Uma leitura leve, cheia de partilhas, experiências reais e reflexões sobre o caminho, dúvidas e descobertas da catequese, vividas ao longo de 18 anos.
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E o que há por detrás disso...
Há
quase três anos meu irmão teve um AVC, aos 52 anos. E por saber que ele estava
desempregado, divorciado e com uma filha de oito anos para cuidar, eu me
preocupei. A ponto de sair de Curitiba e ir a Apucarana. E graças a Deus por
isso! Ele estava largado num sofá, com sabe lá quantos AVC isquêmicos, só com a
filha de oito anos.
E
o que eu trouxe para minha vida eu não podia imaginar naquele domingo. E nem
queria pensar. Só sei que encontrei uma pessoa que, além de meu irmão, é meu
amigo. Doente, mal podendo falar, todo mijado... Tudo que eu e o Paulo pudemos
pensar era em levar ele para Curitiba, porque Apucarana não é o melhor lugar do
mundo para precisar do SUS.
E
foi assim, dia 17 de julho de 2022, num domingo, chegamos ao Hospital Cajuru em
Curitiba quase meia-noite. E ele levou quase 5 horas para ser atendido. O
resultado é que ele sofreu vários AVCs isquêmicos, sem ter tido qualquer
tratamento. O SAMU de Apucarana o atendeu, caído na rua, e mandou ele voltar
pra casa. Aqui em Curitiba ele ficou
sete dias na UTI. E Depois, nestes dois anos e meio, a luta tem sido árdua, as
sequelas deixaram uma demência precoce, Alzheimer,
e o fato de não poder mais se cuidar sozinho.
Ele
tem feito tratamento pelo SUS, eu o levo a neurologista e ao cardiologista
(sempre que tem agenda), levo para fazer os exames necessários, fico no
hospital com ele quando necessário (4 vezes nestes 2 anos). Solicitamos auxílio
doença, mas, na primeira perícia ele foi declarado que: “não apresenta
incapacidade para o trabalho”. O fato dele ter a mobilidade reduzida,
esquecer as coisas do momento (Alzheimer precoce) e ter incontinência urinária,
parece que não incapacita para o trabalho.
E
eu ganhei um “filho” de 53 anos. Que tentei cuidar em minha casa e não
consegui. E em dezembro de 2022 ele foi para uma casa de apoio. Casa de apoio
essa que aos poucos foi ficando sob a minha responsabilidade, com ajuda
inconstante dos outros irmãos. O custo disso tudo é algo que eu não gosto de
“pesar”.He ain’t heavy, he’s may brother... (Ele não é um fardo, ele é meu
irmão). Da primeira vez que ficamos no hospital, várias vezes os olhos dele se enchiam de
lágrimas. Porque, por mais debilitado, ele sabia que as coisas nunca mais
seriam as mesmas. Que a filha que ele ama muito, não estaria mais com ele. Ali
no hospital eu prometi a ele: “Eu nunca vou te abandonar”.
E,
só Deus sabe como tem sido difícil cumprir esta promessa! Não porque eu não
queira, mas, porque com quase 60 anos, dependendo do meu marido, eu não tenho
como, fisicamente e nem financeiramente , cuidar dele. A casa de apoio custa
2.200,00 por mês. E temos que comprar fraldas geriátricas produtos de higiene e
alguns remédios que o SUS não fornece. A ajuda da família nem chega perto da
metade.
E
parece que o INSS tem muito mais coisas agora pra resolver, do que o nosso pedido de Auxílio.
Estamos há 1 ano e meio aguardando uma segunda perícia.
E
por isso estou contanto esta história a vocês.
Porque preciso de ajuda. E por isso estou pedindo que comprem meu E-Book,
porque toda a renda dele vai me ajudar a por em dia as muitas contas que já fiz
pra ajudar meu irmão.
Do fundo do meu coração, eu agradeço!
Ângela Rocha
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Ângela, Josimar e Ana Lúcia |
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Josimar 2025 |
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