CONHEÇA!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

QUAL É O "JEITO" DE FAZER: MÉTODOS

“QUAL É JEITO DE FAZER”: Os métodos na catequese

“Não se trata tanto de um método (Interação fé e vida), quanto de um princípio metodológico, que perpassa todo conteúdo da catequese.”

Por que precisamos deste ou daquele método na catequese? Encontramos esta resposta no item 152 do DNC, onde a catequese é descrita como um processo educativo e faz-se referência aos métodos a serem seguidos. 

Um bom Itinerário sempre indica os métodos a seguir. O itinerário catequético é o “mapa do caminho”, e este deve conter as instruções da caminhada, a direção a seguir e o como caminhar. Logo, é necessária uma metodologia, mostrar um “jeito” de fazer e de abordar conteúdos e ensinamentos. 

O método da catequese é fundamentalmente o caminho do seguimento* de Jesus. A Catequese Renovada coloca como base e referência para a pedagogia da fé o princípio metodológico da Interação Fé e Vida. 

* Citações dos Evangelhos: 

“Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. (Mc 8, 34). 

“Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” (Mt 16,24). 

Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. (Lc 9,23). 

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14,6). 

O princípio metodológico da Interação Fé e Vida, assim é descrito: 

“Na catequese realiza-se uma interação (= um relacionamento mútuo e eficaz) entre a experiência de vida e a formulação da fé; entre a vivência atual e o dado da Tradição. De um lado, a experiência da vida levanta perguntas; de outro, a formulação da fé é busca e explicitação das respostas a essas perguntas. De um lado, a fé propõe a mensagem de Deus e convida a uma comunhão com Ele; de outro, a experiência humana é questionada e estimulada a abrir-se para esse horizonte mais amplo. Essa confrontação entre a formulação da fé e as experiências de vida possibilita uma formação cristã mais consciente, coerente e generosa. Não se trata tanto de um método, quanto de um princípio metodológico, que perpassa todo conteúdo da catequese. O uso de um bom método garante a fidelidade ao conteúdo. (DNC 152). 

Assim, já não se faz mais catequese como se fazia antes, com planos de “aula” bem traçados ao método escolar. Agora é preciso “transformar” e de maneira “evangélica” as atividades catequéticas. A vida e a experiência do catequizando, a sua intimidade com Deus, acrescenta-se ao seu aprendizado das Sagradas Escrituras, a sua vivência litúrgica e orante. 

O método ver- iluminar-agir-celebrar-rever  (DNC 115 a 162) 

O método “ver, Julgar, Agir”, por experiência e tradição pastoral latino americana, tem trazido segurança e eficácia na educação da fé, respondendo às necessidades e aos desafios vividos pelo nosso povo. 

O método foi criado pelo cardeal Joseph Cardijn, fundador do movimento da Juventude Operária Cristã. O Papa João XXII reconheceu formalmente o método ver-julgar-agir em sua encíclica Mater et Magistra publicada no dia 15 de maio de 1961. Mas, aqui no Brasil e na América latina ele ganhou corpo depois da Conferência de Medellin em 1968. 

Entre nós o termo “julgar” está sendo substituído por ILUMINAR. Nesse processo do ver-iluminar-agir, acrescentaram-se o CELEBRAR e o REVER. Não são passos estanques nem sequência de operações, mas, trata-se de um processo dinâmico na educação da fé. 

VER (158) - É um olhar crítico e concreto a partir da realidade da pessoa, dos acontecimentos e dos fatos da Vida. A catequese motiva os catequizandos a conhecer e analisar criticamente a realidade social em que vivem, com seus condicionamentos econômicos, sócioculturais, políticos e religiosos... 

É necessário que o próprio catequista tenha formação contínua, para que se habitue a fazer análise de conjuntura e sensibilizar-se com seus problemas de realidade, descobrindo os sinais dos tempos. O ver cristão já traz em si a iluminação da fé.

 ILUMINAR (julgar) (159) - É o momento de escutar a Palavra de Deus. Implica a reflexão e o estudo que iluminam a realidade, questionando-a pessoal e comunitariamente. Para acolher a realidade, como cristãos, é necessária a conversão contínua na busca da vontade do Pai. Com cobertura à presença do Espírito Santo, na escuta orante da Palavra de Deus, com atitude contemplativa e fidelidade á mesma Palavra, à Tradição e ao magistério, o catequista cresce na capacidade de questionar a realidade. 

