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domingo, 25 de agosto de 2024

MÊS VOCACIONAL: “O CATEQUISTA É AQUELE CONVOCADO A EXERCER UMA VOCAÇÃO QUE ELE SUSCITA”

Imagem: https://www.cnbb.org.br/mes-vocacional-dia-do-catequista/

No final de agosto, mês vocacional, é celebrado o Dia do Catequista, os discípulos missionários das comunidades que têm uma nobre missão, definida assim pelo Papa Francisco: “Ser catequista é uma vocação de serviço na Igreja; que se recebeu como um dom do Senhor que, por sua vez, será transmitido aos demais” (Simpósio Internacional sobre Catequese – 2017).

Dada a importância do trabalho desenvolvido por eles, que são os responsáveis por acompanhar crianças, jovens ou adultos para que se encontrem com Deus ou se aproximem mais da presença divina, em suas vidas, o portal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou o assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, padre Wagner Francisco de Sousa Carvalho, a escrever um artigo sobre a identidade e a vocação do catequista.

Confira, abaixo, o artigo na íntegra:

“A comunidade é a principal responsável pelo ministério da catequese. Porém, dentro dela e em nome dela, alguns dos seus membros são chamados e formados para exercer uma vocação específica do anúncio da Palavra e da transmissão da fé. Esses catequistas possuem tal vocação enraizada na “vocação comum do povo de Deus, chamado a servir o desígnio salvífico de Deus em favor da humanidade” (DC, n. 110). 

Em razão disso, deve a comunidade conscientizar-se de sua importância e buscar promover o real sentido desse chamado, em vista da missão a ser realizada. Ao mesmo tempo, deve discernir sobre quem tem o carisma para tal ministério. Os bispos do Brasil sugerem, nesse sentido, que haja, em nossas dioceses, planos formativos que possam promover “a cultura vocacional dos catequistas, elaborando passos para sensibilização, discernimento, acompanhamento e adesão à vocação” (CIIMC, n. 20). 

Esse zelo significa que a Igreja almeja não só cuidar dos catecúmenos ou catequizandos, mas, igualmente, cuidar dos cuidadores, pois “tais ministérios, novos na aparência, mas muito ligados a experiências vividas pela Igreja ao longo da sua existência — por exemplo, o de Catequista […] —, são preciosos para a implantação, a vida e o crescimento da Igreja e para a sua capacidade de irradiar a própria mensagem à sua volta e para aqueles que estão distantes” (AM, n. 7). 

Portanto, o catequista é aquele convocado a se preparar — não em vista de uma profissão, para executá-la em uma determinada empresa, e sim como um convocado por Deus a exercer uma vocação que Ele suscita e que serve para chamar a Seu serviço, por meio da Igreja. Sendo assim, o catequista participa da missão de Jesus, une-se ao Espírito Santo, protagonista da autêntica catequese, e torna-se testemunha e mediador que facilita a inserção dos novos discípulos de Cristo em seu Corpo Eclesial (DC, n. 112). 

A sublimidade do exercício desse ministério nos faz rever alguns critérios ou atitudes pastorais acerca das escolhas dos candidatos para tal missão, pois, diante da carência pastoral e formativa, muitos deles são convocados, apesar das suas boas intenções, simplesmente pela necessidade e urgência diante da falta de alguém para essa função em uma determinada realidade paroquial. Noutras situações, persiste-se naquele estilo tradicional da catequese devido à inoperância e à decisão pessoal do catequista atuante em aderir ao estilo catecumenal. Outros, ainda, insistem em um salto automático de catequizando para catequista, após a recepção dos sacramentos, mas sem uma devida formação que possa dar credibilidade e autenticidade ao anúncio e educação da fé. Por fim, há a rotatividade entre os catequistas, uma vez que muitos assumem esse serviço, mas, em seguida, são desafiados a saírem da comunidade e residirem em ambientes geográficos distantes de seu território local, em virtude dos seus estudos, trabalhos ou outras atividades. 

Consequentemente, a realização da catequese, nessas condições, permanece em um eterno recomeço, que enfraquece o processo, descontinua a caminhada, retarda os resultados e envelhece a comunidade. Diante disso, é necessário levarmos a sério o discernimento e a sinodalidade nas escolhas dos catequistas, envolvermos os demais membros das pastorais, realçarmos, em seguida, a formação integral, a fim de consolidar a identidade para a qual ele deve ser formado. 

A propósito da construção da identidade do catequista, ao menos três aspectos nos chamam atenção, conforme o Diretório para a catequese. Ele deve ser “testemunha de fé e guardião da memória de Deus, mestre e mistagogo, acompanhador e educador” (DC, n. 113). De fato, uma comunidade sem catequista atuante é uma comunidade propensa a desaparecer, tornar-se inoperante e descaracterizada do anúncio, pois desapareceram, do seu meio, pessoas capazes de manter viva a memória de Deus, de narrar a história da salvação, de vigiar e transmitir para as gerações seguintes o amor de Deus e a sua misericórdia. Faltou, então, alguém para “plantar o trigo”. 

