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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

DIAS DE CATEQUESE: A "fuga das catequistas"!


Quem acha que a missão de catequista é rotineira precisa de vez em quando sacudir um pouco as estruturas. E isso a gente faz, também, “vendendo galinha”... Ou ainda contando uma história mais ou menos como a "A Fuga das... catequistas!". 

E foi assim...

Tínhamos encontro marcado para o dia 29 de agosto, dia do catequista. A ideia inicial era um café da manhã, um momento de oração e uma pequena palestra. Mas aí pensei: “Nãoooo... é dia de festa, é um dia especial!”.

E sugeri que fizéssemos uma celebração especial na missa das 10 horas e logo depois um almoço para as famílias das catequistas. Mas, o primeiro problema era a questão econômica. Eram 110 catequistas, mais a família... Quantas pessoas isso ia dar isso, meu Deus? Qual a solução? Macarronada com frango! Gostoso e barato. 

Lançada a ideia junto às coordenadoras das comunidades, elas acharam maravilhosa e, ali mesmo já começaram a planejar: uma sabia quem podia dar o macarrão, outra o tomate, a cebola, o arroz, o óleo, a salada... E conversando com o conselho da Igreja ganhamos uma parte dos frangos e fomos pedir doação do resto que faltava. 

Acabamos ganhando praticamente tudo. Ganhamos, inclusive, vinte frangos: VIVOS! 

E o que fazer fazer? Bom, o jeito era matar e depenar os bichinhos... E lá fomos nós, munidas de facas e apetrechos dispostas a arrasar. Três corajosas e destemidas catequistas!

Esperamos no salão da igreja e quando chegou a gaiola com as bichinhas, (eu não entendo nada disso, quem é galinha ou quem é frango), mas, Seu Miguel, que cuida dos salões, nos disse que eram frangos caipiras e que a gente ia ter um trabalho danado pra limpar aquilo. 

E eu fui olhando para os olhinhos dos bichinhos e já sentindo pena de acabar com a vida deles... Marisa também se recusou a matá-los: "Eu sou franciscana, não consigo e não posso matar nada". Alice era a única corajosa do grupo. O Seu Miguel, olhando pra cara da gente e vendo que dali não ia sair nada, se ofereceu pra comprar três deles e assim a gente tinha três a menos pra matar. 

E surge então a preciosa ideia: Por que a gente não vende os frangos e depois pega o dinheiro e compra frango limpinho no supermercado? Beleza. E passamos a manhã ali na Igreja e nas vizinhanças vendendo frango caipira. No primeiro dia só restaram restavam seis para vender... Com a promessa de muita gente de ir lá ver depois se ficava com algum. E com dinheiro para comprar mais 30 quilos de frango! 

Tá legal, a gente fugiu da raia mesmo, mas, não é emocionante ser catequista?

Ângela Rocha
Catequista

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