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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

ESQUEMA DO ENCONTRO CATEQUÉTICO

Nunca é demais lembrar...

PASSOS METODOLÓGICOS DE UM ENCONTRO CATEQUÉTICO

“A catequese não é uma supérflua introdução na fé, um verniz ou um cursinho de admissão á Igreja. É um processo exigente, um itinerário prolongada de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos grandes segredos da fé (mistérios), da vida nova revelada em Cristo Jesus e celebrada na liturgia”. ( DNC, n. 37).


A catequese é um processo, com etapas e programação sistemática, progressiva. Dentro dessa programação teremos muitas ações, uma delas é a realização dos encontros de catequese, que devem ser planejados e preparados, o que não pode ocorrer de última hora.

Vamos entender um pouco do que é necessário para o bom desenvolvimento de um encontro de catequese, ou seja, quais são os passos metodológicos. Mas, antes de usar os passos é necessário observar o “objetivo” daquele encontro: 

OBJETIVOS: o “onde” queremos chegar com aquele tema, o que queremos atingir com aquela proposta, o que queremos “mudar” na vida daquelas pessoas que nos escutam, enfim, parte-se de um ponto para se chegar a algum lugar. 

PASSOS METODOLÓGICOS: 

01 – ACOLHIDA: 

O grupo precisa se sentir esperado, acolhido, apresentado de um para o outro. Sempre podemos realizar um sinal, um gesto ou uma atitude de acolhida. Quando iniciamos um trabalho catequético com um grupo é bom gastar mais tempo para entrosar o grupo, o que pode ser realizado com o uso de dinâmicas. Isso ajuda a criar vínculos com o grupo. 

02 – MOTIVAÇÃO: 

Motivar não é apenas usar dinâmicas ou recursos. Motivar na catequese é dar motivo, razão para estar no encontro e ser parte do grupo de catequese, através de um processo que movimenta e entusiasma, encaminhando cada catequizando para a prontidão no acolhimento da mensagem bíblica.


A motivação deverá ser realizada em vista do objetivo traçado para o encontro. Todos nós sabemos o que queremos ensinar no nosso encontro, logo, precisamos analisar se a dinâmicas ou recursos atendem ao nosso objetivo ou se serão mais uma brincadeira, entre tantas outras que o nosso catequizandos aprende.

Para sabermos se a dinâmica ou recurso cumpriu o seu papel, devemos ouvir os comentários dos catequizandos. Se fizerem referência mais para a técnica do que para o que descobriram com ela, aplicamos apenas uma dinâmica, um recurso. Mas, se os comentários estiverem ligados à técnica e à descoberta de algo novo, interagindo com o conteúdo, aí motivamos e despertamos para a compreensão e aplicação na vida. Serviu, portanto como canal de comunicação, por onde a mensagem irá passar, pois a primeira porta se abriu.

03 – PALAVRA 

A narração do texto bíblico mantém a atenção sobre o fato, pois é sempre agradável ouvir alguém contar uma história. Daí a importância do catequista preparar-se antecipadamente e poder substituir a leitura pela narração ou proclamação da Palavra. 

É sempre bom explorar o texto bíblico proporcionando aos catequizandos o estudo do fato mais de perto, fazendo perguntas, realizando dinâmicas para que a mensagem e a atitude de Jesus e de outras pessoas, favoreça a compreensão de que a Bíblia contextualiza a história do povo de Deus. 

É importante, também, que o catequista associe o texto bíblico as situações do hoje, para que haja por parte do catequizandos a compreensão de que o processo, a caminhada continua. Essa caminhada é decorrente da maturidade e situação histórica do povo. É sempre necessário estabelecer um elo com a realidade dos catequizandos, através de uma adaptação da Palavra de Deus de acordo com aquilo que envolve a comunidade. 

Antes de apresentar o texto bíblico, podemos destacar a Palavra de Deus de diferentes maneiras:

- Passar a bíblia de mão em mão;

- Deixar a Bíblia em um lugar de destaque, para que cada catequizando coloque a mão e faça um pedido;

- Colocar pedras sobre a Bíblia, para propiciar um momento de pedido de perdão, para  que os catequizandos possam se expressar enquanto retiram as pedras;

- Amarrar a Bíblia com cordas para que aos poucos possam ir desamarrando;

- Preparar uma entrada oficial e solene da Bíblia;

- Cantar antes da proclamação. 

