E, "Metade de mim é ninho, a outra metade, é passarinho"
Apesar de falarmos aqui de um ou uma "Catequista ideal", sabemos que este modelo de perfeição, está longe da nossa realidade. Mesmo porque, nosso próprio diretório de catequese (DNC 261) nos diz que "O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado", logo, estamos sempre em formação na busca deste "ideal". Sempre em busca da nossa Santidade, como nos pede o Papa Francisco, quiça, cheguemos lá!
CATEQUISTA IDEAL...
Não pode ser o (a) dono
(a) da verdade nem do saber, mas precisa conhecer a Bíblia e a Doutrina da
Igreja.
Não pode confundir
encontro de catequese com aula de religião ou catecismo, mas, precisa
conhecer o Catecismo da Igreja Católica.
Tem que arranjar tempo
e disposição para participar dos encontros de preparação, planejamento e
avaliação da catequese, senão, será comprometendo toda a eficácia da
evangelização.
É pessoa que reza. Tem oração
pessoal, com os demais catequistas, com os catequizandos e nos encontros
litúrgicos. E reza sempre com as crianças.
É uma pessoa que estuda
e reflete. Participa dos cursos, busca constante atualização, conhece os
documentos da catequese, documentos da Igreja, as orientações do Papa e das
lideranças diocesanas e paroquiais.
Cultiva o espírito de
equipe; faz questão de trabalhar em equipe; nas coisas práticas, sempre procura
agir de acordo com aquilo que foi resolvido em comum. Nunca faz sozinho, decide
sozinho e procura, antes de tudo, orientações da SUA equipe.
É uma pessoa pontual.
Até se antecipa à chegada das crianças e é o último a sair. Os momentos antes e
após o encontro de catequese com as crianças, são momentos preciosos para
melhor conhecer e fazer amizade com as mesmas.
Não tem o
"direito" de perder a paciência nem com o catequizando, nem com os
familiares e nem com os demais catequistas. Gritos e zangas são o oposto de ser
catequista. Cultivar intolerância e malquerenças é totalmente fora do espírito
cristão.
Procura sempre dar
apoio e conviver fraternalmente com os colegas da pastoral. Ajuda, partilha,
substitui, sempre que necessário.
Cria, inventa, mas
sempre com o objetivo de melhor transmitir a mensagem proposta para aquele dia.
Procura fazer todo o
possível para não prejudicar o andamento da família, pelo contrário, procura
envolver a própria família na catequese.
Conhece, respeita e
apoia a família do catequizando, mesmo na diversidade de religiões.
Tem estima sagrada pela
IGREJA, pela BÍBLIA e pela EUCARISTIA.
"Não foi um espírito de fraqueza que Deus nos deu, mas um
espírito de força, de amor e auto estima."
(2Tm
1,7).
* Retirado da internet, sem autoria definida, com adaptações minhas.
E por que é que tem aquela "passarinhada" toda no início desta publicação?
Porque ela me lembra "aconchego",
E o porquê do "metade ninho e metade passarinho"?
Porque este É o catequista IDEAL em minha opinião: é aquele que está lá, que traz aconchego a todos que o buscam e, ao mesmo tempo, tem a liberdade de alçar voo em busca do espírito da sua vocação.
...e isso tudo aí em cima, não dá um ótimo tema de encontros para os catequistas???
Ângela Rocha
Catequistas em Formação
Um comentário:
Muito lindo o texto
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