Celebração Catequética realizada na Oficina de Aprendizagem Online: Formação Básica para catequistas - 2ª Turma.
Catequistas: Fabiana Borges (Araxá - MG), Paula Chrestan (Campinas -SP), Anita Diniz da Cruz (Contagem - MG) e Tainara Silva (Rafard-SP).
CELEBRAÇÃO CATEQUÉTICA PELO
JUBILEU DO CATEQUISTA
FORMAÇÃO BÁSICA MÓDULO II - OFICINA DE TRABALHO EM EQUIPE
ACOLHIDA: (Fabiana Borges)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
Queridos catequistas, sejam
bem-vindos a nossa celebração!
Ao “chegarmos” passamos pela
nossa “Porta Santa”. Ao fazermos este gesto nos reconhecemos pecadores e
necessitados da misericórdia de Deus que nunca se cansa de perdoar e de nos
esperar! A Misericórdia de Deus acolhe o nosso arrependimento e nos oferece a
Graça do seu perdão. Nos braços do Pai somos restituídos da nossa dignidade de
filhos. O ato de passar pela Porta Santa exigiu de nós DECISÃO! Pois o Pai que
nos ama não impõe nem exige o seu amor, mas aguarda que venhamos a ele sedentos
de sua Misericórdia. Que essa decisão nos faça filhos e filhas, irmãos e irmãs
numa unidade trinitária!
Que com esta celebração, possamos
abrir o nosso coração, sentir a misericórdia de Deus e nos deixar mergulhar
cada vez mais em seu amor, praticando os atos de misericórdia com os nossos
próximos!!
“Pai nosso, que estais no céu....
LEITURA BÍBLICA: Evangelho de Lucas 15, 11-32.
O Senhor esteja conosco.
Ele está no meio de nós!
Ele está no meio de nós!
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas:
Disse ainda: "Um homem tinha
dois filhos. O mais jovem disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me
cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, ajuntando todos
os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali
dissipou sua herança numa vida devassa. E gastou tudo. Sobreveio àquela região
uma grande fome e ele começou a passar privações. Foi, então, empregar-se com
um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos.
Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas
dava. E caindo em si, disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão com
fartura, e eu aqui, morrendo de fome! Vou-me embora, procurar o meu pai e
dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser
chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados'. Partiu, então, e foi
ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se
de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. O filho,
então, disse-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de
ser chamado teu filho'.Mas o pai disse aos seus servos: 'Ide depressa, trazei a
melhor túnica e revesti-o com ela, pondo-lhe um anel no dedo e sandálias nos
pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, pois este meu
filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!' E
começaram a festejar. Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já
perto de casa ouviu músicas e danças. Chamando um servo, perguntou-lhe o que
estava acontecendo. Este lhe disse: 'É teu irmão que voltou e teu pai matou o
novilho cevado, porque o recuperou com saúde'. Então ele ficou com muita raiva
e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe. Ele, porém, respondeu a
seu pai: 'Há tantos anos que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus
mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos.
Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele
matas o novilho cevado!' Mas o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e
tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos,
pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi
reencontrado!'
Palavra da Salvação.
Glória a vós Senhor!
REFLEXÃO DO EVANGELHO:
(Tainara Silva):
(Tainara Silva):
“Sede misericordiosos, como o
vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36), foi esta citação de Lucas que o Papa
Francisco convidou a todos nós a vivermos o Ano da Misericórdia. Um ano que
terá como centro a misericórdia, fazendo com que nós relembremos das boas ações
e nos coloque os novamente à disposição do outro, ajudando no que mais precisa,
por meio de obras de misericórdia que pode ser tanto corporais como
espirituais.
O símbolo do ano da misericórdia
é uma imagem de um homem que carrega um outro em seus ombros e, que lembra
perfeitamente a história do Bom Pastor, que carrega sobre ele o peso de todos
os pecados dos homens, mas que há amor em seus olhos. Lembra também a história
do Pai bondoso, que apesar de todo o sofrimento que teve com o filho mais novo,
não via a hora que ele voltasse para casa e, assim feito, deu a mais grandiosa
das festas porque o seu filho estava de volta.
Jesus fica assim também quando
nós retornamos para Ele, quando sentimos em nosso coração a misericórdia que
Ele tem por cada um de nós e faz brotar um sentimento novo em nosso coração.
