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quarta-feira, 4 de março de 2015

SEMANA CATEQUÉTICA - PARTE III

3º ENCONTRO – PASSOS METODOLÓGICOS DE UM ENCONTRO

Local: Auditório do Centro de Pastoral
Horário: 19h30

AMBIENTE:

Entrada: Mesa decorada ao Centro com uma Bíblia e uma vela, imagem de Nossa Senhora, rodeadas por todo material catequético utilizado na comunidade: Manuais, livros, Itinerário, RICA, DNC, CIC, Youcat e outros. Colocar a bacia com a água benta perfumada do encontro anterior. No chão, colocar pés recortados formando um caminho até o interior do auditório, onde, na frente deverá estar uma Imagem de Cristo, lembrando também as cores da Quaresma. Os pés devem formar um “caminho” que leva dos símbolos da fé de formação, até os pés de Jesus.

ACOLHIDA: Um grupo de catequistas recebe às pessoas à porta, cumprimentando calorosamente a todos, entregando a lembrancinha do dia e convidando para fazer um pequeno lanche (chá gelado, suco, torradas, biscoito, patê), num ambiente apropriado.

01 – ABERTURA: O animador convida a todos para se dirigirem ao local onde será iniciado o encontro, que terá a “Caminhada dos discípulos de Emaús com Jesus”, como oração inicial (que se inicie num espaço que permita uma breve caminhada até a sala onde ocorrerá a formação).

ORAÇÃO INICIAL: “HÁ ESPERANÇA NO CAMINHO!”

“ARDIA O NOSSO CORAÇÃO QUANDO ELE NOS FALAVA PELO CAMINHO”. (Lc 24,32)

Para iniciar as pessoas estariam em um circulo.

Dirigente: Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A Graça e a ternura do Pai, o amor e a misericórdia de Jesus Cristo, a alegria e o ardor do Espírito Santo, a proteção maternal de Maria, esteja hoje e sempre com todos nós. Jesus antes de chamar cada um a segui-Lo, Ele primeiro ama. Ama para chamar e chama porque ama. Sem a vivência do verdadeiro amor, fica impossível seguirmos Jesus.

Canto: Te amarei, Senhor...

LEITOR 1: Estamos juntos numa caminhada. É o caminho da Igreja que quer Evangelizar melhor as pessoas do terceiro milênio. O caminho dos leigos engajados que vão se organizando e se articulando para encontrar o verdadeiro sentido para suas vidas e a melhor maneira de viver a fé e exercer o seu ministério.

LEITOR 2: Como em todos os empreendimentos e em todos os caminhos que assumimos, é sempre a Palavra de Deus que nos guia, nos orienta, nos fortalece. E é com ela que vamos caminhar agora…

LEITOR 1: Era Domingo na Palestina. Fazia três dias que Jesus tinha morrido. Muitos estavam eufóricos e aliviados: “haviam calado aquele que os incomodava.” Outros estavam tristes e abatidos. Morreram suas esperanças. Tudo era silencio e abandono. Estava na hora de voltar para casa… Voltar para o seu mundo… Retomar ao que era antes…

Entram duas pessoas no círculo um com a bíblia e outra com a vela, e começam a caminhar dentro do círculo.

LEITOR 2: Entre tantos que voltavam para casa, haviam dois dIscípulos de Emaús. Deixaram Jerusalém.  Cabeça baixa, olhos perdidos, eles caminhavam… Voltam para seu mundo… Voltam à antiga vida… Tudo não passou de uma ilusão a mais…
Duas pessoas começam a caminhar atrás dos que estão com a Bíblia (pessoa1 e pessoa2).

LEITOR 1 De repente, como que do nada, surge alguém caminhando com eles.
 Outra pessoa (pessoa 3) entra no círculo e se junta as duas pessoas que estão sem a Bíblia, se for possível a pessoa 3, deve estar de túnica branca.

PESSOA 3: Bom dia! Que bom ver vocês por aqui! Estava mesmo precisando de companhia. Mas vocês parecem tão tristes… Sobre o que estavam conversando para estarem assim?

PESSOA 1: Você não sabe o que aconteceu? Mas, não é possível! Acho que só você não está por dentro dos últimos acontecimentos nas nossas paróquias…

LEITOR 1: Jesus sabia. Mas queria ouvir deles. Jesus sabe de nossa vida. Conhece nossos pensamentos, nossas angustias e esperanças, mas gosta de nos ouvir. Vamos falar um pouco com Ele, bem intimamente, com o nosso coração? Vamos dizer a Ele sobre o que estamos conversando ultimamente. Quais são os nossos assuntos… As coisas que preenchem nossa vida, nossos encontros, o nosso campo de ação em nossa comunidade e em nossa diocese.
Uma pequena pausa.

LEITOR 2: Depois de relatar tudo o que estava acontecendo, os discípulos deixam escapar um desabafo: “

PESSOA 2: “Nós esperávamos que ele fosse mesmo o Salvador”… Que iria mudar nossas vidas, nos tirar desse regime de opressão e sofrimento, acabar com o Império Romano, e fosse para nós um Rei diferente, mas tudo morreu com Ele.

LEITOR 1: Nos também temos nossas decepções, nossas frustrações, nosso  desânimo, nossos cansaços. Esperávamos que a unidade fosse maior na catequese. Que crescesse o numero de catequistas comprometidos com os trabalhos paroquiais e da catequese. Que um maior numero de pais tomariam consciência da sua própria e ativa responsabilidade na educação espiritual de seus filhos, que os padres tiverem um olhar mais atento para a catequese

LEITOR 2: Vamos pensar um pouco e desabafar intimamente com Deus. O que nos angustia nos incomoda e nos impede de caminhar, e assumir o Chamado de Deus em nossa vida?