Como mestre e mistagogo, o catequista é aquele que transmite o que antes experimentou. Se ele foi capaz de conhecer e fazer verdadeiramente uma experiência com nosso Senhor, ele se torna capaz de inserir seus catequizandos e catecúmenos nessa mesma experiência. Dessa forma, o conhecimento adquirido o direciona a querer sempre que o outro conheça e viva a alegria plena, porque, antes, ele está seguro e convicto de que é real. Sua vida é o próprio testemunho necessário que fala por gestos e palavras, lança fascínio, desperta interesse e atrai o outro para a mesma experiência. Ao final do processo, por razão da palavra testemunhada, os envolvidos poderão dizer: acreditamos por causa da sua palavra, mas nós mesmos ouvimos e sabemos que Jesus é o Salvador do mundo (Jo, 4, 42). Como mestre e mistagogo, o catequista, então, passa do “eu” para o “nós”, da mensagem para a assembleia, do conteúdo para a liturgia, de tal forma que aquilo que ele ensinou torna a ser agora celebrado e testemunhado. 

Além disso, o catequista se torna aquele que acompanha os demais na proximidade, na escuta, como um especialista em humanidade capaz de conhecer as alegrias e tristezas, esperanças e angústias de cada pessoa e sabe colocá-las em relação com o Evangelho de Jesus (DC, n. 113c). Tal percepção lhe permite perceber a gradualidade do processo de cada catequizando ou catecúmeno, simultaneamente com a experiência com Deus. Ao mesmo tempo, permite-lhe identificar que nem todos chegam a esse fim com a mesma aptidão, segurança e adesão. O catequista capaz de fazer o caminho junto sente, então, quando um aquece o coração enquanto o outro “permanece com os olhos fechados”. Por isso, a sua vocação, sua identidade e sua missão não se localizam apenas na sala de catequese, estão para além dessas estruturas e desses ambientes, estão dentro da comunidade. No interior de um determinado grupo de catequistas está a condivisão do múnus de ensinar confiado ao pároco, está a continuidade daquilo que os pais, eficazmente, ensinaram como valores e conteúdos da fé aos seus filhos. Está o presente e o futuro de uma comunidade”.  

Padre Wagner Francisco de Sousa Carvalho 


FONTEhttps://www.cnbb.org.br/mes-vocacional-dia-do-catequista/ 

terça-feira, 20 de agosto de 2024

CELEBRAÇÃO DE BÊNÇÃO AOS CATEQUISTAS


 A Catequese e a vida como vocação

Em geral, diluiu-se a dimensão vocacional da existência cristã. Na sensibilidade comum, a vida é encarada mais como realização à escolha do que como resposta a um apelo de Deus e dos outros, que nos esperam. Mais como da vida para mim, insaciavelmente, do que de mim para a vida do mundo, disponivelmente. E o pior é que ficamos tristes por não termos tudo, quanto só seríamos felizes se nos fizéssemos tudo para todos, segundo a vontade de Deus

Muitas vezes a “iniciação” cristã não se realiza, porque não descobre nem desenvolve a dimensão vocacional da vida. Quantos dos nossos adolescentes e jovens são estimulados a ouvir o chamamento divino, que lhes indicaria o que Deus espera deles e absolutamente os realizaria?

Quando Paulo ouviu este chamamento e lhe correspondeu por inteiro, pôde escrever assim: “Nós fomos feitos por Deus, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos” (Ef 2, 10).

Mas, é triste verificarmos como muitas existência ficaram por realizar, por não se descobrir o que Deus oferecia, como apelo e missão. E porque na família e na comunidade nem sempre se acolhem, nem acompanham devidamente, os sinais de tal vocação. Por isso, é urgente, um tempo forte de oração pelas vocações. Em cada família e comunidade cristã, a dimensão vocacional é básica e diz respeito a todos. Temos de tomá-la tão a sério como à própria realização feliz de cada destino humano, só em Deus garantido.

Celebração de Bênção aos Catequistas

Comentário: A atividade pastoral da Igreja precisa da colaboração de muitos cristãos, para que as comunidades e cada um dos fiéis alcancem a maturidade da fé e a proclamem sempre na celebração, no compromisso e no testemunho da sua vida. Esta colaboração é prestada por aqueles que se dedicam a dar catequese aos outros, iniciando-os, instruindo-os e formando-os integralmente sobre aquilo que iluminados pela palavra de Deus e pela doutrina da Igreja, eles próprios aprenderam a viver e a celebrar. Reunidos nesta celebração, vamos bendizer o Senhor por estes nossos colaboradores e implorar sobre eles a graça do Espírito Santo, para que exerçam eficazmente este serviço da Igreja.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Leitor: Deus quer que todos os homens se salvem. Invoquemo-l'O com toda a confiança, dizendo:

R. Atraí a Vós todos os homens e mulheres, Senhor.

L. Pai Santo, fazei que todos os povos Vos conheçam como único Deus verdadeiro — e a Jesus Cristo vosso Filho, que enviastes como Salvador do mundo. R.

