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sábado, 28 de outubro de 2023

AMARÁ, AMARÁS!


AMARÁ, AMARÁS!

Se que é bem piegas e carola da minha parte, mas, não posso deixar uma coisa passar em branco. Não por acaso, (por tudo que está acontecendo comigo e com minha família, preciso falar a respeito do amor), neste fim de semana em que Igreja fala do Evangelho de Mateus, onde Jesus diz:

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. Este é o primeiro mandamento, mas há também um segundo mandamento (até mais importante) que diz: “Amará o teu próximo como tu amas a si mesmo”. (Mt 22, 37-40).

Amarás! Amarás! é a lei do amor a Deus e do amor ao próximo. Estes dois mandamentos abrangem toda a lei e os profetas. O filho de Deus, o Messias (o Cristo) não era o Messias esperado pelos senhores da terra, pois a justiça de Deus não pertence aos senhores do mundo, já dizia Ele: “O meu Reino não é deste mundo”.

O amor não faz nenhum mal ao próximo, pois o amor é o cumprimento total da lei, como Renato Russo canta em Monte Castelo, “É só o amor! É só o amor que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece…” (Rm 13, 8-10. 1 cor 13, 1ss).

E sabemos que nada, nada mesmo, é tão difícil como amar o outro. Quando a gente fala em amar com alma e coração, refere-se ao que vem do mais íntimo de nós mesmo. Olhar para os sentimentos mais profundos do amor por tudo e por todas as coisas. Dificilmente a gente ama alguém assim.

É complicado amar as pessoas. Mas penso que é mais complicado ainda, odiar as pessoas. Porque o ódio é uma espécie de “vômito”, que a gente joga pra fora das coisas mais podres que tem dentro da gente, que nem o organismo da gente consegue absorver.

E como “odiar” é fácil! Não é preciso sequer expressar ou admitir este sentimento. Basta ignorar, deixar de lado, olhar como quem diz “não é comigo”, não ajudar, não se preocupar... Essa ausência de qualquer sentimento de caridade pelo outro, qualquer que seja esse outro, não deixa de ser ódio. E ouso dizer, mesmo não sendo psicóloga, que a expressão de ódio aos outros (ausência de caridade), é a expressão do ódio que mora dentro do coração a si mesmo. Ela só pode SE odiar para odiar tanto o outro, o que tem tudo a ver com as suas neuroses e psicoses e as receitas de rivotril.

Amarás! Amarás a Deus com toda a sua alma, com todo o seu coração e com todo o seu entendimento! Jesus apresenta três coisas sobre amar:  com a Alma, o coração e o entendimento! Amar a Deus com a alma e com o coração é a essência, pois somente quem ama com a alma e com o coração é capaz de perceber o que está acontecendo ao seu redor: na sociedade, no mundo, na casa ao lado, na própria casa... Por que se evita o amor? Porque amar com a alma é bom, mas dói! Dói, porque esse amor provoca um “choque”, um abrir os olhos, cair as escamas. Abrir os olhos é olhar de verdade ao redor, mudar radicalmente as atitudes. Jesus lança esse apelo para provocar mudanças, mudança de entendimento, olhar com os olhos e enxergar com a cabeça! Entender é raciocinar, pensar e “fazer alguma coisa”!. Amar a Deus de todo o entendimento é o princípio da sabedoria e da santidade. “Se fores sábios para ti, sábios serão, se fores escarnecedor só tu o suportarás”, já diz o provérbio. 

E ver defeitos nos outros, para não ter que amar, é a coisa que mais se vê por aí. Como é fácil ver o cisco no olho do outro, quando no seu tem uma trave!  Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mt 7, 3-5).  

Jesus sabe o que diz!


Ângela Rocha 
CatequistaGraduada em Teologia pela PUCPR.

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