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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

JESUS ORANTE

 

“A Oração na vida de Jesus: É preciso rezar sempre e nunca desanimar”.

Os primeiros cristãos, sobretudo Lucas, conservaram uma imagem de Jesus orante, que vivia em contato permanente com o Pai. De fato, a respiração da vida de Jesus era fazer a vontade do Pai (Jo 5,19). Em vários momentos ele aparece rezando, sobretudo nos momentos decisivos de sua vida. Eis alguns deles. Você pode completar a lista:

Onde você encontra Jesus em oração, na bíblia:

·      - Aos doze anos de idade, lá no Templo, na Casa do Pai (Lc 2,46-50).

- Na hora de ser batizado e de assumir a missão, ele reza (Lc 3,21).

- Na hora de iniciar a missão, passa quarenta dias no deserto (Lc 4,1-2).

- Na hora da tentação, ele enfrenta o diabo com textos da Escritura (Lc 4,3-12).

- Na hora de escolher os doze apóstolos, passa a noite em oração (Lc 6,12).

- Na hora de fazer levantamento da realidade e de falar da sua paixão, ele reza (Lc 9,18).

- Diante da revelação do Evangelho aos pequenos: “Pai eu te agradeço!” (Lc 10,21).

- Na cura do surdo-mudo, olhou para o céu e gemeu (Mc 7,34).

- Na hora de ressuscitar Lázaro: “Pai eu sei que sempre me ouves!” (Jo 11,41-42).

- Tem o costume de participar das celebrações nas sinagogas aos sábados (Lc 4,16).

- Nas grandes festas, participa das peregrinações ao Templo de Jerusalém (Jo 5,1).

- Reza antes das refeições (Lc 9,16; 24,30).

- Procura a solidão do deserto para rezar (Mc 1,35; Lc 5,16; 9,18).

- Rezando, desperta nos apóstolos vontade de rezar (Lc 11,1).

- Rezou por Pedro para ele não desfalecer na fé (Lc 22,32).

- A pedido das mães, dá a bênção às crianças (Mc 10,16).

- Celebra a Ceia Pascal com seus discípulos (Lc 22,744).

- Ao sair da Ceia para o Horto, reza salmos com os discípulos (Mt 26,30).

- No Monte, é transfigurado enquanto reza (Lc 9,28).

- Na hora da despedida, reza a oração sacerdotal (Jo 17,1-26).

- No Horto das Oliveiras ele reza: “Triste é minha alma” (Mc 14,34; cf. Sl 42,56).

- Na angústia da agonia, pede aos três amigos para rezar com ele (Mt 26,38).

- Na hora de ser pregado na cruz, pede perdão pelos carrascos (Lc 23,34).

- Na cruz, solta o lamento: “Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mc 15,34; Sl 22,2).

- Na hora da morte: “Em tuas mãos, entrego meu espírito!” (Lc 23,46; Sl 31,6).

- Jesus morre soltando o grito do pobre (Mc 15,37).

- Jesus chegou a fazer um salmo que ele orava cotidianamente e o ensinou para nós. É o Pai Nosso (Mt 6,9-13; Lc 11,2-4).

- Sua vida era uma oração permanente: “Eu, a cada momento, faço o que pai me mostra para fazer!” (Jo 5,19.30).

Nos momentos difíceis da sua vida, Jesus rezava os Salmos. Por exemplo, na agonia do Horto ou na hora de morrer. Como todo judeu piedoso, conhecia-os de memória. A recitação dos Salmos não matou nele a criatividade. Pelo contrário. Jesus chegou a fazer um salmo que ele transmitiu para nós. É o Pai Nosso. Sua vida era uma oração permanente; “Eu a cada momento faço o que pai me mostra para fazer!” (Jo 5,19.30) A ele se aplica o que diz o Salmo: “Eu sou oração!” (S1 109,4).

 

SUGESTÃO PARA O GRUPO DE REFLEXÃO BÍBLICA:

I. Acolhida:

1. Um canto inicial;

2. Criar um bom ambiente. Dar as boas vindas, colocar o pessoal à vontade;
3. Apresentar brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado neste encontro;

4. Invocar a luz do Espírito Santo.

II. Refletir sobre a Vida

Os quatro pequenos textos que vamos ler e rezar nesta reunião falam da oração de Jesus. Os evangelhos informam que Jesus passava noites em oração. Ele também ensinava como e o que rezar. Numa pesquisa feita, descobriu-se  que no Brasil a maioria do povo reza todo dia um pouco. Nem que seja uma Ave Maria, um Pai-Nosso ou um sinal da Cruz. Vamos conversar sobre este assunto.

