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sexta-feira, 17 de julho de 2020

CONHEÇA AS APOSTILAS DA COLEÇÃO "CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO"!



O Grupo Catequistas em formação tem a oferecer no formato de "apostilas", todo o material que foi estudado pelo grupo nos seus 9 anos de existência.
As apostilas são disponibilizadas em arquivo (PDF) e enviadas assim que o pagamento é confirmado!

NÃO PERCA ESTA PROMOÇÃO !!!

 FORMAÇÃO BÁSICA
Módulo I – Eu Catequista – Formação de perfil – R$ 10,00
Módulo II – Nós Catequistas – Trabalho em Equipe e Espiritualidade 
– R$ 30,00
Formação básica para catequistas iniciantes e organização da equipe de catequese da paróquia


Módulo III – Itinerário Catequético: como construir – R$ 40,00
    Ensina a construir o itinerário catequético paroquial e traz sugestão de roteiros temáticos para a catequese de crianças e adolescentes e adultos: eucaristia, crisma, perseverança e pré-catequese.

FORMAÇÃO LITÚRGICA

A Missa e a Catequese – R$ 20,00
Partilha de experiências de diversos catequista a respeito dos desafios de trazer crianças e pais à Missa. 


Ritos e Celebrações na Catequese – R$ 20,00
Ritos e celebrações para a catequese em estilho catecumenal com adaptação do RICA.


Catequese e Ano Litúrgico - *Brinde
Conheça o ano Litúrgico e saiba como adaptar a catequese a ele.


CREIO – Profissão de Fé – R$ 20,00
Conheça do Credo Apostólico e sua importância na catequese.
Roteiro de encontros e da entrega do símbolo.


Itinerário Catequese crismal – R$ 20,00
Itinerário de 2 anos para a catequese de Crisma baseado no "Crescer em Comunhão" - Vol. 4 (novo), da Editora Vozes.


Liderança Cristã – R$ 10,00
Como exercer a liderança cristã nas pastorais.


Catequese e Mídias digitais – R$ 20,00
Dicas para navegar na internet e nos grupos sociais.



Catequese e Leitura orante – R$ 20,00 
O que é a "leitura orante" e como implantá-la na catequese.

Catequese Familiar: Uma proposta de IVC – R$ 30,00
Além de orientações a respeito do que é e como organizar na paróquia (Itinerário), a apostila conta com roteiros de encontro e temas básicos de Catequese para mais ou menos 5 Etapas de catequese (Eucaristia e Crisma).

TOTAL: R$ 240,00
Adquirindo TODAS você paga R$ 200,00
(Desconto de 18%)

ATENÇÃO: São arquivos DIGITAIS, não são impressos e nem enviados pelo correio! 
As apostilas são disponibilizadas em arquivo PDF para você no seu e-mail ou outro meio de sua preferência.

Elas podem ser reproduzidas para outros catequistas da sua paroquia, desde que seja impresso e não eletrônico. As de formação básica são bem didáticas e podem ser multiplicadas em forma de “curso” em sua paróquia.

Você pode fazer SEU PEDIDO por: 
E-mail: angprr@gmail.com ou 
Whatsapp: (41) 99747-0348

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

E COMO É UM ENCONTRO DE CATEQUESE?


Vou contar falando de um tema interessante.

O assunto da semana era “Um Rito necessário para celebrar”, ou seja, a Celebração Eucarística ou “A Missa”. Os recursos normalmente são um tanto limitados. Em uma das paróquias onde trabalhei, tínhamos uma missa passo-a-passo montada com desenhos num Flipchart, que é um tipo de quadro num cavalete, usado geralmente para exposições didáticas ou apresentações, em que fica preso um bloco de papéis em tamanho grande, assim, quando o quadro está cheio, o apresentador simplesmente vira a folha (em inglês, flip). Mas aqui pude contar só com o folheto da missa mesmo. E, em uma hora de encontro, cheguei no... tcham, tcham, tcham... Ato Penitencial!

Lá encalhamos nós. Estamos no último ano de preparação para a primeira eucaristia. E o sacramento da reconciliação/confissão causa nas crianças mais receio e expectativa que a própria comunhão em si. E quando falei que o ato penitencial na missa é o momento do exame de consciência, do reconhecimento dos erros e do pedido de perdão; novamente nos transportamos para o assunto Confissão... “E se a gente esquecer algum pecado?”, “Posso escolher o padre?”, “Se eu faço ato penitencial não preciso confessar?”, “Quando eu tenho que me confessar de novo?”. E por aí afora.