AGIR (160) - É o momento de tomar decisões, orientando vida na direção das exigências do Projeto de Deus. É o tempo de vivenciar e assumir conscientemente o compromisso e dar as necessárias respostas para a renovação da Igreja e a transformação da realidade. Isto exige de catequistas e catequizandos confiança em Deus, coerência entre a Fé e vida e a fortaleza para acolher as mudanças que são necessárias na caminhada da sociedade e na sua vida pessoal, com suas profundas exigências éticas e morais.

O agir é compromisso de viver como irmãos, promover integralmente as pessoas e as comunidades, servir aos mais necessitados, lutar por justiça e paz, denunciar profeticamente e transformar evangelicamente as estruturas e as situações desumanas, buscando o bem comum. 

O compromisso do agir aparece hoje muito enriquecido com os princípios e critérios expostos no COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA (2005) que fundamenta e aplica nas realidades sociais uma ética e moral cristã. 

CELEBRAR (161) - É momento privilegiado para a experiência da graça divina. É o feliz encontro com Deus na oração e no louvor, que anima e impulsiona o processo catequético. Supera a oração puramente rotineira. Esta dimensão orante e celebrativa deve caracterizar a catequese, para que ela não caia na tentação de ser feita de encontros só de estudo e compreensão intelectual da mensagem evangélica. A celebração também educa a pessoa o grupo para a oração e contemplação, para o dialogo filial e amoroso, pessoal e comunitário com o Pai. A dimensão catecumenal da Catequese tem aqui sua maior expressão. 

REVER (162) - É o momento para sintetizar a caminhada catequética, valorizar os catequistas e os catequizandos, aprofundar as etapas do planejamento proposto, revendo os conteúdos e os compromissos assumidos. 

O rever é o ver de novo a caminhada da Catequese; é tomar consciência, hoje, de como agimos ontem para melhor agir amanhã. Faz surgir novos questionamentos para ajudar a tomar as decisões e determinar o grau de eficácia e de eficiência, favorecendo uma contínua realimentação. 

O rever é uma construção do Reino. Para rever com eficiência a sua ação, os catequistas devem ter um conhecimento básico dos princípios de planejamento participativo e a atitude firme de levar em conta as avaliações feitas, mudando o que deve ser mudado, libertando-se de rotinas paralisantes, confirmando a caminhada feita sob o impulso do Espírito Santo. 

Além desses métodos, a catequese conta ainda com a contribuição de ciências em sua prática: pedagogia, filosofia, psicologia, ciências sociais, comunicação, etc. 

Ângela Rocha - Catequista

FONTE: CNBB. Diretório Nacional de Catequese – DNC, DOCUMENTO 84. Itens 152 a 162. Brasília: Edições CNBB, 2006.



domingo, 29 de dezembro de 2024

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

Foto: Presépio Vaticano - Vatican News

SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ

Esta festa tem o intuito de apresentar a Sagrada Família de Nazaré como "verdadeiro modelo de vida", no qual as nossas famílias possam se inspirar e encontrar ajuda e conforto.

A festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José é celebrada no domingo após o Natal. Esta festa desenvolveu-se a partir do século XIX, no Canadá e, depois, em toda a Igreja, a partir de 1920. No início, era celebrada no domingo após a Epifania. Esta festa tem o intuito de apresentar a Sagrada Família de Nazaré como "verdadeiro modelo de vida" (Coleta), no qual as nossas famílias possam se inspirar e encontrar ajuda e conforto.

Texto:  (Lc 2,41-52)

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Tendo ele completado doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. No final dos dias da festa, enquanto voltavam, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem. Achando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, caminharam por um dia. Depois, ao sentirem a sua falta, começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Visto que não o encontravam, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Após três dias, encontraram-no no Templo, sentado entre os doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam ficavam maravilhados pela sua sabedoria e respostas. Quando seus pais o viram, ficaram atônitos; e sua mãe disse-lhe: “Meu filho, por que nos fizeste isto? Teu pai e eu estávamos aflitos à tua procura”. Respondeu-lhes ele: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”. Mas, eles não compreenderam o que lhes estava dizendo. Depois, desceu com eles para Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração. E Jesus crescia em sabedoria, idade e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2,41-52).

Dom divino

O primeiro aspecto desta festa, que emerge dos textos bíblicos, é que o Menino é um dom de Deus: é que lemos na primeira leitura, que narra o nascimento do profeta Samuel, a partir da resposta que Jesus dá a seus pais no Templo.