1. Quais as orações de que você mais gosta? Aprendeu de quem? Quem é para você o maior exemplo de oração?

2. Consegue transmitir aos filhos algum interesse pela oração? Como faz?


III. Ouvir a Palavra de Deus

1. Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus.

2. Introdução à leitura: Nas quatro breves leituras que vamos ouvir, Jesus aparece rezando. Vamos prestar atenção no seguinte: “Em que ocasião Jesus reza? O que significa a oração para Jesus? Qual o efeito da oração na vida dele?”

3. Leitura solene: Mt 14, 22-23; Mc 1,35; Lc 5,15-16; 3,21-22. É bom que cada texto seja lido por uma pessoa diferente.

4. Momento de silêncio: para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente.

 

IV. Descobrir a Palavra de Deus na vida

1. Prestar atenção no texto: Primeiro, vamos ver bem o texto respondendo às seguintes perguntas:

a. A você, o que mais chamou a sua atenção nestes quatro textos? Por que?

b. Em que ocasião Jesus reza? O que significa a oração para Jesus? Qual o efeito da oração na vida dele?

c. O que mais chamou a minha atenção nos textos é que Jesus, apesar de rezar nas sinagogas com o povo, ainda sente necessidade de ter momentos prolongados de oração sozinho com Deus.

2. Ligar o texto com a vida:

a. Ter momentos de oração, você tem? Como é que você reza e o que reza?

b. Confrontando sua vida com o exemplo de Jesus, você acha que ainda falta alguma coisa na sua oração? O que?

c. Vimos só quatro textos que falam da oração na vida de Jesus. Há muitos outros. Vamos tentar lembrar alguns outros momentos de oração na vida de Jesus.

3. Tirar um compromisso: O que vamos fazer de concreto para colocar este evangelho na nossa vida?


V. Oração e Compromisso

1. Ofertório. Vamos fazer um momento de oração, em que como grupo assumimos diante de Deus e entre nós o compromisso que acabamos de tirar do texto.

2. Preces. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

3. -. Rezar ou cantar um salmo. Sugestão: Salmo 86(85): Implora o socorro de Deus. Terminar com a Bênção de Deus e com um canto.

 

FONTE:

Mesters, Lopes e Orofino.

https://cebi.org.br/biblia/mt-1422-23-a-oracao-na-vida-de-jesus-e-preciso-rezar-sempre-e-nunca-desanimar-carlos-mesters/

sábado, 12 de outubro de 2019

ALMA DE CRISTO: ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO




Para rezar depois de comungar... uma das orações mais belas da Igreja, que transforma corações desde o século XIV

Durante muitos anos da minha infância eu fiquei a pensar no que é que se deveria fazer ou “falar” para Deus quando voltava da comunhão e me ajoelhava. O que será que todos faziam? E foi só na minha vida adulta que um dia tive coragem de perguntar ao padre o que se deveria rezar ou dizer a Deus naqueles momentos íntimos depois da comunhão. Foi então que, carinhosamente fui apresentada à “Alma de Cristo”!

Como católicos, temos a bênção de compartilhar uma herança de oração rica e vibrante, acumulada ao longo de milênios. Com o tempo, muitas destas orações, que em algum momento foram pilares da nossa fé, acabaram sendo tristemente esquecidas ou simplesmente não ensinadas – logo, não rezadas – como eram antigamente.
Uma dessas orações tem sua origem no século XIV: “Alma de Cristo”. Esta oração recorda a Paixão de Jesus e é frequentemente pronunciada pelas pessoas após receberem a Sagrada Comunhão.
Houve épocas em que ela era tão conhecida, que autores como Santo Inácio de Loyola nem sequer se preocuparam em reproduzi-la, supondo que todos a sabiam de memória.
Origem da oração
O autor de “Alma de Cristo” é desconhecido, mas muitos a atribuem ao Papa João XXII. Popularmente, assumiu-se que ela havia sido escrita por Santo Inácio de Loyola, uma vez que aparece em seu livro “Exercícios Espirituais”.
De qualquer maneira, as primeiras versões impressas da oração podem ser encontradas em livros publicados mais de 100 anos antes do nascimento de Santo Inácio.
Uma redação similar pode ser encontrada em uma inscrição na entrada do “Alcázar de Sevilla”, um palácio real da Espanha, datada entre 1350-1369.
Alma de Cristo
É fácil entender por que Santo Inácio amava a “Alma de Cristo”. Esta oração tem imagens vivas que permitem a quem ora, meditar na Paixão de Jesus e sua relação com o Senhor, enquanto referir-se ao Corpo de Sangue de Cristo, a converte em uma oração ideal para depois de receber a Comunhão.
Também é conhecida com o nome de “Anima Christi”, frase em latim, primeira frase da oração “Alma de Cristo”.
Renove sua fé e sua intimidade com Deus, rezando:
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que de Vós me separe.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para Vós,
para que vos louve com os vossos santos,
por todos os séculos.
Amém.

