PASTORAL
A finalidade da Igreja
Católica é evangelizar, ou seja, difundir os ensinamentos deixados por Jesus
nos evangelhos e nos livros sagrados. Para que a Igreja possa fazer
essa divulgação do Santo Evangelho, precisa ter um plano organizado, um projeto
de evangelização que é distribuído a vários grupos em diferentes setores. Esses
setores são chamados “Pastorais”. E
as pessoas que trabalham nessas pastorais são chamadas “agentes pastorais” ou
“agentes de pastoral”. Toda pastoral exige em si mesma um objetivo,
uma característica e uma necessidade, de forma que ela é constituída como
necessidade primária na evangelização da Diocese ou da Paróquia.
Portanto, Pastoral, é serviço, ação, trabalho
desenvolvido pela Igreja. Não se resume em grupo de pessoas, mas em ação
organizada e dirigida pela Diocese e Paróquia para “atender” determinada
situação em uma realidade específica.
Pastoral vem de Pastor. Por
isso é importante destacar que “FAZER” pastoral é fazer o que Jesus fez. É
continuar sua missão. É por meio das pastorais e do conjunto de suas atividades
que a Igreja realiza a sua tríplice missão: profética, sacerdotal e
testemunhal. De uma forma mais simples podemos também definir a pastoral
como "os braços" do pastor. Não seria possível a cada
sacerdote, a cada pastor, realizar todas as atividades necessárias para a
Igreja cumprir sua tríplice missão, por isso a Igreja utiliza-se dos serviços
dos leigos, para, como "braços" dos pastores, ajudar a Igreja.
Uma pastoral é essencial na
estrutura orgânica de uma Diocese ou Paróquia; o conjunto de pastorais
denominamos de Pastoral Orgânica porque estão na estrutura fundamental da
organização diocesana ou paroquial; na verdade ela é essencial e necessária.
Exemplos: Pastoral
da criança, da saúde, da educação, da juventude, da comunicação, da sobriedade,
do menor, da liturgia, da catequese, a pastoral familiar, carcerária e
muitas outras.
Em todas essas pastorais
existem pessoas com formação para exercerem o trabalho que a elas correspondem. São
coordenadas pelas dioceses que promovem regularmente cursos e encontros de
formação, para que os “agentes de pastoral” possam trabalhar junto às
comunidades com plena consciência do que estão fazendo e da finalidade do seu
trabalho.
MOVIMENTOS
Os Movimentos Católicos, são
grupos específico com organização específica muitas vezes independente, não
diretamente ligados a uma paróquia ou Diocese, constituídos de leigos e leigas
e às vezes com assessoria de alguns Sacerdotes e com coordenação nacional e
internacional. O que caracteriza um movimento católico é que a sua origem e
estrutura parte geralmente de um fundador ou fundadora que dá as coordenadas
para que esse movimento exista; regido muitas vezes de estatutos e normas e de
um direcionamento na espiritualidade. Anterior ao Concílio Vaticano II, esses
movimentos eram denominados irmandades e confrarias, mesmo existindo algumas
delas ainda hoje.
Os movimentos nascem e se
formam num contexto externo à igreja local, mas atuam dentro da Paróquia. É uma
ação dos leigos que pode envolver várias pastorais/serviços ao mesmo tempo.
Estão mais ligados à vida pessoal dos participantes e, em geral, têm um
caráter de espiritualidade e seguem um carisma próprio, envolvendo mais ou
menos as mesmas pessoas que vivenciaram um encontro, um retiro ou uma
catequese. Normalmente o grupo que tem uma liderança, tem um objetivo
claro de oração, espiritualidade, comunhão e missão ou apostolado com
autorização eclesiástica, pode chegar a ser um movimento.
Exemplos
de movimento: ECC (Encontro de Casais com Cristo), Apostolado
da Oração, movimento RCC (Renovação Carismática Católica), movimento da Mãe
Rainha, movimento do Terço dos Homens, etc. Os movimentos, assim como os
grupos, também podem ter âmbito paroquial, diocesano ou universal (católico).
GRUPOS
Os Grupos são formados por
fiéis, que se reúnem de forma espontânea, porém sempre com a licença e
orientação do Pároco ou vigário paroquial e tendo como base a oração e a escuta
da Palavra. Os grupos reúnem-se para orar, para promover a justiça e a
paz, para visitar doentes, etc. Quando um grupo cresce e amadurece, pode
tornar-se uma Comunidade reconhecida pelo pároco (comunidade paroquial), pelo
bispo (comunidade diocesana) ou até mesmo pelo Papa (comunidade católica).
Exemplos:
Comunidade Canção Nova, grupos de oração paroquiais, etc.
Obs.: Normalmente
os representantes/coordenadores de grupos e movimentos, assim como das
pastorais, são convidados a fazer parte os CPPs – Conselhos Pastorais
paroquiais.
“Pois, como em um só
corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função,
assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de
nós é membro um do outro”.
(Rm 12, 4-5).
“Há
diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só
é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em
todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum”. (1Cor
12, 4-7).
Ângela Rocha
Catequistas em Formação
2 comentários:
Maravilhoso trabalho!!!
Muito bem explicado, organizado e bem elaborado.
Parabéns.
Parabéns!
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