A espiritualidade pode ser
definida como "uma dimensão da experiência humana relacionada ao
sentido e ao propósito da vida, que pode incluir crenças religiosas, bem como
práticas, sentimentos e atitudes que conectam o indivíduo a algo maior que si
mesmo." Essa definição pode ser associada ao trabalho de
Kenneth Pargament, um renomado psicólogo que estuda a espiritualidade e a
religião. Ele sugere que a espiritualidade é uma busca de significado que
transcende o material e se conecta ao transcendente, seja através de uma
religião organizada ou de uma perspectiva mais pessoal e individualizada.
Para Boff, a espiritualidade é
"a busca de um sentido profundo para a vida, que vai além da dimensão
material e imediata, conectando o ser humano ao mistério da existência, à
natureza e ao cosmos, em uma relação de respeito e harmonia."
A Espiritualidade pode ser
entendida como o conjunto de crenças que traz vitalidade e significado aos
eventos da vida em dimensões que transcendem o tangível, que elevam o coração e
o sentir humanos à experiência com algo maior que o seu existencial e que pode
ou não estar relacionada a uma prática religiosa formal. É a propensão humana
para o interesse pelos outros e por si mesmo. Ela atende à necessidade de
encontrar razão e preenchimento na vida, assim como a necessidade de esperança
e vontade para viver.
Espiritualidade é a busca por um
significado maior, uma conexão com algo superior, seja Deus, o universo ou
nossa essência interior. Não se trata de seguir dogmas ou rituais, mas de uma
experiência pessoal que transcende a materialidade.
Simplificando, a espiritualidade
é um vasto oceano sem fim, que compreende todas as coisas nele contidas. Já a
religião está contida neste “mar infinito” que é a espiritualidade.
A espiritualidade não está
presente apenas nas religiões, existem vastos caminhos para despertá-la e
vivenciá-la. As religiões trazem consigo um sistema de regras, dogmas, crenças,
e quem se identifica realmente com elas, pode segui-las sem problemas. Mas a
espiritualidade em essência independe desses aspectos. A espiritualidade é
livre, é a sua forma pessoal de se relacionar com o sagrado, com o
transcendente.
É importante reconhecer que o
sagrado, o transcendente, não é necessariamente Deus. Digo, não aquele Deus do
cristianismo ou de qualquer outra religião. A espiritualidade transcende essa
ideia, ela é livre e vasta. A sua relação com o divino pode ser feita através
do contato com a natureza, ou com o contato consigo mesmo, através da
meditação, pode ser também algo que te traga muito sentido, como a prática de
algum esporte ou hobbies. Tudo aquilo que te conecta com algo maior que você,
pode ser chamado de espiritualidade.
O autoconhecimento é um caminho
para alcançar a espiritualidade, para se conectar com nosso "eu"
interior e o transcendente. É através dele que nos tornamos conscientes da
nossa totalidade, onde a perspectiva de mundo e da forma que você se relaciona
com ele não fica presa ao Ego, ela se amplia. Passamos a entender que somos
muito mais do que os nossos gostos, muito mais do que é certo ou errado, não
ficamos presos a uma ideia de identidade, pois tudo isso limita. O
autoconhecimento nos dá a capacidade de perceber que estamos além de tudo isso.
Somos o todo e parte dele.
O conceito de espiritualidade
pode referir-se ao vínculo entre o ser humano e Deus ou uma divindade. A
religião tende a ser o nexo que permite desenvolver esta relação. Pode-se dizer
que os sacerdotes, os pastores e diversos gurus falam de espiritualidade
quando tratam assuntos religiosos. Desta forma, nossa espiritualidade nos ajuda
a espalhar o Evangelho.
Em resumo, podemos ter
espiritualidade sem religião, mas, a religião não sobrevive sem a espiritualidade.
Sem ela somos vazios.
(*Este texto é um resumo de
vários textos encontrados na Internet, alguns sem autoria definida, com as reflexões da
Catequista Ângela Rocha).
Referências:
BOFF, Leonardo. Espiritualidade:
um caminho de transformação. Petrópolis: Vozes, 2001.
PARGAMENT, K. I. The psychology of religion and
coping: Theory, research, practice. Guilford Press, 1997.
........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................OBS: Esta atividade pode ser enviada para Ângela Rocha para
avaliação, pelo e-mail angppr@gmail.com
* ESTE E OUTROS TEXTOS/ATIVIDADES, ENCONTRAM EM NOSSA APOSTILA
São 73 páginas com textos e atividades, que podem ser feitas pelo Grupo de Catequistas da sua comunidade ou enviadas para o Catequistas em Formação pelo email angprr@gmail.com
Você receberá comentários da autoria e um arquivo em powerpoint com material do Pe. Humberto Robson carvalho.
ADQUIRA JÁ A SUA!
CONTATO WHATS: 41 99747-0348
Nenhum comentário:
Postar um comentário