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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

CELEBRAÇÃO – IV DOMINGO DO ADVENTO – ANO C

Introdução ao Espírito da Celebração

Neste último domingo de Advento, unimo-nos de coração a Maria que espera o nascimento do seu filho. Através do anúncio do Anjo, sabemos que Deus veio até nós. Vamos recebê-lo para que possa transformar as nossas vidas. Queremos segui-Lo, queremos caminhar pelo Seu caminho para chegar, pela sua paixão e pela sua cruz, à vida nova da sua ressurreição. Unamo-nos à fé e à alegria de Maria, unamo-nos à esperança dos profetas, unamo-nos ao caminho de conversão de João Batista e preparemos o nosso íntimo para celebrar a vinda do Filho de Deus.

As quatro velas da Coroa do Advento que agora acendemos, recordam-nos que o Natal está a chegar.  

♫ Cantemos...



Rito Penitencial

Tal como Maria, que se pôs a caminho ultrapassando a montanha apressadamente, também nós peçamos perdão ao Senhor e ultrapassemos apressadamente os obstáculos da nossa vida em direção ao encontro com Jesus, para que Ele possa exultar de alegria pelo nosso regresso aos seus braços.
- Senhor, que vos dignastes nascer na mais humilde das cidades, tende piedade de nós. Senhor…
- Cristo, que viestes ao mundo para realizar a vontade do Pai, tende piedade de nós. Cristo…
- Senhor, que, tal como a Maria, quereis encher-nos de alegria pela vossa presença no seio da humanidade, tende piedade de nós. Senhor…

Leituras


O Evangelho desta Eucaristia coloca-nos perante duas grandes personagens da História da Salvação: Maria, senhora do “sim”, Mãe de Jesus, Aquele que vem salvar; e Isabel, mãe de João Baptista, que veio preparar os caminhos do Senhor. Em ambas se manifestou a omnipotência de Deus, cujo mistério continua a ecoar neste encontro, a Visitação, em que parecem dialogar não somente as duas mulheres, mas também, de forma silenciosa, os seus filhos. O pôr-se a caminho de Maria é pedido também a nós, se queremos alcançar a paz: na primeira leitura, o profeta apresenta o Messias a Israel. Ele será o pastor universal que salvará o Seu povo e trará a paz a todos quantos, com liberdade, O quiserem seguir. Com o espírito de serviço e disponibilidade de Maria e Isabel, escutemos a Palavra de Deus.

EVANGELHO – Lc 1,39-47

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: “ Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor”. Palavra da Salvação.

Reflexão

Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projeto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade. O Evangelho sugere que esse projeto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.

Ação de Graças

Morria a noite…
Um murmúrio sorria de boca em boca:
O mensageiro! O mensageiro! Aí vem o Mensageiro!
Inclinei a cabeça e perguntei: vem já?
De todas as partes parece que estalava o Sim da resposta.
O meu pensamento, atormentado, dizia:
Não tenho ainda pronta a cúpula do meu palácio, nada está completo…
Veio uma voz do Céu:
Derruba o teu palácio.
Porquê? – perguntou o meu pensamento.
Porque Ele está mesmo mesmo a chegar e o teu palácio estorva a passagem!

Fonte:
Portal Dehoniano

Catequese Rendufinho – PT.

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