Como o Papa disse: “Queridos irmãos e irmãs, pensei em como a Igreja pode
tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um
caminho que inicia com uma conversão espiritual. Por isso, decidi realizar um
Jubileu Extraordinário que tenha no centro a misericórdia de Deus. Será um Ano
Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: ‘Sejais
misericordiosos como o Pai”.
E na parábola do Pai
Misericordioso, temos a confirmação desta misericórdia paterna.
(Paula Chrestan):
Neste Evangelho Jesus nos
apresenta três personagens:
- Um filho deslumbrado com a
riqueza, que pede a parte de sua herança e parte para o mundo. Ele precisa
perder tudo, ser humilhado, para compreender e aceitar o amor de seu Pai.
Arrepende-se, pede perdão e retorna a casa do Pai.
- Um Pai, que ama tanto seu filho que não consegue negar o seu pedido. Vê o filho partir e sofre muito, esperando e confiando que um dia este filho retorne a sua casa. E quando o filho retorna, o Pai o recebe de braços abertos, sem cobranças, sem julgamento. Está feliz porque o filho perdido voltou e promove uma grande festa. E por último temos
- Um Pai, que ama tanto seu filho que não consegue negar o seu pedido. Vê o filho partir e sofre muito, esperando e confiando que um dia este filho retorne a sua casa. E quando o filho retorna, o Pai o recebe de braços abertos, sem cobranças, sem julgamento. Está feliz porque o filho perdido voltou e promove uma grande festa. E por último temos
- O irmão, que fica sempre ao
lado do Pai, trabalhando de sol a sol. Este irmão não compreende o amor do Pai
pelo filho (irmão ingrato). O ciúme endurece o seu coração.
Jesus é como o Pai Misericordioso.
Fica feliz quando nós retornamos para Ele, quando sentimos em nosso coração a
misericórdia que Ele tem por cada um de nós e faz brotar um sentimento novo em
nosso coração. Como o Papa disse: “Queridos irmãos e irmãs, pensei em como a
Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da
misericórdia. É um caminho que inicia com uma conversão espiritual. Por isso,
decidi realizar um Jubileu Extraordinário que tenha no centro a misericórdia de
Deus. Será um ano santo da misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do
Senhor: ‘Sejais misericordiosos como o Pai”.
A partir deste Evangelho e da
proposta do Papa Francisco vamos refletir:
1) Como podemos testemunhar a
misericórdia de Deus junto, principalmente, dos nossos catequizandos?
2) Como podemos ser catequistas
misericordiosos junto aos nossos “pares”, ao nosso grupo de catequistas?
3) Como refletimos a misericórdia
em nossas comunidades?
ORAÇÃO FINAL: (Anita Diniz)
Ó Deus, por vós fomos escolhidos,
reveste-nos de sentimentos de misericórdia, bondade,humildade, mansidão e
paciência. Despertai em nós a misericórdia neste JUBILEU DO CATEQUISTA para que
possamos abrir nosso coração e deixar a misericórdia de Jesus entrar em nossa
vida, para praticarmos as obras da misericórdia com o próximo. Rezemos:
Pai das Misericórdias e Deus de
toda consolação,
o Senhor nos escolheu para sermos
os seus colaboradores
na construção do Reino,
pedimos que tenha compaixão
diante das nossas fraquezas,
pois somente o seu amor poderá
nos fortalecer nesta caminhada.
Acolhei os catequistas que vem a
Ti, cheios de fé e esperança.
Consolai os que estão aflitos,
socorrei os necessitados,
enxugai as lágrimas aqui
derramadas.
Amparai os fracos e recebei em
Vossos braços paternos
estes filhos pródigos que voltam
para Vós.
Dai-nos a graça de sermos, neste
Jubilei dos Catequistas,
instrumentos da Vossa
misericórdia na vida dos nossos irmãos,
para que assim o Vosso nome
seja amado em nossa família e em
nossa nação.
Tudo isso Vos pedimos por Vosso
Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Amém!
(Adaptado da Canção Nova)
Estamos e estaremos aqui
reunidos...
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém.
Catequistas em Formação
Formação Básica para Catequistas - Módulo II - 2ª Turma
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