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quinta-feira, 1 de maio de 2014

A MISSÃO DO CRISTÃO NA IGREJA E NO MUNDO - CELEBRAÇÃO : A IMAGEM DA ESPIGA

(Os personagens podem ser revestidos com TNT com o nome de cada coisa escrita)


DIRIGENTE: trazemos a imagem da espiga, que esconde uma grande missão. Os grãos juntinhos e firmes se doam para serem pão. Assim é a Igreja, Senhor, em torno do teu coração. Deve permanecer unida pela missão.


ESPIGA: (entra sem falar)


DIR: vamos contemplar uma espiga. Vejam! Ela está encoberta: o milho está oculto na palha. Só vemos a palha sem vida.


PALHA: Sou a palha. Minha missão é proteger o milho do sol quente, da chuva, enquanto ele cresce. Quando o milho amadurece, podem me rasgar, arrancar para fora da espiga. Parto para outras funções.


DIR: É preciso rasgar a palha, enfrentar a sua aspereza para enxergar a riqueza do milho. É preciso olhar além de uma casca tão grossa. O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração. É preciso penetrar nos corações, dar-se as mãos. Olhar bem no olhos para perceber a vida. É preciso crer que a fonte da vida está no meio de nós: Jesus.


ESPIGA: ( sem palha) Eu sou uma espiga. Todos os meus espaços são preenchidos pelos grãos de milho. Sinto-me feliz e completa a medida em que os grãos são bem distribuídos, unidos e sãos; olhem como sou bonita. Aproveitem para me contemplar enquanto é tempo: minha vida é curta. Logo, logo serei debulhada.


UM GRÃO: Sou um grão solitário, perdi meus companheiros. Onde eles estão? Sinto-me tão só, tão inútil. Pra que sirvo? Apenas para ser picado comido pelas aves? Estou aqui e nem sou percebido por ninguém.


DIR: Um grão de milho sozinho, para que serve? O que vale um membro da Igreja sozinho? Isolado, separado da comunidade? Perde a força do testemunho, perde a vida. Não tem sentido. Não é feliz não cumpre a missa.


MONTE DE MILHO: Somos um monte de grãos de milho formamos uma multidão. Não se esqueçamos nós estávamos presos ao sabugo e unidos aos irmãos de crescimento desde a formação da espiga no pé. Deixamos nosso lugar, nossos irmãos, saímos da espiga para nos unir aos grãos de outras espigas. Agora em meio a essa multidão, estamos disponíveis. Podem fazer de nós o que quiserem.


DIR: Os grãos deixaram a segurança do sabugo e o aconchego da espiga para juntar-se a grãos desconhecidos. Não somos chamados apenas para construir uma sociedade dinâmica, alegre, fraterna... Nossa missão vai além: construir o Reino de DEUS.


DIR: Mas é preciso que o fruto se parta e se reparta na mesa do amor.


O SABUGO: Sou sabugo. Sinto-me desgastado e nu. Antes eu estava coberto com roupa dourada, linda, cheia de vida; a vida que doei. Sim doei tudo, estou esgotado. Para que sirvo agora? Dei segurança aos grãos, alimentei, garanti a proximidade, a união e a possibilidade do grão se desenvolver. Resta-me a alegria de contemplar o fruto da minha doação.


DIR: Corremos o risco de sermos valorizados pelo que produzimos e pela nossa aparência. O tempo passa, a pessoa vai se consumindo, vai distribuindo sua “roupagem dourada” e de repente sente-se desgastada como sabugo.


DIR: Os grãos que formam a espiga se unem para serem pão/ os homens que são Igreja se unem pela oblação. Diante do altar do Senhor entendo minha vocação / devo sacrificar a vida por meus irmãos.


FARINHA: Sou milho doado, moído, transformado em farinha. Os grãos de milho se doaram tanto que perderam a identidade. Vejam só: os grãos pereceram para eu pudesse existir.


DIR: Farinha é alimento, pão, polenta, cuzcuz... Matar a fome: eis a missão da farinha. Alimentar a vida, a esperança, a fé; é missão dos ministros, da catequese, da Igreja. Porém não basta ser farinha pura e forte; um grupo forte, uma catequese cheia de conteúdos, uma comunidade grande, com um centro pastoral novo, com um templo servindo de cartão postal e com altas torres onde o sino bate mas não ouve o chamado....É presido que eu desapareça Para que outro cresça.


PÃO: Eis o pão! Sou o pão resultado de um longo processo de transformação. Lembra da espiga, da palha, do grão, do monte de milho debulhado, do sabugo, da farinha? Todos eles tiveram que desaparecer para que eu chegasse a ser pão. Minha missão é alimentar. Quero ser repartido a todos.


DIR: Muitas vezes, o pão é valorizado apenas pela aparência e pelo sabor, transformando-se em fonte de lucro. Desvia-se, assim, da sua principal missão, que é alimentar; o que é muito mais do que matar a fome. Também nossa missão é fortalecer e garantir a vida, anunciando a Fonte de vida: Deus!


CANTO: Prova de amor maior não há...


DIR: Ao contemplar o processo da espiga, onde nos situamos dentro da comunidade, da Igreja: como espiga/palha/grão/grãos/sabugo/farinha/ pão?

A Igreja vive porque seu fundamento é sólido, cuja pedra principal é JESUS CRISTO. Formamos um corpo com dons e carismas diferentes. Mas a cabeça é JESUS CRISTO; O tem, Hoje e Sempre.É necessário que cada membro descubra, a luz da fé, e tome consciência de sua MISSÃO e a exerça com alegria, em resposta à vocação batismal.


CANTO: Sim eu quero.

2 comentários:

Monte Cristo e Promorar disse...

Bem profunda e real. Mas aproveitarei em citação resumida, pois para apresentação do todo na nossa Capela não dá. Tudo eles acham muito comprido.

Anônimo disse...

Boa noite pois aqui em creoli do bina Tuntum Maranhão nós fizemos essa dinâmica uma vez foi muito bonito e hoje eu achei e vou fazer de novo