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sexta-feira, 18 de maio de 2018

MINHA MELHOR RECEITA - PARTE II – ROTEIRO DE ENCONTRO


Uma proposta para encontro com a família (mães)...

Sou catequista da paróquia São José Operário da cidade de Maringá no Paraná. Há algum tempo, eu e Regina Auada, convidamos as mães para participar do encontro de catequese em que trabalhamos o Ano do Laicato (sobre ser sal da terra e luz do mundo). Este roteiro de encontro foi publicado com o nome “Minha melhor receita”. Nesta oportunidade, pedimos que cada catequizando trouxesse escrito a sua melhor receita de bolo e as guardamos. Essas receitas foram fundamentais para refletirmos sobre o “colocar a mão na massa” e assumir a missão.

Aqui na paróquia, estamos quase encerrando o ano catequético e, as vésperas do dia das mães, nos pareceu uma boa oportunidade para nos reunirmos novamente. Convidamos então, as mães para um encontro.

Iniciamos o encontro de forma bem natural. Fizemos a acolhida. Depois a leitura do Evangelho do próximo domingo (Ascensão do Senhor). Cada mãe leu um versículo. Fizemos a reflexão, tentamos uma partilha.

Depois de encerrado esse momento, propusemos uma atividade diferente: Artesanato.

Preparamos o ambiente com mesas (utilizamos o salão da igreja para esta atividade) e as convidamos para se acomodarem ao redor. Algumas mães ficaram em pânico, outras acharam divertido e tudo foi se ajeitando.

Cada mãe recebeu o seu kit de trabalho: um caderno encapado com tecido, recortes em feltro, agulha, linha, pluma, cola, canetinha. A Regina conduziu toda essa atividade.

A proposta era construir um caderno de receitas, mas, a intenção principal mesmo era interagir mãe com mãe, mãe com filho, catequizando com catequizando, família com catequista. E foi aquela bagunça: filhos e mães tentando fazer algo novo e tentando se ajudar de todas as formas. Foi uma tal de “me passa a cola, a canetinha, a linha…”.

Neste caderno foram coladas todas as receitas de bolo que foram guardadas daquele outro encontro. Eu as digitei e imprimi uma cópia para cada mãe. Criamos daí um tesouro, pois reunimos em um mesmo caderno, um pouco de cada família e um pouco de nós.

Silvana Chavenco Santini
Regina Celia Fregadolli Auada
Paróquia São Jose Operário – Maringá – PR

* O primeiro encontro da Silvana e da Regina foi publicado em 20 de fevereiro de 2018 e pode ser encontrado AQUI .







 Fotos: Silvana e Regina

quarta-feira, 17 de maio de 2017

PARA ENRIQUECER O ENCONTRO: Pequenas Bíblias...

Um tema primordial nos encontros de catequese do 1º Ano, é a Bíblia. Além de começar a dar as noções sobre os livros e como encontrar as passagens que trabalhamos, precisamos incentivar as crianças a gostar da Bíblia e tornar este começo de etapa leve e descontraído.

Para incentivar as crianças, fiz pequenas Bíblias de papel, imprimi em papel cartão, recortei, montei e coloquei versículos dentro. Cada um recebeu um versículo diferente. A tarefa é procurar e grifar na Bíblia.




MOLDE DA BÍBLIA - Pode ser ajustado do tamanho que for necessário, mas, o ideal é imprimir 2 em cada folha de A4.

Outra coisa que ajuda também é presenteá-los com “marca-bíblia” que os ajude a procurar os textos ou que mostre a abreviação dos nomes dos livros:

(Numa folha tamanho A4 cabem 4 com o papel em "paisagem")


(para impressão Frente e verso ou dobrar no meio)


Ângela Rocha
Equipe Catequistas em Formação

domingo, 7 de maio de 2017

II JORNADA ESTADUAL DE CATEQUESE - CAXIAS DO SUL RS



Jornada Estadual da Catequese em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul neste domingo:


Mais de setes mil catequistas nos pavilhões da Festa da Uva. Um momento lindo, de encontro, partilha, reflexão, oração e celebração. Centenas de sacerdotes estavam presentes, além de 17 Bispos das diferentes Dioceses do Estado. 


Um momento único



Público empolgado


Catequistas são anjos que evangelizam, acolhem, indicam caminhos, trabalham e transformam o mundo.




A Cruz entregue entregue para representantes de cada Diocese presente ao encontro.


Show com Pe. Ezequiel Dal Pozzo

Alberto Meneguzzi - Caxias do Sul - RS
Fotos: Alberto Meneguzzi e Neusa Fátima Spricigo 

terça-feira, 18 de abril de 2017

ROTEIRO DE ENCONTRO CELEBRATIVO: JESUS RESSUSCITOU!

