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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A MENSAGEM CRISTÃ:

VERDADES E NORMAS

O que é afinal ser catequista? Antes de qualquer coisa, é aquele que professa as verdades fundamentais da nossa fé (isto está no Catecismo da Igreja Católica) e as faz ecoar.

Verdades estas que são:

- Crer em Deus, Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, em seu Mistério de Salvação;
- Celebrar o Mistério Pascal nos sacramentos, que tem o Batismo e a Eucaristia como centro;
- Viver o grande mandamento do amor a Deus e ao próximo, buscando a santidade (e essa busca passa muitas vezes pelo pecado e pela reconciliação);
- Rezar para que o reino de Deus se realize (principalmente por aqueles que não sabem o que fazem).

Junto a essas quatro ações: Crer, celebrar, viver e rezar, estão as quatro colunas de sustentação de nossa fé católica: o símbolo (o Creio), os sacramentos, as bem-aventuranças junto com o decálogo (mandamentos) e o Pai Nosso. Estes são, em resumo, os ensinamentos básicos da catequese (DNC 129/130). Depois vem o conhecimento da história da Salvação: O antigo testamento, a Vida de Jesus e a História da Igreja.

Bom, isso é o que um catequista precisa conhecer e SER em primeira instância. E só então buscar cumprir sua missão: Fazer ecoar a palavra de Deus.

Mas o Catequista é humano e é gente. O Diretório Nacional de Catequese lembra isso no item 261: “O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado”. Ele se constrói olhando para Jesus, seu modelo. Mas nem tudo é perfeito neste mundo. O caminho é árduo. E encontramos catequistas aí, meio perdidos entre o ideal que se deve conquistar e a misérias humanas a que estamos sujeitos neste mundo. É difícil entrar neste “modelo ideal”.

E precisamos tirar da cabeça que catequista é para “ENSINAR” sacramento.

Sacramento é sinal, é a “marca” de Deus. No batismo somos lavados e entregues a Deus; na comunhão nos tornamos UM com Cristo; na Crisma somos provados no fogo e mostramos se somos verdadeiros discípulos. Um catequista é apenas uma pessoa escolhida para ser o “canal”. É pela sua palavra e orientação a que as pessoas se CONSTROEM. E o catequista jamais será perfeito. SOMOS HUMANOS! Nossos erros e falhas não podem nunca ser considerados “contra-testemunho”. Por que contra testemunho maior do que o de pais que sequer vão a missa e colocam os filhos na catequese? A família tem jogado a formação religiosa de seus filhos nas “costas” do catequista. Porém, os valores éticos e morais, quem dá, são os pais. Valores que vêm do berço, ninguém corrompe.

Ao catequista, deveria caber tão somente as orientações do Crer, Celebrar e rezar... Viver... viver é com a família, com a comunidade, na escola, com as pessoas, com a sociedade... Viver, a vida ensina... ou, deveria ensinar.

Ângela Rocha

catequistasemformacao@gmail.com

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