LEITOR 1: Somos chamados a queimar o que nos impede de assumir os projetos, enquanto algumas pessoas queimam o nos impede de seguir o Plano de Deus, cantemos:
Pessoas com folhas com as palavras: Desânimo, decepção, angústia, medo, comodismo. Mostrar as palavras para todos e em seguida dobrar ou corta e colocar num recipiente para queirmar. Enquanto se queima os papéis, cantar:

Canto: Também sou teu povo Senhor...

LEITOR 1: Apesar de todas as decepções, os discípulos não perdem a esperança. Debaixo das cinzas, há sempre uma brasa que arde, uma chama que fumega, e Deus sustenta esta chama.

PESSOA 1: É verdade que algumas pessoas do nosso grupo nos deram um pouco de esperança: algumas mulheres foram ao túmulo, não encontraram o corpo de Jesus e voltaram dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. Outras pessoas foram lá e confirmaram o que elas disseram. Só não viram Jesus.

LEITOR 2: Apesar do clima de sofrimento e de morte, havia sinais de vida, sinais de ressurreição. Nossa vida também é assim: no meio de tanta coisa que incomoda e faz sofrer, há muitos sinais de vida, muitos motivos para manter a esperança. Há sempre uma brasa que arde, uma chama que nos aquece, uma força que convida a continuar.

LEITOR 1: Quais são nossas esperanças, sinais de vida e ressurreição que experimentamos em nossa vida, na família comunidade e na própria sociedade?
Uma pequena pausa

LEITOR 2: Jesus chamou a atenção dos discípulos.

PESSOA 3: “Como vocês demoram para entender e acreditar.”

LEITOR 2: Será que somos assim também? Ficamos atentos aos sinais, aos chamados e aos recados que a vida nos dá?  A Palavra de Deus faz o nosso coração arder? A graça mexe com a gente?

LEITOR 1: Depois eles comentaram:

PESSOA 2: “o nosso coração ardia, quando nos falava pelo caminho.” 

LEITOR 1: Quando chegaram perto de Emaús, Jesus fez de conta que ia continuar o caminho sozinho. Eles disseram:

PESSOA 1: “Fica com a gente, Senhor”! A noite já está chegando… E seria um prazer partilhar com você a nossa mesa.

LEITOR 2 Jesus aceita o convite e fica com eles. Durante a refeição, abençoa o pão e partilha com eles. Seus olhos se abrem, e eles reconhecem que é o próprio Jesus que está com eles. Vivo e presente. Fazendo parte de seu caminho.
Neste momento a Pessoa 3 vai até o centro e pega o pão e reparte com todos.
           
LEITOR 1: Logo que tomaram consciência de que Jesus estava vivo e caminhava com eles, os discípulos voltam correndo para Jerusalém. Esquecem o cansaço, o sono, o desânimo, a distância: é preciso anunciar, e anunciar logo, que Jesus está vivo, que a esperança não morreu, que o caminho continua, que o ideal permanece, que a semente deve ser lançada. Que a Fé nos empurra para missão, e que acreditamos em Jesus Cristo, acreditamos no Reino, acreditamos na vida.

LEITOR 2: É por isso que estamos aqui. Fomos escolhidos, amados e chamados por Ele para sermos discípulos fieis, fazendo o Reino acontecer aqui e agora. Sabemos como é fundamental a força do Espírito que nos une, a mística que nos impulsiona, a esperança que nos anima, a formação que nos prepara, o compromisso que nos chama. Pelo Batismo fomos chamados e convocados para sermos profetas e pastores em nossa comunidade, servidores do povo, sinais de esperança, construtores do reino. Aqui estamos Senhor!

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!





Em seguida todos são convidados ao auditório/salão para o encontro.

02 – Apresentação de Slides: Passos metodológicos de um encontro

(Distribuir textos aos participantes e pedir que acompanhem os slides com o texto).




03 - ANEXOS:




03 – OFICINA

- Pedir aos participantes que se dividam em 06 grupos (Caso os grupos fiquem com mais de 08 pessoas, criar mais grupos sugerindo temas como: “Oração do Senhor”, “Perdão”, etc.).
- Divididos os grupos distribuir as folhas com o “Esquema do encontro a ser criado”. Cronometrar o tempo: 15 a 20 minutos dependendo do tempo disponível para o encontro.
- Escolher um representante para partilhar o encontro construído e o animador/palestrante vai fazendo as correções.

04 - Dinâmica e Oração final

- Distribuir folhas de sulfite a todos;
- Cada um pega a folha, ao mesmo tempo todos levantam e vão movimentando a folha como se fossem ondas do mar, sentindo uma leve sinfonia. Esta sinfonia significa os frutos da nossa unidade na caminhada da iniciação cristã.
- Pede a todos que agora façam um “barquinho” com a folha, depois de pronto ir movimentando o barquinho cantando:

Canto: ♫ Não dá mais pra voltar... (Pe. Jonas)

05 – Encerramento: Rezar juntos uma Ave Maria.


 FONTES DE PESQUISA:

Arquidiocese de Londrina. Itinerário de Iniciação à Vida Cristã com crianças e adolescentes. Londrina, 2012.

BRANDES, Orlando. Cartilha sobre Iniciação Cristã. Arquidiocese de Londrina. Fev. 2009, pg.8-9.

CNBB. Diretório Nacional de Catequese – DNC. Item 53. Brasilia: Edições CNBB, 2006. 

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