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sábado, 19 de outubro de 2024

"ENTREGA DO SANTO ANJO" E ROTEIRO DE ENCONTRO

Um dos temas trabalhados na catequese infantil são as "Orações". E como a oração do "Santo Anjo" faz parte das primeiras "catequeses" que os pais fazem para os filhos, não podemos deixar de aprofundar um pouco mais o tema na catequese infantil. 

No entanto, apesar de termos algumas "entregas" de inspiração catecumenal, o Santo Anjo NÃO é uma delas. Mas, nada nos impede de fazer uma "celebração catéquética" e entregarmos a Oração de um jeito diferente.

Primeiro, é claro, é preciso fazer um encontro sobre a Oração do Santo Anjo e sobre os "anjos" e o que a Igreja diz sobre isso. 

ROTEIRO DE ENCONTRO

Idade: 8-9 anos.

TEMA: ORAÇÃO DO SANTO ANJO

Salmo 91, 11-12  e Mateus 18, 10

2. OBJETIVO DO ENCONTRO:  Ensinar às crianças sobre a presença dos Anjos da Guarda em suas vidas, mostrando que os anjos são enviados por Deus para protegê-las. Introduzir a oração do Santo Anjo e refletir sobre a confiança na proteção divina. 

3. AMBIENTAÇÃO 

Monte um ambiente acolhedor e sereno. Use figuras de anjos, velas, e música instrumental suave para criar uma atmosfera de paz e espiritualidade. Se possível, coloque uma imagem ou estampa de um anjo em destaque. 

4. ACOLHIDA 

- Ao chegar, cada criança recebe um papel com a figura de um anjo para colorir. Enquanto elas pintam, peça para que pensem no que acreditam que os anjos fazem e como os anjos podem ajudá-las no dia a dia. 

- Depois de colorirem, podem compartilhar suas ideias sobre o papel dos anjos.

5. LEITURA BÍBLICA – LECTIO DIVINA 

Escolha uma dessas passagens e faça a leitura com as crianças. Depois, pergunte o que elas entendem sobre os anjos e como se sentem ao saber que Deus envia anjos para cuidar delas. 

1. Salmo 91, 11-12 . Esse é um texto que fala sobre a proteção dos anjos enviada por Deus:

 Pois Ele encarregará os seus anjos de guardarem você em todos os seus caminhos. Eles o sustentarão em suas mãos, para que você não tropece em alguma pedra.”

 Esse Salmo é perfeito para introduzir o tema dos anjos da guarda, mostrando às crianças que Deus nos envia anjos para nos proteger e cuidar de nós em nosso dia a dia.

 2. Mateus 18, 10. Aqui Jesus fala diretamente sobre os anjos que cuidam das crianças:

 Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Porque eu vos digo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste.”

 Esse versículo reforça que as crianças têm um lugar especial no coração de Deus e que seus anjos estão sempre diante de Deus, intercedendo por elas. Pode ser uma maneira de conectar a oração do Santo Anjo ao amor protetor de Deus.

Passos da Lectio Divina: 

1. Leitura (Lectio): Leia calmamente a passagem escolhida. Pode ser o Salmo 91 ou Mateus 18 ou os dois. 

2. Meditação (Meditatio): Pergunte às crianças o que entenderam da leitura. Deixe-as partilhar livremente. 

3. Oração (Oratio): Convide-as a fazer uma oração curta, pedindo que seus Anjos da Guarda estejam sempre por perto, cuidando delas. 

4. Contemplação (Contemplatio): Faça um momento de silêncio para que cada criança sinta a presença de Deus e de seu Anjo da Guarda ao seu lado. 

Reflexão: O Santo Anjo da Guarda é um presente de Deus, dado a cada um de nós para nos proteger e guiar. A oração que fazemos ao Santo Anjo é um modo de reconhecer essa presença e pedir a ajuda desse protetor. 

Exposição do Tema

 - Fale sobre o papel dos anjos na Bíblia. Explique que os anjos são mensageiros de Deus e que cada pessoa tem um Anjo da Guarda, que é responsável por protegê-la. Essa é uma maneira de Deus nos mostrar o quanto nos ama e quer nos proteger. 

- Introduza a Oração do Santo Anjo, explicando que é uma oração tradicional, onde pedimos a proteção do nosso anjo em todos os momentos. 

Os anjos, Mensageiros de Deus           

Desde bem pequenino, você deve ter ouvido falar nos anjos. “Durma com os anjos” ou “Que o anjo da guarda o proteja” são expressões que todos nós ouvimos desde crianças. Os anjos são criaturas do céu que “trabalham” como mensageiros entre Deus e os homens. 

Anjo da guarda: uma missão especial 

E os anjos da guarda? Eles têm uma missão especial: os anjos da guarda tomam conta de todas as pessoas, afastando-as do mal e conduzindo-as ao bem. Todos nós temos um anjo da guarda. Ele nos acompanha durante toda a nossa vida. Você, é claro, também tem o seu anjo da guarda. Por isso procure aprender bem a sua oração. 

