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sábado, 11 de abril de 2020

VIVENDO A SEMANA SANTA: SÁBADO DO SILÊNCIO

Imagem: Jornal GGN 
Muitas pessoas se perguntam qual o sentido religioso e cristão desse tempo que vai da celebração da paixão na sexta-feira santa e a Vigília Pascal, no sábado à noite. Pois bem! Antes de tudo é preciso entender quais são os três dias do Tríduo Pascal. A liturgia não se guia pelo nosso calendário solar no qual o dia começa de noite. Após a meia noite temos o começo de um novo dia. Essa convenção do relógio parece muito lógica, mas convenhamos que não é.

Para a tradição judaico-cristã, o dia começa quando surge a lua. Utilizamos o calendário lunar. Com isso tudo faz mais sentido. A tarde de quinta-feira santa com sua celebração da instituição da Eucaristia já é sexta-feira. Esse primeiro dia do Tríduo termina com a celebração da paixão. A partir da tarde de sexta-feira começa o segundo dia do Tríduo Pascal. Vai até a tarde de sábado. Somente nessa tarde é que começa o terceiro dia que atravessará toda a noite em vigília até a madrugada da ressurreição no domingo de Páscoa. Fim do terceiro dia do Tríduo Pascal. O primeiro é o dia da paixão (quinta-sexta); o segundo é o dia do silêncio (sexta-sábado) e o terceiro é o dia da ressurreição (sábado domingo).

Normalmente conseguimos perceber muito bem o dia da paixão e o da ressurreição, mas o sábado do silêncio passa sem que a maioria perceba seu denso significado. É o dia da sepultura. Nesse dia a liturgia não prevê qualquer rito. É como se fosse um não-dia. Devemos vivê-lo na meditação, no escondimento, na reflexão, no silêncio. Tradicionalmente a Igreja não toca sinos nem instrumentos musicais nesse dia. Nas famílias é um dia de limpeza da casa preparando a páscoa. As santas mulheres do Evangelho passaram esse sábado preparando os óleos para a unção de Jesus  no primeiro dia da semana, o primeiro domingo da história. Por isso foram de madrugada ao túmulo. Encontraram Jesus vivo e ressuscitado.

O sábado santo é o dia em que até Deus se calou. Devemos fazer um silêncio profundo nesse dia para que possamos ter os ouvidos preparados para a boa notícia da Páscoa: O Senhor está vivo, Ele ressuscitou!

Pe. Joãozinho, scj (11/04/2020)

sexta-feira, 10 de abril de 2020

VIVENDO A SEMANA SANTA: PROCISSÃO DO ENCONTRO

Procissão do encontro - Belém PA - 2019.

Uma das tradições da Semana Santa é a Celebração do encontro, onde as procissões do Senhor dos Passos, encontra-se com a de Nossa Senhora das Dores.

Em muitos lugares do Brasil, chama-se Festa de Nosso Senhor dos Passos, é uma manifestação religiosa católica comum a muitas cidades brasileiras e realizada anualmente nas duas últimas semanas da Quaresma ou na Semana Santa, na quarta ou na manhã de sexta-feira, tendo como figuras centrais Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores, representados, na maioria das vezes em imagens barrocas centenárias.

Trazida ao Brasil pelos portugueses durante a colonização, além de ter sido uma demonstração pública de fé, devoção e gratidão ao sagrado, era também um movimento de manutenção e reafirmação da própria identidade portuguesa.
A Festa de Passos faz memória do padecimento de Jesus no caminho para o Calvário e das dores que transpassam o coração de Maria, sua mãe, ao acompanhá-lo durante seu suplício. Reatualiza um tempo mítico e prepara os católicos, a partir de uma experiência de consternação e contrição, para as celebrações da Semana Santa e a Páscoa do Senhor, ápice das celebrações católicas. 

São realizadas duas procissões que saem simultaneamente ao mesmo tempo de capelas ou igrejas diferentes; onde uma leva Nossa Senhora das Dores e outra leva Nosso Senhor dos Passos, num pequeno altar com Jesus carregando a Cruz, que é geralmente acompanhado por orquestras e coro que executam cânticos. No ponto ápice da procissão ocorre o encontro das imagens com o sermão das Sete últimas palavras de Jesus na cruz: Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34) .

Após este, ambas procissões se fundem formando uma só, chamando a partir daí Procissão do Encontro, encerrando na mesma Igreja.

Todos os anos a cidade de Curitiba vive uma tradição na sexta-feira da paixão eu é o encontro das procissões de Nosso Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores. Este ano, por conta do isolamento social causado pela pandemia do corona vírus, esta tradição tão linda, teve que ser deixada de lado.

Mas, fica aqui a linda mensagem do prefeito da cidade, Rafael Greca, que nos traz lágrimas aos olhos, a chorar pela cidade, pelo povo e por todo o país.


Curitiba, 10 de abril de 2020.

Oremos e peçamos a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, que traga alento ao nosso medo e nos traga esperança neste tempo de dor.


Ângela Rocha
Catequistas em Formação

quinta-feira, 18 de abril de 2019

O SIGNIFICADO DE CADA DIA DA SEMANA SANTA


Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte. A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.

