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domingo, 15 de julho de 2018

O CATEQUISTA IDEAL...


E, "Metade de mim é ninho, a outra metade, é passarinho"

Apesar de falarmos aqui de um ou uma "Catequista ideal", sabemos que este modelo de perfeição, está longe da nossa realidade. Mesmo porque, nosso próprio diretório de catequese (DNC 261) nos diz que "O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado", logo, estamos sempre em formação na busca deste "ideal". Sempre em busca da nossa Santidade, como nos pede o Papa Francisco, quiça, cheguemos lá!

CATEQUISTA IDEAL...

Não pode ser o (a) dono (a) da verdade nem do saber, mas precisa conhecer a Bíblia e a Doutrina da Igreja.

Não pode confundir encontro de catequese com aula de religião ou catecismo, mas, precisa conhecer o Catecismo da Igreja Católica.

Tem que arranjar tempo e disposição para participar dos encontros de preparação, planejamento e avaliação da catequese, senão, será comprometendo toda a eficácia da evangelização.

É pessoa que reza. Tem oração pessoal, com os demais catequistas, com os catequizandos e nos encontros litúrgicos. E reza sempre com as crianças.

É uma pessoa que estuda e reflete. Participa dos cursos, busca constante atualização, conhece os documentos da catequese, documentos da Igreja, as orientações do Papa e das lideranças diocesanas e paroquiais.

Cultiva o espírito de equipe; faz questão de trabalhar em equipe; nas coisas práticas, sempre procura agir de acordo com aquilo que foi resolvido em comum. Nunca faz sozinho, decide sozinho e procura, antes de tudo, orientações da SUA equipe.

É uma pessoa pontual. Até se antecipa à chegada das crianças e é o último a sair. Os momentos antes e após o encontro de catequese com as crianças, são momentos preciosos para melhor conhecer e fazer amizade com as mesmas.

Não tem o "direito" de perder a paciência nem com o catequizando, nem com os familiares e nem com os demais catequistas. Gritos e zangas são o oposto de ser catequista. Cultivar intolerância e malquerenças é totalmente fora do espírito cristão.

Procura sempre dar apoio e conviver fraternalmente com os colegas da pastoral. Ajuda, partilha, substitui, sempre que necessário.

Cria, inventa, mas sempre com o objetivo de melhor transmitir a mensagem proposta para aquele dia.

Procura fazer todo o possível para não prejudicar o andamento da família, pelo contrário, procura envolver a própria família na catequese.

Conhece, respeita e apoia a família do catequizando, mesmo na diversidade de religiões.

Tem estima sagrada pela IGREJA, pela BÍBLIA e pela EUCARISTIA.

"Não foi um espírito de fraqueza que Deus nos deu, mas um espírito de força, de amor e auto estima." 
(2Tm 1,7).

* Retirado da internet, sem autoria definida, com adaptações minhas.

E por que é que tem aquela "passarinhada" toda no início desta publicação?
Porque ela me lembra "aconchego",
E o porquê do "metade ninho e metade passarinho"?
Porque este É o catequista IDEAL em minha opinião: é aquele que está lá, que traz aconchego a todos que o buscam e, ao mesmo tempo, tem a liberdade de alçar voo em busca do espírito da sua vocação.

...e isso tudo aí em cima, não dá um ótimo tema de encontros para os catequistas???

Ângela Rocha
Catequistas em Formação

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito lindo o texto