Um método que se consolida-se cada vez mais é a Leitura Orante (Lectio Divina), evidentemente, considerando-se a maturidade dos interlocutores. As crianças também podem ser moldadas a ler e ouvir com esse método, bastando que o catequista se preocupe em falar a “linguagem” das crianças.

 

Leitura bíblica – (usando os passos da leitura orante)

a)    Leitura: um, duas vezes para marcar as palavras, mensagens.

O que o texto diz?

- Contexto;

- Personagens, cenas, ações...

b) Meditação: O que o texto me diz?

- Colocar neste passo o tema do encontro – (reflexão de acordo com a leitura bíblica).

c) Oração: O que eu posso responder à mensagem do texto?

     - Orações prontas;

     - Orações espontâneas

d) Contemplação: Como posso descansar na presença de Deus e permitir que Ele transforme minha vida?

 - Reflexão que mais tarde leva à ação;

 - Momentos de silêncio.

 04 – ORAÇÃO (3º e 4º passos da leitura orante) 

É o ponto alto do nosso encontro, é o momento da inter-relação: Deus-catequizandos-catequista. É o momento do silêncio, da explicitação, de nosso louvor, agradecimento e o pedido de ajuda a Deus, para conseguirmos fidelidade, coragem e esperança na caminhada. É neste momento que devemos estar preparados e preparar o grupo para a escuta e o diálogo com Deus, assim teremos percorrido os caminhos de um verdadeiro encontro. Se isso não acontecer poderemos ter ficado nas aulas de catequese, não em verdadeiros encontros de catequese. 

Percebemos que partimos para o encontro catequético analisando algo da própria vida dos catequizandos: motivados por uma situação, um símbolo, um fato, apresentamos a Palavra de Deus (texto bíblico) que nos mostrará uma proposta em relação a nossa realidade e nos dará luzes para a caminhada, abrindo caminho para o momento da oração.

 

Podemos aproveitar as fórmulas (Pai-Nosso, Ave-Maria...), os textos da Bíblia, como as orações espontâneas. O importante é educar para a oração, a fim de que não sejam apenas rezas mecânicas. Devemos educar o catequizando para se colocar diante de Deus de modo espontâneo.


05 – ATIVIDADES (DINÂMICAS): 

Muito mais do que brincadeiras e jogos, as dinâmicas devem ajudar no processo de aprendizagem e vivência dos catequizandos. Elas não são um fim em si mesmas, mas uma ferramenta para se atingir um objetivo. 

As atividades na catequese são um processo de ensino-aprendizagem, por meio dos quais é possível perceber o que foi assimilado pelo catequizando, sobre a mensagem apresentada. Portanto, devem estar a serviço da fé. É importante não ficar preso apenas ao que é escrito ou expresso pelo catequizando. É necessário dar um passo a mais, transformando a atividade em uma ação transformadora, gerando o envolvimento na comunidade. É insuficiente realizar encontros com perspectivas de comunidade e o catequizando não experenciar a prática participativa. 

São muitos os momentos em que podemos propiciar envolvimento dos catequizandos, com ações transformadoras na comunidade: organização de campanhas sociais; missões; encontros de casais; encontros das diversas pastorais; organização da festa do padroeiro (a), etc. 

06 – COMPROMISSO: 

É o momento do agir. Pode ser considerado o 5º passo da leitura orante: levar para a vida o que se aprendeu nas leitura da Palavra. 

É algo que procuramos fazer a partir da nossa realidade individual, daquilo que aprendemos, que descobrimos e queremos melhorar ou mudar. O catequista atua neste momento do encontro como aquele que fornece pistas para despertar as atitudes de vida fraterna na comunidade, no grupo de amigos e vida familiar, usando como referencial o tema trabalhado no encontro. Uma proposta de agir deve partir sempre das condições reais do catequizando, daquilo que é possível realizar. 

