CONHEÇA!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO COM CRIANÇAS... É POSSÍVEL FAZER?


Sim, é possível. Desde que sigamos algumas “regrinhas” básicas. A primeira delas é entender que está se fazendo isso com CRIANÇAS! Então, parta do princípio de que haverá um pouquinho de stress da sua parte. Para começar, as crianças não conseguem ter a abstração necessária e nem concentração por muito tempo. E existem outras formas de Adoração que não é a da exposição no ostensório.

Então vamos lá! 

A Adoração ao Santíssimo precisa ser precedida de CATEQUESE a respeito. Não uma "aula" teórica, na salinha, mas numa visita ao templo. Peça a um dos ministros ou a alguém responsável pelos objetos litúrgicos da Igreja, que MOSTRE o ostensório às crianças, que explique o significado dele e da hóstia "gigante" que fica lá. Deixe-os tocá-lo com referência e respeito (o ostensório) e faço-os crer que a Hóstia ao ser colocada nele e exposto em adoração é JESUS VIVO. Explique qual é a origem da adoração na Igreja, quando, porque e onde se faz. Nesta primeira visita é de "conhecimento", Crie a "expectativa" de uma outra visita para ADORAÇÃO.

Por favor, NÃO FAÇA ISSO com crianças pequenas! O tempo ou idade ideal é quando eles estão próximos da Eucaristia. Se eles tem idade para receber o Corpo de Cristo, então eles terão idade para compreender a Adoração.

NUNCA faça uma adoração em grandes grupos. Sempre em pequenos grupos, no máximo de 15 crianças. Não queira botar todos os catequizandos da paróquia para adorar Jesus de uma vez só. É stress total na certa! Vocês não vão conseguir adorar Jesus... Vão fazer uma sessão de “tortura” para as crianças e vocês.

Comece com um tempo curto: 10, 15 minutos no máximo, da primeira vez. Crie um roteiro onde todos tenham uma fala, uma oração. Isso fará com que eles tenham atenção ao que está acontecendo.

Ensine-lhes os mantras e orações da tradição. Faço-os compreender que a repetição não é "aborrecida", é mais um "canto" de louvor.

Com as crianças, faça um roteiro resumido seguindo os passos da "Conversa" com Jesus, sugerida por Santo Antonio Maria Claret, na linguagem deles e adaptando ao contexto em que eles vivem.

Depois que vocês fizerem adoração duas ou três vezes na catequese, tente inseri-los numa Adoração comum da comunidade, junto de outras pessoas. Informe os dias, horários. 

Você Catequista: fazer a sua Adoração diária de pelo menos 15 minutos, é perfeito e louvável, mas, não queira inserir seus catequizandos nesta prática sem que eles saibam o valor disso e tenham maturidade para esta ação, pois pode ser cansativo e o efeito pode ser de banalização de um ato tão sublime de amor a Cristo.


ALGUMAS INFORMAÇÕES:

A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de Tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso.

“Adorarás o senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto.” (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).

Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer o nada da criatura, que não existe a não ser por Deus. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que seu nome é Santo. Adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.” (CIC 2096 e 2097).

Toda vez que estivermos perante o Santíssimo esteja Ele exposto ou no sacrário devemos nos colocar numa atitude de despojamento e professarmos a fé na sua presença no pão e no vinho que para nós são Corpo e Sangue de Cristo. E podemos fazê-lo com estas palavras ou de forma espontânea:

Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam”.

A adoração a Cristo exprime-se nas diversas formas de devoção eucarística:

- Na Santa Missa: no momento da transubstanciação (mudança da substância do pão e vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração) e da elevação;

- Na exposição do Santíssimo Sacramento: quando o corpo de Cristo (Eucaristia) é exposta em um ostensório;

- Na visita ao Sacrário: nos momentos em que a Igreja está aberta, visitar Jesus no sacrário para adoração;

- Na genuflexão (ato de ajoelhar) diante do Sacrário: dobrar o joelho até ao chão ao passar em frente ao Santíssimo Sacramento quando estiver exposto ou no sacrário;

- Na adoração da Cruz: na Sexta-Feira Santa.

Para VOCÊ, catequista: tente seguir o roteiro de Adoração de Santo Antonio Maria Claret. São 15 minutos ou até meia hora seguindo os seguintes conselhos:

- Deve-se fazer a oração diante do Santíssimo, por um período mínimo de quinze minutos, se possível diariamente. Inicie sempre a sua Adoração procurando ouvir a Voz de Jesus dizendo-lhe: “Não é preciso, meu filho(a), saber muito me agradar; basta amar-me fervorosamente. Fala-me, pois, de uma maneira simples, assim como falarias com o mais íntimo dos amigos…”. Imagine Jesus conversando com você...

