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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

EUCARISTIA COMO CEIA


Para entender o que celebramos na Eucaristia, é preciso “celebrar”. E entender o que se está celebrando. “Celebração” é um conceito próximo de “festa”. Celebrar é dar vida a uma festa. Na Eucaristia, celebramos a vida e festejamos nossa condição de filhos de Deus.

Vamos então ao Evangelho de Lucas. O evangelista Lucas escreveu para os gregos. E os mestres gregos divulgavam seus ensinamentos caminhando ou durante as refeições. Lucas usou isso e descreveu Jesus como o “caminhante”, o filho de Deus que desceu dos céus para caminhar junto com as pessoas. E no caminho ele vai explicando a vida delas. Podemos ver isso na narrativa dos discípulos de Emaús, uma das mais belas histórias da Bíblia. Neste Evangelho está claro como Lucas vê a Eucaristia. (Lucas 24, 13-35).

Jesus explica o mistério da vida aos discípulos, que neste momento estão fugindo decepcionados, com suas esperanças frustradas. Essa imagem, longe de ser triste, é um panorama maravilhoso para descrever a celebração da Eucaristia. Nós vamos à Igreja como pessoas que muitas vezes estão fugindo de alguma coisa, decepcionadas com a vida e buscando algo que nem nós mesmos entendemos o que é. Lá, à luz das escrituras, nos é explicado por que aconteceu daquele jeito, como aconteceu, qual é o significado por trás de tudo e para onde vai nosso caminho. As leituras da Palavra dão esse significado. Quando entendemos os “porquês” da nossa vida, aprendemos a lidar com ela.

Hoje, muitos fogem da verdade de si mesmos e das suas vidas.

Na Eucaristia, Jesus quer nos convidar a ver e entender nossa vida de uma maneira nova, à luz de suas palavras e de uma história que liberta e ilumina. A Eucaristia é, então, uma nova interpretação de nossa vida a partir da fé em Jesus Cristo. Ao partir o pão, os olhos dos discípulos se iluminaram e eles puderam entender essa “nova” vida dada a toda humanidade.

E nessa “ceia” e nas diversas outras descritas por Lucas encontramos a compreensão exata da Eucaristia. Para ele, a ceia eucarística é a continuação das refeições que Jesus fez durante sua vida com justos e injustos, pecadores e inocentes. Nessas refeições Jesus tornou visível a bondade de Deus e Sua solicitude ao ser humano, muito mais que pão ou comida, ofertou dádivas divinas com amor e generosidade, com aceitação incondicional, com o perdão dos pecados e a cura de todas as enfermidades. As refeições que Jesus fazia com pecadores e justos eram cheias de alegria e gratidão pela proximidade com Deus. E assim como os mestres gregos transmitiam seus ensinamentos nos banquetes, Lucas descreve Jesus como o mestre que transmite os pensamentos mais importantes durante as refeições. Em sua palavra ele sempre lembra a “essência” divina que temos. O reino de Deus está em nós, somos a morada de Deus, essa é a nossa virtude. Somos capazes de Deus!

Jesus convidava os pecadores para suas refeições. E somos convidados para a ceia do amor assim mesmo, como somos, com todos os nossos defeitos e fraquezas. Aceitar o convite ou convidar os fariseus (pecadores) para uma refeição, mostra que eles se desviaram do amor e mostra que comer com eles é exercer o perdão.

Uma das mais belas imagens da Eucaristia é descrita por Jesus na parábola do filho pródigo, que ele conta em uma refeição com os pecadores. (Lucas 15, 11-32). Somos todos como o filho pródigo. Nós nos afastamos de nós mesmos, da nossa essência e perdemos a nossa pátria interior. Dilapidamos nosso patrimônio e vivemos de esmolas e migalhas. Saciamos nossa fome com comida barata. E nos sentimos cada vez piores com isso.

Na Eucaristia nos “aprumamos” para ir à casa do Pai. Para “voltar” ao nosso lugar. É lá que nossa fome será saciada de todas as coisas que necessitamos. A Eucaristia é a ceia da alegria que o Pai realiza para nós. Ele festeja porque não estamos mais perdidos. Por isso devemos comer e ser felizes. Estávamos “mortos”, separados de nossos sentimentos, excluídos da verdadeira vida. Nós nos perdemos, mas, na eucaristia nos reencontramos e nos tornamos vivos. Celebramos a ceia da “Vida”!