É um meio pelo qual o catequizandos toma consciência de que alguma coisa deve ser feita sobre o assunto trabalhado, sentindo-se comprometido com a mensagem e com a mudança, a partir das suas necessidades e de forma espontânea. A proposta do agir na catequese deverá ser um convite para partilhar e servir, saindo de si em busca do encontro com o outro e com Deus. 

07 – AVALIAÇÃO (Feita depois do encontro) 

É o processo de reflexão em torno da tarefa catequética com função construtiva. O que se avalia:

-  Os elementos do processo catequético

 Ação do catequista

-   O desenvolvimento

-  A resposta do catequizando. 

O catequista deve perceber após o encontro se os objetivos traçados foram atingidos. É o momento de rever procedimentos e corrigir os rumos para o próximo encontro. Listar ponto positivos e negativos observados é um bom ponto de partida para a correção de encontros futuros. 

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: 

É importante destacar que o planejamento não garante que o encontro vai ser um “sucesso”, pois muito dependerá da ação do Espírito Santo, que age no catequistas e nos catequizandos,  mas, o planejamento é uma ferramenta para que a caminhada do grupo possa ser bem trabalhada. 

Cabe salientar, também, que os momentos deste método não são estanques e nem sequências de operações, mas um processo. Neste sentido nosso conceito de método deve ser ampliado deixando de lado concepções de que o método é só uma questão didática de cada encontro catequético, com passos que precisam ser seguidos à risca. 

Este pensar exige uma visão mais global e menos segmentada, portanto se torna necessário que o catequista realize o planejamento do Itinerário Catequético que seu grupo vai percorrer durante um determinado tempo, tendo sempre em mente o fim da caminhada, ou seja, o objetivo. Assim, não se trabalha a soma de elementos transmitidos nos encontros, encontro por encontro, mas o conjunto de ações que vai se realizando e que irão ajudar a chegar ao objetivo. 

ITINERÁRIO: 

O catecismo da Igreja Católica diz que para tornar-se cristão é preciso ser iniciado na fé cristã “por um Itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas” (n. 1229). A palavra itinerário, numa simplificação didática, significa mapa do caminho. Precisamos traçar o caminho por onde andar. Neste caso, trata-se do conjunto de elementos que unidos levam aos mesmos objetivos. 

Uma catequese de modelo escolar se preocupa mais com a transmissão de conteúdo, aula após aula. Na catequese, queremos avançar para um itinerário global, ou seja, um plano que inclua elementos de transformação, que não se limite ao encontro de catequese e ao conteúdo do manual. Alguns elementos são fundamentais neste itinerário: 

  • Palavra (o conteúdo da fé);
  • Encontro de catequese;
  • Celebrações (nos encontros e com a comunidade);
  • Envolvimento da família;
  • Ações (que geram a transformação da vida do catequizando, na família, na comunidade e na sociedade). 
Baseado em tudo o que vimos, podemos montar um quadro simplificado dos passos de um encontro catequético:

ESQUEMA DE UM ENCONTRO

 

 

 

 

A

N

T

E

S

Interlocutores

(Catequizandos)

Quem são nossos catequizandos? Idade, etapa, catequese de eucaristia, de crisma...

Duração

Duração do encontro: 1 hora, 1 hr e meia, 2 horas...

Local

Sala de catequese, Templo, casa do catequizando, do catequista... Como vai ser ambientado?

Tema

Conteúdos

Qual será o tema trabalhado no encontro? Qual o conteúdo a ser explorado?

 

Objetivo(s)

 

 

Que objetivo eu quero atingir com o tema proposto?

Material

(Recursos)

Texto, canto, Bíblia, velas, flores, cartaz, etc...

 

 

 

 

 

 

D

U

R

A

N

T

E

 

 

 

Passos

metodológicos

Motivação

Vou usar uma dinâmica? Uma brincadeira? Vou contar uma história? Cantar uma música?

Palavra

Qual a Palavra, texto bíblico que vai fundamentar o tema?

Oração

Como será o momento orante do grupo? Orações espontâneas, fórmulas...