Mal-entendido

“Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”. Na sua explicação: “Teu pai e eu estávamos aflitos à tua procura”, Maria se referia ao seu pai José, mas, na sua resposta, Jesus alude a Deus, seu Pai. Seus pais, porém, "não entenderam”, embora soubessem que seu filho era um "dom de Deus". No fundo, somente a Cruz revela, em toda a sua plenitude, quem realmente era Jesus, o Filho de Deus.

O caminho de fé de Maria

A resposta de Jesus não foi fácil para a Virgem Maria, tanto que o evangelista esclarece: “Sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração”. Ela não as descarta da memória e do coração, mas sabia que tinha que esperar para entender. Este é o caminho da fé, onde a dúvida não detém a esperança, mas se abre à expectativa.

José e Maria, pais de Jesus

Como os pais de hoje, José e Maria também tiveram dificuldade de compreender as palavras e as escolhas do Filho Jesus: os pais de hoje podem aprender deles a tomar consciência de que, acima de tudo, se tratava de um filho, que devia crescer e, certamente, corresponder às muitas expectativas, dos pais, amigos, colegas... No entanto, há uma expectativa bem mais importante, fundamental e básica: a de Deus, Pai e Criador. Diante desta expectativa, que se torna uma “chamada” no coração de cada um de nós, a atitude mais adequada é a oração, “guardar no coração”, para que tudo possa se revelar em tempos e modos oportunos.

O Espírito Santo fala às famílias de hoje

O Espírito Santo continua, ainda hoje, a guiar "todos os povos", "todos os casais", "todos os pais". Porém, temos que ouvir o que o Espírito nos fala. Se o Filho de Deus vem ao nosso encontro, através de um Menino, e se o nosso olhar de fé pode captar esta presença, então temos que lembrar que as coisas do dia a dia tem sua importância; os encontros cotidianos nunca são inúteis ou puras coincidências. Por isso, é preciso manter nosso olhar de fé, dentro e ao nosso redor, pois podemos encontrar ou rejeitar a presença de Deus em todos os lugares, porque tudo é um sinal, para quem acredita.

Evangelho da Família

Viver o Evangelho da família, sobretudo hoje, não é fácil: somos criticados ou atacados porque defendemos a vida, desde o seio materno. No entanto, o Evangelho nos mostra o caminho, talvez exigente, para vivermos uma vida digna, em nível pessoal e familiar, mas fascinante e totalizante: um caminho que, ainda hoje, merece confiança e crédito, sob o exemplo e intercessão da Família de Nazaré. Em toda família há momentos de felicidade e tristeza, de tranquilidade e dificuldades. Esta é a vida. Viver o "Evangelho da família" não nos dispensa de passar por dificuldades e tensões, momentos de alegre fortaleza e de triste fragilidade. As famílias feridas e marcadas pela fragilidade, fracassos, dificuldades... podem reviver, se souberem haurir da fonte do Evangelho; assim, poderão encontrar novas possibilidades para recomeçar.

 

FONTE: Vatican News -  https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-12/sagrada-familia-nazare.html



ISTO É CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO! Material Formativo

 



PORTFÓLIO DE APOSTILAS DE FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS 

01 - FORMAÇÃO BÁSICA: R$ 60,00

1     - Módulo I – “Eu Catequista” – Formação de perfil – R$ 20,00

* Formação básica para iniciantes, perfil do catequista.

2     - Módulo II –“ A Cataquese...” – R$ 20,00 - Metodologia, Tarefa, Finalidade

3     – Módulo III – “O Catequizando...” – R$ 20,00 

02 - A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA – R$ 20,00

* Como despertar a espiritualidade catequética. 

03 - ITINERÁRIO CATEQUÉTICO – EDIÇÃO 2025: R$ 40,00

* Esta apostila ensina a construir o itinerário catequético paroquial e traz sugestão de roteiros temáticos para a catequese de crianças e adolescentes e adultos: eucaristia, crisma, perseverança e pré-catequese.

 FORMAÇÃO LITÚRGICA

04 - A Missa e a Catequese – R$ 20,00

*Esta apostila é resultado de uma formação online com catequistas onde se faz partilha das realidades de diversas localidade do país a respeito da “Missa e a catequese”. Em anexo o Diretório da Missa com crianças e outros documentos. (em processo de atualização).

