ROTEIRO DE ENCONTRO
A LUZ DO ESPÍRITO SANTO _____/_____/______
Interlocutores: crismandos ou
catecumenato de adultos.
Material: Mesa coberta com toalha vermelha. Círio pascal, pequenas velas (aquelas bem fininhas que não pingam). Uma pomba e as sete labaredas dos dons do espírito. Uma jarra com água. Uma pequena jarrinha com óleo bento (dos catecúmenos). Pode ser trazido também um ventilador para mostrar o vento. A bíblia (se for possível num ambão).
- Fazer a leitura do “Texto de apoio”.
iInício: Distribuir as pequenas velas entre os presentes e acender o Círio. Pedir a cada um que, em fila, acendam a vela e retornem aos seu lugares ( A chama também pode ser passada de um para o outro).
Rezemos juntos: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da Terra! Oremos: Ó Deus que instruístes os corações dos Vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de Sua consolação, por Cristo, Senhor Nosso. Amém!
Fazer uma pequena introdução falando sobre a ação
do Espírito Santo em nossos corações e na responsabilidade que Jesus nos deu de
espalhar a sua Luz (palavra) pelo mundo.
Em seguida pedir a cada um que espontaneamente ofereça essa luz a alguém que está precisando, uma família ou a alguém doente, etc.
LEITURA:
Atos
dos apóstolos, 1, 1-11.
1Em meu
livro anterior, Teófilo, escrevi a respeito de tudo o que Jesus começou a fazer
e a ensinar,
2até o dia
em que foi elevado aos céus, depois de ter dado instruções por meio do Espírito
Santo aos apóstolos que havia escolhido.
3Depois do
seu sofrimento, Jesus apresentou-se a eles e deu-lhes muitas provas
indiscutíveis de que estava vivo. Apareceu-lhes por um período de quarenta dias
falando-lhes acerca do Reino de Deus.
4Certa
ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: "Não saiam de
Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual falei a vocês.
5Pois João
batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o
Espírito Santo".
6Então os
que estavam reunidos lhe perguntaram: "Senhor, é neste tempo que vais
restaurar o reino a Israel?"
7Ele lhes
respondeu: "Não compete a vocês saber os tempos ou as datas que o Pai
estabeleceu pela sua própria autoridade.
8Mas
receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da
terra".
9Tendo
dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu
da vista deles.
10E eles
ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram
diante deles dois homens vestidos de branco,
11que lhes
disseram: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo
Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o
viram subir".
PARTILHA:
Refletir sobre o significado das palavras de Jesus:
“Vocês receberão poder quando o Espírito Santo
descer sobre vocês e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
região da Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra.”
Esse poder e essa responsabilidade são dados a cada
um dos cristãos. Todos somos enviados a espalhar a palavra pelo mundo. Incentivar
os presentes a darem sua contribuição.
De onde vem o nome “Espírito Santo” (origem)?
Segundo o CIgC (691 a 693), Espírito Santo, é o nome próprio daquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho. A Igreja recebeu este nome do Senhor e professa-o no Batismo dos seus novos filhos (Mt 28, 19).
O termo “Espírito” traduz o termo hebraico “Ruah” que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino (Jo 3, 5-8). Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às três Pessoas divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo. Não se pode confundir com os outros empregos dos termos “espírito” e “santo”.
Jesus, ao
anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, chamou-o de “Paráclito”,
que é “aquele que é chamado para junto” (Jo 14, 16. 26; 15, 26; 16, 7).
Paráclito traduz-se habitualmente por “Consolador”, sendo Jesus o primeiro consolador
(1Jo 2). O próprio Senhor chama ao
Espírito Santo o “Espírito da verdade” (Jo 16, 13).
Falar sobre os símbolos do Espírito Santo: a água, o fogo, a pomba, o vento e o óleo, etc. (ANEXO 1).
Observações: Para enriquecer o encontro é necessário que se faça algumas leituras prévias sobre o Pentecostes (a vinda do Espírito Santo em Atos 2, 1-13). Também recomendo que se leia sobre os símbolos no Catecismo da Igreja católica a partir do item 694.
