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É cada vez mais comum ouvirmos
catequistas que recebem em suas turmas crianças com alguma deficiência. Parece
que de repente, há mais crianças com síndrome de Down, autismo, TDAH ou outros
transtornos, participando da catequese e da vida comunitária. No entanto, é
importante compreender que essas crianças sempre existiram, o que mudou foi a
forma como a ciência, a sociedade e a Igreja passaram a enxergá-las.
Antigamente, a falta de
conhecimento científico levava à invisibilidade dessas crianças. Muitas delas,
especialmente aquelas com deficiências intelectuais, síndromes genéticas ou
transtornos de desenvolvimento, não eram diagnosticadas corretamente. Aquelas
com autismo, por exemplo, eram muitas vezes consideradas apenas “diferentes” ou
“problemáticas”, sem que houvesse uma explicação. Crianças com TDAH eram
rotuladas como “malcriadas”, “preguiçosas” ou “indisciplinadas”, e muitas com
síndrome de Down eram protegidas em excesso ou mesmo escondidas pela família,
tanto por medo de preconceito quanto por vergonha, fruto de uma sociedade que
não sabia acolher a diversidade.
Hoje, graças ao avanço da
ciência, temos diagnósticos mais precisos e em idades mais precoces. A inclusão
escolar e social também avançou: leis como a Lei Brasileira de Inclusão
(Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei 13.146/2015) garantem o direito
dessas crianças de participarem da escola, da catequese e da vida comunitária.
A própria Igreja tem crescido na consciência do seu papel acolhedor,
reconhecendo que a presença dessas crianças não é um "problema", mas
uma riqueza para toda a comunidade.
Portanto, não é que haja mais
crianças com transtornos e síndromes. O que temos é uma sociedade mais
consciente, famílias mais acolhedoras e uma catequese mais aberta à diversidade,
como deve ser.
É papel da catequese acolher
todas as crianças! A catequese, como parte da missão evangelizadora da Igreja,
tem o dever de acolher, respeitar e adaptar suas práticas para incluir todas as
crianças, respeitando suas necessidades e limites. O amor de Deus é para todos,
e nenhuma criança deve ser deixada de fora por ser diferente.
No entanto, a boa vontade da
Igreja e dos catequistas, por si só, não é suficiente. Para que haja uma
verdadeira inclusão, é essencial que os catequistas tenham Formação adequada,
conhecendo os diferentes tipos de transtornos e síndromes, e aprendendo formas
concretas de acolher, adaptar e acompanhar cada criança. É necessário superar o
medo, o despreparo e até mesmo o julgamento inconsciente.
A catequese não é uma escola,
embora se relacione com a doutrina e a formação na fé. Ela é, sobretudo, um espaço
de acolhida, escuta, convivência fraterna e vivência da fé. Nesse ambiente,
cada criança é chamada a experimentar o amor de Deus de forma concreta. Por
isso, a catequese inclusiva não deve ser uma exceção, mas a regra de uma
pastoral coerente com o Evangelho.
Portanto, não é que haja mais
crianças com transtornos e síndromes nos dias de hoje. O que temos é uma
sociedade mais consciente, famílias mais abertas, e uma catequese desafiada a
ser cada vez mais humana, atenta e inclusiva, como o coração de Jesus.
Fontes e fundamentação:
1. Organização
Mundial da Saúde (OMS) — estima-se que o transtorno do espectro
autista afete cerca de 1 a 2% da população mundial. O número de diagnósticos
tem aumentado, não por aumento real de casos, mas por melhoras nos critérios
diagnósticos e maior acesso aos serviços de saúde.
2. DSM-5
(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) — a
padronização dos critérios diagnósticos permitiu a identificação mais
precoce e precisa de transtornos como TDAH e autismo.
3. Lei
Brasileira de Inclusão (LBI) - Lei 13.146/2015 —
garante o direito à educação inclusiva e ao acesso a espaços de formação
religiosa.
4. Diretório
para a Catequese (2020) — afirma que "a catequese é
chamada a reconhecer e a valorizar as pessoas com deficiência, promovendo a sua
plena participação na vida da comunidade cristã" (§ 269-272).
5. CNBB –
Documento 107: Iniciação à Vida Cristã — destaca que a catequese
deve se abrir à diversidade das crianças, adolescentes e jovens, reconhecendo
suas realidades e desafios.
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