Santo anjo do Senhor,

Essa é a frase inicial da oração ao anjo da guarda. Ao dizê-la, você está chamando o seu anjo. Certamente ele irá ouvi-lo, pois está sempre por perto, embora você não possa vê-lo. 

...Meu zeloso guardador,

Como dissemos, os anjos da guarda “guardam” as pessoas, protegendo-as contra males e perigos. “Zeloso” quer dizer cuidadoso. O anjo da guarda cuida de você com carinho e atenção. 

...se a ti me confiou a piedade divina,

Você está aqui “conversando” com seu anjo da guarda. Depois de “chamá-lo”, no início da oração, você diz ao anjo que, “se Deus deu a ele a missão de tomar conta de você”, então ele deverá fazer aquilo que você vai lhe pedir em seguida. 

... sempre me rege, guarda,

O que você pede diretamente ao anjo da guarda nessa oração? Que ele o guie, que ele o oriente em tudo o que você tem a fazer. "Reger" é guiar, dirigir, encaminhar. E também que ele o guarde, isto é, que ele o defenda em todas as situações perigosas. 

...governa e ilumina. 

Terminando a oração ao anjo da guarda, você pede a ele que sempre lhe aponte os caminhos na vida (governar). E também que o inspire, que o aconselhe em tudo o que tiver de fazer (iluminar). 

"Amém" é uma palavra que geralmente aparece no final das orações e quer dizer "assim seja".

 A Igreja celebra no dia 2 de outubro a festa dos Santos Anjos da Guarda, uma data que nos convida a refletir sobre o cuidado amoroso e constante que Deus tem por cada um de nós. 

6. ATIVIDADE PRÁTICA – DINÂMICA 

Atividade: Carta ao Meu Anjo da Guarda  

- Dê a cada criança uma folha de papel e peça para elas escreverem uma pequena carta ou bilhete para o seu Anjo da Guarda.

- "O que você gostaria de dizer ao seu Anjo? O que gostaria de pedir ou agradecer?"

- Depois, se quiserem, podem compartilhar a carta com o grupo. 

7. COMPROMISSO 

Proponha um compromisso simples: 

- Cada criança pode rezar a oração do Santo Anjo todas as noites antes de dormir durante a próxima semana. Isso as ajudará a criar o hábito de confiar na proteção de Deus por meio do seu Anjo da Guarda.

- Você pode confeccionar um cartão com a oração para presentear seus catequizandos.

 Oração do Santo Anjo

Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
se a ti me confiou
a piedade divina,
sempre me rege,
me guarda,
me governa,
me ilumina. Amém.

Obs. Temos uma ótima sugestão para confecção de pequenos anjos em tecido e feltro: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.702595019822446&type=3

8. ORAÇÃO E ENCERRAMENTO

- Para encerrar o encontro, faça uma oração final pedindo a Deus que continue enviando seus anjos para proteger todas as crianças.

- Convide as crianças a darem as mãos e rezar juntas a oração do Santo Anjo.

 - Termine o encontro com a música  “Santo Anjo” (The Flanders) para animar e dançar.

https://www.youtube.com/watch?v=g6L9xRw26Zs

* * * *

Conforme citado, temos no Blog Avesso Perfeito, da nossa Adm. Ângela Rocha, o "passo-a-passo" para a confecção de "Anjnhos", onde se coloca a Oração impressa em papel vegetal, enrolada e marrada com uma laço, presa na barriguinha do anjo. 

Dá um pouco de trabalho, mas, não é difícil de fazer. O link é este: 

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.702595019822446&type=3


SOBRE A "ENTREGA":  A entrega, seja do Anjinho sugerido ou de um bonito cartãso com a oração, pode ser feita no final do encontro.

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PARA O CATEQUISTA:

O tema “Anjos” é reforçado no Catecismo da Igreja Católica (CIgC) nos seguintes parágrafos:

OS ANJOS

A EXISTÊNCIA DOS ANJOS UMA VERDADE DE FÉ

328. A existência dos seres espirituais, não-corporais, a que a Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a unanimidade da Tradição. 

QUEM SÃO OS ANJOS?

329. Santo Agostinho diz a respeito deles: “Anjo é nome de ofício, não de natureza. Desejas saber o nome da natureza? Espírito. Desejas saber o do ofício? Anjo. Pelo que é, é espírito: pelo que faz, é anjo (anjo = mensageiro)” (Santo Agostinho, Enarratio in Psalmum, 103). Com todo o seu ser, os anjos são servos e mensageiros de Deus. Pelo fato de contemplarem “continuamente o rosto do meu Pai que está nos céus” (Mt 18, 10), eles são “os poderosos executores das suas ordens, sempre atentos à sua palavra” (Sl 103, 20). 