Ali, na Eucaristia, descobrimos quem somos e qual é o verdadeiro sentido da nossa vida: que somos amados incondicionalmente por Deus, que Deus espera por nós e que nunca é tarde demais para voltar ao lugar em que verdadeiramente “estaremos em casa”.

E em toda celebração da Eucaristia, tornamos presente o que aconteceu no passado. Jesus está entre nós e faz a refeição conosco.

Em seus vários relatos sobre ceias, Lucas explica o que ocorre em toda Eucaristia. Para ele, também, a eucaristia é principalmente a celebração da memória da última ceia de Jesus com seus discípulos, na qual Ele deu um novo sentido aos gestos de partir o pão e beber o vinho do cálice. Jesus utilizou o rito da ceia pascal para recomendar a seus discípulos um novo rito, que deveriam celebrar sempre após a sua morte, a fim de honrar a memória do seu amor.

Ângela Rocha

Catequista – Graduada em Teologia pela PUCPR.

Fonte: “Eucaristia: Transformação e União” – Frei Anselm Grün.





terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

A COORDENAÇÃO NA CATEQUESE - APOSTILA

 

A COORDENAÇÃO NA CATEQUESE

Planejamento, Formação e Liderança

🎯 Você que é coordenador ou deseja se aprofundar no ministério de coordenação na catequese, chegou a oportunidade de aprimorar ainda mais sua missão!

📚 A apostila traz:

· O papel do coordenador na catequese

· Organização e planejamento eficazes

· Desafios da coordenação catequética

· Tecnologia e evangelização digital

· Roteiros

🚀 Ferramenta indispensável para quem deseja fortalecer o serviço de coordenação e tornar a catequese mais dinâmica, organizada e conectada com os desafios da atualidade!

Para adquirir:

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R$ 30,00 - 45 págs.

Arquivo digital (PDF)


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sábado, 15 de fevereiro de 2025

COLEÇÃO CATEQUESE FAMILIAR

CATEQUESE FAMILIAR

A Catequese Familiar é fundamental porque reconhece que a família é a "Igreja doméstica" e o primeiro ambiente onde a fé é transmitida. Os documentos da Igreja enfatizam a importância dos pais como primeiros catequistas dos filhos e destacam que a evangelização deve envolver toda a família.
Por que a Catequese Familiar é necessária? A família é a base da educação na fé – O Catecismo da Igreja Católica (CIC 2223-2226) afirma que os pais têm a primeira responsabilidade de educar os filhos na fé e quea família é a comunidade cristã fundamental.
Fortalece o vínculo entre fé e vida – A catequese não pode ser apenas um aprendizado teórico; ela deve ser vivida no dia a dia. A Catequese Familiar ajuda a integrar a fé na rotina da família.
Prepara um ambiente favorável para a vivência cristã – Se a fé é cultivada em casa, o catequizando se sente mais motivado a crescer espiritualmente.
Evita a "terceirização" da fé – Muitos pais acreditam que a catequese é apenas responsabilidade da Igreja ou dos catequistas, mas a Catequese Familiar reforça o papel ativo da família na formação cristã.

O que dizem os documentos da Igreja?

  • Diretório para a Catequese (2020): Destaca que a catequese deve incluir a família e incentivá-la a ser protagonista na evangelização dos filhos.
  • Familiaris Consortio (1981), de São João Paulo II: Afirma que "a tarefa educativa dos pais é tão decisiva que, se faltar, dificilmente pode ser suprida por outra".
  • Documento de Aparecida (2007): Ressalta que "a família é um dos tesouros mais importantes da América Latina" e que a catequese deve ajudá-la a viver e transmitir a fé.
  • Amoris Laetitia (2016), do Papa Francisco: Insiste na necessidade de formar os pais para que eles sejam catequistas dentro do lar.

Como colocar em prática a Catequese Familiar?