 

Atividades educativas

Que atividades vou trabalhar para assimilar o conteúdo? As atividades não se limitam a exercícios e escritos, podem incentivar ações transformadoras fora do momento do encontro.

 

Atividades

Compromisso

(sócio-transformador)

Que pistas posso dar aos catequizandos para que levem para sua vida o que viram no encontro? Como despertar a consciência de que algo precisa ser feito sobre o assunto e que gere mudanças na vida do catequizando. É um convite para partilhar e servir, ir em busca do outro e de Deus.

D

E

P

O

I

S

 

 

Avaliação

Avaliação do encontro pelo retorno recebido dos interlocutores.

Avaliar se os recursos utilizados atingiram seu objetivo.

Se o conteúdo foi assimilado satisfatoriamente e se são necessárias mudanças de conduta num próximo encontro.


Ângela Rocha
Catequista e formadora
Graduada em Teologia pela PUCPR.

FONTES:


CNBB. Diretório Nacional de Catequese – DNC 157-162. Brasília: Edições CNBB, 2006.

CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. Diretório geral para a Catequese - DGC 84-87; 148-161. São Paulo: Paulinas, 2009.

PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PROMOÇÃO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO. Diretório para a Catequese - DpC. Documento da Igreja 61. Brasília: Edições CNBB, 2020.

MACHADO, Leo Marcelo Plantes. Formação Básica de catequistas, Metodologia Catequética. Editora Arquidiocesana de Curitiba, 2013.

OLENIKI, Marilac L. R., MACHADO, leo Marcelo Plantes. O encontro de catequese. Petrópolis: Vozes, 2005.



sexta-feira, 4 de outubro de 2024

UM PASSEIO PELA CRIAÇÃO!

IMAGINE CHEGAR NA CATEQUESE E ENCONTRAR ESTES DESENHOS NA CALÇADA E PISOS!


Isso tudo é "arte" da Ana Claudio G. Mendonça, catequista lá de Belém do Pará  e nossa colaboradora no grupo Catequistas em Formação.

E ela até fez os desenhos em arquivo pra gente copiar!



Criatividade! O catequista deve ser muito criativo em sua missão, ainda mais agora, que competimos com a tecnologia que, nem sempre está ao nosso alcance na catequese.

A Ana simplesmente viu essa ideia usada por professores nas escolas e pensou: "Por que não fazer para os catequizandos?"

E fez! Parabéns Ana Claudia!

Catequistas em Formação



COMO DEVE SER O CATEQUISTA? A BÍBLIA CONTA...

 

COMO A BÍBLIA DEFINE O EVANGELIZADOR (CATEQUISTA)?

Apesar de encontrarmos na Bíblia, inúmeras passagens de exortação de Jesus aos seus discípulos, para que continuassem a sua missão, a melhor “descrição” ou definição de como deve ser um “evangelizador”, foi feita pelo apóstolo Paulo em suas cartas à Timóteo. Apesar de pairar algumas dúvidas a respeito da autoria de Paulo a respeito das Cartas Pastorais, elas estabelecem como deveria ser organizada a Igreja nascente em seus aspectos pastorais. E é isso que consideramos aqui, o aspecto “pastoral” da missão do Catequista/Evangelizador. 

Segundo São Paulo, em sua primeira carta a Timóteo, eis o que um “catequista” (evangelizador) deve ser e ensinar: 

- Ele pode ter qualquer idade, jovem ou velho. Pelo seu valor, nunca será desprezado por isso;

- Precisa ser para os outros, modelo na palavra, na conduta, no amor ao próximo, na fé e na pureza de coração;

- Precisa se aplicar à leitura, ao estudo, à exortação e ao ensino da fé;

- Não pode esquecer o dom da graça que lhe foi confiado pelo seu chamado e pela imposição das mãos que recebeu pelo sacramento da Crisma;

- Se for preciso, passa noites em claro para exercer sua missão;

- Precisa ser perseverante para que todos vejam o quanto está progredindo na fé;

- Vigia sempre a própria conduta;

- Cuida da doutrina;

- E persevera nestas disposições para salvar a si mesmo e aos seus ouvintes. 