Agora que já entendemos o que é a Oitava da Páscoa, vamos fazer um encontro celebrativo!

OITAVA DA PÁSCOA/TEMPO PASCAL

"Eis o dia que fez o Senhor, nele exultemos e nos alegremos..."
  
AMBIENTE: A alegria deve ser a chave desse encontro. Preparar a mesa com toalha branca, bíblia. Círio Pascal ou vela grande acessa. Ao lado da mesa uma vasilha para colocar as velas (Um vaso com areia ou terra). Uma vela para cada um do grupo*. 

(pode adaptar o ambiente sem a mesa).

TEXTO DE MOTIVAÇÃO:

Passados os exercícios da Quaresma, pelos quais nos preparamos para a celebração da Ressurreição do Senhor, entramos no Tempo Pascal, tempo de alegria e exultação pela nova vida que o Senhor nos conquistou pagando, com sua entrega na cruz, o alto preço de nosso resgate. A cor litúrgica é branca, símbolo da pureza e da alegria (afinal, estamos limpos do pecado) e a presença do Círio Pascal é marcante como símbolo do Cristo Ressuscitado, coluna de LUZ que vai à frente do seu povo.

Nesta semana, em particular, estamos celebrando A OITAVA DA PÁSCOA. Como o mistério da "passagem" do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante 8 dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A RESSURREIÇÃO DE JESUS. No passado, esse era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados durante a Vigília Pascal, a semana termina com o domingo da oitava, chamado “in albis”, porque nesse dia os recém batizados tiravam as vestes brancas recebidas no dia do Batismo.

Todo o tempo pascal, que se estende por 7 semanas até a Festa de Pentecostes (27 de maio), é marcado, não apenas aos domingos, mas, também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus, testemunhando-o corajosamente no mundo de hoje.

Deste modo, a Páscoa (16/04), a Ascensão (25/05) e o Pentecostes (04/06) não são acontecimentos distintos, isolados. São três momentos históricos da vida do Ressuscitado, através dos quais se completa e aperfeiçoa o plano divino da Redenção. Que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumine para que possamos ser LUZ para o mundo!


ORAÇÃO INICIAL

Catequista: Jesus ressuscitou. A vida venceu a morte. Renasce a esperança no coração de todos nós. Vamos recordar os acontecimentos de nossa vida e da sociedade que nos fazem ter esperança e alegria de viver.

Vamos rezar:

Catequista: Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia.
Catequizandos: Pois o Senhor que merecestes trazer em vosso seio, aleluia.
Catequista: ressuscitou, aleluia.
Catequizandos: Rogai a Deus por nós, aleluia.
Catequista: Alegra-vos e exultai, ó Virgem Maria, aleluia.
Catequizandos: Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia.

Catequista: Oremos. Ò Deus que, na gloriosa ressurreição do vosso Filho, restituístes a alegria ao mundo inteiro, pela intercessão da Virgem Maria, Concedei-nos gozar a alegria da vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Ave maria...
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...


LEITURA BÍBLICA: Jo 20, 1-18 – O Sepulcro Vazio.

Reflexão: A ressurreição é o centro da nossa fé.

O que é “ressuscitar” para você?
É só “voltar a vida” ou se transformar numa pessoa “nova”?
Como podemos ser esse “novo eu”? Essa “nova eu”?

Cristo ofereceu sua vida a humanidade. Devemos viver o exemplo Dele. Com as mãos e o coração cheios de boas obras e bons sentimentos, fazendo o bem a todos. Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para ajudar o próximo. “Viver” verdadeiramente a páscoa, é mudar de atitude!

Celebrando
Primeiro a catequista acende sua vela no círio, a seguir acende dos catequizandos. Um a um, incentive os catequizandos a colocar a vela acesa na vasilha, dizendo o motivo que o faz ter esperança, alegria e fé no Cristo ressuscitado (Prece pessoal).

Em seguida, proclamam:

Catequista: A luz de cristo Ressuscitado brilhe hoje em nossas vidas acabando com a escuridão.
Todos: Exulte de alegria dos anjos a multidão, exultemos, também nós, por tão grande salvação!
Catequista: A Cristo ressuscitado ressoe a nossa voz!
Todos: Do grande Rei a vitória, cantemos o resplendor: das trevas surgiu a glória, da morte o libertador.
Catequista: A cristo ressuscitado, ressoe a nossa voz!
Todos: Bendito seja o Cristo, Senhor, que é do Pai imortal esplendor! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Catequista: No dia de Páscoa, o senhor Jesus se fez presente no meio dos discípulos. Ele lhes disse: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os vossos pecados mas a fé que anima vossa igreja; dai-lhes segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo”. A paz do Senhor esteja sempre convosco!
Todos: O amor de Cristo nos uniu.

