E não é porque a gente é "Catequista" e não "professora", que não precisamos escrever CERTO, afinal somos educadores da "FÉ", mas, sempre, EDUCADORES!
Uma coisa que já fiz muito na minha vida de professora e tutora, foi corrigir trabalhos, portfólios, artigos e afins. E, duas coisas contribuíram para a minha formação em matéria de língua portuguesa: gostar de LER e aplicar o que leio!
E, ao longo da minhas vida descobri coisinhas bem corriqueiras, tipo, que catequiZar é com "Z" e catequeSe é com "S".
E também descobri que a palavra "encima", como contrário de "embaixo", não existe... o certo separado: "em cima"... separado....
E que existe o verbo "Encimar"!
Depois que tive como herança da minha faculdade de Contábeis, um conhecimento mais do que repetido do uso da palavra "através", muito utilizado por alunos e professores para descrever suas metodologias. "A fixação dos conteúdos será através de cartazes..."
E nem sei quantos "através" eu tirei de artigos e planejamentos.
Mas, mesmo lembrando da ênfase de meu professor da faculdade, Valdir Michels, doutor em "Contabilidade", pra gente nunca utilizar o através se não fosse "atravessar" alguma coisa, fui à pesquisa pra explicar porque não se pode levar conhecimento "através" do livro:
Utilização da palavra “através”:
A palavra através tem apenas um significado: passagem de um lado para outro.
É muito comum ela ser empregada com outros sentidos (errados), como: "Encontrei um emprego através de uma agência."
A frase correta seria: "Encontrei um emprego por intermédio (ou 'por meio') de uma agência."
Exemplo de uso correto da palavra “através”:
"Consigo enxergar aquela cidade distante através de binóculos" ou "Vejo a chuva através da janela."
Tá certo "Tia" Célia B. Fernandes *?
Célia B. Fernandes: "Certíssimo Angela Rocha, Também tenho "pavor" de "através". Tiro todos os que vejo na minha frente. E pelo trabalho que você fez, talvez consiga a explicação do porquê o Brasil estar em "rabagéssimo" lugar em leitura e compreensão de textos. Triste, mas verdade!!!"
* Célia B. Fernandes é Doutora em Língua Portuguesa, professora na Universidade Estadual de Guarapuava - Pr.
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