Obs. Transcrição do sermão feito no CER de Braga – Portugal, por Ângela Rocha.
sexta-feira, 26 de julho de 2024
ESPIRITUALIDADE PRÁTICA OS 10 ENSINAMENTOS DO SERMÃO DA MONTANHA - 7º
Obs. Transcrição do sermão feito no CER de Braga – Portugal, por Ângela Rocha.
quinta-feira, 25 de julho de 2024
ESPIRITUALIDADE PRÁTICA: OS 10 ENSINAMENTOS DO SERMÃO DA MONTANHA - 6º
Pe. Rui Santiago - Centro
de Espiritualidade Redentorista de Braga PT.
Obs. Transcrição do sermão feito no CER de Braga – Portugal, por Ângela Rocha.
quarta-feira, 24 de julho de 2024
ESPIRITUALIDADE PRÁTICA OS 10 ENSINAMENTOS DO SERMÃO DA MONTANHA - 4º e 5º
Dê a quem te pede – Não importa quem, pague o mal com o bem.
Obs. Transcrição do sermão feito no CER de Braga – Portugal, por Ângela Rocha.
terça-feira, 23 de julho de 2024
ESPIRITUALIDADE PRÁTICA OS 10 ENSINAMENTOS DO SERMÃO DA MONTANHA - 3º
Pe. Rui Santiago, cssr.
O TERCEIRO ENSINAMENTO – Reconheça a sua fragilidade
(MT 5, 23-25):
Pe. Rui Santiago - Centro
de Espiritualidade Redentorista de Braga PT.
Obs. Transcrição do sermão feito no CER de Braga – Portugal, por Ângela Rocha.
segunda-feira, 22 de julho de 2024
ESPIRITUALIDADE PRÁTICA: 10 ENSINAMENTOS DO SERMÃO DA MONTANHA - 2º
“Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá de responder no tribunal; aquele que chamar ao seu irmão: ‘cretino!’, estará sujeito ao julgamento do Sinédrio; aquele que lhe chamar ‘renegado’ terá de responder na geena de fogo". (versão da Bíblia de Jerusalém).
Quando você chama seu irmão de imbecil ou estúpido, será réu diante do tribunal. Como no primeiro ensinamento, que a questão não era o olho ou a mão e sim, a ocasião; aqui a questão não é o imbecil ou estúpido e sim, o irmão. A coisa está na aprendizagem do autodomínio, de dominar a irritação.
O problema aqui é a ira que vem de dentro... e traz todo fel amargo que você esconde tão bem. Tudo começa na maneira de olhar. É preciso aprender a dominar a ira e segurar a boca, mandar na boca. No livro de Ben Sirac (Eclesiástico) há um versículo muito precioso: Senhor quando eu for dizer asneiras, puxe minha mão para a boca. Não é possível engolir de volta o que se falou. E algumas palavras doem, machucam, ferem de morte muitos relacionamentos de amor.
Dominar a ira e não se deixar dominar por ela, esse é o ensinamento
prático de Jesus. Há uma longa tradição bíblica sobre a língua. A língua tem
uma força ambígua na Bíblia: Senhor solte
minha língua para que te cante louvores... Senhor segura minha língua na hora
de maldizer. Ainda no livro de Bem Sirac encontramos: “Cuidado meu filho, com a língua, não te fies por ela ser pequena,
porque um barco grande também tem um leme pequeno, mas, é esse leme que dá a
direção para onde ele vai”. É assim a língua dentro da tua boca, é o leme
que vai dirigir a tua vida.
Em palavras nossas, esse segundo ensinamento de Jesus, diz: irmãos: tempo na língua! Pensar um pouquinho antes de soltar tudo. “Tempo da língua” é uma extraordinária sabedoria para vivermos como Jesus.