ENVIO: Enfatizar que com o óleo são ungidos os escolhidos de Deus. Por isso o símbolo maior do sacramento do crisma é o óleo ou unção. (CIgC 694 a 701)
Fazer uma pequena cerimônia fazendo, com o óleo (abençoado) uma cruz na mão direita de cada um dizendo: “Eu te envio em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Aceita esta missão?”.
* Este óleo pode ser de oliva misturado com algum óleo perfumado. Pedir ao padre para abençoá-lo.
ORAÇÃO FINAL:
Vinde, Espírito Criador, visitai-me e enchei o meu coração que vós criastes, com a vossa divina graça. Vinde e repousai sobre mim, Espírito de sabedoria e inteligência, Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de ciência, de piedade e de temor de Deus. Vinde, Espírito divino, ficai comigo e derramai sobre mim a vossa divina bênção.
Amém.
Convidar a todos para rezar o Pai Nosso e despedir-se com carinho.
TEXTOS DE APOIO:
O ESPÍRITO SANTO DA FÉ E DA ESPERANÇA
Não restara um “Reino” a ser
desfrutado. O Rei estava morto. Fora condenado, surrado e sofrera na carne o
que nenhum ser humano suportaria sofrer.
Sim, ele ressuscitara.
Aparecera diversas vezes a eles naqueles dias. Mas, o que o Mestre quereria
deles?
Estavam fracos, abatidos sem a
sua presença, escondidos e com medo de falar Dele. Pessoas os procuravam
querendo consolo. Consolo que mesmo eles, mesmo na presença de Maria, mãe e
força para todos, não estavam tendo.
Quando é que o Senhor
devolveria o Reino aos filhos de Israel? Quando eles deixariam de ter medo e
teriam certeza de que Deus estava mesmo com eles?
Então veio a promessa! Ele os
faria forte e derramaria sobre eles o dom do Seu Espírito. O Espírito Santo de
Deus que tudo pode e fortalece.
E no 50º dia, um vento forte
abriu as janelas do cenáculo e o ar circulou envolvendo a todos, línguas de
fogo se espalharam e cada um dos que estavam presentes foi tocado. Imediatamente
eles se viram cheios de sabedoria e podiam falar em todas as línguas.
Jesus cumprira a promessa: o
Espírito Santo estava com eles.
Pedro lembra o Profeta Joel: “E
há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos
jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e
fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue,
antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele
que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém
haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles
que o Senhor chamar”. (Joel 2, 28-32).
Deus derramará seu espírito
sobre todos. Seus filhos e filhas anunciarão a sua mensagem, os jovens terão
visões e os velhos sonharão. Até os servos e servas serão tocados por Ele e
anunciarão suas palavras. No céus aparecerão coisas espantosas e na terra haverá
milagres. E no fim, quando vier o glorioso Dia do Senhor, todos que pediram ajuda
do Senhor serão salvos.
A partir daquele momento os
apóstolos passaram a fazer muitos milagres e maravilhas e todos se admiravam.
Os cristãos se uniram e passaram a repartir uns com os outros tudo o que
tinham...
Essa é a mensagem. O Espírito
Santo se derrama sobre nós. Esse é o pedido de Jesus: Espalhemos a sua palavra
sem medo. Façamos de nossa vida uma partilha.
Ângela
Rocha
Catequista
– Graduada em Teologia pela PUCPR
ANEXO 1:
OS
SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO NO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA (CIgC)
A ÁGUA
O simbolismo da água é
significativo da ação do Espírito Santo no Batismo, pois que, após a invocação
do Espírito Santo, ela se torna o sinal sacramental eficaz do novo nascimento.
Do mesmo modo que a gestação do nosso primeiro nascimento se operou na água,
assim a água batismal significa realmente que o nosso nascimento para a vida
divina nos é dado no Espírito Santo. Mas, “batizados num só Espírito”, “a
todos nos foi dado beber de um único Espírito” (1Cor 12, 13):
portanto, o Espírito é também pessoalmente a Água viva que brota de Cristo
crucificado (Jo 19,
34; 1 Jo 5, 8.) como da sua fonte, e jorra em nós para
a vida eterna (Jo 4, 10-14; 7, 38: Ex 17, 1-6: Is 55,
1; Zc 14, 8: 1 Cor 10, 4. Ap 21,
6; 22, 17.). (CIgC 694)
A UNÇÃO (ÓLEO)
O simbolismo da unção com óleo
é também significativo do Espírito Santo, a ponto de se tomar o seu sinônimo (1 Jo 2, 20.
