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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

FELIZ DIA DO SIM ( DIA DO CATEQUISTA)

Alberto Meneguzzi
Caxias do Sul - RS

Nos últimos tempos, os sinais enviados pelo Espírito Santo tem sido: “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. Não tenhamos medo”. Os catequistas tem sido chamados para uma missão, um discipulado, e não para uma tarefa corriqueira. Estamos num fogo cruzado, onde as mudanças de ordem social e tecnológica, tem sido assustadoras e incrivelmente rápidas. Escolas, empresas, instituições, estão tendo que se adequar a um novo mundo e a novas possibilidades.

A Igreja também precisa mudar, não os seus preceitos básicos, mas a forma de fazer com que as coisas aconteçam. Um catequista precisa estar atento a estas mudanças, que também interferem na vida da nossa família, na caminhada profissional, afetiva, cristã e de participação na comunidade.

E você já deve ter ouvido seguidamente, alguém dizer "No meu tempo, a catequese era assim". Mas não dá mais para comparar o que acontece agora, com o que acontecia há 30, 40, 50 anos. O contexto mudou, a história mudou. A catequese, aquela por obrigação, deu lugar a uma catequese por adesão. Neste contexto, nós catequistas precisamos adequar o nosso SIM. Se é um chamado que recebemos, como nós gostamos de dizer, então é missão, é discipulado, trabalho dos mais importantes dentro da Igreja. Não é tarefa, nem voluntariado. É um CHAMADO DIVINO, um "SIM, EU ACEITO”.

A Igreja tem se esforçado e insistido para que avancemos em águas mais profundas. Não é mais apenas uma "turminha" de crianças que está na mão do catequista, mas sim, almas sedentas por um discurso diferente, sedentas de Deus. A catequese não pode ser apenas doutrina ou magia, e não deve acontecer apenas por tradição ou por medo.

Agora, a catequese por adesão exige muito mais dos catequistas, das suas habilidades de comunicação, engajamento comunitário, formação pessoal e humana e principalmente, da sua fé. É o que eu chamo de reevangelização: precisamos fortalecer laços entre nós catequistas, nos apoiarmos nas dificuldades, sermos amigos e partilhar vida, conhecimentos, experiências, testemunhos, bem como faziam os primeiros discípulos.. Não é hora de achar “desculpinhas furadas” para não fazer o que precisa ser feito.

O projeto de Deus precisa muito mais de nós, da nossa ousadia, criatividade, humanidade e ação concreta. Nossos problemas pessoais, as dores emocionais, os dramas de cada um, tudo isso vai continuar acontecendo um dia ou outro. Mas, haverá dias em que, mesmo despedaçados, depressivos, tristes, cheios de problemas que precisaremos resolver, mesmo assim, haveremos de estar animando nossos jovens e crianças nos encontros semanais, na liturgia, nos retiros... Porque a força que nos move é o Espírito Santo.

Pode até ser que o nosso coração humano, em algum momento, pense "Ah, estou aqui há tantos anos, e ninguém me valoriza". Sim, o nosso lado humano, às vezes, quer uma valorização, um abraço, um muito obrigado. Sei que em muitos lugares, isso não acontece. Mas tenho absoluta certeza, que lá no céu, Deus se regozija com o nosso trabalho, nos carrega no colo nos momentos de dor, nos fortalece quando queremos desistir, pois ele sabe, que cada um de nós, do nosso jeito, é fundamental para que o projeto Dele continue vivo.

E não há outro jeito de seguir nesta missão: precisamos rezar para estarmos fortes. Então reze, e nada temas. Não tenhas receio dos infortúnios, não temas os fracassos. A oração te protegerá. Reza, de uma forma ou outra, mas reza sempre e não te desvies dela por nada do Mundo. Sê alegre e tranquilo. Aa oração tudo conseguirá e te instruirá. Orai sem cessar.

“Feliz dia do SIM, EU ESCUTEI E ACEITO O CHAMADO DE DEUS”. Feliz dia do catequista!

Alberto Meneguzzi
Caxias do Sul - RS



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