FONTE: Católico Orante.


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A PRECE


Um lindo texto para iluminar nossas preces!

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando estou mansidão e ternura. Quando estou contemplação e respeito. Quando as palavras fluem, sem esforço algum, sem ensaio algum, articuladas e belas, do lugar em mim onde eu e ele nos encontramos e brincamos de roda. Quando nelas incluo as pessoas que têm nome aquelas que desconheço existirem. E os meus amores. E os meus desafetos. E os bichos. E as plantas. E os mares. E as estrelas.

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando o medo me acompanha sem que a coragem se ausente. Quando as coisas seguem o seu rumo sem que eu me preocupe em demasia com o destino desse movimento. Quando eu me sinto conectada com o amor e reverente à vida. Quando as lágrimas nascem apenas de um alegre e comovido sentimento de gratidão. Quando caminho com a rara confiança que só as crianças que ainda não doem costumam experimentar, já que, infelizmente, algumas começam a doer muito cedo.

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando sou capaz de pressentir o sol mesmo atravessando uma longa noite escura. Quando posso cruzar desertos com a clara convicção de que a vida não é feita somente deles. Quando consigo olhar para todas as experiências, sem que aquelas que me desconcertam me impeçam de valorizar as que me encantam. Quando as tristezas que repentinamente me encontram não atrapalham a certeza da sua impermanência.

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranquila. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus.

Mas eu desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma. Quando a dor é tão grande que minha fala não passa de um emaranhado de palavras confusas e desconexas que desenham um troço que nem eu entendo. Quando o medo me paralisa e perturba de tal forma que eu me encolho diante da vida feito um bicho acuado. Quando me enredo nas minhas emoções com tanta confusão que parece que aquele tempo não vai mais passar.

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando só consigo chorar e, mesmo depois de já ter chorado muito, tenho a sensação de ainda não ter chorado tudo. Quando me sinto exaurida e me entrego a esse cansaço completamente esquecida dos meus recursos. Há momentos em que a gente parece ignorar tudo o que pode nos ajudar a lidar melhor com os desafios. Há momentos, ainda, em que a gente se confunde sobre o local onde, de verdade, os desafios começam.

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando me parece que eu não acredito em mais nada. Quando sou incapaz de ver qualquer coisa além do foco onde coloco a minha dor. Quando não consigo articular meus pensamentos nem entrar em contato com alguma doçura que me faça lembrar das coisas que realmente nos movem. Quando não lhe dirijo nenhuma prece. Nem com palavras. Nem com um sorriso enternecido quando dou de cara com uma flor. Com um pôr-do-sol. Com uma criança. Com uma lua cheia. Com o cheiro do mar. Com o riso bom de um amigo. Que ele me ouça com o seu ouvido amoroso e me acolha no seu coração, porque é exatamente nesses momentos que eu não consigo ouvi-lo em mim.

Ana Jácomo



quarta-feira, 14 de março de 2018

CADA COMUNIDADE UMA NOVA VOCAÇÃO: CAMPANHA

A Igreja do Paraná, atenta à indicação de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38), iniciou uma ação evangelizadora inédita em prol de vocações para a Igreja. A proposta é que cada comunidade coloque-se em oração, como um único corpo, pedindo ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, uma nova vocação para a Igreja. 

A vocação para o sacerdócio, a vida consagrada, a família, a missão… é um dom concedido somente por Deus, mas também é fruto da comunidade que reza. O Papa Francisco acredita nisso: “Jesus nos disse que o primeiro método para obter vocações é a oração e nem todos são convencidos disso”. Além da oração, outro elemento essencial é o testemunho. Os jovens precisam ver testemunhos bonitos de pessoas que se dedicam inteiramente ao Senhor com alegria, para que possam se sentir motivados a apostar sua vida nesse mesmo caminho. “É verdade que o jovem sente o chamado do Senhor, mas o chamado é concreto e, na maioria das vezes, é: Quero me tornar como ele ou ela. Existem testemunhos que atraem os jovens. Os testemunhos dos bons sacerdotes e das boas religiosas”, disse também o Papa Francisco. 

Desta forma, a Ação Evangelizadora: Cada comunidade uma nova vocação vai se desenvolver a partir de dois eixos: 

1º - Rezar pelas vocações: Em todos os encontros/reuniões da Igreja começar ou terminar com uma dezena do rosário pelas vocações. Ex. Assembleias dos Bispos, Reuniões de Clero, Conselhos de Pastoral, Encontros da Catequese, Movimentos e Organismos, etc. É importante recordar às pessoas a intenção da oração: pelas vocações. 