- Tens algum pedido em favor de alguém?
Menciona-me o seu nome e diz-me o que desejas que eu lhe faça. Pede muito. Não receies pedir. Conversa comigo, simples e francamente, sobre os pobres que gostarias de consolar, sobre os doentes que vês sofrer, sobre os desencaminhados que tanto desejas ver no caminho certo. Diz-me a favor deles ao menos uma palavra.

- E tu, não precisas de alguma graça?
Diz-me abertamente que te reconheces orgulhoso, egoísta, inconstante, negligente…E pede-me, então, que Eu venha em teu auxílio nos poucos ou muitos esforços que fazes para te livrares dessas faltas. Não te envergonhes! Há muitos justos, muitos santos no céu, que tinham exatamente os mesmos defeitos. Mas pediram com humildade, e… pouco a pouco se viram livres deles. Tão pouco deixes de me pedir saúde, bem como bons resultados nos teus trabalhos, nos teus negócios ou estudos. Posso dar-te e realmente te darei tudo isso, contanto que não se oponha à tua santificação, mas antes a favoreça. Mas quero que o peças. O que necessitas precisamente hoje? Que posso fazer por ti? Ah, se soubesses quanto Eu desejo ajudar-te!

- Andas preocupado com algum projeto?
Conta-me. O que é que te ocupa? Que pensas? Que desejas? Que posso Eu fazer por teu irmão, por tua irmã, pêlos teus amigos, pela tua família, pêlos teus superiores? Que gostaria tu de lhes fazer? E no que se refere a mim, não sentes o desejo de me ver glorificado? E não queres fazer um favor aos amigos que amas, mas que talvez vivam sem jamais pensar em mim?

- Dize-me, em que se detém hoje, de maneira especial, a tua atenção?
Que desejas mais vivamente? Quais os meios que tens para alcançar? Conta-me se não consegues fazer o que desejas e Eu te indicarei as causas do insucesso. Não gostarias de conquistar os meus favores?

- Por acaso estás triste ou mal-humorado?
Conta-me com todos os pormenores o que te entristece. Quem te feriu? Quem ofendeu o teu amor próprio? Quem te desprezou? Conta-me tudo. Então, em breve, chegarás ao ponto de me dizer que imitando-me, queres perdoar tudo e de tudo te esqueceres. Como recompensa hás de receber a minha bênção consoladora.

- Acaso tens medo?
Sentes na tua alma melancolia e incerteza que, embora não justificadas, não deixam de ser dolorosas? Lança-te nos braços da minha amorosa Providência. Estou contigo, a teu lado. Vejo tudo, ouço tudo e, em momento algum te desamparo. Sentes frieza da parte de pessoas que antes te queriam bem e que agora, esquecidas, se afastam de ti apesar de não encontrares em ti motivo algum para isso? Roga por elas, pois se não forem obstáculo à sua santificação, Eu as trarei de volta a teu lado.

- Não tens alguma alegria que possas partilhar Comigo?
Por que não me deixas tomar parte na tua vida com a força de um bom amigo? Conta-me o que desde ontem, desde a tua última visita, consolou e agradou teu coração. Talvez fossem surpresas agradáveis; talvez se tenham dissipado teus negros receios; talvez tenhas recebido boas noticias, uma carta, uma demonstração de carinho; talvez tenhas conseguido vencer alguma dificuldade ou sair de algum apuro. Tudo é obra minha. Dize-me simplesmente, como um filho ao seu pai: “Obrigado, meu Pai, obrigado!”

- E não queres prometer-me alguma coisa?
Bem sabes que eu leio que está no fundo do teu coração. É fácil enganar os homens, mas a Deus não podes enganar. Fala-me, pois, com toda a sinceridade. Fizeste o propósito firme de, no futuro, não mais te expores àquela ocasião de pecado, de te privares do objeto que te seduz, de não mais leres o livro que exalta a tua imaginação, de não procurares a companhia das pessoas que perturbam a paz da tua alma? Serás novamente amável e condescendente para agradar àquela outra, a quem, por ter te ofendido, consideraste até hoje como inimiga?

Ora, meu filho, volta agora às tuas ocupações habituais: ao teu trabalho, à tua família, aos teus estudos; mas não esqueça os quinze minutos desta agradável conversa que tiveste aqui, a sós comigo, no silêncio do santuário. Pratica tanto quanto possível o silêncio, a modéstia, o recolhimento, a serenidade e a caridade para com o próximo. Ama e honra minha Mãe que é também tua. E volta amanhã, com o coração mais amoroso, mais entregue a mim. No meu coração hás de encontrar, em cada dia, um amor totalmente novo, novos benefícios e novas consolações. Vem que Eu aqui te espero”.

(Texto extraído do livro: “Uma visita ao Santíssimo Sacramento” – Editora Canção Nova).

São João Bosco aconselhava:
“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes no Sacrário."