L. Enviai operários para a vossa messe, — para que seja glorificado o vosso nome em todos os povos. R.

L. Vós que enviastes os discípulos a pregar o Evangelho, — ajudai-nos a propagar a vitória da Cruz de Cristo. R.

L. Fazei que sejamos dóceis à pregação dos Apóstolos — e que a nossa vida se conforme com a verdade da nossa fé. R.

L. Vós que nos chamais hoje ao vosso serviço em favor dos nossos irmãos, — fazei que sejamos fiéis administradores da vossa verdade. R.

L. Assisti os ministros da vossa Santa Igreja, — para que, ensinando os outros, sejamos fiéis no vosso serviço. R.

L. A graça do Espírito Santo dirija os nossos corações e os nossos lábios, — para que permaneçamos sempre no vosso amor e no vosso louvor. R

O celebrante diz então, de braços abertos, a oração de bênção:

Confirmai, Senhor, com a vossa bênção paterna, a decisão destes vossos servos e servas que desejam dedicar-se à catequese, para que o que aprendem na meditação da vossa palavra e no estudo da doutrina da Igreja, se esforcem por ensiná-lo aos seus irmãos e irmãs e, que todos Vos sirvam com alegria. Por Nosso Senhor.

R. Amém.

CONCLUSÃO

O celebrante, voltado para os catequistas, conclui dizendo:

Deus, que em Cristo manifestou a sua caridade e verdade, faça de vós mensageiros do Evangelho e testemunhas do seu amor no mundo.

R. Amém.

Nosso Senhor Jesus Cristo, que prometeu estar presente na sua Igreja até o fim dos tempos, confirme as vossas obras e as vossas palavras.

R. Amém.

O Espírito do Senhor esteja sobre vós, para que possais ajudar os ministros da sua palavra.

R. Amém.

E a vós todos aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.

R. Amém.

Oração de S. Tomás de Aquino para pedir a Sabedoria

Concede-me, Deus misericordioso, que deseje com ardor o que Tu aprovas, que o procure com prudência, que o reconheça em verdade, que o cumpra na perfeição, para louvor e glória do Teu nome.

Põe ordem na minha vida, ó meu Deus, e permite-me que conheça o que Tu queres que eu faça, e que o cumpra como é necessário e útil para a minha alma. Que eu chegue a Ti, Senhor, por um caminho seguro e reto; caminho que não se desvie nem na prosperidade nem na adversidade, de tal forma que Te dê graças nas horas prósperas e nas adversas conserve a paciência, não me deixando exaltar pelas primeiras nem abater pelas segundas.

Que nada me alegre ou entristeça, exceto o que me conduza a Ti ou de Ti me separe. Que eu não deseje agradar nem receie desagradar senão a Ti. Tudo o que passa se torne desprezível a meus olhos por Tua causa, Senhor, e tudo o que Te diz respeito me seja caro, mas Tu, meu Deus, mais do que o resto. Que eu nada deseje fora de Ti.

Concede-me, Senhor meu Deus, uma inteligência que Te conheça, uma vontade que Te busque, uma sabedoria que Te encontre, uma vida que Te agrade, uma perseverança que Te espere com confiança e uma confiança que te possua enfim. Concede-me ser atormentado com as Tuas dores pela penitência, recorrer no caminho aos Teus benefícios pela graça, gozar das Tuas alegrias sobretudo na pátria pela glória. Tu que vives e reinas pelos séculos dos séculos.

Amém!

Fonte: Internet - sem autoria definida.


 

 

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

ORAÇÃO DO CATEQUISTA

Uma das muitas orações do CATEQUISTA...


Oração do catequista (1)

Deus, Pai de bondade, na força do teu Espírito, ajuda-me a assumir, com coragem e entusiasmo a missão de catequista na realidade em que me colocaste.
Faze-me viver, em profundidade, o encontro transformador com Jesus Cristo, para que, assim, possa suscitar em muitos o amor apaixonado pelo Mestre e por seu estilo de vida.
Ensina-me a abraçar a catequese como espaço privilegiado de vivência comunitária, de modo a contribuir para que nossa Igreja se torne, cada vez mais, lugar de comunhão e participação.
Concede-me a graça de ser profeta a serviço de tua Palavra e nela encontrar inspiração para conduzir o teu povo a uma autêntica experiência religiosa.
Meu testemunho cristão seja de tal modo coerente que contagie os catequizandos e suas famílias e envolva toda a comunidade num processo permanente de amadurecimento na fé. Renova minhas motivações na busca de uma catequese libertadora, sensível ao jeito e às necessidades de nossa gente, capaz de ligar fé e vida e de caminhar com os mais pobres, favorecendo a formação integral de todas as pessoas.
Dá-me a disposição necessária para preparar-me sempre melhor e cumprir, com generosidade e perseverança, a exemplo de Maria, o serviço que me confias.
Assim seja!