330. Enquanto criaturas puramente espirituais, são dotados de inteligência e vontade: são criaturas pessoais (Pio XII, Enc. Humani generis: DS 3891) e imortais (Lc 20. 36). Excedem em perfeição todas as criaturas visíveis. O esplendor da sua glória assim o atesta (Dn 10, 9-12). 

CRISTO “COM TODOS OS SEUS ANJOS”

331. Cristo é o centro do mundo dos anjos (angélico). Estes pertencem-Lhe: “Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os [seus] anjos...” (Mt 25, 31). Pertencem-Lhe, porque criados por e para Ele: “em vista d'Ele é que foram criados todos os seres, que há nos céus e na terra, os seres visíveis e os invisíveis, os anjos que são os tronos, senhorias, principados e dominações. Tudo foi criado por seu intermédio e para Ele” (Cl 1, 16), E são d'Ele mais ainda porque Ele os fez mensageiros do seu plano salvador: “Não são eles todos espíritos ao serviço de Deus, enviados a fim de exercerem um ministério a favor daqueles que hão-de herdar a salvação?” (Heb 1, 14). 

332. Ei-los, desde a criação (Job 38, 7, onde os anjos são chamados “filhos de Deus”) e ao longo de toda a história da salvação, anunciando de longe ou de perto esta mesma salvação, e postos ao serviço do plano divino da sua realização: eles fecham o paraíso terrestre (Gn 3, 24); protegem Lot (Gn 19), salvam Agar e seu filho (Gn 21, 17), detêm a mão de Abraão (Gn 22, 11) pelo seu ministério é comunicada a Lei (At 7. 53), são eles que conduzem o povo de Deus (Ex 23, 20-23), anunciam nascimentos (Jz 13) e vocações (Jz 6, 11-24; Is 6. 6) assistem os profetas ( Rs 19, 5) - para não citar senão alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e o do próprio Jesus (Lc 1, 11. 26). 

333. Da Encarnação à Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é rodeada da adoração e serviço dos anjos. Quando Deus “introduziu no mundo o seu Primogênito, disse: Adorem-n'O todos os anjos de Deus” (Heb 1, 6). O seu cântico de louvor, na altura do nascimento de Cristo, nunca deixou de se ouvir no louvor da Igreja: “Glória a Deus [...]” (Lc 2, 14). Eles protegem a infância de Jesus (Mt 1, 20; 2, 13.19), servem-n'O no deserto (Mc 1, 13; Mt 4, 11) e confortam-n'O na agonia (Lc 22, 43) no momento em que por eles poderia ter sido salvo das mãos dos inimigos (Mt 26, 53) como outrora Israel (2 Mac 10, 29-30; 11, 8). São ainda os anjos que “evangelizam” (Lc 2, 10), anunciando a Boa-Nova da Encarnação (Lc 2, 8-14) e da Ressurreição (Mc 16, 5-7) de Cristo. E estarão presentes aquando da segunda vinda de Cristo, que anunciam (At 1, 10-11.), ao serviço do seu juízo (Mt 13, 41; 24, 31; Lc 12, 8-9). 

OS ANJOS NA VIDA DA IGREJA

334. Daqui resulta que toda a vida da Igreja beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos (At 5, 18-20; 8, 26-29; 10, 3-8; 12, 6-11; 27, 23-25). 

335. Na sua liturgia, a Igreja associa-se aos anjos para adorar a Deus três vezes santo (Oração eucarística. “Santo”: (editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970). p. 392) [Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992, 452]); invoca a sua assistência (como na oração "In paradisum deducant te angeli - conduzam-te os anjos ao paraíso" da Liturgia dos Defuntos (Ordo exsequiarum, 50, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1969), p. 23 [Ed. portuguesa: Celebração das Exéquias. Braga, Conferência Episcopal Portuguesa ? Editorial A.O., 1984, n. 77, p. 71].), ou ainda no “Hino querubínico” da Liturgia bizantina (Liturgia Byzantina sancti Ioannis Chrysostomi, Hymnus cherubinorum: Liturgies Eastern and Western, ed. F. E. Brightman (Oxford 1896) p. 377.), e festeja de modo mais particular a memória de certos anjos (São Miguel, São Gabriel, São Rafael e os Anjos da Guarda). 

336. Desde o seu começo (Mt 18, 10) até à morte (Lc 16, 22), a vida humana é acompanhada pela sua assistência (Sl 34, 8; 91, 10-13) e intercessão (Job 33, 23-24; Zc 1, 12; Tb 12, 12). “Cada fiel tem a seu lado um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida” (São Basílio Magno). Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus. 

