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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

DIA DE CATEQUESE: É quarta-feira e hoje o encontro é: EM CASA!


Propus às crianças, encontros na casa de cada um. Nesta semana, comecei pela da Maria Paula, ou seja, a minha (risos). Combinamos de nos encontrar na paróquia e descer até minha casa. Três deles iam direto lá. Bom, só havia oito dos onze quando comecei o encontro. Foi quando a avó de uma das meninas chegou trazendo os outros três. Na verdade eu não tinha conseguido entrar em contato com a netinha dela, que faltara ao último encontro, para avisar que seria na minha casa e meia hora mais cedo. Pois a Avó ao passar na paróquia viu os outros dois atrasadinhos lá e o padre contou a ela que eu tinha levado as crianças à minha casa. Assim, trouxe os três. Eu a convidei para participar também e ela ficou para o encontro.

Abençoada Vó Penha! Participou do encontro e gostou muito. Eu andava desanimada com a pequena Laila. Falta demais aos encontros, achei até que tinha desistido. Pois agora tenho certeza que ela se animou a participar mais. É uma menininha muito calada, mas muito doce.

As crianças adoraram o encontro. Adoraram minha casa. Adoraram o cachorro, subir ao andar de cima e ficar na sacada. Uma das meninas me disse que a minha casa era “setenta vezes mais linda” que a dela e “enorme”. Aí sentamos na sala e começamos a falar de nossa “casa”. Falei que não importa o tamanho nem a beleza da casa, importa receber quem chega. Se há alegria e se a gente recebe bem as pessoas, nossa casa é linda. Isso é ser comunidade. É se encontrar também fora da Igreja, fora do encontro semanal, é fazer amigos, cultivá-los, conversar com os vizinhos. Aí, Vó Penha falou também de como era antigamente, quando as pessoas conversavam mais, eram mais amigas, não existia tanto portão trancado, cerca elétrica.

E começamos nosso encontro falando da nossa responsabilidade em ser comunidade. De como somos cristãos e Igreja depois que recebemos o nosso batismo. Contei da Samaritana e de Jesus dizendo: “Quem beber dessa água, jamais terá sede”. E bebemos, cada um, um copinho de água, simbolizando a “água de Jesus”. Falamos também de Jesus como “corpo” e cada um de nós como pedaço dele. Um é o ouvido, outro a boca, o nariz, o braço, enfim, se não estivermos juntos, não funcionamos.

Depois a volta da mesa fizemos a partilha do pão, gesto simbólico de partilha na comunidade. Para minha alegria, Pe. Vagner chegou neste momento. As crianças amam os padres. Para elas eles simbolizam a Igreja e são como “Jesus” mesmo. Quietinhas ela escutaram ele falar da felicidade que é estar na catequese, da oportunidade maravilhosa que eles tem, que nem todas as crianças podem ter.

Depois da oração, servi suco e sanduíches, avisando que não é sempre assim não. E combinamos na casa de quem será o próximo encontro. Senti que fiquei tão mais perto deles. Realmente uma dádiva de Deus. Estou ansiosa para ver como vai ser na casa das crianças.


Ângela Rocha
Santuário de Sta Teresinha do Menino Jesus
Bandeirantes – Paraná/maio de 2010.

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