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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CATEQUISTA "NINJA"...


Vocês já ouviram a expressão aprendizado multidisciplinar? Pois bem, alguém com capacidade multidisciplinar é capaz de aprender uma infinidade de coisas e ser bom em todas elas.

Isso a gente pode falar dos Ninjas, praticantes de uma arte marcial chamada Ninjutsu, com raízes que datam de mais de mil anos atrás. Os Ninjas tiveram funções diferentes ao longo da história do Japão. Houve épocas em que eram guerrilheiros e em outras épocas eram agentes secretos do governo japonês, instrutores de polícia e assim por diante. O Ninjutsu foi desenvolvido como um sistema de combate que exigia uma perfeita saúde mental e psicológica. Para os Ninjas, o corpo é visto como a “ferramenta” do espírito. E pelas experiências do corpo, tal como a dor, é que o espírito é lapidado. Eles buscavam a perfeição, antes do espírito que do movimento.

A fé é outra lição interessante dos antigos guerreiros das sombras. Para agarrar-se à vida, é necessário acreditar nela e no que se faz. “Ter persistência é metade da fé, e a outra metade é a paciência”. Não basta acreditar, é necessário persistir, às vezes por um longo tempo, para alcançar um objetivo. Tudo isso, sem perder de vista quem você é e quais são suas limitações. As verdadeiras lições dos Ninjas, aliás, dizem que, para se chegar longe, mais do que aprender a voar, é preciso ter os pés no chão. Assim, com esse treinamento eles eram capazes de fazer “qualquer coisa”, aprender “qualquer coisa”. E eram bons em praticamente tudo a que se dispusessem a fazer.

Agora vamos a expressão “Catequista Ninja”. Um dia desses estava eu ouvindo o programa do Alberto Meneguzzi na rádio São Francisco e ao mesmo tempo conversando com ele pelo Facebook. Minha filha chegou perto de mim e percebendo que o Alberto falava no rádio e ao mesmo tempo digitava no computador, veio com a expressão: “Nossa Mãe, o Alberto é Ninja!” 

Eu já tinha ouvido essa expressão antes. Ela mesma já tinha me dito que eu era uma “Mãe Ninja, de tão boa!”, por conseguir fazer tanta coisa ao mesmo tempo. E esta expressão ela aprendeu dos Animes e jogos japoneses. Lá, quem é capaz de tudo, é “Ninja”. Isso acabou virando uma brincadeira minha. Sempre que alguém me diz que faço coisas demais digo que é porque sou Ninja. Conhecimentos de informática e de Internet podem transformar você num Ninja do dia para a noite. Como é que você faz isso? Sou Ninja, oras!

Mas, muito mais que ser Ninja por ter capacidade multidisciplinar de aprendizado, acredito que todos podemos ser Catequistas Ninjas. Tendo ou não esse talento. 

Esquecendo um pouco essa história de que os Ninjas eram guerreiros e matadores, eles tinham uma disciplina invejável. Treinavam o espírito a tal ponto que o corpo não tinha limitações. Eram mesmo capazes de “voar” em uma luta. No entanto, tinham perfeita consciência de seu corpo, de suas limitações.

Não dá para fazermos aqui, uma analogia com a catequese?

Ninjas lapidam o espírito, tem uma fé inabalável, tem paciência e perseverança e acreditam naquilo que fazem e, só por isso, são capazes de fazer “qualquer coisa”. Somos assim ou não somos? Faço então uma proposta: Sejamos então “Anjos”, criaturas celestiais, amorosos e protetores e, ao mesmo tempo, “Ninjas”, guerreiros disciplinados capazes de matar toda indiferença e falta de preparo para sermos catequistas. Ou quem sabe “Nanjos”? rsrsrrs...


Angela Rocha
Catequista Ninja

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