(Autor desconhecido)

domingo, 25 de agosto de 2019

MENSAGEM PARA O DIA DO CATEQUISTA – 25 DE AGOSTO DE 2019


Querida Irmã e querido irmão Catequista,

Damos sempre graças a Deus por todos vós, lembrando-nos de vós em nossas orações. Sem cessar, diante de nosso Deus e Pai, lembramo-nos da ação de vossa fé, do esforço de vossa caridade e da constância de vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 1,2-3).

Acontece no dia 25 de agosto de 2019 o Dia do Catequista. Como o tempo se afigura muito veloz, escrever-lhe outra vez pode até parecer apenas um hábito que se repete a cada ano. Mas se lançarmos um olhar às tantas experiências catequéticas de amor, de dor, de cruz e de vitórias, então as lembranças conferem sentido a estas linhas. Esta carta, além de uma palavra de gratidão em nome dos Bispos do Brasil, quer lhes encorajar à perseverança.

Quero parabenizá-lo(a) por este dia, pois sem sua atuação catequética a fé em Jesus Cristo seria quase que apenas uma ideia. “O que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos” (1 Jo 1,3).

Aqueles e aquelas que o Espírito Santo move, a eles também capacita e envia. Por isso mesmo, celebrar o dia do Catequista tem um significado de gratidão e de esperança: gratidão pelo amor e gratuidade dedicados a anunciar a pessoa de Jesus Cristo. Esperança, porque enquanto pudermos contar com catequistas, o anúncio terá também a marca da ternura. Os catequistas, eles e elas, evangelizam com afeto. Os tempos desafiam, requerem novos paradigmas, pedem por novas linguagens, mas se houver paixão a catequese será sempre criativa. E como é grande a afeição de muitos catequistas...!!

Faz já tempo que a Igreja no Brasil propõe uma catequese de inspiração catecumenal. Nas palavras parece que é fácil. Nas reflexões os caminhos apresentam-se evidentes. Mas a realização requer renovação interior, revisão das próprias seguranças e fé confiada na força do Espírito de Deus. Por este caminho seremos uma Igreja que apresenta Jesus Cristo como um nome e uma verdade que atrai. Isto é “evangelizar por atração” (DAp, 159). A grande poetisa brasileira ainda Cora Coralina ainda faz ressoar em muitos ouvidos sua bela frase que muito se aplica à catequese: “Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós, mas, sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas”.

Os Bispos do Brasil vão orar por seus catequistas. Talvez aconteça que não consigam ser suficientemente gratos aos catequistas de suas dioceses. Mas Deus nunca se deixa vencer em generosidade. Um dia Ele mesmo vai abraçá-los por terem oferecido do seu tempo para a catequese. Que a grande Catequista, aquela de Nazaré, caminhe ao seu lado nesta missão tão sublime.

Dom José Antonio Peruzzo

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

MENSAGEM AOS CATEQUISTAS - DIA DO CATEQUISTA 2018



Dia Nacional dos Catequistas – 26/08/2018

Queridos e queridas Catequistas!

Já nos avizinhamos do Dia do Catequista. Será no próximo 26 de agosto. Foi grande a sabedoria que inspirou a inserção deste dia nos quadros do mês vocacional. As palavras ‘voz’ e ‘vocação’ vem da mesma raiz latina. E é assim que a Igreja os reconhece, queridos e queridas Catequistas. São evangelizadores que respondem a um apelo que lhes ressoa desde dentro, desde o coração.

Enquanto escrevo estas linhas recordo-me do diálogo de Jesus com seus discípulos apresentado por Mateus, o evangelista com grande sensibilidade catequética. “Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: a colheita é grande...” (Mt 9,36). Em seguida eles foram enviados quais missionários das boas notícias da parte de Deus.

Sei que se recorda, amigo e amiga Catequista, daquela pessoa que, pela primeira vez, lhe dirigiu o convite para colaborar com o Senhor na Catequese. Até os detalhes lhe afloram à memória. Era a comunidade que precisava. Alguém lhe falou desde fora, mas provocou aquela voz que vem de dentro. Era como se o Senhor Jesus já estivesse a compadecer-se dos catequizandos e, então, estaria a confiá-los a Você. Pois bem, hoje deixe-se “olhar” por ele. Tente imaginar o próprio Senhor, com os olhos cheios de compaixão, a voltar sua face para eles, os catequizandos, e depois para Você. O que ele lhe diria? Escute-o. Deixe-o falar.

Ele nunca se deixa vencer em generosidade. Estará sempre ao seu lado, com a força do seu Espírito, para renovar as compaixões, para revitalizar as motivações, para vencer as desilusões. São alegrias e dramas que ele conhece bem. Os grandes discípulos e discípulas também já experimentaram. Eles se sentiram pequenos, pequenas. Venceram porque a força que os sustentava vinha do amigo e Senhor. Como o apóstolo e catequista por excelência, Paulo, muitos repetiram em seu íntimo: “Eu sei em quem acreditei...” (2Tm 1,12). Lembre-se, pois, de seu chamado, de suas vitórias, e siga no serviço da Catequese.

Em suas orações não esqueça da nossa 4ª Semana Nacional de Catequese, prevista para novembro (14-18/11). Estou convencido que serão dias de grande impulso para o futuro da nossa Catequese. Recomendo-lhe também que busque compreender bem e estimular a Iniciação à Vida Cristã. Ela leva consigo uma poderosa força renovadora para a evangelização no Brasil.