 05 – O ANO LITÚRGICO -   R$ 20,00.

* Tudo que o catequista precisa saber sobre o Ano Litúrgico e sua adequação ao ritmo da catequese catecumenal.

 06 - CREIO – Profissão de Fé – R$ 20,00

* Um estudo sobre o CREDO APOSTÓLICO e suas partes. Com roteiro da celebração de entrega do Símbolo.

 07 - CATEQUESE E LEITURA ORANTE – R$ 20,00

* Para que a Iniciação a Vida Cristã seja um compromisso sério na caminhada catequética é preciso que as crianças, adolescentes, jovens e adultos, cultivem momentos profundos de espiritualidade. A experiência tem mostrado que as crianças e adolescentes são capazes de viver profundamente estes momentos, não do jeito “adulto”, mas, à sua maneira.

08 - RITOS E CELEBRAÇÕES NA CATEQUESE (Ed. 2024) – R$ 20,00

* A Igreja Católica possui, em sua liturgia, muitos ritos e celebrações. E todos os ritos são muito bonitos e significativos. Esta apostila traz os ritos e roteiros que são feitos na Catequese infantil em estilo catecumenal, com adaptação do RICA.

 09 - IVC – UM TRABALHO A SER IMPLANTADO – R$ 30,00

* Orientações para implantar o processo catecumenal de IVC na paróquia. Com contribuição de experiências de catequistas Brasil afora.

 10 - RICA – CONHEÇA E APRENDA A USAR – R$ 30,00

*Este material traz um resumo do Ritual de Iniciação cristã de adultos e 16 roteiros de Ritos e Celebrações já adaptados para  catequese de adultos e catequese infantil. 

11 - CATECUMENATO DE ADULTOS – R$ 40,00

  * São mais de 270 pgs. com Orientações para implantação do Catecumenato de Adultos, conforme Instruções do RICA, Sugestão de Itinerário, 35 Roteiros de encontros e 16 roteiros de celebrações. (14 meses + ou menos) 

12 – A INICIAÇÃO CRISTÃ NA PARÓQUIA – ORIENTAÇÕES – R$ 20,00

* Itinerário Paroquial para Catequese em estilo catecumenal:  Como utilizar o RICA. Celebrações e Ritos, Orientações gerais ao catequista, Temário para o encontros (Com indicações bíblicas).

(Coleção IVC – 5 apostilas – R$ 100,00) 

13  - CATEQUESE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DE IVC – R$ 30,00.

* Além de orientações a respeito do que é e como organizar na paróquia (Itinerário), a apostila conta com roteiros de encontro e temas básicos de Catequese para mais ou menos 5 Etapas de catequese (Eucaristia e Crisma). 

14 – SUGESTÕES DE ENCONTROS COM OS PAIS – R$ 20,00

Sugestão para encontros catequéticos com os pais ou responsáveis. 

15 – CATEQUESE INICIÁTICA – R$ 10,00

 Projeto de catequese com a família nos 3 primeiros meses da 1ª Etapa.

(Promoção: as 3 por 50,00) 

16, 17, 18 – CATEQUESE CRISMAL  - R$ 60,00 (desconto para a coleção - 3 juntas)

VOLUME I – orientações para a catequese de Crisma - R$ 30,00

VOLUME II – Roteiros e celebrações para crisma – Etapa 1 – R$ 30,00

VOLUME III – Roteiros e celebrações para crisma – Etapa 2 – R$ 30,00 

19, 20, 21 – CATEQUESE EUCARÍSTICA – R$ 60,00 (50,00 a coleção)

         VOLUME I – História da Salvação – R$ 20,00

         VOLUME II – Jesus Cristo – R$ 20,00

         VOLUME III – A igreja – R$ 20,00 

22 – CATEQUESE DE PERSEVERANÇA – R$ 30,00 

O que é a Catequese de perseverança, suas características e orientações para implantação. 

23 - ROTEIROS PARA CATEQUESE COM ADOLESCENTES – R$ 20,00

Roteiros com temas da atualidade para trabalhar com adolescentes (Eucaristia, Perseverança e Crisma) 

24 - LIDERANÇA CRISTÃ – (BRINDE)

         Aspectos da liderança cristã. 