O catequista convida todos para um abraço comunicando a paz.

Cantando...

1. Dentro de mim existe uma luz/ que me mostra por onde deverei andar./
Dentro de mim também mora Jesus/ que me ensina a buscar o seu jeito de amar.
Minha luz é Jesus. E Jesus me conduz pelos caminhos da paz. (bis)

2. Dentro de mim existe um farol/ que me mostra por onde deverei remar./
Dentro de mim Jesus Cristo é o sol que me ensina a buscar o seu jeito de sonhar.
Minha luz é Jesus. E Jesus me conduz pelos caminhos da paz. (bis)

3. Dentro de mim existe um amor/ que me faz entender e lutar por meu irmão./
Dentro de mim Jesus Cristo é o calor que acendeu e aqueceu pra valer meu coração.
Minha luz é Jesus. E Jesus me conduz pelos caminhos da paz. (bis)


* Velas Palito - que não pingam

Ângela Rocha

Equipe Catequistas em Formação

CONTO MEU ENCONTRO...

Para a (o) catequista, os encontros são momentos únicos e especiais. Alguns são difíceis, outros, maravilhosos, mas, todos deixam recordação. E para aqueles que marcam, temos um espaço aqui para você contar como foi. Então, conte seu encontro!


Conto meu encontro...

Sou catequista da Paróquia São José Operário da cidade de Maringá. Este mês foi o último encontro com nossos catequizandos, antes da primeira eucaristia. Eu e a catequista Regina, preparamos um encontro bem diferente.

Recebemos os catequizandos aqui na minha casa. Antes disso, entramos em contato com a nossa coordenadora para pedir autorização. Depois conversamos com os pais para saber se havia algum impedimento e se todos poderiam vir. Todos compareceram e chegaram muito ansiosos.

Logo no início do encontro, assistimos um vídeo com uma encenação feita por crianças sobre a Paixão de Cristo. Este vídeo tem duração de 17 minutos, mas conseguiu prender a atenção de todos e ninguém se dispersou. Em seguida, conversamos um pouco juntos sobre os momentos mais marcantes.


Aproveitando que estavam todos sentados, lembramos o momento em que Jesus lavou os pés dos apóstolos e nos deu a maior lição sobre caridade e serviço ao próximo. Para surpresa deles, lavamos os pés de cada um.


Depois foi hora de levantar e iniciar a brincadeira. Fizemos um caça ao tesouro baseado no vídeo A verdadeira páscoa (https://www.youtube.com/watch?v=KFmBKxZS8YA), que foi postado no Grupo Catequistas em Formação aqui nesta semana. O objetivo era fazer com que descobrissem o verdadeiro significado da Páscoa. Houve correria e muita diversão para buscar as pistas escondidas. 

  
 

A última pista remetia à cozinha onde havia uma mesa preparada com pão tipo bisnaguinha e suco de uva. Refletimos a última ceia de Jesus com os apóstolos, repartindo o pão e o vinho.

Durante toda a catequese, tentamos fazer com que os nossos catequizandos se tornassem amigos de Jesus. Em consequência, neste processo, também nos tornamos amigas deles.

Então, no nosso último encontro de catequese, desta fase, quisemos também fazer a nossa última ceia deste ano catequético com eles. Preparamos um delicioso jantar com strogonoff, arroz, purê de batatas e batata palha. Teve até petit gateau de sobremesa. Nos poucos minutos que sobraram, brincamos com eles. Eles amaram e eu e Regina mais ainda.
 

A felicidade foi tanta que tínhamos que dividi-la com vocês.

Silvana Chavenco Santini

Regina Celia Fregadolli Auada
Maringá - Pr.

Se você usou um dos nossos roteiros ou se uma das experiências mostradas em nosso grupo te inspirou a fazer um encontro "diferente". conte aqui pra gente!
É só partilhar a experiência com um pequenos texto e algumas fotos, mandar em nossa página no Facebook:


ou e enviar para o e-mail:

catequistasemformacao@gmail.com  

quinta-feira, 30 de março de 2017

O EVANGELHO DO DOMINGO É USADO NO ENCONTRO DE CATEQUESE? QUANDO? ANTES OU DEPOIS?


Andei perguntando por aí (com segundas intenções, confesso!), como e, “SE”, é feito um trabalho com a Liturgia Dominical ou Evangelho nos encontros de catequese. Aproveitei a interação que nos grupos de catequistas do Facebook para levantar a questão.

