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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

A COORDENAÇÃO NA CATEQUESE - APOSTILA

 

A COORDENAÇÃO NA CATEQUESE

Planejamento, Formação e Liderança

🎯 Você que é coordenador ou deseja se aprofundar no ministério de coordenação na catequese, chegou a oportunidade de aprimorar ainda mais sua missão!

📚 A apostila traz:

· O papel do coordenador na catequese

· Organização e planejamento eficazes

· Desafios da coordenação catequética

· Tecnologia e evangelização digital

· Roteiros

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

QUANDO COMEÇAR A CATEQUESE?

 

 Quando é correto iniciar a catequese de acordo com a Catequese de Iniciação Cristã? A CATEQUESE se inicia em que mês do ano? Em março, agosto, setembro...? Para começar no Tempo Pascal, temos dificuldades porque no tempo pascal, estamos finalizando turmas e só aí podemos pegar outras. Diante deste contexto, podemos começar no meio do ano?

(Regiana Oliveira - Suzano SP)

Se estamos falando de Catequese de Inspiração Catecumenal ou do próprio Catecumenato de adultos, o início da catequese anual (no Calendário Civil), deveria, a contento, seguir o Calendário Litúrgico. Mas, nem sempre isso é possível. O que deve ser feito, é uma reflexão sobre a realidade da comunidade onde a Paróquia está inserida e, ainda, as orientações das Arqui(dioceses).

Tem havido um consenso entre a maioria das dioceses, em iniciar no Tempo Pascal (abril), pois as Celebrações Sacramentais acontecem na Vigília Pascal ou na Oitava da Páscoa, adequando ao calendário anual. No entanto, as dificuldades são no sentido de dispor de catequistas quando, nem bem acabou um ciclo, inicia-se outro. Aqui é interessante pensar que, pelo processo catecumenal, temos o Tempo do Pré-catecumenato, onde os encontros não são, necessariamente, de catequese (temáticos). Eles têm caráter querigmático e mistagógico e não precisam, novamente, ser feitos pelos catequistas, podem ser feitos pelos Introdutores, Pastoral da Acolhida, Pastoral Familiar, Pastoral da Juventude, grupos de Jovens. Podem (e devem), no caso da catequese Infantil, atingir toda a família (Pais e filhos).

Algumas Paróquias optam por iniciar a Catequese depois do Pentecostes. Também é uma opção, mas, para os Pais, abril já parece tardio, então, no final de maio, começo de junho, lhes parecerá muito tarde. Eles não estão acostumados ao Ano Litúrgico, por isso, a necessidade de se fazer uma Catequese familiar no início do ano que fale a respeito do Calendário Litúrgico, tão importante para a catequese de inspiração catecumenal.

Outras paróquias escolhem ainda o meio do ano, depois das férias de Julho, dedicando-se no primeiro semestre às visitas as famílias, ao Pré-catecumenato, enfim... No entanto, o que acontece de especial no Ano Litúrgico em Agosto? Talvez a Semana da Família, que pode ajudar a catequese na evangelização dos pais, mas, com relação aos tempos litúrgicos, estaremos no tempo Comum, já na segunda parte, onde revivemos tudo que Jesus disse e pregou para a Salvação. 

Fato é que o tempo do Advento, mesmo sendo o início do todo o Ano Litúrgico, não é um tempo apropriado para se começar a catequese. Por duas razões: primeira, que o calendário civil tem muita influência na vida das pessoas e dezembro, é a finalização de muitas coisas, e não o começo. É também início das férias escolares, ninguém quer compromisso até mais ou menos fevereiro. Segunda, é um dos tempos mais importantes da Igreja, preparação para  vinda do Salvador e das festas natalinas. Talvez o Catecumenato de adultos pudesse se aproveitar deste tempo de anúncio, mas, mesmo os adultos terão restrições a começar algo em dezembro.

Qualquer que seja o mês do ano, é necessário pensar sempre no Tempo Litúrgico mais apropriado para que a catequese seja, de fato, de Inspiração Catecumenal. Lembrando que os ciclos devem sempre buscar a Quaresma para o tempo da Iluminação/Purificação e a Vigília Pascal para os sacramentos da iniciação. Se não é possível os sacramentos na Vigília, que se faça imediatamente após a Páscoa.

 

Ângela Rocha
Catequista e Formadora
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

 


Em minha opinião...

O maior erro que um Pároco, na administração pastoral, pode cometer é SEPARAR os processos catequéticos como se cada um fosse uma pastoral diferente. A ação evangelizadora é UMA SÓ, e dentro dela estão: Catequese Infantil, Catequese de Jovens e adultos, de Batismo, da Família, de novos casais (noivos), etc.

Aí sim, em cada uma delas, é bom ter um coordenador. Mas, reuniões, formações e informações, devem ter a participação de TODOS os AGENTES DE PASTORAL.

Somente as questões pertinentes a cada grupo específico devem ser tratados por eles, e sempre com a participação do coordenador "geral", ou seja, alguém que coordene a ação evangelizadora da paróquia.


(ANGELA ROCHA - 24/01/2023 - Curso online sobre o RICA)

sábado, 30 de março de 2019

COM QUANTAS FALTAS REPROVA?



Como sempre, as reclamações na catequese não mudam: O que fazer com os catequizandos que faltam demais aos encontros?