- - -

Ao se abordar o tema “Anjos” na catequese, o Diretório Nacional de Catequese - DNC, traz a seguinte orientação: 

131.(...). A devoção à Mãe de Jesus e aos santos será vista no contexto do seguimento de Jesus Cristo e confiança no Pai. Aparições, milagres, anjos, devoções, lugares sagrados e outros temas que podemos abordar na catequese e que são apreciados pela religiosidade popular têm sentido quando estiverem ligados aos pontos fundamentais (item 129 e 130), e forem por eles iluminados. Os livros de espiritualidade se orientarão pelas Sagradas Escrituras, pela liturgia e pelo compromisso com o Reino, e não tanto por aspectos subjetivos de espiritualidades particulares. 

Portanto, a catequese pode e deve valorizar os temas relacionados à religiosidade popular, desde que não fuja do contexto do seguimento a Jesus Cristo. 

Se quiser sabe o que o Papa Francisco fala sobre os “Anjos” acesse o link: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-10/papa-anjos-da-guarda-nos-ajudem-manter-olhar-fixo-em-jesus.html

 

FONTES:

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA – CIgC – Parágrafos 328 a 336.

DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE – DNC – Nº 129-131


Ângela Rocha
Catequista e Formadora 
Graduada em Teologia pela PUCPR



domingo, 13 de outubro de 2024

CELEBRAÇÕES E RITOS DE ENTREGA NA CATEQUESE INFANTIL

  NOVIDADE: Apostila de Celebrações e Ritos na Catequese Infantil – Edição 2024

É com grande alegria que anunciamos o relançamento da apostila "Celebrações e Ritos na Catequese Infantil"!

Um material indispensável para catequistas que desejam integrar as celebrações e ritos de inspiração catecumenal no percurso de formação das crianças. 

📖 O que você encontrará na apostila? 

A apostila traz roteiros completos das principais celebrações litúrgicas e momentos rituais que enriquecem o processo de Iniciação à Vida Cristã, ajudando a introduzir os(as) catequizandos(as) na vivência dos sacramentos de maneira profunda e significativa. (ADAPTADOS DO RICA - RITUAL DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS).

✔️ Conteúdo: 

- Roteiros inspirados no Rito de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), adaptados para o contexto infantil.

- Celebrações que fortalecem o entendimento do caminho de fé, como o Rito de Acolhida, Entrega do Pai-Nosso, **Exorcismos (Bênçãos) e outros momentos especiais da catequese. 

🗂️ 42 páginas de conteúdo prático e fácil de aplicar.

💲 Custo: Apenas R$ 20,00

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Pagamento via PIX – Prático e rápido!

Envio do material em PDF via whats e e-mail.

 🔹 Aposte em uma catequese mais celebrativa e envolvente! 

Com essa apostila, você terá em mãos um guia essencial para transformar suas turmas com celebrações que inspiram e tocam o coração das crianças, levando-as a uma experiência mais viva e concreta da fé.

* Quem já possui a 1ª Edição de 2017, tem desconto!







LANÇAMENTO: COLEÇÃO CATEQUESE DE EUCARISTIA - 3 VOLUMES

Com grande alegria, anunciamos o lançamento da Coleção de Catequese de Eucaristia! Esta obra completa, cuidadosamente elaborada, vem para enriquecer o trabalho catequético e auxiliar catequistas na preparação dos(as) catequizandos para o sacramento da Eucaristia. São três volumes, com mais de 60 roteiros de encontros, divididos em temas fundamentais para a caminhada de fé das crianças e adolescentes.

O que você encontrará na coleção:

 



Volume I – História da Salvação (67 páginas):

Neste volume, você encontrará roteiros que narram a caminhada do povo de Deus, desde a criação até o plano de salvação revelado em Jesus Cristo. Um conteúdo rico que ajudará os catequizandos a compreenderem o amor de Deus e Sua aliança conosco.

 




Volume II – Jesus Cristo (86 páginas): 

Aqui, os encontros se aprofundam na vida e missão de Jesus, destacando seu exemplo de amor, sua entrega na cruz e a instituição da Eucaristia. Este volume é essencial para que as crianças e adolescentes entendam o grande presente que é a comunhão com Cristo na Eucaristia.

 




VOLUME III – Igreja (61 páginas): 

O último volume trata da Igreja como comunidade de fé, corpo místico de Cristo e nossa participação ativa nela. Com esses roteiros, os catequizandos entenderão o papel da Igreja no mundo e o seu lugar como membros dessa família espiritual.

 



Para quem é esta coleção?

Essa coleção é destinada a catequistas de Eucaristia que buscam material completo, organizado e pronto para aplicar em suas turmas de preparação para a Primeira Eucaristia. Cada volume traz conteúdos que seguem uma metodologia catequética envolvente, com dinâmicas, leituras bíblicas, reflexões e atividades práticas.

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Com esses três volumes + Celabrações e Ritos de Entrega, você terá em mãos um material valioso para conduzir seus catequizandos a uma compreensão profunda do mistério da Eucaristia e de sua importância na vida cristã. 

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

A ORAÇÃO - O QUE É ORAR?

A ORAÇÃO - O QUE É ORAR? 