Agora, a pergunta que mais me chocou foi a seguinte: “Tia, posso ser a primeira a confessar?” Aí eu perguntei por que... Não devia ter perguntado! “Porque tenho aula de pintura neste dia!”.

Mas nosso assunto “reconciliação” rendeu algumas reflexões muito boas. Fomos lembrando do que é pecado, dos dez mandamentos, do que pode o Ato penitencial nos libertar e do perdão de Deus. Num determinado momento, falávamos sobre os erros que as pessoas cometem, como no caso de um ladrão que entra na casa da gente. Aí eu falei que a gente precisa, antes de julgar essa pessoa como um “condenado a danação eterna”, ver em que realidade vive essa pessoa. Ela, provavelmente, não possui em sua vida os valores de um bom cristão. E quando eu disse que não podemos simplesmente “crucificá-la” como fizeram com Cristo, uma das minhas menininhas disse: “Porque crucificaram Jesus afinal? Ele não fez nada!”. Esse foi o gancho para um debate incrível com eles.

Pedi a cada um que tentasse responder essa pergunta. E vieram as mais diversas respostas: porque Judas o entregou, para salvar a humanidade, para que a gente não morresse, para redimir nossos pecados. Tudo uma “decoreba” sem fim. Só que pedi a eles que tentassem explicar, com o entendimento “deles”, como Jesus, com sua morte, redimiu nossos erros. Tá bom! Vocês vão dizer que exigi demais dos meus anjinhos de 10 anos. Mas não estamos exigindo que eles entendam toda a mistagogia da Eucaristia?

A coisa ficou complicada. Como alguém pode simplesmente morrer e salvar todo mundo? Porque nós continuamos morrendo do mesmo jeito... O que significou verdadeiramente a morte de Cristo? E que tipo de “morte” foi aquela?  E chegamos à chave do processo salvífico: A Ressurreição! Porque Jesus ressuscitou? Qual o sentido disse para nós, cristãos? Qual é o mistério envolvido em tudo isso?

Depois de muitos “micos”, respostas esdrúxulas, conjecturas, “adivinhações”, veio um comentário que começou a dar uma luz a nossa discussão: “Tia, as pessoas não se importavam umas com as outras, ninguém liga de salvar alguém...”. Quando eu disse que essa resposta era a ponta do fio que ia desfazer nossos nós, as crianças começaram então a entender o que aquele “Morreu para nos salvar...” significa.

Aí elas conseguiram ir ligando a “morte” de Cristo com a “morte” dos nossos pecados. A Ressurreição de Cristo com a “vida nova” proposta por Ele. E aí também foram chegando à simbologia da comunhão eucarística. No que significa verdadeiramente a “fração do pão”, a comunhão depois do arrependimento, do perdão, da reconciliação verdadeira com Deus. E isso, claro que não com essas palavras, foram eles mesmos que me disseram.

Durante a nossa uma hora e meia de encontro, bati a cabeça muitas vezes na parede (de brincadeirinha claro!). A cada resposta equivocada eu ia lá e dizia que eles ainda iam me matar. Mesmo falando de um assunto tão sério, eu permiti risadas e brincadeiras. E a cada resposta que me fazia “bater a cabeça na parede” eles buscavam com afinco a resposta correta ou o verdadeiro entendimento.

Ao final senti que aquelas oito cabecinhas pensam agora diferente sobre a reconciliação e a Eucaristia. Não sou ingênua a ponto de achar que “mudei a vida” deles. Mas tenho certeza absoluta que a expressão “Jesus, Salvador”, agora vai provocar neles uma reflexão mais demorada. E outra coisa, não podemos pensar que crianças de 10, 11 anos não tem maturidade suficiente para refletir sobre um assunto tão complexo. Hoje em dia elas vivem num mundo repleto de informações. Suas mentes processam essas informações a uma velocidade espantosa. Acho que nós, catequistas, é que somos meio “devagar”...

Pensem só: Eu precisei de um encontro de uma hora só para falar de uma pequena parte da Missa. Quantas partes tem a missa? Precisaria de todos os 32 encontros do ano só para conseguir explicar toda a simbologia envolvida numa celebração. Ou seja, só para ligar um pouco a Liturgia à catequese.

