“ A catequese, como elemento importante da iniciação à vida cristã, implica um longo processo vital de introdução dos cristãos ainda não plenamente iniciados, seja qual for a sua idade, nos diversos aspectos essenciais da fé cristã. Trata, de forma sistemática, de um todo elementar e coerente, que forneça base sólida para a caminhada “rumo à maturidade em Cristo” (cf. Ef 4,13), com as seguintes dimensões, interligadas entre si:
a) descoberta de si mesmo (dimensão antropológica ou tornar-se pessoa na ótica da fé);
b) experiência de Deus (dimensão afetivo-interpretativa);
c) anúncio e adesão a Jesus Cristo (dimensão cristológica);
d) vida no Espírito (dimensão pneumatológica);
e) celebração litúrgica e oração (dimensão celebrativa);
f) participação na comunidade (dimensão comunitário-participativa);
g) interação fé e vida, e serviço fraterno, de acordo com os valores do reino (dimensão sócio-transformadora e inculturada);
h) a formulação da fé (dimensão intelectual ou doutrinal);
i) o diálogo com outros caminhos e tradições espirituais (dimensão ecumênica e de diálogo inter-religioso);
j) o relacionamento de cuidado com o cosmo (dimensão ecológica ou cósmica).”
(DNC 38)
Vocês já pensaram que para “fazer” um cristão é preciso que se trabalhe todas essas 10 dimensões? Você mesmo, catequista, pode dizer que vive todas elas?
A catequese não é tarefa fácil e nem brincadeira. Não é uma coisa que se trate uma vez por semana sem qualquer responsabilidade ou preparo. Implica muito mais, muito mais mesmo!
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