O objetivo de se falar sobre oração na catequese, é ajudar as crianças a construírem uma relação viva com Deus, onde a fé se torne uma parte importante de suas vidas, proporcionando conforto, direção e propósito. Desenvolver o conceito de que rezar é “falar” com Deus, é comunicar-se com Ele. Podemos fazer muitas orações, com diversas finalidades: para agradecer, para pedir, para louvar... 

Há, nas mais variadas línguas, muitos livros com orações de todos os tipos: longas ou curtas, fáceis ou difíceis, antigas ou novas. Quando você reza, isto é, quando “fala” com Deus, ele sempre ouve o que você diz. Mas é preciso que você tenha fé em Deus,  que você tenha confiança e esperança nele. Jesus nos disse que Deus nos dará tudo o que lhe pedirmos. 

Na oração você se comunica com Deus. O homem foi criado por Deus. Deus é o Pai de todas as pessoas. Por isso, sentimos necessidade de nos comunicar com ele. 

Origens da oração 

Quando teria surgido a primeira oração? O ser humano foi criado por Deus. A Bíblia nos mostra que Deus se comunicou com os homens por meio dos profetas. E nós nos comunicamos com Deus por meio da oração. Parece, portanto, que a primeira oração surgiu com o primeiro ser humano. Ele sentiu necessidade de se aproximar de seu Pai, de “conversar” com Ele. Todos nós sentimos essa mesma necessidade. 

Significado da oração 

Orar ou rezar é “falar” com Deus. Você, quando sente necessidade de estar com Deus, de estar com o Pai, procura “conversar” com Ele. E, se prestar atenção, verá que Deus nunca deixa de “responder”. Só que Ele não fala com palavras, mas diretamente ao seu coração. Sabe como? Você já notou que, depois de fazer uma oração, você se sente aliviado, confortado, orientado, contente? Pois esta é a resposta de Deus. 

Por que rezar? 

Por que ou para que você reza? Em geral, as pessoas fazem orações a Deus para pedir alguma coisa: para melhorar a saúde, para resolver um problema de trabalho, para superar uma dificuldade qualquer. Não se deve, porém, lembrar de Deus e rezar só em casos de necessidade. Deus deve estar sempre presente em você. E seria bom que você rezasse porque o ama e para agradecer as coisas boas que você tem. Se você reparar com atenção, verá que há muito para agradecer a Deus. Mais do que para pedir. 

O que devemos pedir numa oração 

Sem dúvida, além de agradecer o que tem, você pode pedir a Deus muitas coisas ao fazer uma oração. Você pode pedir a Deus o que quiser. É claro que Deus não ajudará a realizar coisas más, como vencer uma briga contra um colega ou tirar uma nota na prova sem que você estude. Mas você pode ter certeza de que Deus lhe dará sempre o melhor, qualquer que seja seu pedido. Sabe então o que você sempre deve pedir ao rezar? Que, em qualquer caso, seja feita a vontade de Deus, porque Ele só quer o seu bem e o bem de toda a humanidade. 

Como rezar? 

Muita gente pensa que, para rezar, é preciso decorar longas orações. Outras pessoas acham que só se pode rezar na igreja ou diante de imagens de santos. É claro que é bom saber orações de cor e também ir à igreja para rezar. Mas você pode rezar em qualquer lugar e “falar” com Deus com suas próprias palavras. Faça seus agradecimentos e seus pedidos a Deus de forma bem simples. Deus o ouvirá, pois ele está em todos os lugares. Até dentro de você, em seus pensamentos e em seu coração... 

Quando rezar? 

Não há uma hora certa para você rezar a Deus. É bom que você se acostume a rezar logo ao acordar, antes de dormir e antes das refeições. É muito bom também que você vá à igreja, pelo menos aos domingos, para participar da missa: Deus gosta de que você o visite em sua “casa”. Porém, sempre que você sentir necessidade, não espere uma hora certa para rezar. “Fale” com Deus a qualquer hora e em qualquer lugar. Ele estará sempre pronto para ouvi-lo. 

A oração de hoje 

Hoje em dia, problemas de vários tipos atingem quase todas as pessoas. Faltam escolas para muitas crianças, hospitais para os doentes pobres, empregos para tanta gente que precisa trabalhar para viver. Por isso, você deve rezar também pela sua comunidade, isto é, pelas pessoas que o rodeiam: sua família, seus vizinhos, seus amigos. Assim, ao fazer seus agradecimentos e seus pedidos particulares a Deus, lembre-se sempre dos outros. 

Papo final 

Provavelmente você já ouviu falar da oração, sabia rezar, mas nunca tinha pensado muito em seu significado. Agora, você viu quanta coisa acontece ao fazermos uma oração e como pode ser grande o seu valor. Antes, portanto, de rezar, veja bem o sentido e a finalidade que terão as palavras que você vai dizer a Deus. Não se pode rezar por coisas fúteis e sem importância. 