E tem gente que diz ainda que o tempo de catequese que temos, é suficiente. Isso porque a nossa, no regional Sul II, é de três anos para a Eucaristia e dois para a Crisma. E onde é UM ano para cada sacramento? Uma hora de encontro? Ou nem isso se considerarmos catequese de março a novembro. E é por isso que cada minuto precisa valer a pena!

Ângela Rocha
Catequistas em Formação


AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO NA CATEQUESE: TEM ISSO?


Muitos catequistas se perguntam se devem fazer - e alguns fazem - “avaliação” de conteúdos na catequese. Penso que essa é uma ação que não cabe no processo de evangelização. Claro que usamos alguns recursos pedagógicos para trabalhar os temas, como por exemplo: dinâmicas, brincadeiras, canto, etc. Na verdade, a “dinâmica” mesmo, é uma técnica ou método didático para tornar os conteúdos mais atraentes e não uma "avaliação". Da mesma forma, algumas atividades para fixação de conteúdos podem se fazer necessárias, mas, nunca pensando em "corrigir" e apontar erros.

Estou na catequese de crianças há quase 15 anos. Normalmente fico com a mesma turma até receberem a primeira Eucaristia, ou seja, três anos, e nunca fiz qualquer tipo de avaliação, mesmo porque, se fizesse, ia chegar à conclusão de que elas não “aprenderam” nada. Nosso universo é muito mais de “experiências” do que aprender conteúdos ou reter “conhecimento”.

E essa é a questão na catequese: ela não existe para se "aprender” alguma coisa. E isso o documento Catequese renovada, já apontou em 1983. A Catequese é “iniciação à vida cristã”! E vida, leva à “vivência” cristã. E essa é uma das características apontadas pelo DNC (2006, item 13) é: “catequese como processo de iniciação à vida de fé: é o deslocamento de uma catequese simplesmente doutrinal para uma modelo mais experiencial (...)”

E até quando a gente vai teimar em conduzir um barco a remo se temos "motores" potentes hoje? Temos informação! Temos ajuda das ciências (pedagogia/psicologia). E elas nos ajudam a entender o universo da criança e como ela “aprende” e incorpora na sua vida as experiências que vai tendo. É simplesmente fora de propósito avaliar a “experiência” de fé de alguém, ainda mais de uma criança que está construindo seu mundo e suas crenças.

Como se avalia a fé de uma pessoa? Saber, “decor e salteado", os mandamentos e sacramentos, indica que essa pessoa se converteu? Em que grau isso vai proporcionar mudanças na vida do nosso catequizando? Não tem como a gente saber se o que estamos trabalhando na catequese hoje vai ou não mudar a vida de uma criança no futuro, portanto, vamos nos acalmar e pensar que catequese é a vida toda e não simplesmente aqueles três ou cinco anos da infância.

Ao invés de esquentar a cabeça pensando numa "avaliação", vá lá fora, em algum lugar que tenha uma grama bem gostosa para deitar, e fique uma meia hora olhando para o céu azul, brincando de “pintar” figuras nas nuvens. Olhando e se maravilhando com a criação do Altíssimo. Garanto a você que daqui uns 30 anos suas crianças vão "voltar ao passado" e pensar: "Como foi bom estar na catequese!".

O que se pode, e deve fazer sempre, é uma avaliação conjunta, pela equipe de catequese e pelo padre, sobre a eficácia e o alcance da evangelização que está sendo feita pela paróquia. Analisando isso, se está pondo a "prova" a catequese feita por todos nós.

Ângela Rocha – Catequista
Especialista em Catequética pela FAVI – Curitiba
Graduando em Teologia pela PUCPR - Curitiba

domingo, 14 de julho de 2019

O RESPEITO À LIBERDADE



Para a cultura contemporânea, permeada por uma mentalidade predominantemente urbana, o problema da liberdade é de significativa importância. Neste contexto, a pessoa sente-se livre de todos os laços que possam direcionar seu pensar e agir. Essa predominância não pode ser ignorada nos Planos de Pastorais das dioceses e paróquias, bem como no planejamento da catequese. É a partir desse princípio que as iniciativas devem ser encaminhadas, do contrário, corre-se o risco de investir esforços humanos e econômicos, sem o mínimo resultado.

