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sexta-feira, 22 de abril de 2016

DINÂMICA DOS 30 SEGUNDOS: ASSERTIVIDADE


A Assertividade é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas.

Ao longo da nossa experiência do “fazer catequese”, muitas vezes nos deparamos com o que chamamos de turmas “inquietas” onde, normalmente é difícil estabelecer a calma para que possamos falar ou até mesmo fazer uma oração. As crianças e jovens de hoje estão cada vez mais “participantes” do mundo e não querem saber de “escutar” o outro. Querem falar e manifestar suas opiniões... e quase todos ao mesmo tempo!

Nossos pais e avós até chamariam isso de “falta de educação” ou “falta de respeito aos mais velhos”, afinal, viemos de uma geração onde crianças e adolescentes, nem sequer escutavam a conversa dos adultos, que dirá participarem. Mas, o mundo mudou e a nova geração está aí com concepções totalmente diferentes. Resta-nos ajudar essa moçada a desenvolver uma característica que, infelizmente, muitos adultos não têm: a ASSERTIVIDADE. Ou seja, saber defender seus pontos de vista respeitando o do outro. Em resumo: saber falar e saber ouvir e sempre na hora certa.

OBJETIVO: Desenvolver a Assertividade, a capacidade de comunicação e escuta; criatividade; comunicação verbal; administração do tempo; poder de persuasão e influência; estabelecer a calma; proporcionar desafio individual, intelectual e social; crenças e valores.

DURAÇÃO: 30 minutos.

PARTICIPANTES: de 06 a 50.

MATERIAL: Não necessita.
Dividir as pessoas em grupos conforme o número de participantes. Se forem poucos, não é necessária a divisão.

DESENVOLVIMENTO: Previamente deve-se selecionar um tema a ser discutido pelo grupo. Que poderá se referir a um conteúdo trabalhado ou a qualquer assunto que esteja em discussão no mundo no momento, uma notícia, etc.
Ao iniciar a dinâmica cada participante do grupo terá 30 segundos para falar sobre o tema apresentado e defender seu ponto de vista. Cada participante terá que usar toda sua desenvoltura e comunicação para sua apresentação.
Nenhum participante poderá, de forma alguma, ultrapassar o tempo de 30 segundos ao falar sobre o tema. Os demais participantes deverão ficar em TOTAL silêncio, 30 segundos sem falar nada, durante a apresentação de cada colega. Qualquer manifestação durante a fala do outro, será penalizada.

Após as apresentações, abrir uma discussão sobre: “Saber falar e saber escutar”.

DICAS PARA A DISCUSSÃO:

·         O que sentimos ao escutar o outro em silêncio sem poder argumentar?
·         Foi possível resumir as ideias de forma objetiva e clara?
·         A discussão de forma organizada foi produtiva? Por que?
·         É possível respeitar a opinião do outro sem ignorá-la?
·         Foram agregados conhecimentos durante a discussão?
·         Alguma argumentação conseguiu mudar a sua opinião sobre o assunto?
·         Como esta dinâmica pode nos ajudar no dia a dia em outras discussões?
·         Como lidamos no dia a dia nas discussões com outras pessoas?




SOBRE A ASSERTIVIDADE

A Assertividade é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso. Pessoas com comportamento mais assertivo sentem menos ansiedade, tem maior grau de internalidade, ou seja, capacidade de refletir antes de falar ou agir, e melhor auto estima. Conviver com pessoas assertivas também aumenta a auto estima e diminui a agressividade.

Em nossos dias, o termo “assertividade” é muito usado. Talvez, por causa da necessidade imperiosa que temos de colocar em prática seu significado. Assertividade é um estilo de comunicação, aberto às opiniões alheias, dando–lhes a mesma importância que às próprias opiniões. É algo que parte do respeito de alguém para com os demais e até consigo mesmo, estabelecendo com segurança e confiança o que se deseja. A pessoa assertiva aceita que a postura das outras não precisa coincidir com as dela e, de maneira direta, aberta e honesta, evita conflitos.

O que nos anima é que a assertividade não é algo que se herda, mas, que pode ser adquirida e aprendida. Todos nós podemos ter essa qualidade, e isso vai nos ajudar muito nos nossos relacionamentos.

Então, o que precisamos modificar e treinar, a fim de melhorar o trato com as pessoas? Teria Jesus Cristo colocado em prática a assertividade?

Nós, que acompanhamos a vida de Jesus, observamos que todos os Seus atos foram assertivos. Ele não emitia palavras demais, ocupava-Se das necessidades das pessoas e até de pequenos detalhes que pareciam insignificantes. Não fazia discriminação e sabia envolver os que O cercavam em tarefas nas quais podiam se sentir úteis.

Esse conceito também implica empatia e humildade. Sem essas características, é impossível nos preocuparmos com outras pessoas e considerar as opiniões delas. Enquanto viveu na Terra, Jesus também revelou as virtudes da empatia e humildade em todos os Seus atos. Ele, realmente, praticou a assertividade.

Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. (Fl 2, 3-4).

Estes versículos, da carta aos Filipenses, nos aconselham a considerar os outros como a nós mesmos, e também sugere o atual conceito de assertividade. Ser assertivo é expressar nossos pontos de vista respeitando o das outras pessoas.

Jesus se conduziu aqui na terra, de maneira compassiva, amável e cortês. Foi bondoso e misericordioso. Jesus revelava, a cada um que encontrava, sua disposição amável em atendê-los. Com mãos cheias de boa vontade estava sempre pronto para servir aos outros. Manifestava uma paciência que nada conseguia perturbar, e uma veracidade que nunca sacrificou a sua integridade. Ele era firme como a rocha em questões de princípios, mas, sua vida nos revela a graça da abnegada cortesia em escutar o outro.

Ângela Rocha
Catequistas em Formação
FONTE: Adaptação de Dinâmicas de Grupo - Assertividade.


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