Recordando: 

a) Rezar é comunicar-se com Deus.

b) Deus sempre ouve nossa oração quando temos fé, esperança e confiança nele.

c) A religião é uma forma de "religar", de aproximar o homem de Deus.

d) Todos nós temos necessidade de "conversar" com Deus.

e) Devemos rezar a Deus mais para lhe agradecer pelo que temos do que para lhe fazer pedidos.

f) Em nossas orações, devemos sempre pedir que seja feita a vontade de Deus.

g) Podemos rezar em qualquer hora e em qualquer lugar.

h) Somente Deus atende aos pedidos que fazemos em nossas orações.

i) Devemos rezar por nós, por nossas famílias e por nossa comunidade.


Catequistas em Formação



 

 

ESQUEMA DO ENCONTRO CATEQUÉTICO

Nunca é demais lembrar...

PASSOS METODOLÓGICOS DE UM ENCONTRO CATEQUÉTICO

“A catequese não é uma supérflua introdução na fé, um verniz ou um cursinho de admissão á Igreja. É um processo exigente, um itinerário prolongada de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos grandes segredos da fé (mistérios), da vida nova revelada em Cristo Jesus e celebrada na liturgia”. ( DNC, n. 37).


A catequese é um processo, com etapas e programação sistemática, progressiva. Dentro dessa programação teremos muitas ações, uma delas é a realização dos encontros de catequese, que devem ser planejados e preparados, o que não pode ocorrer de última hora.

Vamos entender um pouco do que é necessário para o bom desenvolvimento de um encontro de catequese, ou seja, quais são os passos metodológicos. Mas, antes de usar os passos é necessário observar o “objetivo” daquele encontro: 

OBJETIVOS: o “onde” queremos chegar com aquele tema, o que queremos atingir com aquela proposta, o que queremos “mudar” na vida daquelas pessoas que nos escutam, enfim, parte-se de um ponto para se chegar a algum lugar. 

PASSOS METODOLÓGICOS: 

01 – ACOLHIDA: 

O grupo precisa se sentir esperado, acolhido, apresentado de um para o outro. Sempre podemos realizar um sinal, um gesto ou uma atitude de acolhida. Quando iniciamos um trabalho catequético com um grupo é bom gastar mais tempo para entrosar o grupo, o que pode ser realizado com o uso de dinâmicas. Isso ajuda a criar vínculos com o grupo. 

02 – MOTIVAÇÃO: 

Motivar não é apenas usar dinâmicas ou recursos. Motivar na catequese é dar motivo, razão para estar no encontro e ser parte do grupo de catequese, através de um processo que movimenta e entusiasma, encaminhando cada catequizando para a prontidão no acolhimento da mensagem bíblica.


A motivação deverá ser realizada em vista do objetivo traçado para o encontro. Todos nós sabemos o que queremos ensinar no nosso encontro, logo, precisamos analisar se a dinâmicas ou recursos atendem ao nosso objetivo ou se serão mais uma brincadeira, entre tantas outras que o nosso catequizandos aprende.

Para sabermos se a dinâmica ou recurso cumpriu o seu papel, devemos ouvir os comentários dos catequizandos. Se fizerem referência mais para a técnica do que para o que descobriram com ela, aplicamos apenas uma dinâmica, um recurso. Mas, se os comentários estiverem ligados à técnica e à descoberta de algo novo, interagindo com o conteúdo, aí motivamos e despertamos para a compreensão e aplicação na vida. Serviu, portanto como canal de comunicação, por onde a mensagem irá passar, pois a primeira porta se abriu.

03 – PALAVRA 

A narração do texto bíblico mantém a atenção sobre o fato, pois é sempre agradável ouvir alguém contar uma história. Daí a importância do catequista preparar-se antecipadamente e poder substituir a leitura pela narração ou proclamação da Palavra. 

É sempre bom explorar o texto bíblico proporcionando aos catequizandos o estudo do fato mais de perto, fazendo perguntas, realizando dinâmicas para que a mensagem e a atitude de Jesus e de outras pessoas, favoreça a compreensão de que a Bíblia contextualiza a história do povo de Deus. 

É importante, também, que o catequista associe o texto bíblico as situações do hoje, para que haja por parte do catequizandos a compreensão de que o processo, a caminhada continua. Essa caminhada é decorrente da maturidade e situação histórica do povo. É sempre necessário estabelecer um elo com a realidade dos catequizandos, através de uma adaptação da Palavra de Deus de acordo com aquilo que envolve a comunidade. 

Antes de apresentar o texto bíblico, podemos destacar a Palavra de Deus de diferentes maneiras:

- Passar a bíblia de mão em mão;

- Deixar a Bíblia em um lugar de destaque, para que cada catequizando coloque a mão e faça um pedido;

- Colocar pedras sobre a Bíblia, para propiciar um momento de pedido de perdão, para  que os catequizandos possam se expressar enquanto retiram as pedras;

- Amarrar a Bíblia com cordas para que aos poucos possam ir desamarrando;

- Preparar uma entrada oficial e solene da Bíblia;

- Cantar antes da proclamação. 