Estabelecer um número "X" de presenças não parece funcionar. Está mais do que claro que não estamos conseguindo fazer a evangelização acontecer plenamente. E não se trata de "culpa" minha como catequista, ou dos pais, dos padres ou de quem quer que seja. É todo um processo que precisa ser analisado e refletido a luz desta nova "era" que estamos vivendo. Desta nova época onde prevalece o individualismo e falta de pertença social. 

Cada vez que um catequista pergunta sobre a necessidade de "comprovante" de missa ou com quantas faltas se "reprova" na catequese, mais aparente fica o tamanho do nosso fracasso. Pouca importância se dá ao processo de evangelização principalmente no tocante ao "encontro com Jesus Cristo", que se dá pelo anúncio do "querigma" (DAp 278).

Não, não devemos "reprovar", excluir ou negar sacramento a uma criança. É como se a impedíssemos de "chegar perto de Jesus" e isto se expressa claramente na passagem bíblica: “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque delas é o Reinado de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o Reinado de Deus como uma criança, não entrará nele!” E abraçava as crianças e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava. (Mc 10,14-16) Jesus deseja a presença das crianças; irrita-se com os discípulos por impedi-las de chegar até ele.

E como podemos nós, dizer a uma criança que ela não receberá os sacramento porque teve mais de cinco faltas aos encontros? Pode ser que hoje ela não entenda do que se trata, esteja ali porque o pai e a mãe acham que deve, sem eles mesmos saberem porque ou professarem a sua fé, mas, fechar a porta da Igreja a ela, não é solução. É evidente que precisamos antes, evangelizar os ADULTOS da vida dela, aqueles que são responsáveis pelas idas e vindas delas.

E pensemos nesta questão: Os pais de hoje, foram catequizandos ontem, não foram? Como é que a gente pode jogar a "culpa" sobre os ombros deles? Em que Igreja eles foram iniciados? Não foi nesta mesma onde somos catequistas? Será que a catequese deles não teve os mesmos problemas? Será culpa dos avós e assim por diante?

A catequese católica tem diretrizes universais. Basta ler os diretórios de catequese da Santa Sé adaptados no Diretório Nacional de catequese (2006). Em nenhum deles diz que alguém pode "reprovar" na catequese, pelo simples fato de que catequese não é "curso" para adquirir sacramento, nem o sacramento é um diploma. Se existir uma orientação "paroquial" para essa "reprovação", com certeza ela é uma elucubração mirabolante de algum coordenador ou padre. Não tem respaldo do Papa e dos documentos da Igreja, com certeza.

Este modelo "obrigatório" de presença na Igreja não funciona para a conversão e o seguimento verdadeiro e não forma discípulos missionários. Fosse assim não teríamos essa “fuga” em massa da Igreja. O que acontece é que esquecemos que a evangelização é um tripé: anúncio/conversão = catequese = seguimento. Uma coisa não acontece sem ser precedida da outra. A respeito do processo de formação dos discípulos missionários, pode ser consultado o Documento de Aparecida em seus itens 276 a 278.

Ao invés de discutirmos o "remédio" para esta dor, deveríamos estar pensando no que causou a doença, para, então, buscar a cura. Um dos pedidos insistentes do Papa Francisco é que sejamos uma "Igreja em saída", mais ainda, que valorizemos as comunidades de fé, que sejamos uma Igreja que se preocupa com seus membros (Doc. 100 CNBB - 2013).

Por que uma criança que está na catequese falta tanto, e não vai à missa? Não tem alguma coisa mais profunda aí do que a "preguiça" dos pais? Será que a obrigatoriedade e a "reprovação" são mesmo características cristãs? Será que a fé pode ser "ensinada"? A fé é adquirida numa "escola"? Não estamos esquecendo o que Jesus fazia? "Deixai vir a mim as criancinhas...", que traduzindo nada mais é do que amor, acolhimento, perdão, abraço. E acho que isso combina mais com catequista do que azedume, revolta, exigências, regras, normas.

A criança falta hoje? Mande um whatsapp aos pais perguntando o porquê. Vá à casa dela. Converse com a família. Não espere a segunda falta. Não deixe para o final do ano. Você não é um discípulo missionário de Jesus? Vá fazer missão! Se entre todos os compromissos da criança, a Igreja está em último lugar, tente convencer os pais a colocar em primeiro. Torne-se amigo da família e presença na vida do seu catequizando. Isso é "ser" Igreja!

E chame os pais para a catequese familiar. Não faça "ameaça", faça convite. Não desista desta família, foi ela que procurou a Igreja primeiramente. Dê uma chance a ela, duas, três ou quantas for necessário, não faça "limitação" de presença. Jesus não veio para os "sãos", veio para os doentes, para aqueles que precisam Dele, seja esse "rosto" de Cristo, imprima esta marca nas suas atitudes.

Se tudo fosse perfeito e todo mundo abraçasse a Igreja desde o nascimento, a Igreja não precisaria de nós. O catequista existe, porque existem pessoas a catequizar.


Ângela Rocha
Catequista desde 2006 
Coordenadora Paroquial e Setorial - Arquidiocese de Curitiba.
Especialização em Catequética pela Faculdade Vicentina - Curitiba.
Graduanda em Teologia pelo PUCPR - Curitiba.
Coordenadora do Projeto "Catequistas em Formação"*
*Página na internet com 5 milhões de acessos.



*Isso tudo aí foi um comentário que coloquei numa publicação de um grupo do qual participo no Facebook. Tenho sido "precavida" e salvo o que escrevo. Porque tem sido costumeiro a pessoa fazer a pergunta, se arrepender e depois excluir quando não gosta das respostas. O facebook não guarda. Mas, eu guardo... rsrsrsr