Despeço-me com palavras de imensa gratidão a todos os Catequistas deste nosso Brasil. Que o Senhor lhes abençoe por serem uma fonte de bênçãos à nossa Igreja. E que a poderosa intercessão da grande Catequista, aquela de Nazaré, esteja sempre a acompanhar os seus passos.

Dom José Antônio Peruzzo
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB



terça-feira, 23 de agosto de 2016

UMA PALAVRA AO CATEQUISTA...

Tela: Catequista Maria da Penha Antunes - Sorocaba- SP
Estamos festejando, neste último domingo de agosto, o Dia do Catequista, perdoem-me, mas vou mudar o termo para “Dia DA Catequista”. Afinal a grande maioria é de mulheres. Mas somos hoje, acredito, quase um milhão, entre homens e mulheres, leigos e religiosos, catequistas no Brasil.

Imaginem um contingente desses trabalhando em prol da evangelização na Igreja Católica, absolutamente de graça. Porque não há dinheiro que pague a abnegação e a dedicação dessas pessoas. São atendidas crianças, jovens, adultos, excluídos, marginalizados, pessoas com necessidades especiais, pais em busca de batismo para os filhos, noivos em preparação ao matrimônio e muitos outros grupos. E essas pessoas se dedicam. Como se dedicam! E não é só um encontro de uma ou duas horas por semana. É tempo na preparação desses encontros, na preparação de material, dinâmicas, organização das celebrações e muitas outras atividades.

Sem contar que estamos vivendo um tempo muito angustiante em nossa Igreja: Já não vivemos mais numa era de Cristandade onde as crianças já nascem num ambiente voltado à religiosidade. Infelizmente a catequese em nossa igreja já não é mais um processo de Iniciação à vida cristã. Ela é apenas um meio de se chegar aos sacramentos, que estão também com um conceito de “evento social” que nos preocupa sobremaneira. Não é, definitivamente, o que a catequese, em seu conceito mais primordial, prega.

Tem havido um esforço enorme por parte das diretrizes de nossa Igreja para mudar isso. Catequistas e catequetas têm se dedicado a estudos e a elaboração de itinerários que contemplem uma verdadeira Iniciação a vida cristã. Já não podemos nos dedicar quase que exclusivamente a crianças e jovens. A catequese hoje, exige que se trabalhe o adulto “catequizado”, que muitas vezes recebeu todos os sacramentos, mas não foi evangelizado.

Muita luta e muita esperança marcam esse Dia do Catequista. Que Deus nos abençoe a todos e que a Vocação Catequética continue sendo um dos profetismos mais fortes em nossa Igreja. Feliz DIA DO CATEQUISTA!

Ângela Rocha

Catequista

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SUGESTÃO DE HOMENAGEM AOS CATEQUISTAS: PROFETA DAS NAÇÕES

CATEQUISTA "PROFETA DAS NAÇÕES"

Texto para ser lido em forma de jogral, dialogado.
Participantes: 19 pessoas ou mais.

(Ideal para fazer no final da missa, na Ação de Graças da Celebração do Dia do catequista, pelos catequizandos. Separar os catequistas em três grupos e falar o nome de TODOS os (as) catequistas.)

Catequizando 1- Certo dia, eu estava a me perguntar, qual a razão disso tudo, por que a vida, por que a morte, por que a família, por que, por que... tantos porquês!

Catequizando 2- Sintomas de uma vida vazia, cheia de questionamentos, uma busca incessante por respostas que não estavam tão distantes de mim.

Catequizando 3- Um vazio, uma angústia, que não passavam, nem nas festas, nem nas rodas de amigos, nem nos relacionamentos amorosos, por mais legais que eles fossem.

Catequizando 4- Foi quando me dispus a ouvir a voz interior que já não mais questionava, mas, que apenas chamava meu nome, bem baixinho e ao mesmo tempo de maneira tão intensa...

Catequizando 5 - (Nome de catequistas 1º grupo... Maria, Isabel, Lúcia, cristina....)

Catequizando 6 - Agora já não me questionava, apenas buscava a direção daquele insistente som que me chamava.

Catequizando 7 - Deixava-me seduzir, embora não reconhecesse sua direção. Queria incessantemente encontrar a voz e saber por que eu. Por que este chamado tão vivo, tão próximo... Mas na agonia nada conseguia entender, apenas ouvia meu nome:

Catequizando 8 - (nome dos catequistas 2º grupo... Bernadete, Ângela, Mariza, Ofélia...)

Catequizando 9 - Olhava pro horizonte, via árvores, via casas, via pessoas. O vento batia em meu rosto, uma criança sorria... De onde vem o chamado? Será que eles também o escutam? Por que eu fui escolhido, por que fui escolhida para este momento? Que ausência torturante é essa que sinto de algo que acho que nunca vi, que não conheci.  Apenas escuto:

Catequizando 10 - (nome dos catequistas - 3º grupo....)

