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domingo, 1 de junho de 2025

CATEQUISTA AMADORA: UM APELO

 


Uma leitura leve, cheia de partilhas, experiências reais e reflexões sobre o caminho, dúvidas e descobertas da catequese, vividas ao longo de 18 anos.

Arquivo E-BOOK (PDF)

💰 Valor: R$ 14,00
Pagto PIX:  41997470348

📲 Pedidos pelo WhatsApp: (41) 99747-0348


E o que há por detrás disso...

Há quase três anos meu irmão teve um AVC, aos 52 anos. E por saber que ele estava desempregado, divorciado e com uma filha de oito anos para cuidar, eu me preocupei. A ponto de sair de Curitiba e ir a Apucarana. E graças a Deus por isso! Ele estava largado num sofá, com sabe lá quantos AVC isquêmicos, só com a filha de oito anos.

E o que eu trouxe para minha vida eu não podia imaginar naquele domingo. E nem queria pensar. Só sei que encontrei uma pessoa que, além de meu irmão, é meu amigo. Doente, mal podendo falar, todo mijado... Tudo que eu e o Paulo pudemos pensar era em levar ele para Curitiba, porque Apucarana não é o melhor lugar do mundo para precisar do SUS.

E foi assim, dia 17 de julho de 2022, num domingo, chegamos ao Hospital Cajuru em Curitiba quase meia-noite. E ele levou quase 5 horas para ser atendido. O resultado é que ele sofreu vários AVCs isquêmicos, sem ter tido qualquer tratamento. O SAMU de Apucarana o atendeu, caído na rua, e mandou ele voltar pra casa.  Aqui em Curitiba ele ficou sete dias na UTI. E Depois, nestes dois anos e meio, a luta tem sido árdua, as sequelas deixaram uma demência precoce,  Alzheimer, e o fato de não poder mais se cuidar sozinho.

Ele tem feito tratamento pelo SUS, eu o levo a neurologista e ao cardiologista (sempre que tem agenda), levo para fazer os exames necessários, fico no hospital com ele quando necessário (4 vezes nestes 2 anos). Solicitamos auxílio doença, mas, na primeira perícia ele foi declarado que: “não apresenta incapacidade para o trabalho”. O fato dele ter a mobilidade reduzida, esquecer as coisas do momento (Alzheimer precoce) e ter incontinência urinária, parece que não incapacita para o trabalho.

E eu ganhei um “filho” de 53 anos. Que tentei cuidar em minha casa e não consegui. E em dezembro de 2022 ele foi para uma casa de apoio. Casa de apoio essa que aos poucos foi ficando sob a minha responsabilidade, com ajuda inconstante dos outros irmãos. O custo disso tudo é algo que eu não gosto de “pesar”.He ain’t heavy, he’s may brother... (Ele não é um fardo, ele é meu irmão). Da primeira vez que ficamos no hospital,  várias vezes os olhos dele se enchiam de lágrimas. Porque, por mais debilitado, ele sabia que as coisas nunca mais seriam as mesmas. Que a filha que ele ama muito, não estaria mais com ele. Ali no hospital eu prometi a ele: “Eu nunca vou te abandonar”.

E, só Deus sabe como tem sido difícil cumprir esta promessa! Não porque eu não queira, mas, porque com quase 60 anos, dependendo do meu marido, eu não tenho como, fisicamente e nem financeiramente , cuidar dele. A casa de apoio custa 2.200,00 por mês. E temos que comprar fraldas geriátricas produtos de higiene e alguns remédios que o SUS não fornece. A ajuda da família nem chega perto da metade.

E parece que o INSS tem muito mais coisas agora pra resolver, do que o nosso pedido de Auxílio. Estamos há 1 ano e meio aguardando uma segunda perícia.

E por isso estou contanto esta história a vocês.  Porque preciso de ajuda. E por isso estou pedindo que comprem meu E-Book, porque toda a renda dele vai me ajudar a por em dia as muitas contas que já fiz pra ajudar meu irmão.

Do fundo do meu coração, eu agradeço!

Ângela Rocha

Ângela, Josimar e Ana Lúcia
Josimar 2025

 



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