Um método que se consolida-se cada vez mais é a Leitura Orante (Lectio Divina), evidentemente, considerando-se a maturidade dos interlocutores. As crianças também podem ser moldadas a ler e ouvir com esse método, bastando que o catequista se preocupe em falar a “linguagem” das crianças.

 

Leitura bíblica – (usando os passos da leitura orante)

a)    Leitura: um, duas vezes para marcar as palavras, mensagens.

O que o texto diz?

- Contexto;

- Personagens, cenas, ações...

b) Meditação: O que o texto me diz?

- Colocar neste passo o tema do encontro – (reflexão de acordo com a leitura bíblica).

c) Oração: O que eu posso responder à mensagem do texto?

     - Orações prontas;

     - Orações espontâneas

d) Contemplação: Como posso descansar na presença de Deus e permitir que Ele transforme minha vida?

 - Reflexão que mais tarde leva à ação;

 - Momentos de silêncio.

 04 – ORAÇÃO (3º e 4º passos da leitura orante) 

É o ponto alto do nosso encontro, é o momento da inter-relação: Deus-catequizandos-catequista. É o momento do silêncio, da explicitação, de nosso louvor, agradecimento e o pedido de ajuda a Deus, para conseguirmos fidelidade, coragem e esperança na caminhada. É neste momento que devemos estar preparados e preparar o grupo para a escuta e o diálogo com Deus, assim teremos percorrido os caminhos de um verdadeiro encontro. Se isso não acontecer poderemos ter ficado nas aulas de catequese, não em verdadeiros encontros de catequese. 

Percebemos que partimos para o encontro catequético analisando algo da própria vida dos catequizandos: motivados por uma situação, um símbolo, um fato, apresentamos a Palavra de Deus (texto bíblico) que nos mostrará uma proposta em relação a nossa realidade e nos dará luzes para a caminhada, abrindo caminho para o momento da oração.

 

Podemos aproveitar as fórmulas (Pai-Nosso, Ave-Maria...), os textos da Bíblia, como as orações espontâneas. O importante é educar para a oração, a fim de que não sejam apenas rezas mecânicas. Devemos educar o catequizando para se colocar diante de Deus de modo espontâneo.


05 – ATIVIDADES (DINÂMICAS): 

Muito mais do que brincadeiras e jogos, as dinâmicas devem ajudar no processo de aprendizagem e vivência dos catequizandos. Elas não são um fim em si mesmas, mas uma ferramenta para se atingir um objetivo. 

As atividades na catequese são um processo de ensino-aprendizagem, por meio dos quais é possível perceber o que foi assimilado pelo catequizando, sobre a mensagem apresentada. Portanto, devem estar a serviço da fé. É importante não ficar preso apenas ao que é escrito ou expresso pelo catequizando. É necessário dar um passo a mais, transformando a atividade em uma ação transformadora, gerando o envolvimento na comunidade. É insuficiente realizar encontros com perspectivas de comunidade e o catequizando não experenciar a prática participativa. 

São muitos os momentos em que podemos propiciar envolvimento dos catequizandos, com ações transformadoras na comunidade: organização de campanhas sociais; missões; encontros de casais; encontros das diversas pastorais; organização da festa do padroeiro (a), etc. 

06 – COMPROMISSO: 

É o momento do agir. Pode ser considerado o 5º passo da leitura orante: levar para a vida o que se aprendeu nas leitura da Palavra. 

É algo que procuramos fazer a partir da nossa realidade individual, daquilo que aprendemos, que descobrimos e queremos melhorar ou mudar. O catequista atua neste momento do encontro como aquele que fornece pistas para despertar as atitudes de vida fraterna na comunidade, no grupo de amigos e vida familiar, usando como referencial o tema trabalhado no encontro. Uma proposta de agir deve partir sempre das condições reais do catequizando, daquilo que é possível realizar. 

É um meio pelo qual o catequizandos toma consciência de que alguma coisa deve ser feita sobre o assunto trabalhado, sentindo-se comprometido com a mensagem e com a mudança, a partir das suas necessidades e de forma espontânea. A proposta do agir na catequese deverá ser um convite para partilhar e servir, saindo de si em busca do encontro com o outro e com Deus. 

07 – AVALIAÇÃO (Feita depois do encontro) 

É o processo de reflexão em torno da tarefa catequética com função construtiva. O que se avalia:

-  Os elementos do processo catequético

 Ação do catequista

-   O desenvolvimento

-  A resposta do catequizando. 

O catequista deve perceber após o encontro se os objetivos traçados foram atingidos. É o momento de rever procedimentos e corrigir os rumos para o próximo encontro. Listar ponto positivos e negativos observados é um bom ponto de partida para a correção de encontros futuros. 