Ângela Rocha
Catequista


quarta-feira, 24 de junho de 2015

A FESTA DE ANTONIO, PEDRO E JOÃO


O mês de junho está aí e com ele as famosas Festas Juninas, que animam e mexem com a comunidade, seja na escola, ou na Igreja. E já perdemos a de Santo Antônio que foi no dia 13 de junho, mas, vem aí a de São João e de São Pedro!

Originalmente, estas festas que surgiram na Europa, eram chamadas Joaninas pela estreita relação que tem com o Dia de São João, único dos Santos que é festejado no dia do seu nascimento e não no dia da sua morte. Estas festas chegaram ao Brasil no século XVI e foram progressivamente mudando o nome para Junina. Elas representam hoje, principalmente no nordeste do país, uma das mais expressivas manifestações culturais brasileiras. Nelas são festejados três grandes santos católicos: São João, dia 24, São Pedro, dia 29 e Santo Antonio, dia 13.

Muitas tradições estão relacionadas com estas festas que hoje, em muitos lugares, já se estenderam para o mês de julho, chamadas então de Julinas. Elas tem origem nas Quermesses (do flamengo Kerkmisse, que quer dizer festa de igreja) europeias, que eram realizadas primeiramente para celebrar os santos padroeiros das igrejas. O primeiro registro de uma festa assim é de 1391. Com o tempo elas se estenderam para fora da igreja perdendo um pouco do caráter religioso e se tornando profanas. Ainda hoje se realizam em algumas regiões da Europa e em praticamente todas as paróquias do Brasil.

São João, o mais festeiro dos Santos

A Igreja católica festeja o nascimento de João, primo de Jesus, conforme o relato do Evangelho de Lucas (Lc 1, 26-56), que narra a Anunciação feita pelo Anjo Gabriel como acontecida no sexto mês de gravidez de Izabel, mãe de João. Portanto, João nasceu seis meses antes de Jesus, fixando-se assim o dia 24 de junho como data da festa do nascimento daquele que anunciaria a vinda do Salvador. Segundo o relato de Lucas (Lc. 1, 57-58), o nascimento de João foi motivo de grande alegria para vizinhos e parentes, o que nos leva a crer que aquele tenha sido um dia muito festivo.

A fogueira junina é uma das maiores tradições católicas. Conforme a tradição ela tem origem em um trato feito pelas primas Maria e Isabel: para avisar Maria do nascimento de João, Isabel mandou acender uma fogueira sobre um monte. Significando a boa nova do nascimento.

A comemoração do nascimento de João, assim como do natal, nascimento de Nosso Senhor Jesus, coincidem com os solstícios de inverno e de verão. Os dias de solstício (do latim solstitium, que significa parado, imobilizado), marcam a época do ano em o Sol “imobiliza” seu  movimento gradual para o sentido sul e passa a dirigir-se na direção do pólo norte. No hemisfério Sul os dias se tornam mais curtos e mais frios, razão pela qual as fogueiras das festas juninas fazem tanto sucesso. 

Ao contrário do que se possa imaginar as festas ligadas às mudanças de estação não eram privilégio dos povos pagãos. A tradição judaica e cristã sempre tiveram uma forte ligação com o mundo natural e os ciclos do Sol e da Lua. Apesar de alguns festivais e costumes ligados ao solstício de verão serem anteriores ao Cristianismo, a tradição judaica e a inculturação da fé católica os absorveu e valorizou, respeitando e mantendo diversos aspectos culturais dessas manifestações nas festas juninas.

As festas juninas assim tornaram-se motivo de festejo e alegria. Diferente do natal e páscoa que reúne as pessoas em suas casas ou do carnaval e independência que reúne pessoas nos centros das cidades. As festas juninas reúnem as pessoas da rua e do bairro, da escola, da pequena comunidade ou da paróquia. São organizadas quermesses e arraiais ao lado da Igreja, no pátio da escola, em terrenos baldios, sendo assim, muito mais populares. Todos são convidados, não é preciso pagar ingresso.

Na região nordeste do Brasil, no semi-árido, os agricultores agradecem a São João e São Pedro as chuvas e o sucesso nas colheitas. Nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná é a festa do Brasil caipira, onde as comunidades relembram suas origens sertanejas.

O coração dos fiéis fica mais fervoroso, além de terços, rosários e ladainhas o tempo é propício para as novenas e até mesmo para a Trezena de Santo Antonio (de 01 a 13 de junho). Segundo a tradição, os santos disputam entre si para saber quem teve mais orações.

Grandes arraiais são montados, uma “vila” temporária com bandeirolas, barracas de guloseimas, brincadeiras, fogueiras, música, dança e muita diversão. É tempo de quentão (bebida para esquentar e animar). As comidas típicas, feitas a base de milho (tempo de colheita no nordeste) e amendoim (tempo de colheita no sudeste), aliam-se ao leite, açúcar e ovos da tradicional cozinha portuguesa. De São Paulo para o Sul do Brasil, acrescenta-se o pinhão, fruto da araucária. Das cinzas da fogueira vêm a batata doce servida assada.

