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domingo, 5 de novembro de 2023

ALGUMAS ANOTAÇÕES SOBRE A MISSA

 


 A Missa e o ambiente do Templo:

O ÁTRIO (entrada, “vestíbulo”): Para a Purificação, preparação para adentrar ao Templo. O átrio separa o profano do sagrado. O Sagrado precisa ter sentido!

Na procissão de entrada: o comentarista NÃO DEVE FALAR O NOME DAS PESSOAS, nem do padre.

(Sentido da entrada da Noiva: Caminhada para uma nova etapa da vida dela, novos passos. Noivos trocam alianças... passa-se de uma mão a outra).

MISSA:

- Domingo é o “Dia do Senhor”, liturgicamente começa no sábado às 18 horas.

- Papel da assembleia: responder!

- Missa é diálogo: falar COM Deus e não DE Deus.

- Quando a missa começa? Com o sinal da Cruz.

- Ato penitencial: rezar o Ato de Contrição: “Confesso a deus Todo-poderoso...”

- Glória: Rezado ou cantado.

- A Trindade: cristológico

- Oração da Coleta (do dia): coleta dos pedidos (não das contribuições). Onde a Igreja reza pela sua intenção.

 - Comentários: só inicial e no final, se houver necessidade. O comentarista é uma figura sem necessidade, a missa pode se desenrolar sem os comentários.

- Rito da Palavra: O “Verbo” se fez carne na Eucaristia.

- Cantos: a assembleia precisa cantar, não só o grupo de músicos!

- O centro da missa é o altar!

- A comunicação na liturgia precisa conduzir ao “mistério”, ser mistagógica.

- “Deixar a liturgia falar” (Ione Buist)

- 1ª Leitura: Antigo testamento

- Salmo: resposta à 1ª leitura

- 2ª leitura: cartas de São Paulo

- Evangelho: É Deus que fala!

(Anos A – Mateus; B – Marcos; C- Lucas, são os sinóticos)

- Evitar ruídos “incômodos”, “desvios”...

- Respeito à mesa da Palavra.

- Lecionário prevê as pausas...

- Espaço na mesa da Palavra: é o túmulo aberto, sepulcro vazio

- As Equipes precisam estar preparadas: devem ler o Evangelho em silêncio (quem lê na missa é o padre ou diácono), depois as leituras, treinar a leitura, palavras bem declaradas, colocar vírgulas e pontos, tom de voz adequado. Se a missa não foi “vivida”, é como o trem que passa e você não embarcou.

- Homilia: atualização da Palavra. Não mais que 10 minutos... a assembleia dispersa.

- Lecionário: semanal, dominical, santoral.

- Profissão de fé: Creio. Antigamente o creio só era rezado no batismo.

 -Preces: A primeira - pela Igreja; Segunda - Estado (governantes, lideranças); Terceira - pela comunidade; quarta - demais...

- Apresentação das oferendas: oferta sempre “física”. (Alimentos devem ser partilhados depois. Ex. Pão, uva).

- A saudação da Paz, Evangelho e preces é serviço do diácono. As preces podem ser feitas por leigos com boa leitura e entonação de voz e também pode-se incentivar à assembleia a fazer. 

Doxologia[1]: Fórmulas de louvor e glorificação.

 A frase ”Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre” faz parte da doxologia final, que, por sua vez, é a última parte da Oração Eucarística. É o verdadeiro e próprio ofertório da Missa, pois é o próprio Cristo que oferece e é oferecido.

 - Estas palavras são próprias, unicamente e exclusivamente, do padre (ou bispo) que celebra a missa, e dos sacerdotes concelebrantes. O povo participa dela dizendo “Amém” no final. Portanto, durante a doxologia, os fiéis guardam silêncio e só interferem para se unir a ela com um forte e contundente “Amém”.

- Esta doxologia é uma das usadas para dar glória e louvor a Deus, distinguindo-se da doxologia maior (“Glória a Deus nas alturas…”) e da doxologia menor (“Glória ao Pai e ao filho e ao Espírito Santo…”).

- Finalmente, uma destas doxologias é a que se pronuncia antes do rito da paz: “Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre

 

ALGUMAS OBSERVAÇÕES ÚTEIS:

1)    Atentos ao gesto de impor as mãos sobre as oferendas, os acólitos tocam os sinos (ou sinetas) na igreja e todos se ajoelham, pois é a descida do Espírito Santo sobre as espécies do pão e do vinho sobre o altar.

 2)    O sacerdote, age na pessoa de Cristo, diz as palavras pronunciadas por Jesus na última ceia, este é momento em que o próprio Cristo diz para a comunidade: Isto é o meu Corpo, isto é o meu Sangue. Esse momento pede que o olhar, o pensamento e o coração estejam totalmente voltados para o Altar, para acolher o Cristo, que por amor, continua se entregando pela nossa salvação.

 3)    Neste momento da Consagração ajoelhar-se, seria bom. Caso não seja possível, pelo local, ou questão de saúde, idade, permaneça em pé ou mesmo sentado. O importante é que o olhar esteja voltado para o altar. Por isso não ficar com a cabeça baixa, nem olhos fechados e nem ficar olhando para outros lados.

 4)    Jamais nos deixemos levar pelas distrações, ou pelo cansaço, ou pelas preocupações, ou por qualquer outra situação. Estejamos atentos com os olhos do corpo e da alma!

5)  Resposta à consagração Eis o mistério da Fé!: em Pé  Anunciamos Senhor...” ou de joelhos conforme o fiel quiser ou costume.

6)  *O “Cordeiro” precisa ser CANTADO (é da Assembleia).

7)  Na saudação da Paz: de preferência não cantar... não é festa, andança... cumprimenta-se a pessoa do lado, mais perto, sem sair do lugar. Após a homilia se pode dar a paz.

8)  Elevar a mão, junto com o padre, na consagração, não é correto.

9)  Ajoelhar depois da comunhão é facultativo.

10) Santificai Senhor estas oferendas...”: AJOELHAR. Prestas atenção na sinetas.

11) Diácono envia no final da missa: Ele envia à missão! A missa começa quando termina... 

CONFORME A INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO – IGMR (Nº 43)

Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração coleta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o convite “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, exceto nos momentos adiante indicados. 

Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão. 

Estão de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração. Compete, todavia, às Conferências Episcopais, segundo as normas do direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indicados no Ordinário da Missa. 

Organização: Ângela Rocha



[1]DOXOLOGIA: Na liturgia católica é a fórmula litúrgica de arremate nas grandes orações católicas (hinos, preces, versículos etc.) em que se glorifica a grandeza e majestade divinas.

 

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