  •  Encontros com os pais – Criar momentos de formação e espiritualidade para as famílias.
  • Catequese intergeracional – Momentos em que pais e filhos aprendem juntos sobre a fé.
  • Materiais de apoio – Fornecer sugestões de leituras, orações e atividades para que a catequese continue em casa.
  • Valorização dos ritos e celebrações em família – Incentivar a oração em casa, a leitura da Bíblia e a participação na missa juntos.
COLEÇÃO CATEQUESE FAMILIAR


CATEQUESE FAMILIAR: UMA PROPOSTA DE IVC

R$ 30,00.

Além de orientações a respeito do que é e como organizar na paróquia (Itinerário), a apostila conta com roteiros de encontro e temas básicos de Catequese para mais ou menos 5 Etapas de catequese (Eucaristia e Crisma).


ENCONTROS COM A FAMÍLIA

R$ 20,00

Sugestão para encontros catequéticos com os pais ou responsáveis.






CATEQUESE INICIÁTICA

R$ 10,00

Projeto de catequese com a família nos 3 primeiros meses da 1ª Etapa.





Promoção: as 3 por 50,00

Pedidos: whats 41 997470348





O QUERIGMA E A CATEQUESE

 



Durante quase 20 anos de pastoral, fui acumulando, arquivos diversos: artigos, apresentações, livros, revistas e muita coisa da internet - sempre preocupada, é claro, com as fontes deste material -, e com isso possuo uma bagagem imensa de material para a catequese.

Hoje eu tenho a satisfação de apresentar a vocês nossa 36ª APOSTILA, 

O QUERIGMA E A CATEQUESE:
do anúncio ao discipulado

Esta apostila apresenta o querigma – o anúncio fundamental da fé cristã. Mais do que palavras, ele é um chamado ao encontro com Jesus Cristo, que nos revela o amor incondicional do Pai e nos convida a uma vida nova no Espírito. Neste material, você encontrará reflexões e orientações para aprofundar esse primeiro anúncio, compreendendo sua importância e vivendo-o no dia a dia. Que esta leitura inspire sua caminhada de fé e seu compromisso com a missão de evangelizar!


Grande abraço!

Custo: R$ 30,00
65 páginas (arquivo digital)
Para adquirir: mande mensagem pelo
Whats: 41997470348.




CATEQUESE NO VENTRE MATERNO

A catequese tem início desde o ventre materno, e até mesmo antes da criança se concebida. Os pais aguardam com amor e carinho o pequeno ser que está sendo gestado.
Catequese no ventre materno

"A missão de educar na fé, que pertence aos pais, começa desde os primeiros momentos da vida da criança. Já no seio materno, os filhos podem ser confiados a Deus." (Familiaris Consortio, n. 36).

Quando a criança é concebida, inicia-se nela o ministério do amor de Deus, que concede a vida. Os pais, os primeiros a acolher essa vida, manifestam seu carinho e amor a esse ser misterioso, mas ao mesmo tempo tão perceptível. Eles sabem que aquele ser é carne de sua carne, sangue de seu sangue, fruto de seu amor. Embora indefesa, essa vida já é cercada de afeto e fé no Senhor, o Doador da vida. Agradecem, falam com a criança, que já ouve e reconhece a voz da mãe e do pai, e, nesse processo, ela começa a ser iniciada na fé.

É essencial falar de Deus aos pequeninos desde a concepção, acompanhando-os no caminho de Jesus para o crescimento da fé. Desde cedo, é no cotidiano que as crianças aprendem os valores cristãos e desenvolvem sua fé, observando os exemplos de seus pais e orientadores.

Os sete primeiros anos de vida são uma fase fundamental da existência humana, marcando o momento crucial para a formação do caráter, da personalidade, da afetividade e dos valores. Durante esse período, a formação psicológica da criança é estruturada, e todas as experiências vividas até então se tornam a base para suas atitudes e escolhas ao longo de sua vida.

Objetivos: O objetivo da Catequese desde o ventre materno é evangelizar, ajudar a família a começar um itinerário de educação da fé a partir do ventre materno. Os encontros devem envolver toda a família, propondo a prática da oração de petição e de gratidão. Práticas como: cantar com o bebê agradecendo a Deus pelo dom da vida são de momentos profundos de afeto e ternura. Os encontros devem ter por objetivos:  apresentar o conhecimento e a vivência da fé cristã; o fortalecimento de laços de relacionamento entre as famílias e a comunidade; reanimar e intensificar a fé de pais e padrinhos e preparar, sem deixar de olhar a realidade, as famílias para o Sacramento do Batismo, inclusive na escolha do nome.

