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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

DA PASTORAL DA PROPAGANDA PARA A PASTORAL DA PROXIMIDADE - 4º DESAFIO

QUARTO DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO NA ERA DIGITAL!!

Gostei de ver a discussão do Terceiro dos seis desafios da evangelização na era digital. Tivemos muitos comentários! E todos, posso dizer com certeza, bem dentro do contexto que a catequese vive hoje.

E então? PREPARADOS PARA O QUARTO DESAFIO?

Vamos lá:

Neste mundo em que tudo parece tão mais fácil e rápido o grande desafio é A PROXIMIDADE ENTRE AS PESSOAS, trata-se de sair da:

PASTORAL DA PROPAGANDA PARA A PASTORAL DA PROXIMIDADE.

E aqui o Pe. Antonio Spadaro faz um comparação com a parábola do Bom Samaritano:

O Bom Samaritano não é um jornalista, mas é próximo, ele toca o outro. A imagem do Bom Samaritano significa que devemos ser tão bons no uso dos meios, a ponto de esquecê-los, comunicando o que toca você fisicamente. O bom samaritano é a verdadeira imagem dos comunicadores”.

A comunicação não pode ser a pastoral que toma conta do rebanho, mas deve transformar-se num apostolado que vai ao encontro das pessoas.
Então, como anunciar o Cristo neste contexto?
 
“Quando temos nosso perfil no Facebook, somos muito preocupados em colocar coisas e não escutamos o que os outros têm a dizer. Evangelizar, como Jesus nos ensina com os discípulos de Emaús, é inserir-se na conversação dos outros”.

Aí é que está...

Será que a catequese não está mais preocupada com a "propaganda", ou seja, de que ela "existe" na paróquia, do que exatamente com o alcance que ela poderia ter? O quão próximos estamos caminhando dos nossos catequizandos? O quanto estamos nos preocupando em "ouvir" e sentir o que acontece a nossa volta?

COMENTÁRIOS DO GRUPO:

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Abigail Martins Oliveira "Sair da Pastoral da Propaganda para a Pastoral da Proximidade"... Pastoral da Proximidade, penso que seria a vivência do Amor que o Mestre recomendou... e agora também nas "redes" digitais...

Madalena Scottá Se aproximar dos jovens, ouvir o que eles tem para nos falar!! Quais os seu medos, quais as reclamações em relação a família. O jovem está gritando por socorro, querendo atenção,querendo carinho, está cheio de medo do futuro, medo até de suas atitudes impensadas, ele não para quieto, por que é sua forma de pedir socorro!! Aquele que dá mais trabalho nos encontros de catequese é que precisa mais da nossa atenção, do nosso amor, da nossa orientação!! Como Jesus preferia os que estavam em pecado, ia ao encontro e os regatava daquela vida e os tornava seus seguidores, seus discípulos e discípulas, devemos ser também este bom Pastor com nossas ovelhas, seja nos encontros de catequese como também nas redes sociais.

Andrea Mary Kay Na ânsia de sermos bons evangelizadores, muita vezes acabamos por pecar pelo excesso. Como conversamos anteriormente, muitas vezes só nos preocupamos em passar o conteúdo. Procuro verdadeiramente praticar a proximidade com meus catequizandos, mas tenho consciência que sou ainda muito falha. Acredito sim que passar da Pastoral da Propaganda para a Pastoral da Proximidade é um caminho novo a percorrer, mas se olharmos bem e compararmos os dois métodos certamente vamos ver que a proximidade não só dos catequizandos, mas também das famílias em geral os frutos a serem colhidos com certeza serão mais gratificantes. Sempre que o catequizando ou os pais destes enxergarem no catequistas alguém semelhante e mais próximo deles, a evangelização será mais eficiente. Assim me aproximo também mais de Jesus, que sempre foi muito próximo de que queria evangelizar, tão próximo que até mesmo Ele foi muitas vezes julgado por isso.

Cleuza Lucas penso que muitas vezes não só o catequista, mas também o Pároco estão mais preocupados com a propaganda, aí voltamos no ponto falado anteriormente, onde se preza mais a quantidade do que a qualidade do como está sendo passado: o conteúdo catequético. A proximidade vem com a implantação da catequese renovada, onde deixamos os conteúdos para colocar a vivência/experiência da fé, tanto dos catequistas como dos catequizandos, e através desta experiência de Deus é que se conseguirá realmente chegar ao objetivo de catequizar.