27; 2 Cor 1, 21.). Na iniciação cristã, ela é o sinal
sacramental da Confirmação, que justamente nas Igrejas Orientais se chama
“Crismação”. Mas, para lhe apreender toda a força, temos de voltar à primeira
unção realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo (“Messias” em hebraico)
significa “ungido” pelo Espírito de Deus. Houve “ungidos” do Senhor na antiga
Aliança (Ex 30,
22-32), sobretudo o rei David (1Sm 16, 13.). Mas Jesus é o ungido de Deus de
maneira única: a humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida pelo
Espírito Santo”. Jesus é constituído “Cristo” pelo Espírito Santo (Lc 4,
18-19; Is 61, 1). A Virgem Maria concebe Cristo do
Espírito Santo, que pelo anjo O anuncia como Cristo quando do seu nascimento (Lc 2, 11)
e leva Simeão a ir ao templo ver o Cristo do Senhor (Lc 2, 26-27). É Ele que
enche Cristo (Lc 4, 1) e cujo poder emana de Cristo nos seus atos de cura e
salvamento (Lc 6,
19; 8, 46). Finalmente, é Ele que ressuscita Jesus de entre os mortos (Rm 1, 4; 8, 11). Então, plenamente constituído
“Cristo” na sua humanidade vencedora da morte (At 2, 36), Jesus difunde em profusão o Espírito
Santo, até que “os santos” constituam, na sua união à humanidade do Filho de
Deus, o “homem adulto à medida completa da plenitude de Cristo” (Ef 4,
13), “o Cristo total”, para empregar a expressão de Santo Agostinho (Santo Agostinho, Sermão 341, 1, 1: PL 39,
1493: Ibid. 9, 11: PL 39. 1499.). (CIgC 695)
O FOGO
Enquanto a água significava o
nascimento e a fecundidade da vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a
energia transformadora dos atos do Espírito Santo. O profeta Elias, que
“apareceu como um fogo e cuja palavra queimava como um facho ardente” (Sir 48,
1), pela sua oração faz descer o fogo do céu sobre o sacrifício do monte
Carmelo (1 Rs 18,
38-39), figura do fogo do Espírito Santo, que transforma aquilo em que
toca. João Batista, que “irá à frente do Senhor com o espírito e a força de Elias” (Lc 1,
17), anuncia Cristo como Aquele que “há-de batizar no Espírito Santo e no
fogo” (Lc 3, 16), aquele Espírito do qual Jesus dirá: “Eu
vim lançar fogo sobre a terra e só quero que ele se tenha
ateado!” (Lc 12, 49). É sob a forma de línguas, “uma espécie de
línguas de fogo”, que o Espírito Santo repousa sobre os discípulos na manhã de
Pentecostes e os enche de Si (Act 2, 3-4.). A tradição espiritual reterá este
simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da ação do Espírito Santo (São João da Cruz, Llama de amor viva: Biblioteca
Mística Carmelitana, v. 13 (Burgos 1931) p. 1-102; 103-213.
[ID., Chama vida de amor: Obras Completas (Paço de Arcos,
Edições Carmelo 1986) p. 829-957)].). “Não apagueis o Espírito!” (1
Ts 5, 19). (CIgC 696)
A NUVEM E A LUZ.
Estes dois símbolos são
inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Desde
as teofanias do Antigo Testamento, a nuvem, umas vezes escura, outras luminosa,
revela o Deus vivo e salvador, velando a transcendência da sua glória: a
Moisés no monte Sinai (Ex 24, 15-18), na tenda da reunião (Ex 33,
9-10) e durante a marcha pelo deserto (Ex 40, 36-38; 1 Cor 10,
1-2); a Salomão, aquando da dedicação do templo (1 Rs 8, 10-12).