Um dado da psicologia atual: As palavras criam a realidade. As palavras
funcionam para melhor e para pior, as palavras têm eficácia, não são apenas
“símbolos” da linguagem. Elas não apenas exprimem a realidade, como a criam,
identificam e influenciam a realidade. A ponto de fazer, por exemplo, uma
criança que ouve tantas vezes que é “burra”, passar a acreditar e se tornar
burra. Assim como de tanto dizer que ela é linda, maravilhosa, ela pode
acreditar e tornar-se tirana. Palavras criam realidade. Não acredite naquela
“treta” de que “isso são só palavras, é
da boca para fora”, porque é mentira. Nenhuma palavra é só palavra quando dita da boca de um ser
humano. A língua é o “leme” da nossa vida, ela direciona para o bem ou para o
mal.
Continua...
Pe. Rui Santiago - Centro de Espiritualidade Redentorista de Braga PT.
Obs. Transcrição do sermão
feito no CER de Braga – Portugal.
domingo, 21 de julho de 2024
ESPIRITUALIDADE PRÁTICA: OS 10 ENSINAMENTOS DO SERMÃO DA MONTANHA
1º - Domine a irritação – Pratique o autodomínio (Mt 5,22)
2º - Reconcilie-se com seus adversários – Perdoe sempre (Mt 5, 23-25)
3º - Perdoe: reconheça a sua fragilidade (Mt 5, 29-30)
4º - Seja coerente – Sim é sim, não é não (Mt 5,37)
5º - Dê a quem te pede – Não importa quem, pague o mal com o bem (Mt 5, 39-42)
6º - Ame os seus inimigos - (Mt 5, 44-48)
7º - Não acumule tesouros – Não se apegue aos bens materiais (Mt 6, 10-21; 24)
8º - Domine o seu olhar – Domine a inveja e o preconceito (Mt 6, 22-23)
9º - Não julgue - (Mt 7, 1ss)
10º - Não desperdice o sagrado que há em você - (Mt 7, 6).
terça-feira, 16 de julho de 2024
O QUE APRENDI NA CATEQUESE...
Sabe o que aprendi que as crianças precisam aprender na catequese?
Que ali, na Igreja, no templo, no pátio, nas salas, nas pastorais, é LUGAR de Jesus, do seu coração puro e misericordioso, que não abraça ninguém com segundas intenções.
É lugar de gente feliz por estar ali, e não atolada e preocupada com horário, com reunião e normas, leis, procedimentos, comportamentos adequados...
As crianças só precisam saber que a Missa é lugar de encontro, de lembrança daquele que tanto fez por nós, que nos ama a ponto de se deixar morrer por nós.
Não precisam ser obrigadas a acordar cedo, para receber um "carimbo" numa caderneta, uma figurinha, , uma estrelinha, um comprovante pra mostrar depois para a catequista... que nem sempre está lá... e que quando está, só sabe olhar com reprovação a sua vivacidade e alegria.
As crianças querem levantar, sair do lugar, sentar, tomar água, fazer xixi, perguntar o que não sabem; e não receber "pitos", reprimendas e sermões sobre o que nem estão preparados para entender ainda.
E, não se trata de "falta de educação" e de "pais que não educam".
Trata-se de ser criança num mundo onde a grande maioria dos adultos vai por obrigação ou por motivos, muitas vezes bem mais graves, egoístas e profundos do que, simplesmente, amar a Deus.
Ângela Rocha - Catequista
Graduada em Teologia PUCPR.
quinta-feira, 4 de julho de 2024
SANTÍSSIMA TRINDADE - ROTEIRO DE ENCONTRO
segunda-feira, 1 de julho de 2024
TUDO QUE RECEBO OU PESQUISO, POSSO DIVULGAR?
Tudo que recebo ou pesquiso, posso divulgar?
Como saber se a fonte é verdadeira e
confiável?
Referencialidade aqui, é um termo que
vamos usar para falar de “verdade” e coerência. Não que estes dois termos
possam ser aplicados exatamente ao que se encontra hoje na internet. Sem dúvida
uma fonte inesgotável de informação, mas, não necessariamente de verdades. Para
começar, tudo que se vê na internet é informação, mas, não exatamente
“notícia”. E estas informações vão sendo repassadas sem que saibamos “quem foi
que disse”.
