sábado, 11 de novembro de 2023
A SANTISSIMA TRINDADE E A AGUA EM SUAS DIFERENTES FORMAS
quarta-feira, 31 de maio de 2023
A SANTÍSSIMA TRINDADE: ROTEIRO DE ENCONTRO
Não como "dogma" da Igreja Católica ou matéria do CIC - Catecismo da Igreja Católica, nossos catequizandos ainda não estão maduros para entender a complexidade da doutrina da nossa Igreja), mas, como verdade da nossa Fé. Pois cremos que Pai, Filho e Espírito Santo habitam uma só essência. É o Deus Trindade que, apesar de parecer ser fruto de consenso humano, é a conclusão óbvia da longa história da Salvação experimentada pelo Povo de Deus e pela Igreja primitiva, chegando até os nossos dias.
Vale lembrar às nossas crianças já batizadas
que a participação na vida da fé
A fé em um Deus único no foi dada por Abraão, já a fé de que este Deus são as três pessoas divinas (Pai, Filho e Espírito Santo) nos foi comunicada pela experiência dos primeiros cristãos em Jesus Cristo. Deus assim quis se manifestar a nós! Em sua bondade, mostra ao ser humano que é comunidade de pessoas.
Desta experiência brota a profissão de fé cristã, que pode ser dividida em duas partes principais:
- Cremos em um só Deus;
- Que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Estas duas partes da fé no Deus cristão não
podem jamais estar separadas. Deus é um só. Mas, este UM é o Pai e o Filho e o
Espírito Santo. Parece difícil, um absurdo até: um
Por isso é bom não se ater a matemática humana com as crianças, nela um é um e três são três. É impossível três laranjas serem uma laranja e nem uma maçã ser ao mesmo tempo três maças...
Mas a TRINDADE não se trata de matemática. Trata-se de fé. Deus está muito acima de nossos pensamentos, de nossa matemática, de nossa razão e de nossa ciência. A Trindade não é uma verdade para ser entendida com a razão, mas para experimentarmos e sentirmos com o coração. Foi assim que ela foi descoberta pela nossa Igreja e é assim que acolhemos esta verdade em nosso coração. É "mistério".
E mistério aqui não significa coisa oculta e que não se pode compreender. Pelo contrário, ela deriva da palavra grega "myein", que significa "lábios fechados".
De fato, nosso Deus Trindade se revela a nós assim: compreendemos em nosso coração Quem Ele é, mas se tentarmos falar e explicar, não conseguimos. As palavras são insuficientes, é melhor fecharmos nossos lábios e apenas louvar. É como o amor que as mães sentem pelos filhos: não se explica, entende-se melhor quando se experimenta. Assim, a nossa Igreja denomina "mistérios" as realidades acerca da nossa fé, que embora a gente conheça e precise dizer algo sobre elas, nossas palavras não bastam para exprimir o que de fato significam, pois são inacessíveis às razões humanas, ao nosso ser "racional". Só as conhecemos porque Deus as quis revelar, portanto entende-se melhor pela experiência do que pela especulação intelectual.
Não procuremos então, entender, procuremos experimentar, sentir e louvar. Neste momento, nossos catequizandos precisam somente "sentir" em seus corações como nossa Fé é forte e verdadeira. E como se trata do "mistério dos mistérios", é importante ter os seguintes cuidados:
- HUMILDADE: é importante entender que nossa
linguagem é humana e limitada. Jamais conseguiremos dizer com exatidão o que
deus é. Deus está além de todo nosso pensar e não cabe em nossa inteligência;
- COMPARAÇÕES: contudo, é preciso falar de
alguma forma sobre o Deus Uno e Trino, tendo em vista nosso esforço
catequético. E esta fala só é possível por meio de comparações e analogias. A
trindade jamais será compreendida pela nossa mente humana e limitada;
- CONVERSÃO: somente com a transformação da vida de acordo com o Evangelho é possível sentir e saber sobre a Trindade. Só quem ama pode entender como Três pessoas podem ser ao mesmo tempo um só SER.
