O ÁTRIO (entrada,
“vestíbulo”): Para a Purificação, preparação para adentrar ao
Templo. O átrio separa o profano do sagrado. O Sagrado precisa ter sentido!
Na
procissão de entrada: o comentarista NÃO DEVE FALAR O NOME DAS PESSOAS, nem
do padre.
(Sentido da
entrada da Noiva: Caminhada para uma nova etapa da vida dela, novos passos.
Noivos trocam alianças... passa-se de uma mão a outra).
MISSA:
- Domingo é
o “Dia do Senhor”, liturgicamente começa no sábado às 18 horas.
- Papel da
assembleia: responder!
- Missa é
diálogo: falar COM Deus e não DE Deus.
- Quando a
missa começa? Com o sinal da Cruz.
- Ato
penitencial: rezar o Ato de Contrição: “Confesso a deus Todo-poderoso...”
- Glória:
Rezado ou cantado.
- A
Trindade: cristológico
- Oração da
Coleta (do dia): coleta dos pedidos (não das contribuições). Onde a Igreja
reza pela sua intenção.
- Comentários: só inicial e no final, se
houver necessidade. O comentarista é uma figura sem necessidade, a missa pode
se desenrolar sem os comentários.
- Rito da
Palavra: O “Verbo” se fez carne na Eucaristia.
- Cantos:
a assembleia precisa cantar, não só o grupo de músicos!
- O centro
da missa é o altar!
- A comunicação na liturgia precisa conduzir ao “mistério”, ser mistagógica.
- “Deixar a
liturgia falar” (Ione Buist)
- 1ª Leitura:
Antigo testamento
- Salmo:
resposta à 1ª leitura
- 2ª leitura:
cartas de São Paulo
- Evangelho:
É Deus que fala!
(Anos A –
Mateus; B – Marcos; C- Lucas, são os sinóticos)
- Evitar
ruídos “incômodos”, “desvios”...
- Respeito à
mesa da Palavra.
- Lecionário
prevê as pausas...
- Espaço na mesa da Palavra: é o túmulo aberto, sepulcro vazio
- As Equipes precisam estar preparadas: devem ler o Evangelho em silêncio (quem lê na missa é o padre ou diácono), depois as leituras, treinar a leitura, palavras bem declaradas, colocar vírgulas e pontos, tom de voz adequado. Se a missa não foi “vivida”, é como o trem que passa e você não embarcou.
- Homilia:
atualização da Palavra. Não mais que 10 minutos... a assembleia dispersa.
- Lecionário:
semanal, dominical, santoral.
- Profissão
de fé: Creio. Antigamente o creio só era rezado no batismo.
-Preces: A primeira - pela Igreja; Segunda
- Estado (governantes, lideranças); Terceira - pela comunidade; quarta -
demais...
- Apresentação
das oferendas: oferta sempre “física”. (Alimentos devem ser partilhados
depois. Ex. Pão, uva).
- A saudação da Paz, Evangelho e preces é serviço do diácono. As preces podem ser feitas por leigos com boa leitura e entonação de voz e também pode-se incentivar à assembleia a fazer.
Doxologia[1]:
Fórmulas de louvor e glorificação.
- Esta
doxologia é uma das usadas para dar glória e louvor a Deus, distinguindo-se da
doxologia maior (“Glória a Deus nas alturas…”) e da doxologia menor (“Glória ao
Pai e ao filho e ao Espírito Santo…”).
- Finalmente,
uma destas doxologias é a que se pronuncia antes do rito da paz: “Vosso é o
Reino, o poder e a glória para sempre
ALGUMAS OBSERVAÇÕES ÚTEIS:
1) Atentos ao gesto de
impor as mãos sobre as oferendas, os acólitos tocam os sinos (ou
sinetas) na igreja e todos se ajoelham, pois é a descida do Espírito Santo
sobre as espécies do pão e do vinho sobre o altar.
5) Resposta à consagração “Eis o mistério da Fé!: em Pé “Anunciamos Senhor...” ou de joelhos conforme o fiel quiser ou costume.
7) Na saudação da Paz: de preferência não cantar... não é festa, andança... cumprimenta-se a pessoa do lado, mais perto, sem sair do lugar. Após a homilia se pode dar a paz.
8) Elevar a mão, junto com o padre, na consagração, não é correto.
9) Ajoelhar depois da comunhão é facultativo.
10) “Santificai Senhor estas oferendas...”: AJOELHAR. Prestas atenção na sinetas.
11) Diácono envia no final da missa: Ele envia à missão! A missa começa quando termina...
CONFORME A INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO – IGMR (Nº
43)
Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de
entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração
coleta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho;
durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal;
e desde o convite “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim
da Missa, exceto nos momentos adiante indicados.
Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.
Estão de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração. Compete, todavia, às Conferências Episcopais, segundo as normas do direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indicados no Ordinário da Missa.
Organização: Ângela Rocha
[1]DOXOLOGIA:
Na liturgia católica é a fórmula litúrgica de arremate
nas grandes orações católicas (hinos, preces, versículos etc.) em que se
glorifica a grandeza e majestade divinas.
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