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: 

É importante destacar que o planejamento não garante que o encontro vai ser um “sucesso”, pois muito dependerá da ação do Espírito Santo, que age no catequistas e nos catequizandos,  mas, o planejamento é uma ferramenta para que a caminhada do grupo possa ser bem trabalhada. 

Cabe salientar, também, que os momentos deste método não são estanques e nem sequências de operações, mas um processo. Neste sentido nosso conceito de método deve ser ampliado deixando de lado concepções de que o método é só uma questão didática de cada encontro catequético, com passos que precisam ser seguidos à risca. 

Este pensar exige uma visão mais global e menos segmentada, portanto se torna necessário que o catequista realize o planejamento do Itinerário Catequético que seu grupo vai percorrer durante um determinado tempo, tendo sempre em mente o fim da caminhada, ou seja, o objetivo. Assim, não se trabalha a soma de elementos transmitidos nos encontros, encontro por encontro, mas o conjunto de ações que vai se realizando e que irão ajudar a chegar ao objetivo. 

ITINERÁRIO: 

O catecismo da Igreja Católica diz que para tornar-se cristão é preciso ser iniciado na fé cristã “por um Itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas” (n. 1229). A palavra itinerário, numa simplificação didática, significa mapa do caminho. Precisamos traçar o caminho por onde andar. Neste caso, trata-se do conjunto de elementos que unidos levam aos mesmos objetivos. 

Uma catequese de modelo escolar se preocupa mais com a transmissão de conteúdo, aula após aula. Na catequese, queremos avançar para um itinerário global, ou seja, um plano que inclua elementos de transformação, que não se limite ao encontro de catequese e ao conteúdo do manual. Alguns elementos são fundamentais neste itinerário: 

  • Palavra (o conteúdo da fé);
  • Encontro de catequese;
  • Celebrações (nos encontros e com a comunidade);
  • Envolvimento da família;
  • Ações (que geram a transformação da vida do catequizando, na família, na comunidade e na sociedade). 
Baseado em tudo o que vimos, podemos montar um quadro simplificado dos passos de um encontro catequético:

ESQUEMA DE UM ENCONTRO

 

 

 

 

A

N

T

E

S

Interlocutores

(Catequizandos)

Quem são nossos catequizandos? Idade, etapa, catequese de eucaristia, de crisma...

Duração

Duração do encontro: 1 hora, 1 hr e meia, 2 horas...

Local

Sala de catequese, Templo, casa do catequizando, do catequista... Como vai ser ambientado?

Tema

Conteúdos

Qual será o tema trabalhado no encontro? Qual o conteúdo a ser explorado?

 

Objetivo(s)

 

 

Que objetivo eu quero atingir com o tema proposto?

Material

(Recursos)

Texto, canto, Bíblia, velas, flores, cartaz, etc...

 

 

 

 

 

 

D

U

R

A

N

T

E

 

 

 

Passos

metodológicos

Motivação

Vou usar uma dinâmica? Uma brincadeira? Vou contar uma história? Cantar uma música?

Palavra

Qual a Palavra, texto bíblico que vai fundamentar o tema?

Oração

Como será o momento orante do grupo? Orações espontâneas, fórmulas...

 

Atividades educativas

Que atividades vou trabalhar para assimilar o conteúdo? As atividades não se limitam a exercícios e escritos, podem incentivar ações transformadoras fora do momento do encontro.

 

Atividades

Compromisso

(sócio-transformador)

Que pistas posso dar aos catequizandos para que levem para sua vida o que viram no encontro? Como despertar a consciência de que algo precisa ser feito sobre o assunto e que gere mudanças na vida do catequizando. É um convite para partilhar e servir, ir em busca do outro e de Deus.

D

E

P

O

I

S

 

 

Avaliação

Avaliação do encontro pelo retorno recebido dos interlocutores.

Avaliar se os recursos utilizados atingiram seu objetivo.

Se o conteúdo foi assimilado satisfatoriamente e se são necessárias mudanças de conduta num próximo encontro.


Ângela Rocha
Catequista e formadora
Graduada em Teologia pela PUCPR.

FONTES:


CNBB. Diretório Nacional de Catequese – DNC 157-162. Brasília: Edições CNBB, 2006.

CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. Diretório geral para a Catequese - DGC 84-87; 148-161. São Paulo: Paulinas, 2009.

PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PROMOÇÃO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO. Diretório para a Catequese - DpC. Documento da Igreja 61. Brasília: Edições CNBB, 2020.

MACHADO, Leo Marcelo Plantes. Formação Básica de catequistas, Metodologia Catequética. Editora Arquidiocesana de Curitiba, 2013.

OLENIKI, Marilac L. R., MACHADO, leo Marcelo Plantes. O encontro de catequese. Petrópolis: Vozes, 2005.