2º – Evangelizar pelas Redes Sociais: Publicar vídeos breves, densos de vida cristã-presbiteral-religiosa-laical (todas as vocações) nos meios de comunicação, interagindo com os Regionais, Arquidioceses, Paróquias, Pastorais, Movimentos Eclesiais etc. 

A Ação abrange 51 Dioceses da Igreja Católica, milhares de comunidades para rezar pelas vocações e para partilhar pelas redes sociais testemunhos de quem vive com alegria a sua vocação. 

Os objetivos da campanha são: 

Suscitar uma cultura vocacional em toda a Igreja para despertar as mais variadas vocações: esse é o objetivo geral da Ação Evangelizadora cada comunidade uma nova vocação. 

Os objetivos específicos: 

  • Rezar pelas vocações em todos os espaços e momentos da vida eclesial; 
  • Desafiar as comunidades a despertar um de seus membros para uma vocação de consagração; 
  • Dar sustentação espiritual aos que responderam ao chamado de Deus; 
  • Publicar nos meios de comunicação testemunhos, músicas, filmes vocacionais; 
  • Viver a experiência da unidade eclesial na promoção vocacional. 

Estão à frente desta Ação Evangelizadora nos três estados da região sul: os Arcebispos e Bispos, a Comissão Regional dos Presbíteros, a Conferência dos Religiosos em cada estado, a Comissão Regional dos Diáconos Permanentes, a Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional. Além destes estados várias outras dioceses já aderiram à Campanha. 

Além dos bispos, uma multidão imensa de leigos está sendo envolvida ativamente por meio de todas as Pastorais, Movimentos Eclesiais, Organismos e Serviços da Igreja. 

De modo especial, três grupos de leigos estão sendo chamados a estar na linha de frente desta Ação Evangelizadora: 

– Ministros como “guardiões” 

Os Ministros Extraordinários da Eucaristia estão presentes nas igrejas matrizes e em quase todas as comunidades/capelas. Os bispos pediram a eles para serem os guardiões desta Ação Evangelizadora. Isto é: eles vão zelar para que o povo reze pelas vocações, lembrando sempre a intenção da oração: por todas as vocações. 

– Catequistas e catequizandos como “protagonistas” 

Também a esses está sendo enviado um documento dos bispos confiando a eles o protagonismo da Ação Evangelizadora. No texto pede-se que, na medida do possível e onde for oportuno, no início de cada encontro de catequese reze-se, de forma bem dinâmica, a dezena do Rosário com os catequizandos, pelas vocações. 

Está sendo pedido para que cada grupo de catequese eleja uma imagem de Nossa Senhora e com ela confeccione uma capelinha. É importante que haja o envolvimento dos catequizandos na escolha da imagem e na “construção” da capelinha. Uma vez tendo a capelinha, no final de cada encontro um dos catequizandos a levará consigo para rezar com a sua família. Dessa forma, o catequizando se torna protagonista da oração pelas vocações junto aos seus familiares. 
Capelinha usada na Catequese da Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões - Centro - Curitiba PR.
No início de cada encontro, ao acolher a capelinha que retorna ao grupo, pedir para o catequizando contar para os amigos como foi a oração pelas vocações em sua família. 

– Adolescentes e Jovens como “divulgadores” 

Do mesmo modo como está sendo pedido para os dois grupos acima, os adolescentes e jovens estão sendo encarregados de serem os divulgadores dos vídeos-testemunhos nas redes sociais. Ninguém melhor que eles para espalhar os depoimentos de quem vive a sua vocação com alegria. Os adolescentes e jovens também podem produzir vídeos para serem compartilhados. Isso seria demais de bom! 

No estado de Santa Catarina a Ação Evangelizadora teve início dia 2 de fevereiro, na festa da Apresentação do Senhor e dia da Vida Consagrada. Já no Paraná, no Rio Grande do Sul e nas demais Dioceses que aderiram à Ação Evangelizadora, a abertura será durante a Semana Santa, mais especificamente durante a Missa do Crisma. Em todas as Dioceses, os bispos diocesanos se reúnem com seus padres para a renovação das promessas sacerdotais e, nessa ocasião será realizado o lançamento da Ação Evangelizadora em âmbito de Diocese. Durante a celebração do Lava-Pés na noite da Quinta-feira Santa será feito o lançamento da Ação Evangelizadora em âmbito de paróquia. A nossa equipe está preparando um vídeo bem breve para ser projetado no início da celebração. 