25 – BATISMO DE CRIANÇAS – R$ 20,00

Material com encontros de preparação de Pais e Padrinhos para o Batismo. Informações sobre o Batismo na Igreja Católica + TRÊS arquivos em powerpoint para apoio aos encontro. 

26 – Dinâmicas e ATIVIDADES PARA A CATEQUESE – R$ 10,00

         Dinâmicas reunidas ao longo de mais de 10 anos de catequese. 170 páginas.

         + de 160 roteiros. 

27 – Diretório Nacional de Cataquese - DNC e Diratório para Catequese - DpC (2020) – Aprofundamento – R$ 30,00

        Um resumo do DNC e do DpC para aprofundamento. 

TOTAL: R$  630,00  (sem os descontos) 

Adquirindo TODAS você tem desconto de R$ 50 (cinquenta reais) + o brinde .


O valor fica em: R$ 580,00

O pagamento pode ser feito por PIX!

Temos ainda 5 PACOTES para oferecer:

1 - PACOTE IVC : CINCO APOSTILAS nº 08, 09, 10, 11, 12. Apenas R$ 100,00

2
 - PACOTE CATEQUESE FAMILIAR – TRÊS APOSTILAS + SLIDES (Apresentação em powerpoint de diversos temas). Nº 13, 14, 15. Apenas R$ 50,00!

3
 - PACOTE CATEQUESE CRISMAL – TRÊS APOSTILAS. O material apresenta roteiros para 2 anos de catequese. R$ 60,00

4
 - PACOTE CATEQUESE DE EUCARISTIA : QUATRO APOSTILAS + CELEBRAÇÕES E RITOS NA CATEQUESE.  R$ 60,00

5 - PACOTE – CATEQUESE ADOLESCENTEs. 2 APOSTILAS: CATEQUESE DE PERSEVERANÇA + ROTEIROS PARA CATEQUESE COM ADOLESCENTES. R$ 50,00

ATENÇÃO: São  arquivos DIGITAIS, não são impressos e nem enviados pelo correio! As apostilas são disponibilizadas em arquivo PDF para você no seu e-mail ou outro meio de sua preferência. 

Elas podem ser reproduzidas para outros catequistas da sua paroquia, desde que seja impresso e não eletrônico. As de formação básica são bem didáticas e podem ser multiplicadas em forma de “curso” em sua paróquia. 

PEDIDOS WHATS: (41) 99747-0348

PAGAMENTO: PIX 41997470348

ÂNGELA ROCHA




sábado, 28 de dezembro de 2024

AS OITAVAS DO NATAL: FELIZ NATAL!

 Vocês sabem que não é errado desejar “Feliz Natal” depois do dia 25 de dezembro? Pois é, para a Igreja Católica, celebramos o Natal por mais OITO dias. São as “Oitavas do Natal”!

POR QUE NAS OITAVAS TODOS OS DIAS SÃO NATAL?

Infelizmente, a maioria dos católicos não sabe a importância das Oitavas de Natal, bem como da Oitava da Páscoa. Essas duas solenidades litúrgicas são as mais importantes do Ano litúrgico, pois marcam o Nascimento e a Ressurreição de Jesus, sendo assim, a Igreja prolonga as suas celebrações por oito dias.

Mas qual seria a sua intenção? Com o propósito de que esse “tempo especial de graças”, que significa a Páscoa e o Natal, estenda-se por oito dias e o povo de Deus possa “beber mais copiosamente” e por mais tempo as graças de Deus neste tempo favorável, onde o céu beija a terra e derrama sobre elas suas bênçãos copiosas.

Mas só poderá se beneficiar dessas graças abundantes e especiais aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam e que pedem. É uma lei de Deus: quem não pede não recebe. E só recebe quem pede com fé, esperança, confiança e humildade.

Celebração dos santos nas Oitavas

As mesmas graças e bênçãos do Natal se estendem até o final da Oitava. Neste período, a Igreja acrescenta a celebração de alguns santos. No dia 26 de dezembro, por exemplo, a memória do grande Santo Estevão, o primeiro mártir do cristianismo, para que, com sua intercessão, as graças do Natal sejam ainda mais copiosas sobre nós.

Depois, temos a memória dos santos inocentes, os quais Herodes mandou matar. Eles intercedem por nós com seu sangue inocente. Também São João evangelista, o “discípulo que Jesus amava”, e outros santos.

