SEMANA
NACIONAL DA FAMÍLIA 13 A 19 DE AGOSTO DE 2017
Segunda-feira
– 14 de agosto - Tema:
A FAMÍLIA
Estamos vivendo a “Semana da
família”, iniciada ontem com a Celebração do Dia dos Pais. E como reflexão para
hoje, vamos pensar a “Família”, primeira comunidade de fé e como ela é
importante para gerar e cuidar da vida.
DESAFIO:
O desafio hoje é “Formar uma rede social e não ‘digital’”
somente. E que, por uma hora, durante a
noite, quando a família se reúne, desligar a TV, rádio, computador, celular.
Esquecer que existe internet, Facebook, Whatsapp e conversar com a família
usando como iluminação um trecho de Atos dos Apóstolos (At 16, 11-15).
DEUS NOS FALA: Atos dos Apóstolos, 16, 11-15.
“Embarcamos em Trôade e navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. De lá viajamos a Filipos, que é uma das principais cidades da Macedônia, e tem direitos de colônia romana. Passamos alguns dias nessa cidade. No sábado, saímos pela porta da cidade para um lugar junto ao rio, onde nos parecia haver oração. Sentados, começamos a conversar com as mulheres que estavam ali reunidas. Uma delas chama-se Lídia, era comerciante de púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acreditava em Deus e escutava com atenção. O Senhor abriu seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo. Após ser batizada, assim como toda a sua casa, ela convidou-nos: “Se achais que sou uma fiel do Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa”. E nos convenceu. ”
Este trecho
do livro dos Atos dos Apóstolos, fala sobre a evangelização de uma Família.
Lídia é uma das diversas pessoas que, junto com sua família, converteram-se e
começaram a seguir os ensinamentos de Jesus e viver uma vida nova, inclusive
apoiando e ajudando Paulo e seus discípulos na difusão da Boa Nova. Assim a
família evangelizada torna-se evangelizadora.
As famílias
de Atos são para nós inspiração. Aquelas pessoas converteram-se a Cristo por
meio do testemunho e da pregação dos apóstolos. Hoje, como já dizia São João
Paulo II: “É necessário que as famílias do nosso tempo tomem novamente altura!
É necessário que sigam a Cristo” (Documento Familiaris
Consortio).
Muitas
vezes encontramos pelo mundo, e também em nossas comunidades, famílias que se
sentem “pequenas” e fora dos padrões sociais. Os meios de comunicação têm apresentado
modelos de família que muitas vezes fogem daqueles que consideramos “normal”:
Pai, mãe e filhos. Dizer que esse é um “modelo” não deve e nem pode ser uma
forma de discriminar quem não vive dessa forma, pois sabemos que não existem
famílias perfeitas. Mas, existem muitas, a grande maioria, que são afeitas a
esse modelo.
Estamos
acostumados a ouvir muita gente dizendo que a família é uma instituição falida.
Mas, a realidade é outra. A família
passa, sim, por diversos problemas, situações de conflito e de desagregação. Hoje
temos o modelo de família – pai, mãe e filhos – e muitas realidades diferentes,
que vão desde a família monoparental (quando apenas um dos pais de uma criança
arca com as responsabilidades de criar o filho ou os filhos) até casais de segunda
união.
Porém, “Deus ama nossas
famílias, apesar de tantas feridas e divisões. A presença invocada de cristo
por meio da oração em família nos ajuda a superar os problemas, a curar as
feridas e abre caminhos de esperança. ” (Doc. Aparecida, 119). É a fé no Cristo
Vivo que pode resgatar as famílias feridas e sustentar as que se mantêm firmes
na caminhada de vida fundamentada no amor a Deus.
A família que se abre
ao amor de Deus tem a consciência de sua importância como Santuário da Vida. O
filho Nasce primeiro no coração do casal e, infelizmente, os corações estão
fechados principalmente por motivações sociais e econômicas, que colocam os
filhos como “estorvos” ao relacionamento conjugal e aos projetos do casal –
estudos, viagens, passeios, baladas, etc. – ou como “despesas a ser colocada na
planilha de custos domésticos.
Gerar e educar os
filhos é uma exigência do Matrimônio. O dever de educar tem cinco exigências
que o casal deve observar: educar para o amor, educar para a afetividade, educar
para a sexualidade com princípios humanos e cristãos, educar para os
relacionamentos e educar para a fé. A educação para a fé somente acontece
quando esse ciclo educativo se faz completo.
Assumir,
verdadeiramente, o Matrimônio é aceitar a missão de construir e manter firme a
família, desejo de Deus.
Nestes tempos de
contradição, a família ainda é um porto seguro, uma referência para quem deseja
encontrar o amor, a verdade, a esperança e a fé. A Igreja tem como missão
ajudar e iluminar as famílias nessa peregrinação terrena, afinal, “o bem da
família é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja”. (Amoris Laetitia, 31)
FONTE: Subsídio “Hora da Família
2017 – Pastoral Familiar Brasil
Sugestão
de Comentários para a Missa:
INICIAL: Estamos
vivendo a “Semana da família”, iniciada ontem com a Celebração do Dia dos Pais.
E como reflexão para hoje, vamos pensar a “Família”, primeira comunidade de fé
e como ela é importante para gerar e cuidar da vida.
FINAL:
Levar
a fé em Jesus para dentro de sua própria casa muitas vezes constitui-se um
desafio igual ou até maior que aquele de levar aos mais distantes rincões da
terra. Na busca da santidade no cotidiano da família, o casal exerce seu
ministério e sacerdócio, fazendo com que sua casa seja reflexo da comunhão
trinitária de Deus. É muito importante refletir: Quais são os valores que
cultivamos em nossas famílias?
Por isso, nosso desafio
de hoje é tentar “Formar uma rede social
e não ‘digital’” somente. E, por uma hora, durante a noite, quando a
família se reúne, desligar a TV, rádio, computador, celular... esquecer que
existe internet, Facebook, whatsapp e conversar com a família sobre isso. Que Deus nos ajude a
testemunhar seu amor, não só em nossa família, mas em toda a sociedade.
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