Acompanhe as notícias e os vídeos da Campanha pelo site: 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

CONHECENDO O ROSÁRIO

1. O que é o Rosário?

O Rosário, ou o Terço (ou Coroa), de Nossa Senhora, é uma profissão de fé, particular, que passa diante de nossos olhos todo o mistério de nossa redenção, expresso no mistério da vida de Cristo. Por ser uma oração cristã aplicada à contemplação do rosto de Cristo, é evangélica. É uma síntese da oração, porque inclui: contemplação dos mistérios,invocação e súplica com Jesus no Pai-Nosso, o louvor na Ave-Maria, a intercessão na Santa Maria, e a adoração trinitária no Glória. Portanto, o rosário é oração.

2. Qual a origem e a história do Rosário?

Uma antiga tradição na Igreja faz de S. Domingos (nascido em 1170 e morto em 1221) o seu fundador. Na realidade ele recolheu um costume já existente e o popularizou ao usá-lo como meio pastoral. Ainda que não seja possível datar com precisão as origens históricas do Rosário, podemos afirmar que a forma, hoje universalmente difundida desta oração, se desenvolveu na segunda metade do século XV. Neste período dividiu-se o rosário em três partes de 50 unidades; cada parte foi dividida em cinco “mistérios”. No início do século XXI, o Papa João Paulo II acrescentou mais uma parte no rosário, com 50 unidades. Hoje a forma do rosário é de 4 ciclos meditativos (mistérios) e 200 unidades (ave-maria e santa-maria). Assim podemos falar que o rosário teve várias formas na história.

3. Quais são os elementos do Rosário?

A contemplação: em comunhão com Maria, contemplamos o rosto de Cristo, recordando a encarnação e a sua vida oculta (mistérios da alegria); meditamos em alguns momentos da vida pública de Jesus (mistérios da luz), nos sofrimentos da paixão (mistérios da dor) e no triunfo da ressurreição (mistérios da glória). A oração do Pai-Nosso está na base da oração cristã. É Jesus que nos leva ao Pai. A Ave Maria é o elemento que faz do Rosário uma oração mariana por excelência. A repetição sintoniza-nos com o encanto de Deus: “a encarnação do Filho no ventre virginal de Maria”. A doxologia, Glória-ao-Pai, que, em conformidade com uma orientação da piedade cristã, encerra a oração com a glorificação de Deus, uno e trino. É a meta da contemplação cristã.

4. Quais são os mistérios do Rosário?

De tantos mistérios da vida de Cristo, o Rosário aponta só alguns, que são confirmados pela autoridade eclesial. Esses ciclos meditativos estão assim distribuídos: Mistérios da Alegria: 1o Anunciação do anjo a Nossa Senhora; 2o A visita de Nossa Senhora à sua prima Isabel; 3o O nascimento de Jesus em Belém; 4o A apresentação de Jesus no templo e a purificação de Nossa Senhora; 5o A perda e o encontro de Jesus no Templo. Mistérios da Luz : 1o Batismo de Jesus; 2o As bodas de Caná; 3o O anúncio do Reino; 4oTransfiguração de Jesus; 5o Instituição da Eucaristia. Mistérios da Dor: 1o Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras; 2o A flagelação de Jesus; 3o A coroação de espinhos de Jesus; 4o Jesus carregando a cruz para o calvário; 5o A crucifixão e a morte de Jesus. Mistérios da Glória: 1o A ressurreição de Jesus Cristo; 2o A ascensão de Jesus Cristo ao céu; 3o A vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e Maria Santíssima; 4o A assunção de Maria ao céu; 5o A coração de Maria como rainha do céu e da terra. 

5. Quais os dias da semana para contemplar os mistérios do Rosário?

Contemplar os mistérios nos dias próprios da semana é uma ajuda que facilita a concentração do espírito do mistério. Na Segunda-feira e no Sábado, recorda-se a encarnação; na Terça-feira e na Sexta-feira, medita-se nos sofrimentos da paixão; na Quarta-feira e no Domingo, evoca-se o mistério pascal e na Quinta-feira, contemplam-se os mistérios da vida pública de Jesus entre o batismo e a paixão. Esta indicação não deve limitar a liberdade de opção, na meditação pessoal e comunitária do Rosário. O importante é que esta oração seja, cada vez mais, vista e sentida como itinerário contemplativo.

6. É necessário seguir o esquema comum dos mistérios do Rosário?

Sem prejudicar nenhum aspecto essencial do esquema da oração do Rosário, podemos também fazer uma adaptação aos tempos litúrgicos. Por exemplo, no Advento, os mistérios da alegria, que nos preparam para a vinda do Senhor; durante a Quaresma, os mistérios dolorosos; os mistérios gloriosos, contemplados durante o Tempo Pascal e os mistérios da luz, no Tempo Comum, acompanhando Jesus na sua vida pública, junto à Maria.