Estou sempre clicando aqui e ali em blogs e sites de catequese. E observei que dinâmicas e roteiros, disseminam-se por aí como se fossem rastilho de pólvora. E nas que falam do Espírito Santo nem falta "fogo"! Mas, a autoria ou as informações que dão embasamento a estes roteiros, são bastante controversos.
Vejam só este exemplo: Próximo de Pentecostes, vemos inúmeras sugestões de encontros e celebrações que utilizam a simbologia do fogo. Algumas me provocam, numa primeira reação, um total e completo horror! Não pela dinâmica ou sugestão em si, mas pensando nas "consequências" da mesma. Dificilmente eu ia conseguir fazer com que meus queridos "pensam-que-são-grandes-mas-não-são", chegassem com a mão perto da chama de uma vela sem fazer alguma "besteira". Velas e fogo, ou qualquer experiência do gênero, estão, simplesmente, fora de cogitação quando se trata de crianças. As últimas experiências que tive com vela acesa - e foi na Igreja, no espaço sagrado do Presbitério - me fizeram cometer pelo menos umas duas dúzias de pecados em pensamento, desde dar uns gritos até colocar umas crianças no joelho e dar umas palmadas, aliás, essas foram as coisas mais "santas" que pensei. Isso em plena renovação das promessas do batismo, quando meu menininho mais comportado, botou fogo no suporte da vela que segurava e tive que sair correndo até ele, jogar a vela no chão e apagar o fogo com meus pés. Enfim...
Mas a questão em si, não é esta. É o fato de que os catequistas, quase que de modo geral, estão carentes de "receitas". Não exatamente receita do "bolo", mas do "modo de preparar" o bolo. É o “como fazer” é que faz uma falta danada! Em quase todos os lugares eu vejo pedidos de como fazer “isso” ou como fazer “aquilo”. E eu não sou contra o pedido de ajuda e muito menos a publicação da solução! Louvo quem se dedica a resolver os problemas dos outros. Assim como louvo quem tem a humildade de pedir. E também acredito que material de catequese deve ser partilhado.
No entanto, eu penso demais em como as coisas são feitas no final. Ou se cada um adapta a matéria a sua realidade ou ao conteúdo proposto ou até mesmo ao itinerário proposto pelas suas instâncias catequéticas. É isso mesmo, porque cada paróquia tem acima dela, um decanato, um setor, uma forania, uma região, uma diocese, um regional e por aí vai... E deve (ou pelo menos deveria) ter um itinerário para seguir.
E é bom que o catequista se pergunte:
ü Estou fazendo aquilo que deve ser feito ou aquilo que EU
acho que deve ser feito?
ü Estou buscando experiências locais e participando de
reuniões de planejamento com os catequistas da minha paróquia ou estou correndo
a Internet em busca de soluções?
ü Estou me dedicando a pensar na “minha” catequese ou é mais
fácil copiar de alguém?
Cuidado,
cuidado! Muito cuidado mesmo, pois, coloca-se a mão no fogo, quando a confiança
é muita. Pergunte pra quem já colocou... Nem sempre a
resistência é a mesma.
Onde
buscar informações na internet? Em que sites confiar?
São muitos os recursos que
você pode utilizar para dinamizar os seus encontros, torná-los mais atrativos e
dinâmicos. Você pode usar a sua criatividade, mas, também, buscar modelos e
práticas que já deram certo. Isso você pode buscar em sites, blogs,
livros, filmes, enfim, são muitas as opções. O problema é saber quais são as
fontes confiáveis para dar credibilidade ao que se está fazendo.
Copiando um pouco o sistema de
pesquisa de trabalhos acadêmicos, existem algumas dicas que podem ajudar você
nesse percurso. Confira:
1. Cada autor ou escritor tem
uma opinião, porém isso não significa que um texto é menos confiável que outro.
Analisar as fontes e citações utilizadas por eles é uma boa dica. Busque
aqueles que falam a linguagem da Igreja para os dias atuais.
2. As melhores fontes são
diretas e concisas, ou seja, evitam enrolar muito sobre o assunto.