E uma das comparações que podemos usar com as crianças é unir a chama de três velas que, separadas são três coisas distintas, juntas, formam uma só chama. As chamas se unem e dão origem ao fogo da Trindade Santa.
Também podemos trabalhar com comparações da
natureza, como de uma árvore: suas raízes, que dão alimento e sustentação
(Deus), invisível ao homem; seu tronco que aparece da terra (o Filho) para trazer
a nós os frutos e folhas (Espírito Santo) que nos dá seus dons e energia para
enfrentarmos qualquer coisa.
DINAMICA SUGERIDA:
Trabalhamos uma árvore e a montamos montá-la
com três corações, grudando-as num molde onde só existe o tronco. Para isso é necessário confeccionar vários
corações, pintando-os de cores diferentes (três para cada catequizando: escrito
As árvores podem ser grudadas nas paredes da sala em locais diferentes. Os corações com os nomes (da Trindade) podem ficar espalhados sobre uma mesa decorada com a cruz, vela, bíblia, água benta...
Depois da explanação sobre a Santíssima Trindade (como o texto acima), pode-se pedir a eles que façam memória das muitas vezes que usam o "nome do Pai" (persignação). . Somos batizados em nome da Santíssima Trindade. Por isso o sinal da cruz é uma profissão de fé. Fé na Santíssima Trindade, fé no mistério da Encarnação e da Redenção. Mostrar como devem ser feitos os gestos corretamente, devagar e pronunciando a profissão de fé “Em nome do Pai (na testa), do Filho ( no peito), do Espírito Santo ( primeiro do lado esquerdo e depois do direito)”. Este não é um mero ritual mas, o sentido Sagrado de que acreditamos na Trindade.
E a Trindade se entende com amor. E o amor é representado pela imagem de um coração. E na mesa temos vários corações. Peça aos catequizandos que venham, cada um de uma vez, pegar seus três corações. E com este "amor" em "três" pedaços, façam dele um SÓ! E que façam isso montando estes corações nas pequenas árvores espalhadas pela sala... Árvores formadas por várias partes mas que, juntas, formam um só ser...
Os corações devem ser postos conforme o esquema desenhado.
Encerre o encontro com um canto ou uma oração e, no final que todos façam o sinal da cruz, dizendo em voz alta: "Em nome do Pai, do Filho... " molhando a ponta dos dedos na água benta.
(*) Baseado no texto de Pe. Alexsander Cordeiro
Lopes.
MOLDES:
sábado, 29 de maio de 2021
REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DOMINGO: A FESTA DA TRINDADE

Celebra-se neste domingo a Solenidade da Santíssima Trindade. É uma festa
que se nos convida a celebrar e agradecer. As três leituras que se oferecem na
liturgia deste domingo ajudam a entender melhor a presença do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. A conclusão do evangelho de Mateus define a missão dos
discípulos e discípulas como continuação da presença de Jesus no mundo.
Na narrativa do Evangelho de hoje, escutamos que “Os onze discípulos
foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado.” Eles voltam
para suas terras, para o lugar onde se encontraram com o Senhor. Nesse mesmo
espaço que conheceram ao Senhor e experimentaram sua Boa
Nova receberam também suas últimas palavras. Aos discípulos ele se faz
presente e atualiza até nossos dias a missão de Jesus.
Quando viram Jesus, ajoelharam-se diante dele. Os discípulos, ao verem
Jesus, se ajoelham, mas alguns ainda duvidavam. É significativo o realismo dos
evangelistas que sempre deixam aberta a possibilidade de não entender ou até
não aceitar o que está acontecendo.
Acabam de ver Jesus e alguns se ajoelham diante dele porque o aceitam
como o Senhor Ressuscitado. Eles o reconhecem como seu Deus, seu Mestre,
que continua acompanhando-os e permanece a seu lado. Jesus tinha dito: “Eu
não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês” (Jo 14,18). Eles acreditam
nas suas palavras e neste momento reconhecem sua presença no meio deles.