7. A repetição das mesmas preces no Rosário tem algum sentido?

A oração do Rosário é um método baseado na repetição. Isto é visível sobretudo nas ave-marias, repetidas dez vezes em cada mistério. É preciso entender o sentido que deve ser dado a uma oração repetitiva : não se trata de fixar a mente, a cada instante, nas palavras que são ditas, mas estas são como que uma motivação para manter a atmosfera mariana, na qual meditamos o mistério de Cristo.  No rosário não se trata de uma oração dirigida diretamente a Maria, mas de uma oração por ela e com ela. O Rosário é uma expressão do amor que não se cansa de voltar à pessoa amada. E o amor se exprime com poucas palavras, mas quase sempre as mesmas.

8. O Rosário é uma oração monótona?

Depende de quem reza. Ele pode ser também uma oração cheia de alegria, se soubermos recitá-lo. O rosário tornar-se-á um olhar fixo em Maria, aquela que vivenciou diferentes olhares, ao contemplar o seu Filho Jesus. O Papa João Paulo II chama a nossa atenção para os olhares de Maria, a serem redescobertos nesta oração: o olhar interrogativo da mãe que reencontra seu Filho entre os doutores do Templo; o olhar penetrante, que lê o coração do Filho nas Bodas de Caná; o olhar doloroso de quem acompanha sua Paixão; o olhar radiosopelo júbilo da Ressurreição e, enfim, o olhar ardoroso pela efusão do Espírito Santo em Pentecostes.

9. Como fazer do Rosário uma oração contemplativa?
O Rosário, a partir da experiência de Maria, é uma oração contemplativa. Maria é aquela que “guardava todos os fatos meditando-os em seu coração” (Lc 2,51). A recitação do Rosário requer um ritmo tranquilo e uma certa demora, que favoreçam a meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do coração de Maria, aquela que mais de perto esteve em contato com o Senhor.

10. Por que não se deve rezar o Rosário durante a missa?
É uma norma comum . Não se deve rezar o rosário durante a missa ou outras cerimônias litúrgicas. Isso impedirá a necessária participação ativa dos fiéis. Mas a reza do terço pode ser uma excelente preparação espiritual para participar mais conscientemente da missa.

11. Quais as maneiras para se recitar o Rosário?
O Rosário pode ser recitado pessoalmente, comunitariamente, por grupos de pastoral ou em família. Por antiga tradição, o Rosário, de modo particular, é uma oração onde a família se encontra. O Rosário, recitado pelos pais, em companhia dos filhos, constitui uma espécie de liturgia doméstica. “A família que reza unida o Rosário reproduz em certa medida o clima da casa de Nazaré: põe-se Jesus no centro, partilham-se com ele alegrias e sofrimentos, coloca-se em suas mãos necessidades e projetos, e dele recebe esperança e força para o caminho”. (João Paulo II, Rosarium Virginis Mariae, n. 41)

12. O Rosário é um meio de rezar pela paz?
Vários papas viram o Rosário como oração pela paz. São João Paulo II afirmou que o Rosário é “por natureza, uma oração orientada para a paz, porque consiste na contemplação de Cristo, Príncipe da paz e “nossa paz” (Ef 2,14). ( RVM, n.40). Devido ao seu caráter meditativo ele exerce uma ação pacificadora sobre quem o reza, seja sozinho, em família ou comunidade. Assim, pelo Rosário aprendemos o segredo da paz.

Fonte: Pequeno Catecismo Mariano – Academia Marial de Aparecida

Texto: Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R

sábado, 4 de fevereiro de 2017

ORIGEM DO ROSÁRIO: REFERÊNCIA AOS 150 SALMOS


A prática de se rezar o Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. No século XI, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.

No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios. 
O Dominicano Alan de la Roche propagou a recitação do rosário no século XV.
O terço Católico, composto de contas agrupadas em cinco dezenas, intercaladas com a oração do Pai-Nosso e do Glória ao Pai, é uma parte do Rosário, que compreende os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos. O Papa João Paulo II, por meio da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, de 16 de outubro de 2002, sugeriu uma nova série de mistérios, os chamados mistérios luminosos. Essa nova série de mistérios disponíveis para contemplação não alterou o formato do Rosário, que continua sendo de 150 Ave Marias, ou três Terços de 50 Ave Marias com os 3 mistérios: Gozosos, Dolorosos e Gloriosos.

