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quarta-feira, 11 de junho de 2025

IGREJA DE TODOS: CATEQUESE PARA CADA UM (MANUAL DE CATEQUESE INCLUSIVA)


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É cada vez mais comum ouvirmos catequistas que recebem em suas turmas crianças com alguma deficiência. Parece que de repente, há mais crianças com síndrome de Down, autismo, TDAH ou outros transtornos, participando da catequese e da vida comunitária. No entanto, é importante compreender que essas crianças sempre existiram, o que mudou foi a forma como a ciência, a sociedade e a Igreja passaram a enxergá-las.

Antigamente, a falta de conhecimento científico levava à invisibilidade dessas crianças. Muitas delas, especialmente aquelas com deficiências intelectuais, síndromes genéticas ou transtornos de desenvolvimento, não eram diagnosticadas corretamente. Aquelas com autismo, por exemplo, eram muitas vezes consideradas apenas “diferentes” ou “problemáticas”, sem que houvesse uma explicação. Crianças com TDAH eram rotuladas como “malcriadas”, “preguiçosas” ou “indisciplinadas”, e muitas com síndrome de Down eram protegidas em excesso ou mesmo escondidas pela família, tanto por medo de preconceito quanto por vergonha, fruto de uma sociedade que não sabia acolher a diversidade.

Hoje, graças ao avanço da ciência, temos diagnósticos mais precisos e em idades mais precoces. A inclusão escolar e social também avançou: leis como a Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei 13.146/2015) garantem o direito dessas crianças de participarem da escola, da catequese e da vida comunitária. A própria Igreja tem crescido na consciência do seu papel acolhedor, reconhecendo que a presença dessas crianças não é um "problema", mas uma riqueza para toda a comunidade.

Portanto, não é que haja mais crianças com transtornos e síndromes. O que temos é uma sociedade mais consciente, famílias mais acolhedoras e uma catequese mais aberta à diversidade, como deve ser.

É papel da catequese acolher todas as crianças! A catequese, como parte da missão evangelizadora da Igreja, tem o dever de acolher, respeitar e adaptar suas práticas para incluir todas as crianças, respeitando suas necessidades e limites. O amor de Deus é para todos, e nenhuma criança deve ser deixada de fora por ser diferente.

No entanto, a boa vontade da Igreja e dos catequistas, por si só, não é suficiente. Para que haja uma verdadeira inclusão, é essencial que os catequistas tenham Formação adequada, conhecendo os diferentes tipos de transtornos e síndromes, e aprendendo formas concretas de acolher, adaptar e acompanhar cada criança. É necessário superar o medo, o despreparo e até mesmo o julgamento inconsciente.

A catequese não é uma escola, embora se relacione com a doutrina e a formação na fé. Ela é, sobretudo, um espaço de acolhida, escuta, convivência fraterna e vivência da fé. Nesse ambiente, cada criança é chamada a experimentar o amor de Deus de forma concreta. Por isso, a catequese inclusiva não deve ser uma exceção, mas a regra de uma pastoral coerente com o Evangelho.

Portanto, não é que haja mais crianças com transtornos e síndromes nos dias de hoje. O que temos é uma sociedade mais consciente, famílias mais abertas, e uma catequese desafiada a ser cada vez mais humana, atenta e inclusiva, como o coração de Jesus.


Ângela Rocha
Catequista - Graduada em Teologia pela PUCPR

Fontes e fundamentação:

1.   Organização Mundial da Saúde (OMS) — estima-se que o transtorno do espectro autista afete cerca de 1 a 2% da população mundial. O número de diagnósticos tem aumentado, não por aumento real de casos, mas por melhoras nos critérios diagnósticos e maior acesso aos serviços de saúde.

2.   DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) — a padronização dos critérios diagnósticos permitiu a identificação mais precoce e precisa de transtornos como TDAH e autismo.

3.   Lei Brasileira de Inclusão (LBI) - Lei 13.146/2015 — garante o direito à educação inclusiva e ao acesso a espaços de formação religiosa.

4.   Diretório para a Catequese (2020) — afirma que "a catequese é chamada a reconhecer e a valorizar as pessoas com deficiência, promovendo a sua plena participação na vida da comunidade cristã" (§ 269-272).

5.   CNBB – Documento 107: Iniciação à Vida Cristã — destaca que a catequese deve se abrir à diversidade das crianças, adolescentes e jovens, reconhecendo suas realidades e desafios.


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