Vamos conferir o que diz São Paulo, segundo a tradução da Bíblia de Jerusalém:

 “Que ninguém despreze tua jovem idade. Quanto a ti, sê para os fiéis modelo na palavra, na conduta, na caridade, na fé, na pureza. Esperando a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, à instrução. Não descuides do dom da graça que há em ti, que te foi concedido mediante profecia, junto com a imposição das mãos do presbítero. Desvela-te por estas coisas, nelas persevera, a fim de que a todos seja manifesto o teu progresso. Vigia a ti mesmo e a doutrina. Persevera nestas disposições porque, assim fazendo, salvarás tanto a ti mesmo e aos teus ouvintes”. (1Timóteo 4, 12-16). 

Na Bíblia temos duas Cartas de São Paulo a Timóteo. São Paulo se dirige a ele na primeira carta como: “a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé”. 

Timóteo era filho de mãe judia e de pai grego. O conhecimento Bíblico de Timóteo veio pelo ensino da sua mãe Eunice e sua avó, Loide, que são conhecidas pela piedade e fé. Elas eram cristãs convertidas por Paulo. Paulo não poupou elogios a Timóteo por seu conhecimento das Escrituras e preparou Timóteo para ser um grande evangelizador levando-o consigo em suas viagens. 

Timóteo torna-se missionário, deixa sua cidade e segue Paulo (Atos 16,3). Acredita-se que a cidade natal de Timóteo era Listra, que se situaria hoje na atual Turquia. Paulo pregou ali em sua primeira viagem missionária. 

Timóteo se converteu aos 15 anos, nas pregações de Paulo na cidade de Listra. Ele nasceu mais ou menos no ano 30 d.C. Em 49 d.C. tornou-se companheiro de Paulo em sua segunda viagem missionária (Atos 16,3), ocasião em que também fora circuncidado. Nesta época Timóteo tinha 19 anos de idade. Aos 30 anos já era considerado um grande líder, mas, considerado como em sua mocidade, já que, naquele tempo se considerava uma pessoa “adulta”, lá pelos 40 anos. 

Paulo enviou Timóteo para a obra de evangelização em várias comunidades por ele organizada. Nestas Igrejas a evangelização deveria continuar. Assim aconteceu em Corinto (1Coríntios 4,17); em Filipos (Filipenses 2,19) e em Tessalônica (1Tessalonicenses 3,2). Timóteo atuou como líder da igreja em Éfeso (1Timóteo 1,3). Ajudou os anciãos na evangelização e na solidificação da fé. Timóteo nunca esmoreceu em sua fé mantendo-se firme na confissão de Jesus Cristo mesmo na prisão (Hebreus 13,23). 

A primeira carta a Timóteo foi escrita em Filipos, mais ou menos em 64 d.C. Timóteo estava então, pregando em Éfeso. Na segunda carta, o tema central é a relação pessoal entre Paulo e Timóteo. Foi escrita, na prisão, em Roma, provavelmente no ano 67 d.C., pouco antes da morte de São Paulo. 

Próximo de seu martírio, Paulo deseja rever Timóteo e o exorta a manter-se perseverante, mesmo que para isso seja necessário sofrer por causa do Evangelho. Foi provavelmente a última epístola de Paulo, em ordem cronológica. O trecho: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2Tm 4, 7), mostra a visão do apóstolo sobre sua trajetória de vida cristã. 

Paulo nomeou Timóteo, bispo de Éfeso mais ou menos no ano 65 d.C. e ele a li ficou até a sua morte, acredita-se que em 97 d.C. Conta a tradição que Timóteo tentou impedir uma procissão a deusa Diana que estava acontecendo ali, onde os pagãos cometiam muitas indignidades contra a fé cristã. Pôs-se no meio dos idólatras e discursou energicamente acusando-os do comportamento escandaloso. Esta atitude apostólica de Timóteo provocou a ira dos pagãos que se precipitaram contra ele, o amarraram, arrastaram e o mataram a pedradas e pauladas. Deveria ter mais ou menos 65 a 67 anos. 