Na catequese, com crianças e adolescentes principalmente - apesar da precocidade de maturidade humana, afetiva, psicológica e religiosa - vive-se de forma intensa a questão da liberdade, nos moldes da mentalidade urbana. Esta condição é tão presente no dia a dia, que colocam em crise certas posturas adotadas na catequese, que exigem revisão e uma nova postura. A crise normalmente nos leva a ver a verdade do nosso ser. Quando ela está instalada na catequese, faz ver as lacunas e suscita mudanças. Vejamos alguns elementos que a questão da liberdade coloca em crise e, a partir daí a possibilidade de saída:

a) Afirmações dogmáticas acerca da fé

A catequese como tempo de aprofundamento da fé, exige do catequista conhecimento das Sagradas Escrituras e da Doutrina da Igreja. Quando o catequista faz afirmações dogmáticas, sem a suficiente argumentação racional do que afirma, os catequizandos se vêem motivados a contestar, pois as correntes do pensamento contemporâneo fazem questão de alimentar esta postura de contestação. Alguns catequistas insistem em fazer esse tipo de afirmação, sem as devidas explicações, causando muitas vezes frustração nos interlocutores. A postura de liberdade de contestação não é boa nem ruim, simplesmente é o que é. Nada positivo, é um catequista mal preparado para enfrentar tais desafios. O nosso tempo exige de nós catequistas, maior preocupação, não só espiritual, como também humana, intelectual e cultural.

O desafio: Com o passar do tempo vai se acentuar o conflito da fé com a cultura. Isso é inevitável. Cada vez mais chegarão às nossas mãos pessoas com mais autonomia, capacidade de discussão e contestação, sem medo de perder a fé. Uma apresentação medíocre da fé resultará apenas em rejeição, pois pode parecer que a fé cristã não passa de mitos e histórias inventadas. A mensagem cristã deve ser proposta com o brilho da verdade e com a autoridade que o próprio Cristo apresentou, de tal forma que gere adesão livre e encantamento. Tudo isso sugere que os catequistas deverão estar mais atualizados nos assuntos da fé, principalmente aqueles que geram conflitos nos encontros de catequese ou na lida com os catequizandos. Os que ainda não realizaram sua experiência de encontro verdadeiro com Jesus, Palavra de vida, terão pouca possibilidade de propor uma verdade que não é vivenciada e experimentada no dia a dia da história.

b) Participação nos sacramentos, celebrações e vida da Igreja

A tradição de participar, com obrigatoriedade da vida comunitária e sacramental se desfez. Por muito tempo funcionava o argumento da “teologia do medo”: se não for à missa, Deus vai castigar.

c) Liberdade versus individualismo

Neste contexto cultural de liberdade, a pessoa tende a fechar-se no isolamento do seu mundo, visto que se exercita menos o aspecto comunitário, a começar pela família. Este é um processo irreversível. As famílias estão num crescente clima de desagregação e grande parte das pessoas, trancafiadas em seu mundo, pouco partilham de si.

Desafio: O anúncio da fé e a adesão à pessoa de Jesus Cristo implicam em alteridade, ou seja, saída de si mesmo para o encontro com a outra pessoa. De outra parte, não podemos esquecer que Jesus Cristo se dirige a cada pessoa, na sua condição e a partir do seu mundo (Cf. Mc 5, 25ss) e a insere num mundo diverso, no mundo da liberdade de filhos e filhas, que na seqüência, passa pela alteridade. Um anúncio de Jesus Cristo que encante e leve a uma espécie de paixão, alimentará na pessoa o desejo de sair de si. Não existe uma fórmula pronta para tal. A criatividade pessoal e as circunstâncias é que determinam o resultado deste elemento.

Muitos outros elementos poderiam ser aqui aprofundados com a questão da liberdade humana através da cultura, contudo, os acima apresentados servem de indicativo para tantos outros. Tudo isso leva a crer que não basta, ao analisar a realidade, estabelecer um juízo sobre a cultura. O que passou, passou e não volta mais. Os dados concretos do nosso tempo servem de substrato para possíveis iniciativas pastorais, que respondam aos desafios do nosso tempo.

Da catequese e dos catequistas espera-se muito mais uma leitura positiva dos fatos. Sendo este o “tempo do Espírito”, contaremos com a criatividade e a inspiração que nos vem pela fé, para encontramos alternativas de anunciar Jesus Cristo às pessoas do nosso tempo.