Compadres e comadres se encontram, um casamento caipira sempre acontece. Uma fogueira diferente para cada santo. A dança ao redor da fogueira purifica, ilumina e diverte. Pula-se a fogueira, caminha-se sobre brasas numa simbologia de purificação e coragem, queimando-se energias negativas e experiências más. O pau-de-sebo, brincadeira de origem profana, símbolo do vigor e da fertilidade, desafia os jovens a realizar a proeza de chegar ao topo e ganhar as prendas ali colocadas.

Segundo a tradição cada fogueira tem a sua geometria: A de Santo Antonio tem a base quadrada, simbolizando os quatro elementos e a fecundidade. A de São Pedro deve ser triangular, ela lembra a simbologia da trindade. A de São João deve ser arredondada (hexágono ou heptágono), simbolizando o cosmos, a ascensão, as labaredas e as nuvens.

A quadrilha, dança de salão, é levada para o terreiro em homenagem aos santos padroeiros. Na voz ritmada do marcador mais de 20 passos são executados. A luz das fogueiras vence as trevas e esquenta os amores e os corações o que faz com que a comunidade sinta a necessidade de festejar e que muitas moças, peçam em suas orações a Santo Antonio um abençoado casamento.


Ângela Rocha

Fonte de consulta:
Amaral, Antropologia Brasileira: Festas Juninas. 2008.

Miranda, Guia de Curiosidades Católicas. Rj. Vozes, 2007. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Compartilhando minhas vivências...encontro de Crisma


Fui para meu encontro de catequese na quarta feira depois de um domingo que teve a entrega do Creio, estava bem chateada pois tinham faltado metade dos meus catequizandos na celebração.
Toda vez que vou para meus encontros de catequese passo no Santíssimo para pedir a benção de Deus, peço que ele envie seu Espírito Santo para falar em mim e por mim algo que possa edificar a vida das crianças. E em um desses dias fui para o encontro cheia do Espírito Santo pois saiu está história da minha boca:
Antes de contá-la disse a eles que queria a opinião deles sobre um fato!
Uma mulher passava sempre em frente de uma casa abrigo, a música que saia de lá chamou sua atenção e ela começou a frequentar essa casa. Ela descobriu que o dono deste abrigo era um Senhor muito bom, lá ele ensinava muita coisa boa ajudava muita gente a crescer na vida como seres humanos, mais humanos. Frequentando esse lugar percebeu também que esse homem precisava de ajuda, pois o trabalho era muito só para ele, então ela não pensou duas vezes em ajudar neste projeto, mas para isso teve que deixar de lado muita coisa, casa, marido, filhos, festas etc...e foi em frente feliz da vida. Neste abrigo o dono separava as pessoas que ali chegavam em turmas, e essa mulher ficou encarregada de uma turma destas.
Aquele Senhor não cobrava nada para ensinar como viver melhor, como ser uma pessoa melhor, só combinava com todos que teriam que comparecer 2 vezes semanalmente pelo menos no abrigo. E vez ou outra fazia umas festas extras que contava sempre com a presença de todos. Em uma destas festas a mulher combinou com a sua turma a presença deles, todos estavam cientes da importância desta festas, pois o dono do abrigo preparava tudo com muito carinho...cada lugar era marcado com o nome da pessoa, cada pessoa recebia um presente nesta festa...era uma alegria só...
Chegou o dia da festa, a mulher largou tudo que tinha pra fazer e foi acompanhar sua turma no evento tão especial, chegando lá ficou muito chateada pois faltou metade da turma dela, apesar do combinado eles não foram. O dono do abrigo ficou muito triste, ela via isso em seus olhos que olhava atento para aqueles lugares vazios, e na suas mãos os presentes sem ter para quem entregar...
Terminada a história perguntei : O que acharam desse fato?
Foram unânimes em responder que era injusto o que fizeram.
Eu perguntei por que?
Responderam que aquelas pessoas tinham combinado e se comprometido com a mulher e com o Senhor e não era justo tê-los deixado na mão! Foi a minha deixa!
Disse para eles que aquela mulher que tinha largado tudo para ajudar aquele Senhor no seu projeto sou EU, o abrigo de que falou a história é nossa amada Igreja e o Senhor ...ahh o Senhor é Deus, as pessoas são todos vocês que espontaneamente aceitam o seu convite, os 2 encontros semanais são a catequese e a missa, e a festa especial foi a que tivemos neste domingo com a entrega do creio, só que metade de vocês não foram, o presente que Jesus tinha para entregar eram bênçãos que ficaram retidas em suas mãos, pois não dava para entregar para os bancos vazios, quero que saibam que todos os sacramentos e atos que fazemos na igreja não é coisa que a catequista ou o padre inventaram não, elas foram inspiradas pelo Espírito Santo, são presentes de Deus para nós, e através de todos eles Deus nos acaricia nos conforta.
Hoje talvez esse presente pode não ter muito sentido na sua vida, mas amanhã pode precisar dessa reserva de bênçãos, por que cada missa assistida é uma benção a mais na vida de um cristão...
No final uma das meninas que tinha faltado me abraçou ,chorou e disse: Catequista fiquei imaginando o meu lugar vazio lá na igreja.
Uma coisa eu digo: Pelo menos pra essa menina a história fez a diferença!
Nilva Mazzer

