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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO BÁSICA PARA CATEQUISTAS - ROTEIRO BÁSICO


ROTEIRO BÁSICO PARA INICIANTES

PRIMEIRO ENCONTRO
(03 horas – intervalo de 20 minutos)

Instruções gerais:
- Antes de cada encontro, preparar um ambiente propício. A Cruz de Jesus, uma Bíblia e uma vela a ser acesa, é sempre parte do encontro.

- Iniciar o encontro com uma Oração Cristã
Roteiro da oração:
- Começa com a acolhida e um rito inicial que pode ser um simples Sinal da cruz;
- Prepara-se o espírito: pode ser com uma música ou um salmo;
- Um texto bíblico (sempre, não existe oração sem o texto bíblico, pode até ser um só versículo);
- Um texto reflexivo (se houver);
- Preces (brotam do texto bíblico);
- Oração do Pai Nosso (sempre);
- Despedida em forma de benção (Louvado seja N.S.J, por exemplo)
A verdadeira Oração Cristã sempre é feita a partir de um texto bíblico, de preferência com uma vela acesa.

EU, CATEQUISTA...

Sou chamado a ser catequista: entender o que é vocação, chamado e encontro.
Sou convidado a saber sendo discípulo e aprendendo com o mestre Jesus: Formação e estudo.
Sou enviado a saber fazer em comunidade na Igreja para a missão: serviço da catequese.

(1ª parte) - Motivação
Ponto de referência: A importância da motivação inicial
- Desejo de servir
“Sentir-se chamado a ser catequista e receber da Igreja esta missão...”
- Viver o batismo
- Os segredos do chamado
- A experiência do encontro com o Senhor
- Ser anunciador do Plano de Deus
- Qual é o Plano de Deus?
- O desejo de ser um revelador do Plano de Deus

Reflexão: Quais foram os pontos que mais tocaram e ajudaram você a tomar consciência de ser um revelador do Plano de Deus e cultivá-lo a cada dia?

(Trabalhar as respostas oferecidas na ficha de inscrição: “Descreva em poucas palavras a sua motivação para estar fazendo essa formação”).


Resumindo: É desejo de Deus...
  1. Incentivar para que todos conheçam o Plano de Amor do Pai e busquem a Ele que nos amou primeiro para reconhecer a sua ação na história.
  2. Orientar para que todos se tornem discípulos e missionários para continuar a obra de Jesus Cristo para que todos tenham acesso à Salvação.
  3. Comprometer todos para que vivam (testemunho) segundo o Espírito Santo colocando seus dons a serviço da Igreja especialmente aos mais necessitados.

(2ª  parte) - Vocação
            Ponto de referência: O chamado a ser catequista
                                               - O que é vocação?
                                               Vem do latim vocatio, ação de chamar.
                                                Duas liberdades: a iniciativa de Deus que chama e a liberdade humana de responder a esse chamado.

                                               - Será essa a minha vocação?
- Encontro pessoal com Cristo (a experiência de Moisés, dos profetas, dos discípulos, da Samaritana, de Zaqueu).

Reflexão: O que é ser catequista para você? O que faz um catequista na Igreja?

Resumindo:
Ser catequista é viver uma vocação característica dentro da Igreja. Ela é uma realização da Vocação batismal. Pelo batismo, todo cristão é mergulhado em Jesus Cristo, participante de sua missão profética: proclamar o reino de Deus. Pela crisma, o catequista é enviado para assumir sua missão de dar testemunho da palavra com força e coragem. (CNBB. Formação de catequistas: critérios Pastorais, 44).

Considerações:

- Todo o encontro deve ser conduzido com DIÁLOGO. Sempre buscando o máximo de interação possível com quem está ouvindo. O catequista iniciante deve ser incentivado a mostrar-se como ser humano, deve dar testemunho e relatar experiências. Ligar sua vida à vida na Igreja. Esse primeiro encontro é um “reconhecimento” de terreno. Deve despertar no vocacionado questionamentos a respeito do chamado. Ele deve ser “provocado” a mostrar a que veio. Incentivar perguntas.

- Se possível chamar outros catequistas para dar testemunho.  

- Deixar claro ao catequista iniciante que a formação não é para “enchê-lo” de “conteúdo”. Não se ensina a ser catequista. A catequese é uma opção pessoal. Você é catequista “sendo”, “desenvolvendo” e “crescendo”. Ou seja, pegue tudo de bom que existe em você, desenvolva “atitudes” e procure crescer na vocação, aprimorar seus conhecimentos e buscar todas as oportunidades de aprendizado possíveis. Isso só se faz participante ativamente da catequese, amando a catequese e colocando-se sempre a “serviço”.


SEGUNDO ENCONTRO
(03 horas – intervalo de 20 minutos)

Eu, Catequista...

- Perfil
            Ponto de referência: Ser, saber, saber fazer em comunidade (DNC 262-276)
                                   1) O ser do catequista, seu rosto Humano e cristão (Ser)
·        Características de sua personalidade
·        Relação consigo mesmo
·        Relação com a Igreja
·        Relação com a catequese
·        Ser catequista: sua identidade
·        Ser catequista: seus valores
·        Ser catequista: inserido na caminhada
·        Ser catequista: responsabilidades

2) O catequista se construindo (Saber)
·        A Palavra de Deus: intimidade com a Bíblia
·        As referências doutrinais da Igreja: Catecismo da Igreja Católica;
·        As referências de orientação: DNC e outros documentos que norteiam a atividade catequética;
·        A realidade: ter sempre presente quem são os destinatários da catequese e o contexto social em que estão inseridos

3) O catequista desenvolvendo o seu saber (Saber fazer)
·        Relacionamento: saber dialogar com maturidade
·        Pedagogia; se inspira no Mestre, toca a vida das pessoas
·        Comunicação: saber comunicar a palavra com entusiasmo e vida. Aproveita os recursos existentes: internet, TV, DVDs, músicas, imagens;
·        Metodologia: tem claro um caminho inspirador recorrendo às orientações da Igreja e ás ciências auxiliares como a Pedagogia e a Psicologia;
·        Planejamento: sua atividade não é improvisada, mas nasce da reflexão e da programação.

Considerações:

É importante observar que o catequista que se sentiu chamado à missão, precisa ter algumas características em sua personalidade como: ser uma pessoa simples, capaz de receber a todos, ser atencioso, acessível, disponível, paciente, animador, unificador, ser exemplo e ser autêntico. Assim ele pode desenvolver atitudes de acolhida, atitudes de escuta e atitudes de serviço. Sendo e desenvolvendo isso ele pode crescer: na consciência da importância da vocação de ser catequista, na percepção que é agente de transformação e instrumento na mão de Deus, para sem medo colocar os próprios dons  a serviço da evangelização, crescer no saber através do estudo e na constante procura de formação, na consciência de ser enviado a uma missão, a um ministério em nome de Jesus Cristo na comunidade eclesial e no saber fazer, sempre presente nos planejamentos, preparando os encontros sem esquecer da caminhada catequética na ação pastoral de conjunto da sua comunidade.



Angela Rocha
Formadora

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