Diminutivo da palavra “chapel”, o terço (Chapelet em francês), significa uma coroa de metal e de flores. A palavra “rosário” surgiu do amor cortês. O rosarium, que significa um campo de rosas, designava uma compilação de poemas que um cavaleiro dedicava à sua dama. Saudar a Virgem Maria com as Ave-Marias significa oferecer-lhe rosas, meditando o Evangelho com a Santa Mãe de Deus.

Fontes: 
O Segredo do Rosário, São Luís Maria Grignion de Montfort;
- O Santo Rosário da Santa Sé;
- Encíclica Magnae Dei Matris do papa Leão XIII sobre o Rosário;
- Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, do Papa João Paulo II.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

COMO SURGIU A ORAÇÃO DA AVE-MARIA?

A Ave Maria é sem dúvida a oração mariana mais conhecida em todo o mundo. Ela é rezada todos os dias por milhões de católicos e muitos chegam a recitá-la até duzentas vezes, quando reza-se o rosário ao longo do dia.


Esta oração, que na época medieval era conhecida como “Saudação angélica”, é o resultado de um longo processo. É uma oração composta de duas partes: uma de louvor e a outra de súplica. A sua primeira parte é tirada do evangelho de São Lucas: consiste na saudação do Anjo Gabriel a Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28b), e na saudação de Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! (Lc 1,42b).

Inicialmente esta união entre as duas saudações era encontrada somente na liturgia, e só mais tarde tornou-se uma oração popular. O seu uso como fórmula de oração começou nos mosteiros, em torno do ano 1000 e foi aos poucos se difundindo, tornando-se universal após o século XIII. O texto, porém, compreendia somente a primeira parte sem o nome de Jesus.

Foi somente no século XV que se acrescentou a segunda parte da Ave Maria: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém.” E foi nesta época também que se acrescentou o nome “Jesus” no final da primeira parte.

Esta segunda parte é de origem popular-eclesial e também foi surgindo aos poucos.

Vale a pena lembrar o sermão no qual S. Bernardino de Senna (+ 1444) ao comentar a Ave Maria disse que ao final desta se poderia acrescentar “Santa Maria, rogai por nós pecadores”. A súplica a Maria começa com a adjetivo santa, porque Maria é a primeira entre todos os santos venerados pela Igreja, pois somente Ela é “cheia de graça”.

A fórmula atual da Ave Maria, que se difundiu lentamente, foi divulgada no breviário publicado em 1568, por ordem do papa Pio V.

Missionária Marlete Lacerda
Marióloga


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ORAÇÕES À MARIA

A mais antiga Oração Mariana


À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Ó Virgem gloriosa e bendita!”.

A oração “Sub tuum praesidium” (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece.

Encontrada num fragmento de papiro, em 1927, no Egito, remonta ao século III. Tem uma excepcional importância histórica pela explícita referência ao tempo de perseguições dos cristãos (“Estamos na provação” e “Livrai-nos de todo perigo) e uma particular importância teológica por recorrer à intercessão de Maria invocada com o título de Theotókos (Mãe de Deus). Este título é o mais importante e belo da Virgem Santíssima. Já no século II era dirigido a Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso em 431. O texto primitivo do qual derivam as diversas variações litúrgicas (copta, grega, ambrosiana e romana) é o seguinte:

Sob a tua misericórdia nos refugiamos. Mãe de Deus!
Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades, mas livra-nos do perigo, Única Casta e Bendita!”

Theotókos: O título que comumente se traduz por "Mãe de Deus", quer dizer, ao pé da letra: "Aquela que deu à luz Deus", em latim Deipara. Este título professa que a pessoa que Maria deu à luz, é a pessoa do Filho de Deus ou a segunda Pessoa da SSma. Trindade na medida em que quis assumir a carne humana. Note-se que o vocábulo Theotóke é forma de vocativo; donde se depreende que a oração é dirigida a Maria, como expressão da grande antiguidade da devoção mariana no povo de Deus.


Fonte: Dom Estêvão Bittencourt (OSB) - Paraclitus.



Acompanhe os nossos textos sobre "Orações à Maria" nas próximas publicações:

- A mais antiga Oração Mariana;
- Como surgiu a Oração da Ave-Maria;
- Origem do Rosário: 150 Ave-Marias, referência aos 150 salmos;
- O Rosário;
- A origem da Oração Salve Rainha;
- Consagração à Maria.

domingo, 23 de agosto de 2015

9º Dia Novena do Catequista


9º dia da novena
Abençoai, Senhor, minha disponibilidade!