quinta-feira, 11 de junho de 2015

SOMOS AMADOS PELO CORAÇÃO DE JESUS

Amor com amor se paga. Celebramos com gratidão a festa do Sagrado Coração de Jesus. O coração fala ao coração. Deus fala ao nosso coração. Sabemos que o essencial, a melhor notícia, a verdade que liberta, a certeza definitiva é esta: Sou amado, somos amados por Deus de modo incondicional, incansável, irrenunciável. 

Deus ama primeiro, sem medidas, com afeição. Ama-nos com zelo e desvelo. Ama-nos como somos, ergue-nos quando caímos, não se decepciona conosco, continua confiando em nós. Não tira nossa fraqueza, mas age através dela. Não tira o espinho, mas garante-nos a sua graça. Mesmo sendo defeituosos Deus realiza maravilhas através de nós. Eis o que significa o amor do Sagrado Coração.

No seu amor, Deus pensa em nós até nos por menores e está em nós amando como acontece entre o amante e o amado. Nada leva Deus se separar de nós. Ele sempre nos procura, não se esquece de nós, torce por nós e como Cirineu, ajuda-nos a carregar a cruz. Ele nos trouxe até aqui, estará sempre conosco, irá carregar-nos até o fim. Deus tem coração de mãe.

Dizer e crer que Deus nos ama é dizer que cada pessoa é objeto, centro, alvo do amor divino: “Existo porque sou amado” (G. Marcel). Cada pessoa pode dizer: eu venho do desejo eterno de Deus. Sou obra do seu pensamento, do seu desígnio, do seu plano salvífico, do seu coração, de sua decisão, do seu íntimo, da sua vontade, da sua consciência, do seu desejo. Nossa origem é o “útero eterno” da Santíssima Trindade, portanto o Coração de Deus.

Dizer e crer que Deus ama cada pessoa significa perceber que todo ser humano é centro da atenção, do interesse, no olhar, do coração do Pai, que declarou solenemente: “tu és meu filho muito amado”. Todo batizado é filho, filha, muito amado de Deus, em quem Ele coloca sua afeição. A sarça ardente que não se consome é o amor pessoal, ardente, inflamado e ciumento de Deus por nós, refletido no Sagrado Coração de Jesus.

Todo esse amor de afeição de Deus por nós é para que tenhamos amor de compaixão para com o próximo. Meu amor fraterno é o jeito que Deus tem de amar as pessoas através de mim. Estamos nas mãos de Deus, no seu colo. Somos olhados por Ele com amor. Ele cuida de nós com amor providencial. Usufruirmos de sua amizade, companhia, compaixão e presença. Eis a síntese do amor do Coração de Jesus.

Deus ama cada pessoa como se ela fosse filho(a) única. Cuida de nós mais que nossa mãe. Revela-se até no nosso sono. Compreende-nos mais que nós a nós mesmos. Ama de modo especial os moralmente feridos e socialmente perdidos. Ama-nos não porque somos bons, mas, para que nos tornemos bons. Nosso pecado não provoca furor em Deus, mas misericórdia e advertência: “Não peques mais”.

Deixemo-nos amar por Deus. Percebemos seu amor nas criaturas, na história da nossa vida, nos cuidados com as aves do céu, com fios de cabelo que perdemos. Ele conhece o pardal que caiu morto, veste as flores do campo, sabe o nome de cada estela, enfaixa nossas feridas. Pronuncia nosso nome e acompanha as batidas do nosso coração e a respiração dos nossos pulmões. Nossa vida é uma “teografia”, ou seja, uma vida escrita por Deus. Toda a história da salvação é uma história de amor. O Coração de Jesus é a maior expressão de amor de Deus que revela o íntimo do coração do Pai e seu plano de amor. Na vida dos santos e santas resplandece o amor de Deus como também na história da Igreja, na Palavra Santa, nos sacramentos e nos dons e carismas. Transborda em toda a terra, o amor do Coração de Jesus.

Agradeçamos o que Deus fez, faz, fará em nós e através de nós. Ele ama de modo especial o pobre, o pecador, o pequeno, sem exclusão de ninguém. Quanto mais cremos que somos amados, tanto mais somos corajosos na missão. É o amor de afeição em vista da missão. Deus no seu amor transforma nossas feridas em graças e as fraquezas nos jogam nos seus braços de Pai. Amemos os irmãos com o amor com que Deus nos ama, pois o amor faz o outro ser mais. É próprio do amor acolher o diferente, descer para elevar, facilitar a comunicação humana.