Fora o fato de que (cada vez mais!), me convenço de que alguns catequistas entram em grupos de catequese meio sem saber por que (porque nunca respondem, comentam ou curtem o que quer que seja), descobri que esse é um assunto que não parece ser preocupação de muita gente. Num universo considerável, de digamos, umas DUAS MIL PESSOAS, eu recebi resposta de VINTE E SEIS! Ou seja 1%... UM POR CENTO! E a maioria delas, negativa.

E agora eu faço uma pergunta retórica, antes de começar o assunto de verdade...

- Sendo assim, não dá pra vocês reclamarem se só 1% das suas crianças frequentam a missa!! Dá?

E antes que se comece a considerar que eu sou tão “desinteressante” para vocês, como a missa é para as crianças, vamos a nossa questão!

Primeiro, por que trabalhar a liturgia dominical nos encontros de catequese? 
Por falta de assunto? 

É claro que se esse último for o motivo, podemos considerar que a proposta de solução é das mais felizes. E algumas paróquias usam mesmo o Evangelho do domingo como roteiro de catequese.

Mas, vamos ao “porque” do por que?

Precisamos trabalhar a liturgia dominical nos encontros de catequese, porque a nossa catequese PRECISA ser LITÚRGICA, ou seja, conduzir à liturgia e ao grande mistério da nossa fé “contado” na “mesa da Palavra” e vivido na Mesa do Pão, todos os domingos.

Para o DNC, a proposta ideal é de uma catequese litúrgica, que leve para os encontros a reflexão e os ensinamentos que provêm da leitura do Evangelho Dominical e que depois se estendem para a vida de cada um. “A catequese como celebração da fé e a liturgia como celebração da fé são duas funções da única missão evangelizadora e pastoral da Igreja”. (DNC 120)

E vamos considerar outra coisa: se não for pelas leituras ou menção do Evangelho que se faz na catequese, ele nem seria conhecido já que a maioria das nossas crianças NÃO VAI À MISSA!

Entre as respostas que recebi do “não” se trabalhar o Evangelho do Domingo, o motivo está no fato de que já temos (e tomara isso fosse uma realidade para todo mundo!), indicados em nossos roteiros, leituras para trabalhar nos encontros.

Hum.... É um fato! Mas não penso que a “memória” da missa dominical vá causar algum “desarranjo” no nosso encontro. Muito pelo contrário. Vai é “arranjar” as coisas. Porque, de uma forma ou de outra, os Evangelhos acabam sendo “tema” da nossa catequese. Às vezes só não estão na mesma ordem que o índice do nosso “livrinho”. Por isso a importância de se adaptar os temas ao calendário litúrgico.

E antes de falar do antes ou depois, quero trazer aqui um dos nossos grandes dilemas, que tem a ver com esse assunto também: O que fazer para que nosso catequizando participe da missa... (E nem boto ponto de interrogação porque já nem adianta perguntar mais).

Mas, certamente, a resposta não é a “exigência” de que ele vá à missa, se nem sequer falo sobre um dos pontos centrais dela, que é a liturgia da Palavra! O fato é que nossos catequizandos não “veem” muita ligação entre a catequese semanal e a missa dominical.

- Já não basta ir ao encontro? Pra que ir à missa?

Outra coisa, nossos catequizandos da Eucaristia (e a grande “massa” dos nossos catequizandos está nesta fase), participam da Liturgia Eucarística como “ouvintes” e não como “participantes”. Ou seja, eles não participam ainda do “banquete”. Estão se preparando para ele. Como? Ouvindo as leituras dominicais e fazendo catequese até que estejam prontos, preparados e sejam “eleitos”.

Então, vamos achar aí um espacinho de tempo para lembrar da liturgia dominical na catequese. Sempre! E não só nas festas e eventos especiais.

Se na missa nos é impossível fazer uma “leitura orante”, a catequese nos permite fazê-lo. Pelo menos a parte do ler “novamente”, pausadamente e com reflexões pessoais a respeito.

- Ah! Não dá tempo! É muita coisa!

Numa catequese de uma hora não dá mesmo. Pense em rever com sua coordenação esse aspecto do “tempo de duração de um encontro”.

Mas, a gente fala do Evangelho do Domingo, antes ou depois dele acontecer?

O ideal é que o encontro fale do Evangelho do Domingo ANTERIOR ao encontro. Isso porque, tendo participado da celebração e ouvido as leituras e a proclamação do Evangelho, o catequizando trará consigo a reflexão feita na homilia e seus próprios questionamentos e opiniões sobre o tema tratado. Riqueza para ele, mais riqueza aos nossos encontros!