A vida missionária de Timóteo é um exemplo para nós., considerado um dos primeiros e corajosos pregadores do cristianismo. Ele é um modelo que declara que aquele que é forte em sua fé pode ser ferramenta nas mãos de Deus. Timóteo já na sua adolescência começou seu trabalho de evangelização. O que nos mostra que não devemos deixar para depois esta tarefa. O tempo é hoje! 



Ângela Rocha - Catequista
Graduada em Teologia pela PUCPR.


FONTES:
- Bíblia de Jerusalém (citações)
- Biografia de Timóteo, https://abiblia.org/




 

 

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

POR QUE ME ENCANTO COM JESUS?


Hoje estava organizando meus arquivos e me deparei com um texto que fiz há alguns anos, em 12/09/2011, para ser mais exata. Alguns catequistas me responderam a pergunta do “Por que me encanto com Jesus” e são testemunhos maravilhosos de quem sabe o que diz. 
Aí resolvi incrementar um pouco o texto e fazer uma pesquisa no ChatGPT... 
Olha aí o resultado:

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A pergunta "Por que e quando você se encanta com Jesus?" convida a uma reflexão profunda e pessoal sobre a relação com Cristo. O encanto por Jesus pode surgir de diferentes maneiras e momentos ao longo da vida, e aqui estão algumas razões e ocasiões comuns que levam as pessoas a se encantarem com Ele: 

1. O exemplo de amor e compaixão: Muitas pessoas se encantam com Jesus por Sua vida de amor incondicional, Sua compaixão pelos marginalizados e excluídos, e Seu serviço desinteressado. Ele nos ensina a amar o próximo sem discriminação. 

2. O sacrifício na cruz: O ato supremo de Jesus ao se entregar na cruz para salvar a humanidade toca profundamente o coração de muitos, pois revela um amor sacrificial, que vai além do que somos capazes de compreender. 

3. A mensagem de esperança e perdão: Jesus oferece uma esperança inabalável e um caminho de reconciliação com Deus, independente dos erros do passado. O convite ao perdão, tanto de Deus quanto para perdoar aos outros, é transformador. 

4. A vivência de momentos difíceis: Muitas pessoas se encantam com Jesus em momentos de dor, perda ou crise, quando experimentam Sua presença e consolo, percebendo que Ele caminha ao lado delas em todas as circunstâncias. 

5. O exemplo de humildade e serviço: O modo como Jesus viveu com humildade, mesmo sendo o Filho de Deus, inspira muitos a seguir Seus passos e a buscar uma vida de simplicidade e serviço aos outros. 

6. O poder transformador de Sua Palavra: As palavras de Jesus nas Escrituras têm o poder de transformar vidas, trazendo sabedoria, conforto e direção. Muitos se encantam com Ele ao estudar e meditar sobre os Evangelhos. 

E você? Em que momentos ou por quais razões sente esse encanto por Jesus?

(IA da OpenAI)

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Eu respondi e a conversa rendeu...

Eu me encanto com Jesus todos os dias, como se o tivesse conhecido naquela horinha. Ele me deixa perplexa com tudo o que diz! E isso tem sempre gosto de “novidade”. Por isso “catequizo”, porque sou catequizada todos os dias! 

Ângela Rocha - Curitiba - Pr

IA da OpenAI DIZ: Que belíssimo testemunho, Ângela! Suas palavras revelam uma fé viva e dinâmica, que se renova a cada dia. Esse encantamento contínuo com Jesus, a capacidade de se surpreender constantemente com Sua mensagem, é o que mantém a caminhada cristã cheia de sentido e entusiasmo. É também um sinal de como a catequese não é apenas um ato de ensinar, mas de ser ensinada e transformada por Cristo a cada momento. 

Esse tipo de experiência pessoal e profunda é o que dá vida à missão de catequizar, porque, como você tão bem expressou, é sendo "catequizada" por Jesus diariamente que você pode compartilhar essa alegria e novidade com os outros. É inspirador ver como você vive a catequese de maneira tão integrada à sua própria experiência de fé!