Wanescabr de Carvalho Trazer os catequizando para junto de nós é realmente muito importante, porque eles mesmos se sentindo acolhidos irão divulgar o quanto se sentem bem aos seus familiares. O trabalho das catequistas é árduo, eu tenho acompanhado de perto, pois, sou mãe de uma menina de 11 anos que está na perseverança, e de um garoto de 15 que está no catecumenato para crisma, onde eu também estou como auxiliar de catequista (comecei esse ano). A catequese infantil tenta de todas as maneiras se aproximar dos pais, mas infelizmente uma grande parte é muito distante. Mesmo com toda dificuldade tenho promovido encontros diferentes com os catequizandos, para que eles possam ver e vivenciar a realidade que muitos não conhecem. E poder assim praticar os ensinamentos do amor com o próximo, a humildade e a doação, e sentirem como faz bem fazer o bem. A última visita da perseverança da minha comunidade, foi a um orfanato, eu fui junto com minha filha, e pra minha surpresa foi edificante pra mim, sentir o amor e carinho daquelas crianças com pessoas estranhas como nós. Temos sim que estar próximos de todos, sem exceção.

Nilva Mazzer Realmente o segredo está aí... nos achegarmos cada vez mais aos nossos catequizandos... tirar a roupa de estrela e vestir a roupa da humildade, do servir, deixar que Jesus cresça e o Eu diminua...penso que só posso caminhar junto com o meu catequizando quando der voz e vez a ele!

Mah Figa Nas redes sociais assim como nos encontros nossas atitudes devem ser as mesmas; aqueles que nos veem na comunidade ou on-line devem reconhecer a presença de Jesus em nós.

Eliane Cristina Rodrigues Não sei vocês, mas, comigo já aconteceu de algumas vezes o encontro preparado ser deixado de lado quando se percebe que algum catequizando está passando por um momento complicado. Acredito que faz parte da nossa missão criar esta proximidade a tal ponto de conhecer pelo olhar ou pelo comportamento a necessidade de cada um.

Solange Ribeiro Queiroz Devemos sair do nosso comodismo e ir ao encontro dos catequizandos e suas famílias, visitar, conhecer, criar laços. Só assim nossa catequese será afetiva e acolhedora.

Abigail Martins Oliveira Eureka! Achei o termo: "criar laços", é isso Solange Ribeiro Queiroz.

Silvana De Lima Godoi  Ontem tive uma conversa com dois meninos primos, eles tem seis anos, não param quietos na catequese. Um deles me disse que não gosta de ir a catequese, vai obrigado pela madrinha, avó e pai, ele disse que prefere ficar em casa brincando com o primo. Fiquei chateada

Abigail Martins Oliveira Esse caso Silvana De Lima Godoi é quase um problema social...é ruim fazer algo obrigado... a conversa aí tem que ser individual com a criança, e também com a família...

Ângela Rocha Silvana De Lima Godoi, só pra começar eu penso que crianças de seis anos precisam estar em casa com os pais e não na catequese... sem que os pais tenham feito o "anúncio", a primeira catequese, como fazer a segunda? Catequese de seis anos tem que ser desprendida de compromisso, tem que ser prazerosa, lúdica... se a criança não gosta de ir, deixe que ela não vá... Na verdade, nesta idade eles começam a ir a escola também, e sobra pouco tempo para brincar... Brincar faz parte do crescimento, ele deveria mesmo estar brincando com o primo e não tendo que ir a algum lugar por obrigação. Desculpe, mas, é o que penso. Precisamos tomar cuidado com a catequese infantil, ao invés de "encantar", ela pode "espantar"...

Andreia Duarte Ir ao encontro do catequizando passa pela família, penso em me aproximar das famílias e estou planejando um belo encontro na casa deles... assim vou por em pratica a catequese da aproximação. Também sempre mantenho contato com os pais que se aproximam de nós... a amizade deles fortalece nosso vínculo com o catequizando.

Givanilda Coelho "Sair da pastoral da propaganda, para a pastoral da proximidade". Os membros de muitas pastorais, se limitam a falar de sua pastoral sem ir ao encontro daquele que deve ser evangelizado por ela. Falar nas redes sociais é importante, mas importante mesmo é o "corpo a corpo", dando como exemplo aqui duas pastorais (saúde e dízimo), como falar da pastoral da saúde durante a missa dos enfermos, se não visito estes enfermos semanalmente? No domingo do dízimo, convido, "cutuco" aqueles que não são dizimistas, mas, se alguém deixa de ser dizimista, nenhum membro da pastoral procura esta pessoa para saber o motivo. Lembrei aqui de uma frase da música do Milton Nascimento que diz: "O artista tem que ir onde o povo está" e porque não dizermos: O evangelizador deve ir onde o povo está? Desculpem se fiz uma comparação errada, mas não basta falar, temos sim que agir.

Ângela Rocha E daí a importância de estar nas redes sociais... porque "o povo está na rede", muito mais, às vezes, que no mundo onde podemos tocá-los fisicamente. Nunca claro, deixando de lado o cuidado de preservar a presença das pessoas na comunidade onde estamos.



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