O MEU SENHOR É FORTE!
O meu
Senhor é Forte e faz acontecer o Evangelho todo dentro de mim de cada vez que
fujo com ele para o cimo de uma colina qualquer ou caminho entre a multidão com
a mão sempre agarrada à sua túnica para não me deixar engolir.
O meu Senhor é Forte e mostra-me cada vez que me manda preparar o barquinho e segreda que quer fazer-me passar para “o outro lado do lago”. Mal começo com os meus “mas”, garante-me que vai comigo e diz que isso tem que começar a bastar-me... E o Evangelho acontece de novo...
O meu Senhor é Forte e mostra-me cada vez que me manda preparar o barquinho e segreda que quer fazer-me passar para “o outro lado do lago”. Mal começo com os meus “mas”, garante-me que vai comigo e diz que isso tem que começar a bastar-me... E o Evangelho acontece de novo...
Jesus
continua a erguer-se, agora dentro de mim, para dizer imponente ao vento: “Xiu,
está calado!” e ao mar: “Para quieto!”. E tudo lhe obedece…
Imagina-o dentro de ti. Vá, imagina… Imagina-o agora, como quem vai na deitado sereno na popa do teu barquinho enquanto atravessas o lago que ele quis conduzir para o outro lado contigo… Dá-te conta dos ventos que te percorrem por dentro e dos mares revoltos que por aí andam ainda…
E agora vê-o levantar-se… vês? Diz-lhe que tens medo. Podes dizer! Diz-lhe que precisas dele. E vê-o agora erguer a voz… Cara-a-cara com os ventos e sem temer o mar: “Xiu, cala-te!!! Fica quieto!
Imagina-o dentro de ti. Vá, imagina… Imagina-o agora, como quem vai na deitado sereno na popa do teu barquinho enquanto atravessas o lago que ele quis conduzir para o outro lado contigo… Dá-te conta dos ventos que te percorrem por dentro e dos mares revoltos que por aí andam ainda…
E agora vê-o levantar-se… vês? Diz-lhe que tens medo. Podes dizer! Diz-lhe que precisas dele. E vê-o agora erguer a voz… Cara-a-cara com os ventos e sem temer o mar: “Xiu, cala-te!!! Fica quieto!
E vê-o olhar-te agora, e sentar-se de novo contigo. Sente o vento a transformar-se em brisa… Podes dar-te conta nele, no seu rosto sereno, nos seus cabelos… Deixa-te olhar. Não desvies os olhos nem tenhas pressa em dizer-lhe nada. Deixa-te olhar assim por ele, que ele está a dizer-te com esse olhar tão íntimo o mesmo que disse ao vento e ao mar: “Serena… Sossega… Está quieto...”
E agora
deixa-o fazer-te uma pergunta importante: “Porque é que ainda tens medo? Ainda
não confias em mim?
Não lhe
respondas! Não caias na tentação de responder apressadamente. Cala-te! Ele não
pergunto para que lhe respondesses, mas para perceberes quem é que manda, quem
é que é mesmo forte nesta travessia em que nós pensamos que temos sempre o
controlo do barco sozinhos. Deixa-te só ficar assim um bocadinho...
E, se quiseres, podes repetir comigo tudo isto que não paro de repetir dentro de mim desde ontem: O SENHOR É FORTE!
O MEU
SENHOR É FORTE! Faz acontecer em mim, dentro de mim, a Força e o Poder do
Evangelho.
Faz
acontecer dentro de mim as mesmas perguntas que faziam os primeiros discípulos
dele: “Mas quem é ele, afinal, que até o vento e o mar lhe obedecem?!”
E, como eles, também não corro para arranjar respostas de cartilha, porque o mais importante nestas coisas não são as respostas mas as experiências que fazem acontecer estas perguntas. Perguntar-se por ele, pelo seu poder e pela sua Força, é já uma exultação pela maneira como a sua presença libertadora irrompeu em nós!
E, como eles, também não corro para arranjar respostas de cartilha, porque o mais importante nestas coisas não são as respostas mas as experiências que fazem acontecer estas perguntas. Perguntar-se por ele, pelo seu poder e pela sua Força, é já uma exultação pela maneira como a sua presença libertadora irrompeu em nós!
O MEU
SENHOR É FORTE!
E o
Espírito Santo, sua Força e seu único Poder, é tão fiel e amoroso que não deixa
ficar o Evangelho de Jesus enterrado no passado mas permanentemente o atualiza
e recria como fonte de sentido e experiência de libertação que nos faz
continuar a sonhar, testemunhar e construir o Reino de Deus, os “novos Céus e
nova Terra, em que o Mar não existe mais” e todos os ventos se calaram para
sempre.
Pe. Rui Santiago
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