Segunda-feira Santa

Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado. A primeira leitura é a do servo sofredor: “Olha o meu servo, sobre quem pus o meu Espírito”, disse Deus por meio de Isaías. A Igreja vê um paralelismo total entre o servo de Javé cantado pelo profeta Isaías e Cristo. O Salmo é o 26: “Um canto de confiança”.

Terça-feira Santa

A mensagem central deste dia passa pela Última Ceia. Estamos na hora crucial de Jesus. Cristo sente, na entrega, que faz a “glorificação de Deus”, ainda que encontre, no caminho, a covardia e o desamor. No Evangelho, há uma antecipação da Quinta-feira Santa. Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro. “Jesus insiste: ‘Agora é glorificado o Filho do homem e Deus é glorificado nele’”. A primeira leitura é o segundo canto do servo de Javé; nesse canto, descreve-se a missão de Jesus. Deus o destinou a ser “luz das nações, para que, a salvação alcance até os confins da terra”. O Salmo é o 70: “Minha boca cantará Teu auxílio.” É a oração de um abandonado, que mostra grande confiança no Senhor.

Quarta-feira Santa

Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa. Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.

Quinta-feira Santa

Santos óleos – Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Lava-pés – O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor. Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto, esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia. O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.
Instituição da Eucaristia – Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores. A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.

Instituição do sacerdócio – A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26). Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.

Sexta-feira Santa 
A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.

Via-sacra – Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz. A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis.

Sábado Santo

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.

Vigília Pascal – Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção do fogo – Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo. Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.
Procissão do Círio Pascal – As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”. Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.

Proclamação da Páscoa – O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.

Liturgia da Palavra – Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).

Domingo da Ressurreição
É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.

Jovens Conectados

domingo, 14 de abril de 2019

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DA CELEBRAÇÃO DO "OFÍCIO DAS TREVAS"?



O Ofício de Trevas, por mais que o nome evoque coisas obscuras, é uma das orações mais belas da Semana Santa. Em alguns lugares ele é celebrado na Segunda Feira Santa, mas o dia mais correto para esta celebração é entre a noite de Quarta-Feira até antes do amanhecer da Quinta, marcando o início do Tríduo Pascal. Ao longo dos séculos houve muitas formas musicadas, inclusive não apenas na forma gregoriana, mas também na forma de música clássica. Durante muito tempo este rito permaneceu guardado pela igreja em celebrações mais restritas, mas, atualmente vem sendo retomado em diversas paróquias e dioceses do Brasil.

O Ofício de trevas mostra, de forma bastante clara, a figura do servo Sofredor e, junto dEle, nos colocamos rezando e meditando sobre os Sofrimentos de Sua Paixão e Morte na Cruz. Este nome (Ofício de Trevas) tem diversas explicações. Entre elas:

- As trevas naturais de meia-noite ao anoitecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite: “Haec est hora vestra et potestas tenebrarum” (Esta é a vossa hora e do poder das trevas.) (Lc 22, 53);
- As trevas litúrgicas, quando durante as cerimonias da paixão apagam-se todas as luzes na igreja, exceto uma;
- As trevas simbólicas da paixão.

Como este ofício é cantado ao cair da noite, o auxílio das luzes de velas torna-se indispensável. No coro é colocado um candelabro de quinze velas. Uma delas é de cor branca e todas as outras são feitas de cera amarela e comum, como sinal de luto e pesar. No final de cada um dos Salmos que vão sendo cantados, o cerimoniario apaga uma das velas. Ao mesmo tempo, as luzes da igreja vão sendo apagadas também. As velas vão sendo apagadas sucessivamente, até restar apenas uma, a branca. Esta vela não será apagada. Continuará acesa e será levada para atrás do altar, e depois reaparece. Esta vela branca, significa Nosso Senhor que, por breve tempo, se retira do meio dos homens e baixa ao túmulo, para reaparecer, pouco depois, fulgurante de luz e de glória.

No fim, apagam-se as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a escuridão que baixou sobre a terra quando Nosso Senhor morreu. Ao final do ofício, todos os fiéis batem os pés no chão. O ruído no fim do ofício de trevas significa o terremoto e a perturbação dos inimigos e recordam a desordem que sucedeu na natureza, com a morte de Nosso Senhor. Por isso é comum que os participantes batam os pés ou nos bancos, fazendo um barulho ensurdecedor.

A razão histórica do rito de apagar pouco a pouco as velas do tenebrario provavelmente é uma lembrança. Semelhantemente se apagava uma vela depois de cada salmo, para constar quantos foram recitados. Este rito remonta, portanto, ao tempo em que ainda não havia ofícios metodicamente organizados ou quando havia, conforme a estação do ano, mudança no número de salmos. Ao término do ofício, o oficiante e os que o seguem, fecham o livro com estrépito.


Se você nunca participou do Ofício de Trevas, informe-se na sua paróquia ou diocese onde a celebração acontece, e vá participar e rezar, é um dos momentos mais lindos e profundos da Semana Santa.

Fonte: Dominus Vosbicum.