A Igreja vê a catequese no ventre materno como uma forma de evangelização que reconhece a importância da fé desde o início da vida. Embora não seja um tema amplamente tratado nos documentos oficiais da Igreja, algumas bases teológicas e pastorais sustentam essa ideia:

1. A Vida Humana e a Dignidade desde a Concepção

A Igreja ensina que a vida começa na concepção e que o ser humano, desde o ventre, já é amado por Deus. Esse princípio está presente em documentos como a encíclica Evangelium Vitae (São João Paulo II) e o Catecismo da Igreja Católica (§2270-2275). A partir disso, a evangelização pode ser entendida como algo que acompanha a pessoa desde esse momento.

2. A Transmissão da Fé Começa na Família

O Diretório para a Catequese (2020) afirma que a família é o primeiro lugar da catequese. Se a missão dos pais é educar na fé desde cedo, essa formação pode começar ainda durante a gestação, por meio da oração, da escuta da Palavra de Deus e do testemunho cristão dos pais.

3. O Poder da Palavra e da Oração na Gestação

A espiritualidade cristã sempre valorizou a importância da oração pelos filhos desde antes do nascimento. Há práticas como:

A oração dos pais pelo bebê.

A leitura da Palavra de Deus em voz alta.

O canto de hinos e louvores.

A participação ativa da mãe e do pai na vida sacramental.

4. Exemplos Bíblicos de Ação de Deus no Ventre Materno

João Batista foi santificado no ventre ao ouvir a saudação de Maria (Lc 1,41).

Jeremias foi escolhido por Deus desde antes de nascer (Jr 1,5).

O Salmo 139 destaca que Deus já conhece cada ser humano desde a gestação.

5. Práticas Pastorais Inspiradas na Catequese no Ventre Materno

Algumas dioceses e grupos realizam iniciativas como:

Bênção das gestantes e encontros para fortalecer a fé das futuras mães e pais.

Catequese pré-natal, preparando os pais para serem os primeiros catequistas.

Retiros para casais grávidos, com momentos de espiritualidade e reflexão sobre a missão de educar na fé.

Conclusão

Embora a Igreja não tenha um documento específico sobre "catequese no ventre", a transmissão da fé desde a gestação está de acordo com o ensinamento da Igreja sobre a dignidade da vida e a responsabilidade dos pais na formação cristã dos filhos. Isso reforça que a evangelização começa antes mesmo do nascimento, pelo testemunho, oração e vivência cristã dos pais.


ROTEIRO DE ENCONTRO

Encontro: “Catequese no Ventre: Gerando a Vida e a Fé”

🎯 Objetivo: Refletir sobre a importância da evangelização desde a gestação e incentivar os pais a transmitirem a fé aos filhos desde o ventre materno.

🛠 Público-alvo:

Catequistas, para que compreendam esse conceito e o incentivem nas famílias.

Gestantes e casais grávidos, para que possam aplicar essa catequese desde já.

1. Ambientação

📍 Sugestão: Preparar um ambiente acolhedor, com velas, imagens de Maria grávida e um espaço para oração.

📖 Versículo de inspiração:

"Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você nascesse, eu o consagrei." (Jr 1,5)

🎶 Música sugerida: "O Senhor te abençoe" (Nani Azevedo) ou "Desde o ventre da minha mãe" (Vida Reluz).

2. Dinâmica: O Primeiro Presente 🎁

📝 Material: Papel e caneta para cada participante.

Passo a passo:

1. Peça para os participantes escreverem uma carta ou uma mensagem curta para um bebê que ainda está no ventre. Se houver gestantes no grupo, elas podem escrever para seus próprios filhos.

2. Oriente-os a expressar bênçãos, orações e desejos de fé para essa nova vida.

3. Quem desejar, pode compartilhar o que escreveu.

4. Ao final, reúnam todas as mensagens em uma caixa ou envelope e façam uma oração de bênção para as futuras mães e seus bebês.

