA 154).

Em outras ocasiões, o escrutínio adquire sobretudo o sentido de exame dos candidatos a um sacramento: por exemplo, na ordenação ministerial ou na Profissão religiosa. Toma então a forma de um diálogo com eles, a respeito da sua intenção e disposições.

Apesar de alguns estudiosos orientarem para se fazer os escrutínios somente com os catecúmenos, na Arquidiocese de Curitiba é entendimento geral, que se faça o Rito da Eleição e os escrutínios com todos por razões pastorais. Muito mais do que por motivos sacramentais, o catecumenato deve ter por objetivo aprofundar o mistério da fé e a vivência cristã. É difícil explicar, mas basta ver as experiências com aqueles que participam, como ficam tocados e emocionados. Isso é fazer "mistagogia", conduzir ao mistério. Já com as crianças não se faz escrutínios e sim, Celebrações penitenciais adaptando os escrutínios.

A Liturgia dos escrutínios marca profundamente toda a caminhada catequética de inspiração catecumenal com gestos, símbolos, orações e textos bíblicos; as celebrações são momentos privilegiados para a experiência de fé e a Palavra nelas proclamada chama a atenção de cada catecúmeno e catequizando para a ação de Deus em suas vidas.

Celebram-se três escrutínios, para favorecer o progresso no conhecimento do pecado e no desejo de salvação em Cristo. Têm lugar, sendo possível, nos domingos III, IV e V da Quaresma, com as leituras do *ciclo A (samaritana, O Cego de nascença e a Ressurreição de Lázaro), na presença da comunidade, que ora pelos *eleitos. Também no caso de crianças em idade de catequese se fazem estes escrutínios (RICA 330-333), que se convertem praticamente em celebrações penitenciais para os que vão ser batizados e seus familiares. Trata-se sempre de escrutar o coração do catecúmeno e ajudá-lo a conhecer a sua própria debilidade, a vencer o mal e a aderir a Jesus Cristo (RICA 25).

* Eleitos : Assim se chamam os catecúmenos, depois do rito da inscrição do seu nome, que dá entrada ao Tempo da Purificação e Iluminação, anterior ao Batismo.

Os escrutínios, seguindo a pedagogia quaresmal, querem proporcionar aos eleitos o conhecimento de si mesmos por meio do exame de consciência e da verdadeira penitência; instruir e formá-los para que tenham consciência do pecado, querendo libertar-se de suas consequências e da influência do mal, purificando o espírito e o coração. As orações estimulam as vontades para que se unam mais estreitamente a Cristo, se impregnem do senso da redenção, ser fortaleçam contra as tentações e adquiram um sentido mais profundo de Igreja. Assim fortalecidos em seu caminho espiritual, reavivam o desejo de amar a Deus e abrem os corações para receber os dons do Senhor no sacramento. (RICA 154-159).

O 1º Escrutínio tem como tema a água viva que Jesus promete à samaritana. A celebração segue o RICA para os catecúmenos. Para os crismandos, as orações dos exorcismos desse escrutínio serão feitas em forma positiva, evitando todo o aceno à culpa original e referindo-se somente às culpas pessoais e às tentações. “Celebra-se o 1° Escrutínio no 3° Domingo da Quaresma, usando-se sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho da Samaritana)” conforme RICA 160.

Celebra-se o 2° Escrutínio no 4° Domingo da Quaresma, usando-se sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (Evangelho do Cego de nascença), conforme RICA 167.

O 2º Escrutínio tem como tema a Cura do cego de nascença. A celebração segue o RICA para os catecúmenos. Para os crismandos, as orações dos exorcismos desse escrutínio serão feitas em forma positiva, evitando todo o aceno à culpa original e referindo-se somente às culpas pessoais e às tentações.

Celebra-se o 3° Escrutínio no 5° Domingo da Quaresma, usando-se sempre as fórmulas do Missal e do Lecionário do Ano A (A ressurreição de Lázaro) conforme RICA 174.

O 3º Escrutínio tem como tema Jesus ressuscita Lázaro. A celebração segue o RICA para os catecúmenos. Para os crismandos, as orações dos exorcismos desse escrutínio serão feitas em forma positiva, evitando todo o aceno à culpa original e referindo-se somente às culpas pessoais e às tentações.

Na liturgia, o Escrutínio começa após a Proclamação da Palavra e da homilia. 

Ângela Rocha

FONTE: 
RICA - Ritual da Iniciação Cristã de Adultos.

(Este artigo faz parte da apostila RICA – CONHEÇA E APRENDA A USAR, do grupo  ®Catequistas em Formação)

 

 


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