Foi por esta razão que um dia ele disse aos Apóstolos: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30). No evangelho de São João, Jesus diz ao Apóstolos: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9).
Por ser um homem em tudo igual a nós, Jesus de Nazaré fazia parte de uma raça e de uma nação. Esteve sujeito ao processo de crescimento como qualquer outro ser humano.
Cresceu sem cessar no modo de fazer o bem, de tal modo que podemos resumir assim a sua vida: a sua grande paixão era fazer a vontade de Deus.
Sentia uma grande ternura pelas crianças e defendia com coragem os que não eram capazes de se defender. Partilhava com as pessoas a sua vida e os seus bens e gostava de acompanhar com os mais pobres.
Inaugurou o Batismo no Espírito, a fim de renovar o coração das pessoas, fazendo-as passar do egoísmo para o amor e a comunhão. Deu-se totalmente e por isso se tornou-se o alicerce da Nova Humanidade, a qual já faz parte da Família de Deus.
Graças à sua capacidade de amar toda a gente, tu confiaste-lhe, Pai Santo, uma missão com um alcance universal. Levou o amor à sua profundidade máxima, ao ponto de dar a sua vida por todos nós.
Deu-se inteiramente aos outros, fazendo-se irmão de todos.
Eis a razão pela qual, ao ressuscitar, difundiu para nós o Espírito
Santo que nos introduz na Família de Deus. Os seus inimigos mataram-no, mas tu
resgataste a sua vida, ressuscitando-o e fazendo dele o alicerce da nossa
salvação.
Partilhou tudo: os bens, a vida e a Palavra de Deus. Após a sua ressurreição tornou-se a cepa da videira cujos ramos somos todos nós. Deu-nos o Espírito Santo que é a seiva da videira que vem dele para nós, vivificando-nos e capacitando-nos para darmos frutos de Vida Eterna (Jo 15, 4-5).
Pe. Santos Calmeiro Matias
Nenhum comentário:
Postar um comentário