Catequizando 11 - Me veio de repente, uma súbita ideia: por que não responder? Timidamente resolvi dizer : Sim!:

TODOS: Sim!

Catequizando 12 - O sim de Samuel, quando disse enfim: "Falai Senhor, Vosso servo escuta”! O sim de Jeremias, tímido ao afirmar : “Não sei falar Senhor, sou apenas uma criança”... O sim de Maria , decidido, forte, pronta pra fazer a vontade do pai... não importasse as opiniões alheias : "Eis aqui a serva do Senhor!"

Catequizando 13 - Resolvi dizer o meu sim: Sim, Senhor. Voz que vem do íntimo do meu ser. Eu estou aqui, o que queres de mim?

Catequizando 14- “Filho amado, filha amada... todas as respostas estão dentro de ti. Eu sou o Senhor teu Deus, eu vim para te dar a vida, para tomá-la para mim, pois me pertences.

Catequizando 15 - Eu vim para erguê-lo, para socorrê-lo e dar-te o meu amor. Não busqueis nas coisas deste mundo respostas para suas angústias e aflições, ele não as tem. Vinde a mim, todos vocês... só em mim a sua sede será saciada. Estão dispostos?"

TODOS: Sim, Senhor!

Catequizando 17 - Então não tema, pois estou contigo! Só não esqueça que a jornada é longa e que há muitas pedras no caminho, mas juntos venceremos! Não te abandonarei jamais, nem no momento mais angustiante.

Catequizando 18 - Algumas coisas não cabem ao teu entendimento, por isso provações virão. Apenas lembre-se que poderia ter sido muito mais difícil aquele momento se Eu não estivesse contigo.

Catequizando 19 - Neste instante consagro-te profetas das nações. Usai dos meios que tens para levar o meu nome e para edificar o meu reino que também é vosso.

AMÉM!

- Colocar a música Profeta das Nações (Pe. Ezequiel Dal Pozzo)
Escute AQUI

 ou “Alma Missionária”, “Nossa Missão”.


Ângela Rocha
Catequista

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

CELEBRAÇÃO PARA O DIA DO CATEQUISTA: SUGESTÃO

Sugestão da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética - CNBB, para celebração do Dia do Catequista 2016.

Estamos no Ano da Misericórdia e como não poderia deixar de ser, os Catequistas celebram a Misericórdia de Deus, também no Dia do Catequista. A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da (CNBB) disponibilizou uma sugestão de celebração para o Dia do Catequista, que será celebrado no dia 28 deste mês em algumas paróquias e em 25 de setembro (por conta do Jubileu do catequista, celebrado em Roma). O tema da celebração é “Catequistas da Misericórdia: Para que todos se sintam amados, esperados e perdoados por Deus!”  e apresenta reflexões sobre as obras de misericórdia e leituras com a temática na história do povo de Deus.

CATEQUISTAS DA MISERICÓRDIA:
Para que todos se sintam amados, esperados e perdoados por Deus!
Preparação do ambiente: preparar uma vela para cada catequista para a renovação das promessas batismais; símbolos que lembram os Sacramentos da iniciação cristã; Círio Pascal, flores, cruz, cartaz do Ano da Misericórdia. Deixar o ambiente simples e aconchegante.
Comentarista: Queridos irmãos e irmãs “o nome de Deus é misericórdia”. Ele “nunca se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia”. Neste Ano Santo da Misericórdia, “deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a sua vida.” Cantemos com alegria!
CANTO INICIAL
RITOS INICIAIS
Dirigente (Dir.): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos (T.): Amém. 
Dir.: A graça, a misericórdia e a paz de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. 
T.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL
Dir.: Queridos catequistas, estamos vivendo o Ano Santo da Misericórdia proclamado pelo Papa Francisco. Ele nos convida experimentar a ternura do amor misericordioso do Pai que tem um amor “visceral” para com o seu povo, uma vez que “a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor, como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das vísceras”. Nesta celebração da Misericórdia, somos convidados a contemplar o Rosto da misericórdia que sempre nos move e nos comove, para a compaixão com o próximo. No início de nossa celebração, meditemos nas sete obras de misericórdia corporais e peçamos ao Pai a conversão do nosso coração.
Dir.: 1.º Dar de comer a quem tem fome. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava com fome, e me destes de comer” (Mt 25, 34). Ao dar de comer, recordamos a gesto Eucarístico no qual Cristo se dá a nós como alimento. 
Leitor (L.): Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes em que fomos insensíveis à fome e às necessidades, materiais ou espirituais, dos nossos irmãos mais pobres! 


Dir.: 2.º Dar de beber a quem tem sede. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25, 35). Quando nos deparamos com a falta de água, nos damos conta de sua fundamental importância em nossas vidas. Dar de beber se estende também à consciência do cuidado da Nossa Casa Comum.
L.: Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes que não levamos a sério a nossa responsabilidade de cuidar da obra da vossa Criação. 


