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terça-feira, 17 de julho de 2018

ROTEIRO DE ENCONTRO DE PAIS E CATEQUIZANDOS: POR FAVOR, ME TOQUE!


Roteiro desenvolvido para Encontro/retiro com Pais e Catequizandos.

“Por favor, me toque! ”

Objetivo: Maior aproximação entre pais e filhos.

Duração: 1h20

Ambientação: Salão ou sala grande que acomode a todos. Usar imagem da Sagrada Família, deixar o ambiente acolhedor: velas, flores. Use a criatividade.
* Providenciar cópia do poema para as famílias.

Acolhida: Catequistas acolhem os pais dando boas-vindas.
Oração: Vinde Espírito Santo.

MOTIVAÇÃO:

Palavra: "Honra teu pai e tua mãe, para que vivas longos anos na terra que o Senhor teu Deus te dará”. (Êxodo 20,12).

Reflexão: Explicação da palavra, falando sobre o amor dos pais para com os filhos. O porquê de todos estarem ali. O motivo é se aproximar mais dos seus filhos.

Dinâmica tema: Por favor me toque!

O dirigente pede para que os pais façam um círculo por fora e os Catequizandos no lado de dentro na frente dos pais. Coloca-se uma música instrumental, Catequizandos anda para direita e país para esquerda, devagar, calmamente. Enquanto isso falamos sobre o toque.

A experiência de tocar, de afagar, de sentir, de se aproximar, numa sociedade que a juventude está tão distante dos seus pais, com seus celulares, com a tecnologia que está afastando as famílias.

Se eu sou um bebê por favor me toque, eu preciso do seu afago de maneira que talvez nunca saiba; Pai, Mãe não se limitem a me banhar, trocar a minha fralda, mas, me embale, beije o meu rosto, o seu carinho gentil e confortador me transmite segurança e amor.

Pais lembrem-se agora, de quando esses catequizandos eram bebês, voltem à época em que eram pequenos, todo aquele primeiro cuidado, talvez aquela falta de experiência, aquela ansiedade, medo; mas, também aquele amor que os unia. Quando bebês essa experiência do toque é mais vívida.

Quando você chegar perto do seu filho, pode parar junto dele.

Se eu sou uma criança por favor me toque, ainda que eu resista e até rejeite, insista; descubra um jeito de atender a minha necessidade. O seu abraço de boa noite ajuda a adoçar os meus sonhos. O seu carinho de dia me diz o que você sente de verdade.

Agora que você está perto do seu filho (a), essa é a primeira experiência:

Que as crianças se voltem para os pais e segurem as suas mãos; e que os pais e filhos se olhem, suas mãos juntas, pensem no significado que isso tem. Se vocês a muito tempo não se tocavam, não andam mais de mãos dadas, se ele não precisa mais do seu toque para atravessar a rua, que agora esse toque tenha significado de novo.
Se eu sou seu adolescente por favor me toque, não pense que eu por quase estar crescido já não preciso saber que você se importa. Eu necessito de seus braços carinhosos, de uma voz terna, quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.

Então agora vocês pais, faça uma experiência que a muito tempo não fazem: que você toque o rosto do seu filho, olhe como ele está hoje... faça de olhos fechados e veja uma nova forma de sentir o rosto dele... como se você pudesse, só com o toque, saber o seu formato... orelha, nariz, boca, queixo, cabelos...

Agora você filho, faça essa experiência com seus pais. Toque o rosto deles, acaricie, sinta que já tem aquela ruga, a barba, cabelo que eles não gostam que desarrume. A importância desse toque infelizmente não teremos para sempre. Vai chegar o dia que esse toque fará muita falta. E você vai lembrar desse dia.

Se eu sou seu amigo por favor me toque! Nada como um abraço afetuoso, um gesto de carinho quando estou deprimido, me garante que sou amado, me reafirma que não estou só.

Os jovens chegam numa idade onde, às vezes, começam a sentir vergonha dos pais, não vergonha do que são. Mas de serem um pouco caretas, ultrapassados.... Permitam-se agora ter o toque do abraço, um abraço de verdade, onde os corações se encontram, não só os braços, encoste sua cabeça no peito do seu pai ou sua mãe sinta seu calor.

Se eu sou seu pai, por favor me toque. Do jeito que me tocava quando era pequeno, toque minha mão, dê me forças.... Faça-me sentir que precisa de mim.

Diga agora para o seu pai/mãe o quanto o ama; se quiser chorar, pedir perdão, perdoar, esse é o momento...

Para encerrar nossa dinâmica, deixo um pedido: Que este toque continue todos os dias, sem que seja preciso o pedido de “Por favor, me toque...”  Que ele venha de dentro, seja natural e espontâneo entre vocês. Que parta de um ou de outro, mas, que ele ACONTEÇA!

Encerramento: Pai nosso, Ave Maria...

Música: Abençoa senhor as famílias

Final: Servir lanche, café ou chá com biscoitos...

Avaliação: Durante a confraternização do final, busquem os catequistas, colher depoimentos sobre a dinâmica: o que os pais sentiram, como vivenciaram a dinâmica? Num próximo encontro, busquem as impressões dos catequizandos. Se o relacionamento deles com os pais mudou, se estão praticando os abraços, beijos, os “eu te amo”...





Colaboração: Deusa Queiroz – Paróquia São José – Catanduva SP.





POEMA:

POR FAVOR, ME TOQUE!

Se sou seu bebê,Por favor, me toque.
Preciso de seu afago de uma maneira que talvez nunca saiba.
Não se limite a me banhar, trocar minha fralda e me alimentar, mas me embale estreitado, beije meu rosto e acaricie meu corpo.
Seu carinho gentil, confortador, transmite segurança e amor.
Se sou sua criança, Por favor, me toque.
Ainda que eu resista e até o rejeite, insista, descubra um jeito de atender minha necessidade.
Seu abraço de boa noite ajuda a adoçar meus sonhos.
Seu carinho de dia me diz o que você sente de verdade.
Se sou seu adolescente, Por favor, me toque.
Não pense que eu, por estar quase crescido, já não precise saber que você ainda se importa.
Necessito de seus braços carinhosos, preciso de uma voz terna.
Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.
Se sou seu amigo, Por favor, me toque.
Nada como um abraço afetuoso para eu saber que você se importa.
Um gesto de carinho quando estou deprimido me garante que sou amado, e me reafirma que não estou só. Seu gesto de conforto talvez seja o único que eu consiga.
Se sou seu parceiro, Por favor, me toque.
Talvez você pense que sua paixão basta, mas só seus braços detêm meus temores.
Preciso de seu toque terno e confortador, para me lembrar de que sou amado apenas porque eu sou eu.
Se sou seu filho adulto, Por favor, me toque.
Embora eu possa até ter minha própria família para abraçar,
Ainda preciso dos braços do pai ou da mãe quando me machuco.
Se sou seu pai idoso, Por favor, me toque.
Do jeito que me tocaram quando eu era bem pequeno.
Segure minha mão, sente-se perto de mim, dê-me força e aqueça meu corpo com sua proximidade.
Minha pele, ainda que muito enrugada, adora ser afagada.
Não tenha medo, apenas me toque...

(Phyllis K. Davis).

Um comentário:

Paula Sousa disse...

Amei essa dinâmica, precisamos usar para aproximar os cada vez ais os pais e filhos, que estão se afastando um do outro muito cedo. ..Vou usar na catequese..