No meio da Oitava, no domingo após o Natal, a Igreja nos faz olhar e meditar na Sagrada Família de Nazaré. É hora de dizer como a música: “Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!”. É o momento de fazer um longo silêncio diante do Presépio e aprender as grandes lições dessa Família através da qual o Salvador quis entrar em nossa história.

(Felipe Aquino – Blog Canção Nova).

OITAVAS DO NATAL

É importante resgatar a dimensão Pascal do Natal. O presépio, as encenações, os gestos e os cânticos do Natal e da epifania devem nos ajudar a celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da gruta, na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na manifestação a seu povo, no Jordão. Os ofícios de vigília, com o simbolismo da luz, retomam, de modo especial, o clarão da vigília pascal: lembram o nascimento e a manifestação do Senhor Jesus qual luz a iluminar os que andavam nas trevas. O Rito da aspersão, especialmente na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na divindade do Cristo, do mesmo modo como ele mergulhou em nossa humanidade.

A prática da celebração das oitavas pode ter tido suas origens na celebração de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo do Antigo Testamento. Porém, o número “oito” também pode ser uma referência à ressurreição, que na igreja antiga era geralmente chamada de “oitavo dia”.

Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma de oitavas. As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e, no oriente, a Epifania. Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para os conversos terem um alegre retiro.

O desenvolvimento das oitavas ocorreu vagarosamente. Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários. O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo, São Lourenço e Santa Inês. A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância dos oito dias intermediários, além do oitavo. Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.

Fonte: Mons. Carlos - http://encontrocomcristo.com.br/oitava-do-natal/


CELEBREMOS!



domingo, 22 de dezembro de 2024

CURIOSIDADES DE NATAL

 

Data...

A Igreja Ortodoxa russa celebra o Natal em 7 de janeiro (+ ou -), enquanto a Igreja Ortodoxa ucraniana celebrará em 25 de dezembro. A Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC) separou-se de Moscou em 2022, após a invasão russa da Ucrânia. No entanto, milhões de ucranianos ainda seguem a UOC e continuarão a celebrar o Natal em 7 de janeiro. 

A Igreja Ortodoxa segue o calendário juliano, instituído pelo imperador Júlio César em 45 a.C. Já a maioria dos cristãos, como católicos e protestantes, usa o calendário gregoriano, que celebra o Natal em 25 de dezembro.  

O dia 25 de dezembro foi estabelecido como o dia de Natal pelo papa Júlio I no século IV, com o objetivo de cristianizar as celebrações pagãs. 

Reconciliação...

Já ouviu falar na reconciliação de Natal? Não? Pois saiba que a reconciliação é comum na França. No dia de Natal, os franceses (ou uma grande parte deles) costumam visitar os seus inimigos para ser reconciliarem com eles. Para nós pode ser uma atitude estranha, mas para os franceses nada mais é do que uma atitude nobre.

 

Outras curiosidades... 


As bolas de Natal são uma invenção alemã. 

Nos países de Polônia e Ucrânia, os enfeites de Natal incluem aranhas e teias, pois se acredita que elas teceram a manta para o menino Jesus. 


A Coroa do Advento é uma criação luterana. A Coroa do Advento é um item decorativo relacionado com o Natal e sua criação está relacionada com os luteranos. Consiste em uma guirlanda que possui quatro velas, cada qual de uma cor que representa uma das quatro semanas da antecipação do nascimento de Jesus. São acesas uma vela por semana, e esse item foi criado por Johann Hinrich Wichern, luterano do século XIX.

Papai Noel remete a um santo católico dos séculos III e IV. Os historiadores sabem que a figura moderna do Papai Noel é derivada de um santo católico dos séculos III e IV: São Nicolau. Esse santo viveu na Ásia Menor (atual Turquia), sendo conhecido por possuir uma grande riqueza, utilizando-a para distribuir presentes entre os mais pobres. A imagem que temos do Papai Noel como um velhinho barbudo de roupa vermelha surgiu por meio de campanhas publicitárias da Coca-Cola durante as décadas de 1920 e 1930.

A origem dos presentes de Natal está ligada aos Reis Magos. Os pesquisadores apontam que o ato de presentear as pessoas próximas e queridas durante o Natal tem como referência uma passagem bíblica. Essa tradição se consolidou em referência ao ato dos Reis Magos, que presentearam Jesus com ouro, incenso e mirra, quando encontraram o recém-nascido em Belém.