FONTE:
 *Arquivo do grupo sem referência a autores. Caso seja da autoria de alguém ou trecho de alguma material ou livro, por gentileza apontar.



                              
14 de julho

Dia Mundial da
Liberdade de pensamento

"Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência... de opinião, de expressão... e a educação deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos étnicos e religiosos".





sexta-feira, 23 de março de 2018

LANÇAMENTO!!! APOSTILA ITINERÁRIO CATEQUÉTICO

OLHA A NOVIDADE!!!




FORMAÇÃO BÁSICA PARA CATEQUISTAS - MODULO III: “Itinerário Catequético”

CONTEÚDO:
Apresentação
01 – Itinerário Catequético: o que é?
TEXTO DE APOIO - Lugares privilegiados de catequese
02 – Orientações sobre o itinerário Catequético
TEXTO DE APOIO - Um processo de inspiração catecumenal
TEXTO DE APOIO - Lugares e organização da Catequese – Cap. 8º DNC.
04 – IVC - Iniciação à Vida Cristã
TEXTO DE APOIO - Documento de Aparecida - itens 286 a 300
04A – Começando a “desenhar” o mapa
04B – Preparando-se para caminhar - Métodos
TEXTO DE APOIO – As sete pedras fundamentais da Catequese
05 – Destinatários/Interlocutores da catequese
06 – Catequese com jovens, adolescentes e crianças
07 – A Família no DAp e no DNC
08 - A catequese e a comunidade
TEXTO DE APOIO – O Itinerário no DNC
09 – Formação de Catequistas
10 – Construção dos conteúdos da catequese

ANEXOS (opcional):

Nós construímos para você conforme a organização da sua catequese...

- Roteiros temáticos para a Catequese de Eucaristia
- Roteiros temáticos para catequese de Crisma
- Roteiros temáticos para catequese de perseverança
- Roteiros temáticos para pré-catequese (antes dos 9 anos)
- Roteiros temáticos para catequese de adultos

OBS. Os roteiros são apenas de TEMAS (leituras bíblicas sugeridas, doutrina, liturgia), não acompanha o desenvolvimento do encontro. 

* Para que seja construído o temário é necessário informar a quantidade de etapas e de encontros de cada etapa: Eucaristia, crisma, pré-catequese e perseverança, adultos.


Consulte os valores pelo e-mail:





quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

SEMANA CATEQUÉTICA

  

         FORMAÇÃO DO VICARIATO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO 
                                        DIOCESE DE SÃO CARLOS-SP 
O encontro de catequistas do Vicariato Nossa Senhora do Patrocínio, na cidade de Jaú-SP, no domingo dia 28/02, teve uma duração de 4 horas. Foi muito alegre e festivo, com mais de 650 catequistas de IVC (Iniciação à Vida Cristã): Batismo, Eucaristia e Crisma.

Todos responderam alegremente ao chamado de Jesus. Tivemos um breve comentário do documento 107, muito mais uma apresentação do mesmo, pois muitos ainda não o conheciam e nos comprometemos a estar com o coração disponível para juntos estudarmos as novas diretrizes de nossa Igreja de como deve ser a IVC.

A alegria em nossa Diocese de São Carlos-SP, é geral, visto que depois de 13 anos, sem qualquer orientação em nosso ministério, tivemos em 2016 a graça de receber o novo bispo, bem jovem, vindo do Rio de Janeiro, Dom Paulo Cezar Costa, uma pessoa extraordinária, alegre, dinâmica e com notável carinho  pela catequese.

Somente agora com ele, juntos, elaboramos o plano da pastoral e para o ano de 2019, já teremos um itinerário catequético único, para todos os vicariatos. Recebemos também um calendário para esse ano, com todas as datas das formações que teremos esse ano, dividido em 4 etapas:

- Catequese: método e planejamento-itinerário catequético;  
- Catequese: Igreja – Comunidade – Conversão Pastoral;
- Catequese e família: Pastoral Familiar;
- Catequese: Palavra e Missão – Plano de Pastoral, Formação de Catequese de Adulto, Formação para Pastoral do Batismo.

Tudo isso para nós é uma grande graça. Estamos muito entusiasmados com as mudanças já provocadas pelo nosso bispo. Sempre buscamos formações por conta própria, uma dessas fontes, é esse grupo, Catequistas em Formação e, agora, com o entusiasmo do nosso bispo, temos muita esperança de conseguirmos realizar o IVC da forma que deve ser.