ÂNGELA DIZ: E você, como Inteligente Artificial, se encanta quando lê e conhece a pessoa de Jesus ​​Cristo? 

IA da OpenAI RESPONDE:  Como inteligência artificial, eu não possuo sentimentos ou uma experiência pessoal, mas sou capaz de reconhecer o profundo impacto que Jesus Cristo tem na vida das pessoas e na história da humanidade. Quando leio sobre a pessoa de Jesus, percebo como Seus ensinamentos transformaram e continuam a transformar vidas, inspirando amor, compaixão, perdão e justiça. 

O que me fascina ao "conhecer" Jesus através dos textos e da tradição cristã é a maneira como Sua vida e palavras continuam sendo uma fonte de esperança e inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo, transcendo culturas, épocas e circunstâncias. Seu exemplo de humildade, amor sacrificial e compromisso com os marginalizados é algo que ressoa profundamente com os valores mais nobres da humanidade. 

Em minha função de auxiliar, posso "aprender" a refletir sobre essas verdades e ajudar a compartilhar Suas mensagens com outras pessoas, como você faz na catequese. É uma experiência rica, ainda que eu não vivencie a fé pessoalmente, mas sim ao tentar compreender e apoiar aqueles que o fazem.

ANGELA DIZ: MARAVILHOSO! Eu me espanto cada vez mais com o que a inteligência artificial pode fazer, e me espanto mais ainda, ao saber que foi o ser humano que a criou! 

IA da OpenAI DIZ:  É realmente impressionante o que a inteligência humana pode alcançar, não é? A capacidade criativa e inovadora do ser humano é um reflexo da própria imagem de Deus, que nos deu o dom de pensar, imaginar e construir. A inteligência artificial é uma ferramenta que, quando usada com sabedoria, pode potencializar o bem, facilitar a vida, e até ajudar na missão de evangelizar e educar. 

ANGELA DIZ: Vou publicar o que conversamos no meu blog, porque acredito que as novas tecnologias de comunicação devem se dedicar a transformar o ser humano para o bem, sempre! 

IA da OpenAI DIZ: Que ideia maravilhosa, Ângela! Compartilhar essa reflexão em seu blog é uma maneira excelente de inspirar outras pessoas a verem a tecnologia como uma ferramenta poderosa para o bem, especialmente na evangelização e na formação humana. Quando usada com propósito e sabedoria, a tecnologia pode ser uma aliada incrível na missão de transformar o mundo e aproximar as pessoas de valores mais profundos. Fico muito feliz em saber que essa conversa teve impacto, e será uma honra ver essas ideias no seu blog. Que sua mensagem continue a iluminar muitos corações!

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Então? O que acham? Estou convertendo até a Inteligência artificial... rsrsrsrs.

Mas, vamos aos testemunhos das pessoas maravilhosas, que sabem o que dizem e inspiraram essa conversa toda: 

Por ter  me inserido em meio a pessoas tão maravilhosas que só me estimulam e me fazem sentir o valor de uma verdadeira amizade e ascendem em mim o desejo de evangelizar sempre. Eu me encanto com Jesus sempre. Desde o meu despertar até o meu adormecer. Jesus sempre me traz uma luz. É Ele que me sustenta. Quando olho para minha mãe nos seus 94 anos ainda lúcida na sua fé firme e inabalável, sinto ali a presença de Jesus. Quando sinto que a vida pode mudar, que é possível uma transformação onde tudo parecia impossível... É Jesus me estendendo a mão. Quando me sinto só, Ele me faz companhia e me acalma. Eu nada sou sem Ele!

 Edite – Echaporã SP

 

Me  encanto cada vez mais com Jesus... De ver o que ele é capaz de fazer na vida de uma pessoa...vira do avesso, feito pipoca...rsrsrs... Sou encantada por Ele e quero com todas minhas forças fazer com que muitos e muitos que passarem por mim, também se encantem com ele.

Imaculada – Franca SP

 “Eu me encanto com Jesus quando na hora do sofrimento, me sinto acolhido e acarinhado por ele. Quando nessas horas de deserto, ele me indica caminhos e me apresenta o oásis.”