A Estrela de Belém pode ter existido mesmo. Os pesquisadores procuram explicar o fenômeno da Estrela de Belém mencionada na Bíblia. Atualmente, acredita-se que tratou-se de um fenômeno astronômico observado no período do nascimento de Jesus, em que planetas, estrelas e a Lua se alinham com a Terra e o Sol, causando um efeito luminoso.

FONTE:  https://brasilescola.uol.com.br/natal/curiosidades-natal.htm




TAREFAS DA CATEQUESE: ONDE ELAS SE CUMPREM NO ENCONTRO


TAREFAS DA CATEQUESE (DENTRO DO ENCONTRO)

Há algum tempo, numa formação sobre o DNC- Diretório Nacional de Catequese (CNBB) e o DpC – Diretório para a Catequese (Documento da Igreja), falamos sobres as tarefas da catequese Eu pedi às catequistas, uma tarefa:


Indicar, dentro de um roteiro de encontro, quais “tarefas/atividades” da catequese, estão sendo atendidas dentro do que estabelece os diretórios. DNC e o novo DpC:

 

A saber:

 

No DNC 53 alíneas a-g: a)Conhecimento da Fé; b)Iniciação litúrgica, c) Formação Moral; d) Vida de oração, e) Vida comunitária, f) Testemunho, g) Missão.

 

No DpC, parágrafos 80-89: Conduzir à consciência da fé (Conhecimento da Sagrada Escritura, Tradição, doutrinas); iniciar à celebração do mistério (liturgia); Formar a vida em cristo (formação moral); Ensinar a rezar; Introduzir a vida comunitária.

 

Esta é a tarefa que a Carla Bassoto fez, muito bem feita por sinal. Dentro deste “esqueleto” que a Carla fez, foram identificadas quais as “tarefas” que estavam sendo cumpridas.

 

1. Acolhida:

- Acolher os catequizandos na entrada com muito carinho, atenção e um grande e caloroso abraço!

– Sentados nas cadeiras em círculo, partilhar os acontecimentos da semana. Espiritualidade de comunhão.

 

* (Introduzir à vida Comunitária: DpC 88; DNC 53e).

 

2. Oração inicial: Em círculo, em pé, começaremos com uma oração de louvor pela semana que passou e pelo encontro que se iniciará, e outros agradecimentos que vocês quiserem fazer:. Sinal da Cruz, Pai Nosso.

 

* (Ensinar a rezar 86 DpC 86; DNC 53d).

 

3. A liturgia é lugar "o lugar privilegiado da catequese do povo de Deus”. Pedir a todos para fazer o sinal da cruz com a água benta (símbolo) acender a vela (símbolo) para a leitura da Palavra.

 

* (Iniciação litúrgica: DpC 96; DNC 53b).

 

4. Texto bíblico: Em pé, em círculo, diante da Mesa da Palavra, um catequizando lerá e posteriormente a catequista repetirá a leitura. A leitura bíblica precisa estar em conexão com o tema do encontro).

 

* (A catequese colhe sua mensagem da Palavra de Deus, que é sua principal fonte - Conhecimento da fé: DpC 80; DNC 53a).

 

5. Partilha (Lectio Divina):

O que a Palavra diz?

O que a palavra nos diz?

O que a Palavra nos quer dizer?

O que a Palavra nos faz viver?

Momento posterior a partilha é o indicado para a formação doutrinal com o tema pertinente ao texto da Palavra.

 

* (Conhecimento da fé/ Ensinar a rezar (leitura orante) -  DpC 80 e 86; DNC a, d).

 

6. Testemunho da catequista sobre sua vivência a partir do texto bíblico.

 

* (Formar para a vida em Cristo: DpC 83-85; DNC 53f).

 

8. Compromisso:

 

- Nesta semana, vamos colocar em prática o que aprendemos compartilhando com a família os ensinamentos de Jesus aprendidos neste encontro.

 

*(Fazer discípulos missionários: DNC 53g)

 

7. Encerramento: 

Para encerrar o encontro, como discípulos, sairemos “em missão” levando o que vivenciamos no encontro, para nossa família e amigos. Orações finais e despedida fraterna!

 

* (Formar para a vida em Cristo/ – DpC 83, 84 e 85; DNC 53g).

 

 

Colaboração: Carla Bassoto, catequista da Paróquia São Judas Tadeu, Bauru -SP.


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E muitos catequistas nem sabem que precisam cumprir estas tarefas...


Ângela Rocha

Catequista