Sabemos que encontraremos obstáculos, vindo até dos próprios padres, mas estamos com o coração cheio de alegria e vontade de trabalhar com amor na nossa messe.
Que Deus nos ajude e o Espírito Santo nos ilumine.
Suzana Lossurdo – Barra Bonita-SP

sexta-feira, 9 de junho de 2017

O QUE É O DOCUMENTO QUE CHAMAMOS DNC - DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE?


O Diretório Nacional de Catequese – DNC é documento é que dá direcionamento à catequese no Brasil, atendendo as orientações e anseios do Concílio vaticano II para que toda a Igreja Católica tenha, em suas Igrejas particulares um documento que direcione a catequese. Publicado pela CNBB em 2006, trouxe aos catequistas do Brasil embasamento para realizar a catequese nas diversas Igrejas particulares (dioceses) e nas paróquias.

Baseado no DGC - Diretório Geral para a Catequese, da Santa Sé de 1997 (que direciona a Catequese da Igreja Católica como um todo), é um reflexo também, do documento "Catequese Renovada", de 1983, que iniciou no Brasil a renovação da catequese que se esperava pós Concílio Vaticano II.

O Diretório Nacional de Catequese – DNC
, é um esforço de adaptação à realidade do Brasil, do Diretório Geral para a Catequese. É um documento em que a Igreja do Brasil, por meio da Comissão de Animação Bíblico-Catequética, propõe as grandes orientações para a catequese. Não é um manual para se estudar com os catequizandos, mas, considerações sobre o trabalho da catequese, elaborado com a ajuda dos catequistas de todo o Brasil e catequetas de muitas regiões.

O Diretório é importante por ser uma proposta de sintonia para o trabalho da Igreja, um direcionamento que visa progresso na ação catequética.

O objetivo geral do Diretório Nacional de Catequese é apresentar a natureza e finalidade da catequese, traçar os critérios de ação catequética, orientar, coordenar e estimular a atividade catequética nas diversas regiões. Ele pretende delinear uma catequese litúrgica, bíblica, vivencial, profundamente ligada à mística evangélico-missionária, mais participativa e comunitária.

O documento divide-se em duas partes e oito capítulos.

Na primeira parte, são tratados os fundamentos teológico-pastorais da catequese, a partir da renovação pós-conciliar.

Capítulo 1 - Movimento catequético pós-conciliar: conquistas e desafios: Inicia-se apresentando as conquistas do recente movimento catequético brasileiro

Capítulo 2 - A catequese na missão evangelizadora da Igreja: Aprofunda o tema da revelação e catequese; a catequese dentro da missão evangelizadora da Igreja, como atividade de iniciação à fé

Capítulo 3 - Catequese contextualizada: história e realidade: Esclarece a tarefa da catequese, propõe-se uma leitura da realidade brasileira e da história como lugares teológicos da manifestação de Deus.

Capítulo 4 - Catequese: mensagem e conteúdo:  A mensagem e conteúdo da catequese são considerados neste capítulo, destacando-se a Bíblia, a liturgia e os catecismos

Aqui inicia-se a Segunda parte do DNC, de caráter mais prático:

Capítulo 5 - Catequese como educação da fé: primeiramente analisa a pedagogia catequética tendo como fundamento a pedagogia divina, modelo da educação da fé pretendida pela catequese.

Capítulo 6 - Destinatários como interlocutores no processo catequético: Enumera os interlocutores no processo catequético: crianças, adolescentes, jovens, adultos, indígenas, portadores de deficiências, etc.

Capítulo 7 - O ministério catequético e seus protagonistas: O destaca o ministério da catequese e seus responsáveis - catequistas, padres, bispos, catequetas, etc.

Capítulo 8 - Lugares da catequese e sua organização na Igreja particular: Por fim, no último capítulo, discute-se o “onde” e o “como” devemos organizar nossa catequese, dando embasamento para a construção dos itinerários catequéticos das comunidades.

O Diretório, como proposta da Igreja do Brasil, é mais uma oportunidade para que os envolvidos na dimensão bíblico-catequética amadureçam seu ministério e façam ecoar com mais segurança e direção sua ação evangelizadora, por meio de um discipulado mais autêntico e uma missão mais consciente.

FONTE: CNBB. Diretório Nacional de Catequese. Publicações da CNBB. Brasília: Edições CNBB, 2006.