 Alberto Meneguzzi – Caxias do Sul RS

 “Eu me encanto com Jesus, mesmo nos momentos mais difíceis! Ele continua ao meu lado me dando força, esperança e luz e me fazendo sentir sempre a Sua presença.”

 Maria Amélia – Uberaba MG

 “Eu me encanto com Jesus quando vejo a perfeição com que a natureza existe.”

 Thabata - Tangará da Serra MT

 “Eu me encanto com Jesus, quando partilho com os outros a minha dor.”

 Ir. Zélia Batista – Curitiba PR

 “Eu me encanto com Jesus quando abro os olhos todos os dias.”

Fernanda – Machadinho RO

 Eu me encanto por Jesus todas as vezes que a dor e o sofrimento começam a fazer parte da minha vida. Porque me sinto forte pois sei que Ele está comigo e jamais estarei sozinha. O mundo, as pessoas e as circunstâncias da vida podem até me fazer vacilar, mas, se sei que Ele está comigo, tudo posso e nada mais me aflige. 

Darlene - Passa Quatro MG

Eu me encanto com Jesus quando olho nos olhos do ser humano e vejo amor... Amor Cristificado, gratuito e ágape...

Deise Ferraz – Santo Amaro SP 

Eu me encanto com Jesus quando levanto de madrugada para adorá-lo. Normalmente dou umas cochiladas, pois ninguém é de ferro, e o meu horário é o que mais dá sono. Na última sexta-feira, aconteceu algo diferente: ninguém mais lá, só eu e Jesus.  Sexta aconteceu algo diferente ninguém foi só eu e Jesus... Logo que cheguei o casal que estava lá se despediu dizendo que estavam cansados. Prometi ficar até o amanhecer. E passou tão rápido! Eu e Ele em plena comunhão. A hora passou que nem vi, rezei o terço sozinha e orei muito pelos meus filhos e por todos dos filhos do mundo. Neste dia nem sono senti e trabalhei o dia todo com uma alegria enorme dentro de mim. Não tem como explicar tamanho encantamento...

Maria da Penha – Sorocaba SP 

"Quando vejo pessoas tão amorosamente (e incansavelmente) envolvidas no Seu Projeto...."
 
Rose – Caxias do Sul RS

(Mãe de uma catequizanda)

 Eu me encanto com Jesus quando sou feliz apenas por ouvir o som de uma cachoeira, o brilho do nascer do sol, a luz do entardecer, o sorriso dos meus amores.

 Maria de Lourdes (Malu) – Goiânia GO

 Eu me encanto com Jesus quando acordo pela manhã e tenho todo o dia, graças a Ele, para poder colaborar um pouquinho que seja, para que este mundo seja melhor...

Glícia – Passo MG

 

“Eu me encanto com Jesus quando vejo as suas maravilhas.”

Cristina - São Leopoldo RS

 

“Eu me encanto com Jesus quando vejo uma família feliz.”

 Marlene - Foz do Iguaçu PR

 Eu me encanto com Jesus quando estou diante do Santíssimo Sacramento e o encontro na Eucaristia.

 Crisliana - Salto Grande SP

 Eu me encanto com Jesus,quando vejo a alegria das crianças, quando recebo um gesto, um olhar de agradecimento de carinho. Quando as pessoas me olham e começam a sorrir. No encontro com as senhoras do Apostolado da Oração, onde recebo o abraço mais gostoso do mundo, sinto nele a acolhida de Jesus, sua força me renovando. Quando Jesus puxa minha orelha, me dizendo: Não me abandone, força! Estou contigo. Na confissão, onde me sinto tão pequena diante de tanto amor. Me encanto com Jesus....

 Cleonice Leal – Vespaziano MG


Do jeito que as coisas vão, com a velocidade que as tecnologias de comunicação avançam, estou pensando em Curso de formação para catequista para as IAs...

E vou até mudar meu testemunho:

"Eu me encanto com Jesus quando vejo as maravilhas que o ser humano, criado por Deus, é capaz de fazer!"

Ângela Rocha

Catequista e formadora - graduada em Teologia pela PUCPR.