A pessoa não amada é agressiva, depressiva, desconfiada, insegura, ansiosa, a exemplo de Caim. Por outro lado, a experiência do amor de Deus cura as feridas e aquece o coração. O amor é a verdade que não passa como se esvai a moda do momento. O amor permanece. Importa permanecermos no amor.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina - Paraná











OBS. O Sagrado Coração de Jesus é padroeiro de Londrina e a Catedral Metropolitana é dedicada a Ele.

terça-feira, 9 de junho de 2015

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - ROTEIRO DE ENCONTRO

ROTEIRO PARA ENCONTRO CATEQUÉTICO
Criação: Dinha Pinheiro

Tema/Conteúdos: Sagrado Coração de Jesus

Interlocutores (Catequizandos):Idade: Crianças da 1ª Eucaristia (2º Ano  9-10 anos)
(Ter sempre em mente a psicologia das idades).

Duração: 1h30

Local: Espaço ao ar livre ou numa sala.  Se não for possível, preparar a com tapetes e almofadas para acomodar as crianças.

Objetivos: 
- Divulgar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e converter os pequenos corações ao Santíssimo Coração de Jesus.
- Levar a devoção às famílias por meio dos catequizandos.

Material (Recursos):
- Cartazes com as 12 Promessas do S.C.J.
- Foto ou imagem de Santa Margarida Maria Alacoque, quadro ou imagem do Sagrado Coração de Jesus.  
- Material de apoio e fixação: Atividades referente ao assunto. 
- Aparelho de som para tocar as músicas.

PASSOS METODOLÓGICOS:

Acolhida/Motivação
Um cartaz com a imagem do Coração de Jesus e a frase:
“ Você acredita em Jesus? Ele deixou promessas para todos nós!"
Cantar a música: ♫ Meu coração é para ti Senhor.

Palavra: Jo 19, 34-35
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e agua. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais”.

Diz a Liturgia que “aberto o seu Coração divino, foi derramado sobre nós torrentes de graças e de misericórdia”. Jesus é a Encarnação viva do Amor de Deus, e seu Coração é o símbolo desse Amor. Por isso, encerrando uma conjunto de grandes Festas (Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi), a liturgia nos leva a contemplar o Coração de Jesus. 

Lembrar o que diz o DNC: “Aparições, milagres, anjos, devoções, lugares sagrados e outros temas que podemos abordar na catequese e que são apreciados pela religiosidade popular têm sentido quando estiverem ligados aos pontos fundamentais e forem por eles iluminados.” (DNC 131).

Oração
Consagração ao Coração de Jesus.

Atividades Educativas:
- Perguntar se já conhecem a história  sobre as aparições de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque.
- Contar brevemente a história e apresentar as 12 promessas do SCJ.
- Executar atividades/passatempo previamente preparados com o tema SCJ.
Escolher três meninos para realizar uma rápida e singela Coroação ao Sagrado Coração de Jesus.  Um leva e coloca na imagem um coração, outra criança leva e coloca o Manto na imagem e o terceiro leva e coloca a coroa na imagem.

   Música: ♫ Um coração para amar

OBS.: é preciso tomar muito cuidado com o “devocionismo”, as crianças levam a sério as “promessas” dos adultos.  E podem, às vezes, ver suas esperanças frustradas e “perder” a fé, que ainda carece de amadurecimento em seus pequenos corações. As 12 promessas devem ser colocadas num âmbito menos “físico” e mais espiritual. Mas se forem crianças pequenas elas terão dificuldade em fazer essa abstração.

Compromisso (sócio-transformador):
- Conversar e saber se alguém possui a imagem do SCJ em casa, pedir que sejam multiplicadores desta devoção e conversar sobre o que podemos mudar agora que tomamos conhecimento das promessas de Jesus.
- Levar a Imagem do Sagrado Coração para casa e contar à família o porque da devoção.

Avaliação: Analisar dos pontos positivos e negativos do encontro. Ver o que pode ser reforçado, acrescentado, melhorado.

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ANEXOS:

Santa Margarida Maria Alacoque compôs uma belíssima oração de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus que se chama “Pequena Consagração”. Reze-a com um santinho nas mãos, ou diante de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Você certamente receberá muitas graças.

Pequena Consagração ao Sagrado Coração de Jesus

Eu (o seu nome), Vos dou e consagro, oh Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.


A DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Sagrado Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro da Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda Sexta-feira, após a solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras Sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração do Coração de Jesus, do mais íntimo de Seu Amor.

A origem desta devoção deve a Santa Margarida Maria, religiosa da Congregação conhecida como Ordem da Visitação.Santa Margarida Maria de Alacoque  teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras.