Ora estas figuras são realizadas por Cristo no Espírito Santo. É Ele que desce
sobre a Virgem Maria e a cobre “com a sua sombra”, para que conceba e dê à luz
Jesus (Lc 1, 35). No monte da transfiguração, é Ele que «sobrevém
na nuvem que cobriu da sua sombra» Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João,
nuvem da qual se fez ouvir uma voz que dizia: "Este é o meu Filho, o meu
Eleito, escutai-O!" (Lc 9, 35). E, enfim, a mesma nuvem
que «esconde Jesus aos olhos» dos discípulos no dia da Ascensão (At 1,
9.) e que O revelará como Filho do Homem na sua glória, no dia da sua vinda (Lc 21,
27). (CIgC 697)
É um
símbolo próximo do da unção. Com efeito, foi a Cristo que “Deus marcou com o
seu selo” (Jo 6, 27) e é n'Ele que o Pai nos marca também com o
seu selo (2 Cor 1,
22; Ef 1, 13; 4, 30). Porque indica o efeito indelével
da unção do Espírito Santo nos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da
Ordem, a imagem do selo (sphragis: selo, impressão de um selo) foi
utilizada em certas tradições teológicas para exprimir o caráter indelével,
impresso por estes três sacramentos, que não podem ser repetidos. (CIgC 698)
A MÃO
É pela imposição das mãos que
Jesus cura os doentes (Mc 6, 5; 8, 23) e abençoa as crianças (Mc 10. 16).
O mesmo farão os Apóstolos, em seu nome (Mc 16, 18; At 5, 12; 14, 3).
Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado
(At 8,
17-19; 13, 3; 19, 6). A Epístola aos Hebreus coloca a imposição das mãos
no número dos “artigos fundamentais” do seu ensino (Heb 6, 2). Este sinal da efusão onipotente do
Espírito Santo, guarda-o a Igreja nas suas epicleses sacramentais. (CIgC
699)
O DEDO
“É pelo dedo de Deus que
Jesus expulsa os demônios” (Lc 11, 20). Se a Lei de Deus foi escrita em
tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex 31, 18), a “carta de Cristo”,
entregue ao cuidado dos Apóstolos, “é escrita com o Espírito de Deus vivo:
não em placas de pedra, mas em placas que são corações de carne” (2Cor 3,
3). O hino “Veni Creator Spiritus” invoca o Espírito Santo como “digitus
paternae dexterae”- “Dedo da mão direita do Pai” (Domingo de Pentecostes, Hino das I e II Vésperas: Liturgia Horarum, editio
typica, v. 2 (Typis Polyglottis Vaticanis 1974), p. 795 e 812.
[Liturgia das Horas. vol. II p. 850 e 861. edição da Gráfica de Coimbra, 1999).
(CIgC 700)
A POMBA
No final do dilúvio (cujo simbolismo tem a ver com o Batismo), a pomba solta por Noé regressa com um ramo verde de oliveira no bico, sinal de que a terra é outra vez habitável (Gn 8, 8-12). Quando Cristo sobe das águas do seu batismo, o Espírito Santo, sob a forma duma pomba, desce e paira sobre Ele (Mt 3, 16 e par). O Espírito desce e repousa no coração purificado dos batizados. Em certas igrejas, a sagrada Reserva eucarística é conservada num relicário metálico em forma de pomba (o columbarium) suspenso sobre o altar. O símbolo da pomba para significar o Espírito Santo é tradicional na iconografia cristã. (CIgC 701)
O VENTO
Este é um símbolo
comumente associado ao Espírito Santo, apesar de que, não é listado no CIgC
como “símbolo” e sim como origem do “nome”. (cfe CIgC (691 a 693).
Em At 2, 1s, encontramos: “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos
no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento
impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados”. Esse texto leva à raiz da palavra “espírito”.
O espírito alude ao ato de inspirar ou respirar, como se vê pela etimologia da
palavra “respiração”.
Por
isso, o Espírito de Deus é o sopro ou hálito de Deus, a Ruah Adonai: “O
Espírito [ruah] de Deus pairava sobre as água” (Gn 1, 2); “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da
terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro [ruah] da vida e o homem se tornou um
ser vivente” (Gn 2, 7).
Essa
imagem do vento impetuoso é um lembrete de que o Espírito Santo nos devolve e
sustenta a vida. O Espírito Santo é como um vento impetuoso, que nos inspira a vida
divina.
FONTE:
JOÃO PAULO II. CATECISMO DA
IGREJA CATÓLICA (CIgC). O Espírito Santo - A Profissão da fé, segunda
seção, capítulo terceiro, parágrafos 691 a 701.São Paulo: Edição típica
Vaticana, Loyola, 2000.
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