■ SINAL DA CRUZ   -   Oração inicial

Senhor,
Sou catequista por vós enviado, a serviço da Igreja.
Anuncio o Evangelho com alegria 
formando os vossos discípulos
para que se tornem missionários.
Coloco-me a vossa disposição,
e à disposição dos meus catequizandos.
Peço a graça de perseverar,
superando limitações e dificuldades.
Rezo esta novena com fé,
por mim, por meus catequizandos,
pelos seus familiares e pela Igreja.
Iluminai-me com o vosso santo Espírito
e mergulhar-me no amor do Pai em minha oração
e em minhas atividades.
Amém!


Interiorização
■       Faça do seu coração a sua igreja. Desacelere os pensamentos e suavize os sentimentos. Acolha todos os ruídos e barulhos, transformando-os em sons que o ajudem a sentir-se bem. Abra o seu ser a Deus como você abre as portas de casa a uma pessoa amiga. Receba-O suavemente, sinta-se abraçado por Ele. Deixe que Ele demonstre todo o seu amor por você. Por alguns instantes, permita que Ele faça companhia a você, e você a Ele.


■       Sem pressa, visualize agora, com a maior fidelidade possível, todo o seu procedimento como catequista. A preparação dos encontros, a ida da casa até o local de catequese, o encontro com os catequizandos, a preparação da sala, as orações e cantos, os encontros com os catequizandos, a preparação da sala, as orações e cantos, os encontros em si, a convivência com os catequizandos, as reuniões de organização, reavivamento e aprofundamento. Em todas essas atividades, você se vê como um catequista disponível, que capricha no que faz, que exerce o seu ministério dando o melhor de si? Veja tudo, depois guarde alguns momentos de silencio para assimilar as conclusões a que você chegou.

Reflexão
■ Leia sem pressa

A disponibilidade do catequista encontra na disponibilidade de Maria incentivo, modelo e prática a ser imitada. Como Maria, o catequista gera Jesus, no sentido de que O dá o conhecer aos seus catequizandos. Ao colocar-se a serviço da comunidade, o catequista faz-se generoso a exemplo da Mãe do Salvador.

■ Reflita: o que esse texto diz  a mim, catequista?

Instrução
O anjo disse a Maria: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberas e darás à luz um filho, e lhe porás nome de Jesus. Ele será grande e se chamara Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinara eternamente na casa de Jacó; e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como se fara isso, pois não conheço homem? ”. Respondeu-lhe o anjo: “O Espirito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolvera com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado de Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril; por que a Deus nenhuma coisa é impossível”. Então disse Maria: “ Eis aqui a serva do Senhor, faça-se de mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela. (Lc 1, 30-38)

     Leia o texto novamente, com calma. O que mais chamou a sua atenção? Que palavras sobressaíram da leitura? Que mensagem você encontrou nesse texto da Sagrada Escritura?

■Tempo para pensar, meditar e saborear a Palavra de Deus.


Entrega
■    Da forma mais simples possível, diga a Jesus, como se você estivesse conversando com Ele, tudo o que você tem a dizer a respeito da vivencia da sua fé. Fale do seu esforço em viver o que você ensina, das tentações que você supera, de como você pratica a fé em todos os lugares em que você frequenta. Também peça perdão pelos contra testemunhos, pelas infidelidades, pelas vezes em que você cedeu à acomodação e deixou de testemunhar Jesus. Agradeça pelas vezes em que a graça de Deus o auxiliou a fazer brilhar, diante de todos, a luz do Evangelho. Diga tudo, não guarde nada para você...

     Depois de falar, silencie a mente e o coração. Deixe que o Espirito Santo ilumine a sua reflexão e oração e as entregue a Jesus; Jesus, por sua vez, as apresentará ao Pai.


Compromisso
Diante do que rezei e refleti hoje, que compromisso vou assumir para continuar a servir à minha comunidade como catequista?

■ Diga a Jesus: “Jesus eu assumo o compromisso de...”

Oração
Senhor, neste nono e último dia de novena, peço que me ajudeis a imitar Maria, vossa Mãe, na disponibilidade para servir-nos com dedicação e alegria. Como ela, digo “sim” à vossa vontade hoje e sempre. Amém.

■ Se você tiver um pedido particular para fazer, apresente-o agora a Jesus. Depois conclua glorificando a Trindade:
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Oração final

Senhor,
obrigado pelo ministério
que a mim confiaste
por meio de vossa igreja.
Amo os meus catequizandos
e os evangelizo com alegria,
apresentando-vos como
o Caminho, a Verdade e a vida.
Obrigado por esta novena
em que entrego a vós
a mim e aos meus catequizandos.
Olhai por suas famílias,
especialmente por aquelas
que carregam as cruzes mais pesadas.
Abençoai, Senhor, toda a minha vida,
em casa, no trabalho e na comunidade.

■ SINAL DA CRUZ
Amém!