“Ainda assim, alguns duvidaram”. Neste texto do evangelista Mateus
acontece diante da mesma manifestação de Jesus aparecem diferentes atitudes dos
discípulos e discípulas.
Alguns deles o adoram e outros duvidam. Eles ainda não acreditam que a
presença de Jesus no meio deles. É possível que ele continue guiando-os como
seu Mestre e Senhor? Ao longo do Tempo Pascal, lemos diferentes manifestações
de Jesus às mulheres, aos discípulos reunidos, aos que iam pelo caminho de
Emaús, e a tantos outros/as, mas nem todos acreditam no imediato.
Podemos reconhecer, nessa pequena comunidade, a nossa comunidade e a
Igreja onde convivem luzes e sombras?
Adorar o Senhor é resposta ao dom de sua presença e do seu Amor, que nos
cativa e surpreende. Eles se ajoelham diante do Senhor! O reconhecem e
acreditam nele. Mas nem sempre é fácil colocar-se de joelhos. É reconhecer-se
menor e colocar tudo nas mãos daquele que consideramos nosso guia e mestre.
Neste dia peçamos ao Senhor que nos conceda esse presente que nos coloca
de joelhos diante dele! Que sejamos uma comunidade de discípulos e necessitados
das palavras e dos conselhos de Jesus. Uma comunidade humilde, simples, sem
aparência.
Como disse Francisco, somos parte de uma “Igreja que é uma barca
que ao longo da travessia deve enfrentar também ventos contrários e tempestades
que ameaçam afundá-la. O que a salva não são a coragem e as qualidades de seus
homens: a garantia contra o naufrágio é a fé em Cristo e em sua palavra. Esta é
a garantia: a fé em Jesus e em sua palavra”. (Disponível em: “A fé não é uma fugados problemas da vida”, Papa Francisco).
Nas palavras que Jesus nos dirige hoje está explicitado o
mandato missionário da Igreja de todos os tempos: “vão e façam discípulos em
todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e
ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês”.
A missão dos discípulos não é ficar olhando sua partida e simplesmente
lembrando o que foi vivido. O Espírito Santo celebrado e recebido na
semana passada é luz interior para descobrir sempre qual é o melhor caminho
para responder a esta missão. Continua sendo assim a presença contínua que
anima a Igreja desde seus inícios.
Jesus promete estar sempre com os seus: “Eis que eu estarei com
vocês todos os dias, até o fim do mundo”.
As palavras “todos os dias” nos comunicam a certeza de que, em cada
momento que vivemos, o Senhor está conosco! Peçamos ao Espírito
Santo que nos abra os olhos para reconhecer, no hoje de nossa vida, a
presença do Emanuel.
O mandato missionário de Jesus a sua Igreja nos revela o coração da
Trindade. O desejo de Deus é que a humanidade participe de sua vida de comunhão
para a qual fomos criados.
Assim, a missão da Igreja, que tem como centro o ser humano, se coloca a
serviço, especialmente daqueles que mais precisam da centralidade e da atenção:
os pobres, os marginalizados e tantas pessoas que continuam na busca de uma
terra digna para seus filhos e filhas.
Texto de Ana Maria Casarotti
(Publicado pelo Instituto Humanitas, 25/05/2018)
Fonte: https://cebi.org.br/reflexao-do-evangelho/a-festa-da-trindade/
domingo, 7 de junho de 2020
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
sábado, 15 de junho de 2019
DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
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franciscanos.org.br |
sexta-feira, 25 de maio de 2018
HOMILIA DO DOMINGO: DEUS TRINO, EXPERIÊNCIA DE AMOR
NENTWIG, Roberto. O Vosso Reino que também é nosso. Reflexões Homiléticas - Ano B. Curitiba; Editora Arquidiocesana, 2015. pg. 79.