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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

A MISSA: GESTOS E POSIÇÕES

 

 FAZER O SINAL DA CRUZ (Sinal do Batismo):



– Com água benta ao entrar na igreja;
– Junto com o sacerdote no começo da Missa;
– Quando o padre aspergir água em sua direção (se houver rito de aspersão);
– Na conclusão do Credo;
– Após receber a Comunhão;
– Durante a bênção final, quando o sacerdote invoca a Trindade;
– Com água benta ao sair da igreja (como recordação batismal de anunciar o Evangelho de Cristo a toda criatura);

Com o polegar na cabeça (persignação), nos lábios e no coração quando o ministro anuncia o evangelho.

- Ou "Abençoa, Senhor, a minha mente, boca e coração, para melhor entender, proclamar e amar a Tua palavra".


UNIR AS MÃOS:
As mãos juntas: significam recolhimento interior. Mostra fé, súplica e confiança. É atitude de profunda piedade.
- No Pai Nosso;
- Enquanto reza ao chegar na igreja;
- Na oração após a comunhão - ou seja, nos momentos oracionais.


BATER NO PEITO:



No “mea culpa” (“por minha culpa, minha tão grande culpa”) no Ato Penitencial.
– Às palavras “Tende piedade de nós” no Cordeiro de Deus
– Ao dizer: “Senhor, eu não sou digno…”. 







FAZER GENUFLEXÃO:
é um gesto de adoração a Jesus Eucarístico:

– Antes de se dirigir ao banco.

– Ao sair do banco para deixar a Igreja

- Em frente ao Santíssimo Sacramento e ao sacrário.


REVERÊNCIA: feita de pé, abaixando-se a cabeça, é atitude de veneração ao altar. Então, ao entrarmos na Igreja se o Sacrário estiver localizado no seu interior fazemos a genuflexão em sua direção; se não estiver, reverenciamos o altar.

FAZER INCLINAÇÃO DE CABEÇA:


– Quando o crucifixo na procissão de entrada passa (caso tenha Bispo, quando ele passar);

– Quando o sacerdote diz “Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós…”;
– Ao dizer o “Senhor, tende piedade de nós” no Kyrie;
– A cada menção do nome de Jesus e a cada vez que a Doxologia [“Glória ao Pai…”] for rezada ou cantada;
- Também quando pedir que o Senhor receba a nossa oração. (“Senhor, escutai a nossa prece”) e ao fim das orações presidenciais: (“Por Cristo nosso Senhor”, etc.)
– Ao turiferário quando ele fizer o mesmo, tanto antes como depois da incensação do povo;
– Ao Dizer o nome da Virgem Maria;
– No momento da Consagração de cada espécie;
– No Pai Nosso – ao dizer “Senhor eu não sou digno…” 

FAZER INCLINAÇÃO PROFUNDA:

- Para o altar quando entrar na Igreja, quando não há sacrário ou não é visível;
- Ao altar toda a vez que passar por ele;
– Quando o sacerdote faz genuflexão após a consagração de cada espécie.






FICAR EM PÉ:
demonstramos respeito e consideração, indicando prontidão e disposição para obedecer:
– Para a procissão de entrada;
– Para os ritos iniciais;
– Para o Evangelho;
– Para o Credo;
– Quando o sacerdote disser “Orai, irmãos e irmãs…”;
- Na liturgia eucarística até o final do “Santo, Santo, santo”;
– No Pai Nosso.
– Nos ritos finais.

FICAR SENTADO: é uma posição cômoda que favorece a catequese e a meditação sobre a Palavra que está sendo recebida:

– Na leitura das escrituras;
– Na homilia;
– No ofertório;
– Após a oração depois da comunhão.




FICAR DE JOELHOS:
declaramos nossa adoração e total submissão a Deus e à Sua vontade:

– Ao chegar no banco para oração privada  antes do início da Missa.

– No Natal e na anunciação durante a oração do Credo

– Depois do Santo, Santo, Santo ficando de joelhos durante toda oração eucarística

– Antes de senta-se, depois de receber a comunhão para oração privada

– Quando o sacrário é aberto (ou em pé);

– Depois da missa para oração privada.







































OUTROS GESTOS E POSTURAS

 

Impor as mãos (pelo sacerdote) – usado em todos os Sacramentos. É um sinal de bênção, reconciliação e transmissão de missão ou função.


Prostração: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na ordenação sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova missão.


Silêncio – indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de Deus. Na celebração eucarística, deve ser praticado durante o ato penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da comunhão, todos são também convidados a observar o silêncio sagrado. ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorização e meditação.


Incensar – (O incenso) simboliza a oração elevada a Deus.

 

Um dos maiores gestos e de grande importância é depois de cada celebração, quando devemos voltar ao nosso ambiente levando o próprio Jesus em nosso sacrário interior. Temos a missão de testemunhá-Lo, anunciá-Lo e irradiar a Sua luz. Que possamos viver em nosso dia a dia àquilo que celebramos. Louvando a Deus por tudo que somos e temos; acolhendo; perdoando como somos perdoados; vivenciando e anunciando a Palavra refletida e respondendo com gestos e atitudes concretas ao que Deus nos pede. Sejamos no mundo discípulos missionários promotores da paz, da igualdade, da fraternidade, da partilha, da justiça e do serviço doação.

 

 

FONTE: Missal Romano, Sagrada Congregação para o Culto Divino (IGMR).

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