A Ressurreição nos põe em
movimento. Tudo é silêncio, escuridão, tristeza, medo, saudade. Imagino os olhos de
tristeza da Madalena, sua saudade... Quem já sentiu sabe o que estou falando.
Maria Madalena vai passear, vai ao sepulcro para ungir o corpo do Mestre. Ela
testemunha o silêncio da manhã. O Evangelho do domingo de Páscoa nos traz a
imobilidade, a quietude.
De repente, tudo muda... Acontece um susto: a pedra foi retirada do sepulcro! Então, começa o movimento... Maria sai correndo para anunciar: “Tiraram a pedra do sepulcro!” Pedro sai correndo para ver, o discípulo amado também, porém é mais rápido.
De repente, tudo muda... Acontece um susto: a pedra foi retirada do sepulcro! Então, começa o movimento... Maria sai correndo para anunciar: “Tiraram a pedra do sepulcro!” Pedro sai correndo para ver, o discípulo amado também, porém é mais rápido.
De algum modo, a Páscoa nos põe a
correr. Deve, no entanto, ser uma corrida com destino, uma correria para
alcançar as coisas do alto, uma corrida para alcançar o prêmio eterno. Não
podemos permitir que seja uma correria sem razão, sem rumo, um correr por
correr.
correu, mas de que adiantou?
Correu, satisfez a sua curiosidade, mas não acreditou, ao que parece. A
discípula amada correu por amor, ela quer encontrar o mestre, ela quer dar
carinho, ela se preocupa com sua ausência, ela ama! O discípulo amado, ao
correr, foi tocado e acreditou. Assim devemos ser nós: Hoje vamos sair correndo
para o amor, correndo para a felicidade, correndo abastecidos com a graça que
vem da ressurreição.
Na Páscoa não há só movimento, mas vida. O cenário muda. Com Cristo renasce a esperança, a alegria, a vida nova. Não há mais tristeza, desespero, medo... Deus quer mudar tudo isto na sua vida, Deus quer retirar o que oprime, o que destrói, que te dar a vida nova.
Na Páscoa não há só movimento, mas vida. O cenário muda. Com Cristo renasce a esperança, a alegria, a vida nova. Não há mais tristeza, desespero, medo... Deus quer mudar tudo isto na sua vida, Deus quer retirar o que oprime, o que destrói, que te dar a vida nova.
Seguindo o exemplo de Maria Madalena,
devemos ser anunciadores. Precisamos anunciar mais do que preceitos, mais do
que regras que oprimem, mais do que doutrinas complicadas, mais do que algo
pesado, mais do que condenações. Anunciadores da vitória de Deus. Pedro e os
apóstolos anunciaram o querigma: Jesus de Nazaré, ungido pelo Espírito, andou
fazendo o bem, curando a todos. Ele morreu e ressuscitou! Manifestou-se a nós,
para que testemunhemos isso.
Somos anunciadores pela nossa vida.
Quando morremos paras as coisas de baixo e buscamos as coisas do alto. Então o
nosso testemunho trará a conversão de outros, não pela imposição, mas pela
simplicidade e humildade de nossas atitudes, pela alegria de viver, pelo amor
que dedicamos aos outros, pelo serviço, pela serenidade, pela preocupação com o
ser humano. Carregamos as marcas do crucificado, mas a vida do Ressuscitado.
“Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.” (Cl 3,4). Nossa esperança não é só para esta vida. Sonhamos com a nossa ressurreição, com a vida plena. Devemos desejar o Céu, desejar habitar na presença de Deus. Foi para isto que Ele, o Cristo, veio ao mundo: para que vivamos com ele na glória, na vida plena.
Jesus ressuscitou! Está vivo! Aleluia!
“Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.” (Cl 3,4). Nossa esperança não é só para esta vida. Sonhamos com a nossa ressurreição, com a vida plena. Devemos desejar o Céu, desejar habitar na presença de Deus. Foi para isto que Ele, o Cristo, veio ao mundo: para que vivamos com ele na glória, na vida plena.
Jesus ressuscitou! Está vivo! Aleluia!
Pe. Roberto Nentwig
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