As promessas que trazem grandes benefícios espirituais para a vida daqueles que têm essa devoção são:
1ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”.
2ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias ”.
3ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.
4ª Promessa: Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.
5ª Promessa: Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.
6ª Promessa: Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.
7ª Promessa: As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.
8ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”.
9ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.
11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.
12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Hoje, o movimento do Apostolado da Oração ao Sagrado Coração de Jesus zela por essa devoção e a propaga pelo mundo todo.

Dessa forma, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus difundiu-se por todo o mundo e foi recomendada por muitos Papas da Igreja. Muitos Santos, como São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, Santa Tereza D’Avila e outros, dedicaram terna devoção, admiração e adoração ao Sagrado Coração de Jesus.

Fontes: diversas/internet



ATIVIDADES PARA A CATEQUESE:

PARA PINTAR


SANTA MARGARIDA MARIA, rogai por nós!



Catequistas em Formação


segunda-feira, 8 de junho de 2015

VIVENDO A RADICALIDADE DO EVANGELHO

Quem diz mensagem diz algo mais que doutrina. Quantas doutrinas de fato jamais chegaram a ser mensagem. A mensagem não se limita a propor idéias: ela exige resposta, pois é interpelação entre pessoas, entre aquele que propõe e aquele que responde.” 

São palavras de João Paulo II e que constam no Diretório Nacional da Catequese (DNG, 97). O diretório, aliás, diz muitas coisas e indica muitos caminhos. Mas precisamos estudá-lo. Quanto mais eu o leio, mais aprendo e consigo visualizar uma catequese diferente. Com isso, fortaleço algumas convicções e me encorajo a tentar concretizar mudanças. Todo catequista precisa ter acesso ao Diretório.

O DNC destaca, entre outras coisas, que a catequese inspira-se nos traços da pedagogia de Jesus. São apresentados como inspiração os seguintes itens que resumo a seguir:
  • O acolhimento às pessoas;
  • O anúncio verdadeiro do Reino de Deus;
  • O envio dos discípulos para semearem a Palavra;
  • O convite para assumirem, com radicalidade evangélica o crescimento contínuo da fé;
  • A atenção ás necessidades, ás situações bem concretas e aos valores culturais próprios do povo;
  • A conversa simples, acessível, utilizando narrativas, comparações, parábolas e gestos; a firmeza permanente diante das tentações.
Tudo isso pode parecer muito acima dos nossos conhecimentos. Alguns catequistas podem dizer “Tudo muito bom, bonito, bem escrito, mas na prática precisamos de coisas simples como ânimo, apoio, conteúdos, técnicas e dinâmicas, para cativar nossas crianças e jovens”. Entendo. Precisamos sim de coisas simples e sei que em boa parte das comunidades deste imenso Brasil falta ainda uma palavra de conforto, incentivo, um trabalho mais próximo de outras pastorais, párocos mais interessados e lideranças mais conscientes da importância da catequese. Eu também sinto falta de muitas dessas coisas e também reclamo disso.

Mas precisamos saber que tanto o Diretório Nacional da Catequese quanto o Documento de Aparecida, são indicações sérias e concretas de que precisamos mudar muita coisa no trabalho pastoral e principalmente na catequese. Estas possibilidades amedrontam, em especial aos  que não fazem esforço algum para saírem da mesmice.

Quando escrevo “sair da mesmice” significa a necessidade de uma mudança radical de postura no nosso trabalho pastoral. Mudar a postura significa retomar o objetivo maior da catequese: a opção clara, verdadeira e corajosa pelo projeto de Jesus Cristo. Isso é alguma novidade? Nenhuma.

Acontece que já faz algum tempo que muitos catequistas perderam o foco, o rumo, não sabem mais qual o objetivo principal do trabalho catequético. Os documentos da Igreja apontam para uma retomada urgente do motivo principal do nosso trabalho. E qual é ele? Jesus Cristo!

Jesus é o centro e com Ele, uma série de outras situações precisam ser retomadas. Estamos deixando escapar de nossas mãos por puro desleixo situações fundamentais na nossa catequese, entre elas, a ação conjunta entre catequese e a liturgia e o trabalho mais centrado na bíblia. Celebração e Bíblia são indissociáveis da catequese. Se não for assim, existe uma lacuna. A catequese não fica completa.

O Diretório Nacional da catequese diz ainda que a dimensão espiritual desta pedagogia da fé exige algumas atitudes do catequista, entre elas a palavra dita com autoridade e fortaleza: “o catequista, como os profetas guiados pelo Espírito, pronuncia uma palavra corajosa, criativa, segura, pois tem consciência de ser enviado por Deus e sabe que sua força reside em Deus, uma vez que está agindo em comunhão com a comunidade, de sólida formação, humilde, sendo de responsabilidade, espiritualidade e inserção na comunidade” (DNC 148-c).