Dir.: 3.º Vestir os nus. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava nu e me vestistes” (Mt 25, 36). 
L.: Perdoai-nos, Senhor, pela falta de atenção àqueles que nos rodeiam, para que possamos atendê-los na sua nudez mais profunda, percebendo os apelos que emitem mesmo sem serem ouvidos.


Dir.: 4.º Acolher o estrangeiro: “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu era forasteiro e me acolhestes” (Mt 25, 35). 
L.: Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes em que fechamos as portas do nosso coração àqueles que colocais no nosso caminho, como sinal da vossa presença!


Dir.: 5.º Visitar os doentes. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava doente e cuidastes de mim” (Mt 25, 36). 
L.: Perdoai-nos, Senhor, porque nem sempre o nosso coração está disponível para vos acolher, deixando-nos compadecer com as dores dos outros. 


Dir.: 6.º Visitar os presos. “Quando te vimos doente ou na prisão, fomos visitar-te?... Sempre que fizeste isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizeste.” (Mt 25,39-40)
L.: Perdoai-nos, Senhor, por nem sempre compreendermos as limitações de quem sofre pela sua má conduta pessoal, familiar ou social. 

Dir.: 7.º Dar sepultura aos mortos. “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas, se morrer, dá muito fruto”. (Jo 12,24) 
L.: Senhor Jesus, perdoai-nos, pelas vezes que não aceitamos, de boa vontade, a morte dos nossos amigos, e não nos mostramos capazes de consolar quem sofre no seu luto!
(Enquanto o povo canta, o celebrante asperge o povo com água benta, lembrando o Batismo)
Cantando: Banhados em Cristo/ somos uma nova criatura,/as coisas antigas já se passaram,/ somos nascidos de novo! (Bis).
Dir.: Deus Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, tenha compaixão de nós, acolha o nosso coração arrependido, perdoa os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
GLÓRIA 
Alguns Catequistas entram com símbolos ou objetos que lembram os frutos da caminhada da catequese em nossa comunidade...

ORAÇÃO
Dir.: Oremos (pausa) Ó Deus, que mostrais vosso poder, sobretudo no perdão e na misericórdia, mostrai-nos vosso rosto misericordioso que sempre nos espera, nos ama e nos perdoa; a fim de que sejamos discípulos missionários misericordiosos como o Pai. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Com.: A Palavra de Deus é luz para os nossos passos no caminho da conversão. Lendo as Escrituras Sagradas percebemos que a misericórdia torna a história de Deus com a humanidade uma história de salvação. Esta misericórdia divina tem um rosto visível em Jesus Cristo. Como discípulos missionários d’Ele, somos enviados também como missionários da misericórdia. Abramos nossos ouvidos e os nossos corações para ouvir a Palavra de Deus.
Mantra: Escuta catequistas, Senhor teu Deus vai falar./ Escuta catequistas, Senhor teu Deus vai falar./ Fala Senhor, meu Deus, os catequistas vão te escutar/ Senhor, meu Deus, os catequistas vão te escutar.
Primeira Leitura: Oséias 11,1-9
Salmo responsorial – Sl 136 (135)
(João Carlos Ribeiro/ O. D. da Juventude)
1. Ao Senhor dos senhores cantai/Ao Senhor Deus dos deuses louvai./ Maravilhas só ele é quem faz/ Bom é Deus, ao Senhor pois louvai.
Pois eterno é seu amor por nós, eterno é seu amor! (bis)
2. Com saber ele fez terra e céu/sobre as águas a terra firmou/ Para o dia reger fez o sol/ E as estrelas pra noite firmou. 
3. Primogênitos todos feriu/ Do Egito, um povo opressor/ E dali Israel fez sair/ O poder de sua mão o salvou.
4. No mar bravo ele fez perecer/ Os soldados e o tal Faraó./ Aliança ele fez com Israel/ No deserto seu guiou.
5. Poderosos sem dó abateu/ A famosos reis desbaratou./ Sua terra Israel recebeu/ Como herança a seu povo entregou.
6. Se lembrou de nós na humilhação/ Ao Senhor, Salvador proclamai/ Dele nós recebemos o pão/ Ao Senhor, Deus dos céus, proclamai.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Evangelho- Lucas 15,11-32
HOMILIA... 
Destacar as atitudes do filho mais novo que erra, abandona a casa do pai, porém confiando na misericórdia, arrepende-se e volta para a casa do pai. Enfatizar também o fechamento do filho mais velho que demonstra não conhecer o pai, não perdoa o irmão e não quer entrar para festa da misericórdia; e, por fim, destacar o coração misericordioso do Pai que espera, sai ao encontro, abraça e perdoa os seus filhos. Enquanto catequistas somos mais parecidos com o filho mais novo, com o filho mais velho ou com o pai misericordioso?