Mensagem principal: A evangelização começa antes do nascimento, com palavras de amor, oração e testemunho de fé.

3. Reflexão e Partilha

💬 Perguntas para reflexão em grupo:

Como podemos ajudar as famílias a evangelizar seus filhos desde a gestação?

Quais atitudes concretas os pais podem ter para iniciar essa catequese no ventre?

Como a comunidade pode apoiar gestantes nessa missão?

📌 Sugestão de ação concreta: Criar um grupo de apoio para gestantes na paróquia, com encontros mensais de oração e partilha.

4. Encerramento e Oração Final

🙏 Oração de Bênção sobre as gestantes e futuros pais:

Pedir que toquem o ventre (se for gestante) ou coloquem as mãos sobre o coração (se forem pais, catequistas ou acompanhantes).

Rezar pedindo a proteção de Deus para essas novas vidas.

💖 Momento especial: Se houver um padre ou diácono presente, ele pode dar uma bênção especial às gestantes.

OBS.: Essa atividade pode ser feita tanto com catequistas quanto com famílias.


Ângela Rocha - Catequistas em Formação
angprr@gmail.com
Whats (41) 99747-0348

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SUGESTÕES DE ENCONTROS COM OS PAIS – R$ 20,00
Sugestão para encontros catequéticos com os pais ou responsáveis.





CATEQUESE INICIÁTICA – R$ 10,00
 Projeto de catequese com a família nos 3 primeiros meses da 1ª Etapa. 




Promoção: as 3 por 50,00!!

Pedidos pelo whats 41 99747-0348
 




terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA PARA CATEQUISTAS


DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA PARA CATEQUISTAS

Apostila com 83 pgs. – Arquivo PDF

Este material oferece uma visão abrangente da doutrina da Igreja, explorando seu papel essencial na vida cristã e na missão evangelizadora. 

Aborda temas como a importância da comunidade, o valor dos sacramentos, a vivência da caridade e da justiça social, além do papel fundamental dos catequistas na transmissão da fé. 

Com uma abordagem prática e inspiradora, este documento é um guia essencial para todos que desejam aprofundar seu compromisso com a evangelização e viver plenamente os ensinamentos de Cristo na Igreja.

R$ 30,00 – Pagto por PIX 41997470348

Contato whats (41) 99747-0348.

Ângela Rocha



QUEM COMO DEUS?

Publicado em: 4 de fevereiro, 2025.

Somos convidados a peregrinar rumo à esperança que não decepciona. E temos a real convicção de que Deus é a própria esperança. De fato, “Ele quis revelar a riqueza da glória deste mistério entre as gentes, isto é, Cristo no meio de vós, a esperança da glória!” (Cl 1, 27).
Jesus Cristo, com a sua encarnação, sua vida, paixão, morte e ressurreição, abre a história de todo ser humano para um largo horizonte de esperança, jamais de ameaça ou desespero. Ele reconfigura as nossas lutas, os nossos sofrimentos, os nossos esforços, as buscas e atividades numa perspectiva diferente. Ele mesmo é o sentido último de todas as coisas, a realização plena da vida e da existência.
É verdade que muitos de nós precisaram deixar de viver para sobreviver; estamos inseridos em um mundo bem diferente daquele que Deus projetou no início, onde coexistimos com anomalias como a violência, guerras, fome etc. Contudo, esse sistema de morte não derrota quem acredita. Ele nos amou e seu amor é o “coração do mundo”, o mistério que atrai tudo e todos para a vida definitiva. A justiça de Deus tem a última palavra sobre todas as coisas: Esta é a nossa esperança.
Neste ano jubilar, grande oportunidade de perdão e de perfeita reconciliação, somos atraídos e convidados a reafirmar a nossa esperança em Deus. Uma tarefa nem sempre fácil, visto que somos confrontados por uma sociedade que insiste na contramão desta mesma esperança, indiferente com os mais pequeninos. Por isso mesmo, coragem! Que a nossa esperança siga viva, pois Ele vem em socorro das nossas fraquezas, das nossas inquietações, alimentando nossa sede por justiça, solidariedade e amor.
Frei Rogério Lima
Assistente Eclesiástico Nacional