Assumir a radicalidade do evangelho requer mudança, compromisso, opção concreta, é coisa séria, profunda, comprometedora. Um catequista não pode ter dúvidas quanto a isso. A palavra dita com autoridade e fortaleza é fundamental. E como está sendo dita a nossa opção para a sociedade? Com autoridade e fortaleza, ou somos apenas cristãos em meio aos que também são?

Definitivamente, chegou o momento de rever a nossa caminhada.  Quero rever a minha, preciso dar um passo adiante e isso significa ser cada vez mais radical na defesa do evangelho.

Cada qual, que agora lê este texto, faça uma análise da sua conduta e pense: será que eu assumi o evangelho de forma radical e minhas palavras são de autoridade e fortaleza, na defesa do projeto de Cristo.

A Igreja precisa, cada vez mais, valorizar os catequistas e catequizandos, aprofundar as etapas do planejamento proposto, revendo os conteúdos e os compromissos assumidos. O rever é o ver de novo a caminhada da catequese, é tomar consciência, hoje, de como agimos ontem para melhor ajudar a tomar decisões e determinar o grau de eficácia. (DNC).

Difícil de entender o que diz o Diretório Nacional da Catequese ou o Documento de Aparecida?

Mais difícil é entender como é que muitos catequistas nem sabem que ele existe. Não haverá uma catequese melhor sem estudo. Muito menos catequistas melhores.

Alberto Meneguzzi
Catequista e Jornalista – Caxias do Sul - RS





domingo, 7 de junho de 2015

LIDERANÇA - DICAS DE LEITURA

BÍBLIA SAGRADA
O livro mais lido no mundo, um clássico de lições sobre liderança já que é um livro histórico e mostra a evolução da humanidade. Rico em metáforas e personagens, percebe-se que vários povos tentaram a sua própria evolução saindo da sua zona de conforto, como as histórias de Abraão e Moisés. O livro da Sabedoria de Salomão é utilizado dentro da Administração para transmitir mensagens de liderança e de como motivar seu público usando a perseverança e a resiliência como fatores de diferenciação. A própria história de Jesus Cristo é contada até hoje de diversas maneiras, além de ter influenciado best-sellers hoje em dia que são vendidos mundialmente.

O MONGE E O EXECUTIVO

O conceito de Líder Servidor nasceu aqui e influencia até hoje o modelo de liderança servidora nas empresas. Estruturar um modelo assim não é fácil já que a liderança participativa é fadada a também ouvir os seus liderados, o que contribui para que críticas ao modelo atual sejam levantadas e a escuta ativa deve ser utilizada, porém poucos gerentes estão preparados para isso.


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Para entender melhor como interagir com o ser humano e liderar levando em consideração a empatia em sua comunicação. Este livro usa casos clínicos de como uma frase mal empregada pode contribuir para uma total falha de comunicação e para o fracasso do seu objetivo. Vale a pena a leitura inclusive porque ele é psicólogo e traz uma abordagem bastante rica nesta área. 



O LIVRO DE OURO DA LIDERANÇA

A boa liderança sempre faz a diferença! Segundo o autor, “a liderança não é algo fácil de se aprender, [...] pois requer muito das pessoas que desejam desenvolvê-la”. Neste best-seller podemos identificar algumas características de uma boa liderança: Disposição em assumir riscos e responsabilidades quando os outros inventam justificativas; Desejo apaixonado de fazer a diferença; Sentir-se incomodado com a realidade; Enxergar possibilidades ao invés de dificuldades; abrir a mente e o coração, subjugando o ego em benefício daquilo que é melhor.
  

MADRE TERESA, CEO 

Na obra, os autores mostram oito princípios de liderança preconizados por Madre Teresa, freira albanesa que realizou grande parte de seu trabalho em Calcutá e foi a criadora da instituição Missionárias da Caridade, em 1948. Depois de esperar 20 anos por uma autorização da Igreja Católica para fundar uma nova ordem religiosa, ela iniciou o projeto de ajuda aos pobres e necessitados com apenas 500 rúpias e doze colaboradores. Pode parecer contraditório uma religiosa – que foi beatificada – dar lições para o mundo dos negócios. Mas, à frente de uma organização com mais de 4 mil colaboradores e bilhões de dólares em doações, Madre Teresa de Calcutá foi um grande ícone de liderança.

LIDERE COM HUMILDADE: 12 LIÇÕES DO PAPA FRANCISCO.
O livro foi escrito, não por um católico devoto, mas por um escritor judeu que é mais conhecido por seus livros sobre Gestão. O autor, Jeffrey A. Krames, aponta em seu prólogo que - como o filho de sobreviventes do Holocausto - ele vê o Papa Francisco como a "resposta do Século XXI ao século XX, este o mais mortal período de assassinatos em massa da Humanidade”. O autor afirma que uma das marcas registradas de qualquer líder é como ele ou ela lidera pelo exemplo.




Ângela Rocha - Catequista
Catequistas em Formação