3. Lembre-se de que qualquer
pessoa pode publicar um artigo na internet. Procure saber mais sobre os
autores de todos os textos que você lê e o que eles fazem. Procure não
usar material sem saber quem foi que criou.
4. Livros geralmente são mais
confiáveis do que artigos digitais, por conta do processo de edição. É muito
difícil uma informação incorreta ser publicada.
5. Artigos de revistas também são ótimas fontes para enriquecer a prática catequética. Não se limite aos textos de livros ou a material encontrado na internet.
6. É importante ter em mente
que filmes são ficções. Mesmo filmes baseados em fatos reais são ficção,
portanto, ao utilizar um filme, tome muito cuidado com as informações. Tente
conciliar a análise do filme com o texto que o respalde.
7. No caso de artigos
publicados na internet, ler os comentários da página é uma boa forma
de confirmar a reputação do autor.
8. Procure um autor ou sua
popularidade. As chances de um site ou blog ser confiável são maiores se alguém
está disposto a colocar seu próprio nome nele. Você também pode e deve
pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação
sobre ele que torne o site confiável. Se o autor não pode ser contatado ou não
há nenhum registro sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet,
então o endereço pode ser considerado duvidoso. A pessoa que trabalha com
evangelização e não se identifica ou “aparece”, é porque tem alguma coisa
errada.
9. Sempre registre as fontes e
autoria de material que for usar ou compartilhar. É por não se ter este cuidado
que a internet virou essa “terra de ninguém”. Quantos textos, artigos, enxertos
são creditados a autores que nunca sequer imaginaram escrever sobre aquele
assunto ou tem aquele estilo?
10. Use o que encontrar na
internet, mas, com coerência e cuidado. Nada como fazer planejamento e criar
seus próprios roteiros antecipadamente, sem precisar se preocupar em procurar
algo para “amanhã”, no imediatismo. Faça com tempo. O tempo te dará a segurança
necessária na utilização de qualquer informação.
Ângela Rocha - Catequista
Graduada em Teologia pela PUCPR.
segunda-feira, 17 de junho de 2024
ESCRUTINIOS E EXORCISMO NA CATEQUESE DE CRISMA
Recebi algumas perguntas a respeito dos "Escrutínios" na Catequese de Crisma.
Vamos à fonte! O RICA – Ritual da Iniciação Cristã de adultos:
O que encontramos no RICA a respeito dos Exorcismos chama-se:
Recomendações para antes da celebração em que ocorre o rito do Exorcismo Menor ou Primeiro Exorcismo:
Nessa celebração os catequizandos podem participar da Procissão de entrada ou da entrada da Bíblia, levando velas acessas. Combinar com a equipe de liturgia. A celebração prossegue como de costume até a Homilia. Os catequizandos são chamados para a frente e ajoelham-se em frente de quem preside, pondo-se de joelhos.
Presidente: Oremos irmãos e irmãs por estes iniciandos.
Enquanto a assembleia ora em silêncio, quem preside impõe as mãos sobre cada iniciando (se forem muitos, impõe sobre todos ao mesmo tempo) e diz a oração:
Oremos. Deus eterno e omnipotente, que por meio de vosso Filho Unigénito nos prometestes o Espírito Santo, atendei à oração que Vos dirigimos por estes catecúmenos que em Vós confiam. Afastai deles todo o espírito do mal, todo o erro e todo o pecado, para que possam tornar-se templos do Espírito Santo. Fazei que a palavra que procede da nossa fé não seja dita em vão, mas confirmai-a com aquele poder e graça com que o vosso Filho Unigênito libertou do mal este mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. (RICA 113).
Todos: Amém.
A Celebração prossegue como de costume com o Creio ou a Oração dos fiéis.
RITO DO EXORCISMO MENOR – 2ª OPÇÃO:
Presidente: Oremos irmãos e irmãs por estes iniciandos.
Todos: Amém.
A Celebração prossegue como de costume com o convite a saudação da paz.
Nos números 114-118 do RICA há outras sugestões de Oração de exorcismo.