PROFISSÃO DE FÉ
Os catequistas podem renovar as suas promessas batismais, ascendendo suas velas no Círio Pascal.
Dir.: Após termos ouvido a Palavra misericordiosa do Pai, elevemos a Ele nossos pedidos inspirados nas sete obras de misericórdia espirituais. A cada prece respondamos:
Todos: Senhor fazei de nós, discípulos missionários da misericórdia.
L.:1.º Dar bom conselho. “Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e deitar adubo. Quem sabe, talvez venha a dar fruto! Se não der, então cortá-la-ás.” (Lc 13,8-9). Ensinai-nos, Senhor, a ser pacientes com os nossos irmãos e a dar bons conselhos, sobretudo inspirados na vossa Palavra! 
L.: 2º. Ensinar os ignorantes. “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.” (Lc 6,37). Fazei-nos, Senhor, gritar o evangelho com a vida, para que o nosso anúncio seja credível! 
L.: 3.º Corrigir os que erram. “Amai os vossos inimigos e fazei bem aos que vos odeiam.” (Lc 6,27-28). Livrai-nos, Senhor, de agirmos como juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, a fim de que possamos trabalhar com paciência e confiança, em todos os ambientes que habitamos diariamente, para construir o futuro.
L.: 4.º Consolar os tristes. “Se alguém quer seguir-me, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me” (Lc 9,23). Fazei-nos, Senhor, aliviar a dor e o sofrimento dos outros, sobretudo dos mais tristes, sós e marginalizados! 
L.: 5.º Perdoar as injúrias. “Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não perdereis um só cabelo. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida.” (Lc 21,17-19). Fazei de nós, Senhor, um sinal verdadeiro de perdão e fraternidade!
L.: 6.º Sofrer com paciência as fraquezas do próximo. “Se vocês não perdoarem aos homens, vosso Pai também não vos perdoará vossos delitos” (Mt 6, 15). Tornai-nos, Senhor, capazes de saber perdoar sem reservas, sobretudo a quem nos possa ter ofendido. 
L.: 7.º Rogar a Deus por vivos e defuntos. “Se não escutam Moisés e os profetas mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos” (Lc 16,31). Fazei-nos, Senhor, rezar e celebrar sempre a eucaristia, como sinal eficaz da comunhão eterna com todos os filhos de Deus, porque para Ti, todos vivem!
LITURGIA EUCARISTICA
CÂNTICO DE OFERTÓRIO
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Ó Deus, Vós que preferistes a misericórdia ao sacrifício, acolhei estes dons do pão e do vinho trazidos ao vosso Altar pelas mãos dos catequistas que se dedicam com alegria e gratuidade no serviço do Reino. Por Cristo, nosso Senhor!
Oração Eucarística VII (sobre a reconciliação I)
RITO DE COMHUNHÃO
PAI-NOSSO...
Dir.: Antes de participarmos do banquete eucarístico, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos juntos, como o Senhor nos ensinou: Pai nosso...
ORAÇÃO E RITO DA PAZ
CANTO DE COMUNHÃO
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
Dir.: Oremos (pausa). Restaurados à vossa mesa pelo Pão da vida, nós vos pedimos, ó Pai, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos encontrar em nossos irmãos e irmãs. Por Cristo nosso Senhor. 
Todos: Amém
RITOS FINAIS
Com.: “Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (Papa Francisco). A todos os catequistas desejamos coragem e perseverança na missão. Parabéns pelo seu dia!
Avisos
BENÇÃO FINAL
Dir.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
Dir.: O Senhor que vos reuniu para celebrar a sua misericórdia vos abençoe em seu Amor: Ele que Pai, Filho e Espírito Santo. 
T.: Amém.
Dir.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe!
T.: Graças a Deus!
CÂNTICO FINAL
Catequista do Povo (L.& M. Pe. Rodrigo,SDN)
Eu sou catequista do povo/ com fé e esperança, alegria e amor/ eu vou anunciar o evangelho, na vida e na lida, falar do Senhor! (bis)
1- A alegria da Boa Nova/com os irmãos eu quero viver//Anunciar a Palavra de Deus/, com ternura de mãe, escutar, acolher. (bis)
2- Na vida de comunidade/ precisamos perseverar//viver o amor-doação/, numa Igreja em saída, vou testemunhar. (bis)
3- Catequistas vamos unir/ fé e vida, trabalho, oração//, a nossa missão é urgente/ tem choro, tem cruz/, tem ressurreição. (bis)

Pe. Rodrigo Ferreira da Costa, SDN
Alta Floresta, na diocese de Sinop (MT)



sábado, 22 de agosto de 2015

SOMOS O QUE AMAMOS...

Senhor de todas as manhãs, Senhor da noite escura, Senhor da graça...
Quero agradecer-te hoje porque sou catequista!
Quero dizer-te da alegria do meu chamado...
Alegria que vem do riso das crianças e das Palavras que com elas eu divido...
E neste compromisso eu vejo que o Sagrado é Humano...
Porque não há nada mais divino do que a humanidade com que podemos tocar-nos uns aos outros...
Porque não há nada mais belo do que um ser humano tentar realizar o melhor das suas capacidades...
Somos o que amamos e levamos os traços fundamentais do Vosso Rosto, não na nossa cara, mas, nas palmas das nossas mãos e no tom das nossas palavras…
E aí, sim, aprendo muito mais do que ensino...
Obrigada a Ti, meu Senhor!

Ângela Rocha - Catequista