Tirando esta justificativa (e acho que nem precisava de outra!), dou mais algumas, fruto de minhas próprias reflexões.

Com toda essa nossa verdadeira “ojeriza” em fazer com que as crianças participem da Missa Dominical, contar (antes) a elas o que vai acontecer, é um excelente motivo para ela acreditar que não precisa ir à missa. Já sabe, afinal, o que vai ler lido lá e a catequista até já fez a “homilia”!  

- E vira pro canto, puxa as cobertas e dorme mais um “pouquinho”!

Segundo o DGAE 21 – 2003/2006: “A liturgia é considerada lugar privilegiado de educação da fé (DNC 118). A proclamação da Palavra na liturgia torna-se para os fiéis a primeira e fundamental escola da fé”. Então, se ela é a “primeira”, por que vamos “antecipá-la” no encontro de catequese? O encontro (feito depois) neste caso, servirá para aprofundamento dessa educação.

Outra coisa: Quem é o “nosso” catequista na paróquia? (Catequista dos catequistas).

Pelo menos na dimensão bíblica, é o PADRE. É nas reflexões e na homilia dele que a primeira catequese se faz, inclusive para o próprio catequista!

Eu uso a homilia dele para complementar a minha catequese. Não faço uma “homilia” antes dele. Mesmo porque posso até falar sem o devido preparo. Os nossos presbíteros são preparados para isso, tem conhecimento bíblico, oratória e sua missão é “conduzir” o rebanho paroquial. A mim cabe, depois dele (aproveitando que tenho mais tempo e não estou ligada ao rito), rememorar a liturgia para que, realmente, ela permaneça e faça parte da vida do catequizando.

Finalizo, respondendo a minha pergunta:

Uso o Evangelho dominical na catequese sim. Às vezes com mais profundidade, se ligada ao tema de um encontro, noutras mais de “leve”, apenas para lembrar daquilo que ouvimos e deve conduzir-nos pela vida afora. Sempre “depois”. Porque, como os discípulos de Emaús, primeiro eu “aprendo”, “escuto”, faço “arder” meu coração... Depois ensino e faço ecoar a mensagem que aprendi.

Ângela Rocha 
Catequista


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

ESTE É O ANO DOS CORAÇÕES! APROVEITE AS IDEIAS...

Catequistas...

Este é o ano feito para o CORAÇÃO. Ano da Misericórdia, que vem de "cordis" (coração) e de "miserere" (miséria), juntas elas tem o significado de "compaixão", ou seja, levar ao nosso coração a miséria humana para que possamos ajudar a saná-las.

Trabalhe com os corações em sua catequese. Enfeite a sala com corações, fale sobre eles, dê pequenos corações aos seus catequizandos, cante com eles, leve pirulitos, faça doces...

E mais importante: Faça um encontro de acolhida com o tema do Ano da Misericórdia e que ações misericordiosas podemos empreender em nossas vidas. Com os adolescentes, trabalhe as ações de misericórdia corporais e espirituais.

Coração de feltro
Coração de papel
  
Cortina de coração
Varal de coração

Corações dentro de coração
Pirulito de coração


Doce de abóbora de coração (meu preferido!)

GUIRLANDA DE CORAÇÃO

Materiais:

Papel ou cartolina
Régua
Tesoura
Grampeador

Passo a passo:

Você pode escolher o cor do papel ou cartolina que preferir para este artesanato. É claro que o melhor é escolher as cores clássicas para corações, mas você pode escolher qualquer outra que gostar.

Corte várias tiras de papel do comprimento e largo que desejar. Se você usar mais de uma cor, a guirlanda irá ficar muito mias bonita. Por isso, use pelo menos duas cores.
Como dar forma aos corações

Para formar os corações, primeiro dobre o papel pela metade e marque-o bem, pressionando com os dedos. Depois vire o papel e junte as suas pontas. Grampeie as pontas e você terá formado o primeiro coração. Todos os detalhes nas fotos.




Agora, dobre o segundo papel e antes de grampear as pontas, passe uma das pintas por dentro do outro coração. Assim, quando você grampear, eles irão ficar unidos. Continue fazendo o mesmo com todos os papeis.



A ideia é que você use varias cores para dar mais vida à guirlanda. Una tantos corações quanto desejar, e é do numero de corações que irá depender o comprimento da sua guirlanda.


Depois pendurem onde desejarem. Para isso podem usar durex, barbante ou pregos, dependendo do lugar onde forem colocar. 





Ângela RochaCatequista
♫ CANTE...